Os Melhores Jogos de 2021 | TOP MHD
[tps_header]
A conclusão de mais um ano traz consigo uma grande tradição da MHD, nomeadamente o TOP com Os Melhores Jogos de 2021!
Apesar da pandemia, e do adiamento de grandes títulos como “Rainbow Six Extraction” e “God of War: Ragnarök“, o ano de 2021 não deixou de nos presentear com algumas das melhores obras que a industria dos jogos já produziu.
Como tal, muitas foram as obras lançadas em 2021 que acabaram por ficar de fora do nosso TOP, entre eles damos destaques aos populares, “Deathloop“, “Metroid Dread“, “Far Cry 6”, “Monster Hunter Rise“, que por muito pouco preenchiam a nossa lista.
Agora, após conheceres os jogos que quase fizeram parte do nosso TOP, descobre aqueles que a nossa equipa nomeou como os Os Melhores de 2021.
[/tps_header]
10 – HALO INFINITE
Seis anos após o lançamento de “Halo 5: Guardians”, Master Chief está de regresso às consolas da Xbox e ao PC com o aguardado lançamento de “Halo Infinite”. O jogo da Xbox Game Studios, desenvolvido pela 343 Industries, volta a atirar os fãs para o meio da acção, recapturando os momentos de grande prazer e entretenimento dos originais, algo de que muitos fãs já tinham saudades.
Devido à pandemia, o desenvolvimento do jogo passou por vários adiamentos ao longo dos últimos dois anos, mas o certo é que o resultado final é bem merecedor da espera alargada.
Revelado durante a E3 de 2018, o jogo acompanha as aventuras de Master Chief momentos após os eventos de “Guardians”, voltando a atirar os fãs para o conflito entre os United Nations Space Command e os Banished. O gameplay justa as melhores ferramentas dos seus antecessores, e os mapas são mais detalhados e expansivos do que nunca. A campanha leva-nos a explorar uma série de mapas que transmitem uma incrível e imersiva ilusão de open world.
“Infinte” marca presença apenas no final da nossa lista, muito devido ao facto de que a sua conclusão ainda está longe. No entanto, com um futuro ainda mais promissor à sua frente, com espaço para crescer, nós ficamos a aguardar pelas prometidas expansões que deverão ajudar a fazer algumas pausas entre os combates no modo Multiplayer.
João Fernandes
09 – HITMAN 3
“Hitman 3” marca a conclusão da nova trilogia World of Assassination da IO Interactive. O jogo leva os fãs até um novo e impecável hub, repleto de missões novas, e que compila os melhores momentos dos seus predecessores. O Agent 47 está novamente no centro da acção, o assassino geneticamente modificado deixa a sua marca no mundo do jogo, através de assassinatos bem orquestrados e criativos que nos colocam na ponta do sofá.
Vencedor, e merecedor do Golden Joystick Awards, esta terceiro capítulo não deixa ninguém indiferente, dando uso das mecânicas a que o franchise já habituou os fãs, e mergulhando-os numa experiência imersiva, que desta vez inclui mesmo um modo VR.
A conclusão do enredo da trilogia é surpreendentemente bem conseguida, superando alguns percalços dos projectos anteriores, e melhorando drasticamente a experiencia de se controlar o poderoso Agent 47. Em 2021, a IO Interactive voltou a demonstrar porque é considerada uma das melhores developers do mercado, e o sucesso de “Hitman 3” entusiasma-nos para descobrir o que esconde o “Project 007”, o próximo projecto do estúdio.
João Fernandes
08 – FORZA HORIZON 5
Conduzir em “Forza Horizon 5” parece ter mais significado devido à sua capacidade de tecer naturalmente uma história na campanha. Não é raro veres cenas curtas em que a tua personagem personalizada tem uma conversa com um local e depois ambos saltam para o carro e tu conduzes com eles para o próximo evento. “Forza Horizon 5” consegue fazer-te sentir que existe uma razão por detrás da tua obsessão com a condução louca enquanto não te concentras demasiado na história.
O mapa é 50% maior que o do “Forza Horizon 4”, com uma maior variedade de locais para correr, nomeadamente um deserto, selva, pântano, cidade, praia e ruínas. Cada uma destas áreas é bastante distinta não só pelo seu aspeto visual, mas também pelos efeitos climáticos, pela sua afinidade com certos tipos de veículos, e pelos marcos únicos que existem para apreciar. É tudo apresentado com grande detalhe, tal como quando que te deves esquivar aos relâmpagos enquanto desbravas o teu caminho através de uma tempestade tropical.
“Forza Horizon 5” introduz um mapa maior, mais variado, com ainda mais efeitos climáticos e desafios interessantes. A mesma jogabilidade agradável não perdeu o seu ímpeto e há o suficiente para te manter viciado durante horas a fio.
André Silva
07 – 12 MINUTES
Os loops temporais podem ser muito divertidos quando estás a assistir aos acontecimentos de fora. Há muito menos risos envolvidos quando (como jogador) estás na pele de quem ficou preso num momento específico no tempo. Em breve, estarás tu também a sentir a mesma dor e frustração que o protagonista está a sentir quando cada reset acontece.
“12 Minutes” é como um grande puzzle que terás de resolver usando lógica e planeamento, tudo enquanto brincas com a narração da história que está, diga-se de passagem, bastante bem representada. Contando com vozes de atores bastante conceituados como Willem Dafoe e James McAvoy, acredita que é difícil existir um cast que faça melhor trabalho que este. No decorrer do jogo, vais deparar-te com várias situações em que parece que apenas estás a perder o teu tempo (pun intended). No entanto, na maioria das vezes, o jogo recompensa-te por pensares fora da caixa. Além disso, a recompensa é ótima devido à história estar repleta de intrigas e mistérios. Vai para lugares inesperados e sombrios enquanto tentas desvendar o mistério quanto ao que este “polícia” quer com a tua mulher enquanto tentas também revelar os segredos que ela esconde por detrás do seu passado misterioso.
André Silva
06 – KENA: BRIDGE OF SPIRITS
“Kena: Bridge of Spirits” surgiu com muita surpresa aquando do seu anúncio no evento “Future of Gaming” da PlayStation e rapidamente cativou a atenção de todos com os seus magníficos, animação impecáveis e design divertido.
Ember Lab pode não ser um estúdio com um longo currículo no que toca a jogos de topo, mas o certo é que as várias apresentações durante o último ano foram mantendo a atenção dos fãs em fervor ao longo dos vários adiamentos causados pela pandemia. O resultado final é um jogo bem polido, com uma história incrível (de Josh Grier), gráficos que fazem lembrar as obras extraordinárias da Pixar, e uma jogabilidade reminiscente dos clássicos de gerações anteriores (referimo-nos à era da PlayStation 2).
Com uma equipa original de apenas 15 elementos, aumentada durante o desenvolvimento com a ajuda da Sony Interactive Entertainment, o Ember Lab presenteou-nos com muita surpresa e fanfarra, um dos melhores jogos do ano, o que lhes dá direito a uma posição de destaque no nosso TOP de 2021.
João Fernandes
05 – RETURNAL
Os Rogue Like vieram para ficar. Nestes jogos morrer faz parte da experiência, faz parte da forma como se conta a história. Em Returnal iremos enfrentar um mundo alienígena, cheio de monstros para matar e muitos enigmas para ir desvendando num projecto em que a banda sonora e o seu estilo visual conseguem criar um ambiente claustrofóbico onde sentimos uma grande imersão.
Sempre que morremos, começamos do início, mas a história avança, desvendando o nosso passado e presente. Com uma jogabilidade quase perfeita e gráficos muito bons, Returnal não é um jogo para todos. Por vezes é frustrante, por vezes é um desafio para o qual podemos não ter tempo. As actualizações conseguiram acabar com esse sentimento de frustração, dando uma abertura para quem o quer experimentar mas que estava receoso. De realçar uma fluidez incrível com muitas balas disparadas num jogo quase sempre a 60fps e onde a nossa movimentação faz a diferença e ainda uma história que nos prende até ao fim. É um dos desafios do ano, num dos melhores ambientes que os videojogos nos deram em 2021.
Luís Pinto
04 – MARVEL’S GUARDIANS OF THE GALAXY
A Marvel voltou a demonstrar do que o seu universo é capaz no mundo dos videojogos, recuperando as suas forças após o estrondoso sucesso de “Spider-Man” e o lançamento pouco convidativo de “Marvel’s Avengers”. “Marvel’s Guardians of the Galaxy” leva os fãs da empresa de banda de até um canto inexplorado nos videojogos, com uma história irreverente, mas tocante e pessoal; e com uma variedade de conflitos que revelam um alto nível de criatividade.
A jogabilidade de “Marvel’s Guardians of the Galaxy” pode não ser para todos, mas é certo que a sua história, e as interações das personagens lhe dão a força necessária para se tornar um grande sucesso por entre os fãs da banda desenhada, e mesmo aqueles que só conhecem as personagem através do Universo cinematográfico da Marvel (uma vez que as personagens principais assemelham-se mais com os filmes do que com as versões literárias).
A Eidos-Montréal e a Square Enix aproveitaram este projecto para fazer uma pausa nos universo de “Deus Ex” e “Tomb Raider”, e o certo é que o sucesso do resultado final não deverá causar qualquer arrependimento ao estúdio pela decisão tomada.
Após uma onda de apresentações pouco cativantes, a verdade é que o ano passado, por esta altura, ninguém pensaria que o jogo estaria no nosso TOP, mas o investimento da Marvel e Square Enix valeu muito a pena, e o resultado foi um projecto de altíssima qualidade.
João Fernandes
03 – RESIDENT EVIL VILLAGE
Decorridos vários anos após os acontecimentos de “Resident Evil VII: Biohazard”, Ethan Winters muda-se para as profundezas da floresta com a sua mulher e filha recém-nascida. Quando as suas vidas são novamente arruinadas por uma intrusão agressiva de Chris Redfield e dos seus compatriotas militares, Ethan dá por si numa corrida contra o tempo para recuperar a sua filha que acabou por ficar desaparecida. A sua missão leva-o à periferia de uma aldeia densamente arborizada algures na Europa de Leste, com todos os contornos arquitetónicos a acompanhar o ambiente.
“Resident Evil Village” é uma entrada forte numa das franquias mais amadas dos jogos. Respeita os jogos que vieram anteriormente enquanto tenta, ao mesmo tempo, subverter as expectativas dos jogadores e mostrar-lhes algo novo. É uma maravilha tecnológica que tem muito mais sucessos do que falhas e será classificada como uma das entradas favoritas dos fãs durante os próximos anos. “Resident Evil” permanece o rei do survival horror, e esperemos que se mantenha assim por muito tempo.
André Silva
02 – RATCHET & CLANK: RIFT APART
O grande exclusivo da Sony chega-nos com uma história cheia de humor e diversão, num jogo que é mais adulto do que os anteriores, levantando questões importantes e explorando personagens de uma forma que a série ainda não tinha visto. No entanto, este é um jogo de plataformas em que teremos de avançar por enigmas e disparar contra muitos inimigos. E em todos os momentos o jogo corresponde.
Graficamente é um dos melhores jogos desta nova geração e a capacidade de num segundo para o outro estarmos em cenários completamente diferentes, com outros inimigos e acção frenética a acontecer, é algo que apenas a PS5 pode oferecer com o seu fantástico SSD. E graças a isto, um jogo que é bom em todos os aspectos (história, som, jogabilidade, etc…) torna-se numa experiência única, à qual nunca antes tínhamos tido acesso.
À primeira vista, até pode parecer um jogo mais infantil, mas todos os seus componentes mostram um jogo adulto, desafiante para qualquer idade e que nos deixa com um sorriso nos lábios. É um dos jogos mais divertidos do ano e claramente um dos melhores.
Luís Pinto
01- IT TAKES TWO
Por vezes somos apanhados de surpresa no mundo dos videojogos e “It Takes Two” conseguiu surpreender quando as primeiras análises apontavam para um jogo perto da perfeição no seu estilo, tornando-se num claro candidato a jogo do ano, mesmo tendo em conta que estávamos em Março.
Sendo um jogo de plataformas e co-op, teremos de atravessar um mundo gigante e é preciso sempre ser dois. A essência do jogo passa por essa cooperação em cenários tão diferentes, com desafios tão diversificados, que nunca se torna monótono ou repetitivo. Aliás, este é um dos jogos mais divertidos do ano mas sem nunca deixar de ser um desafio.
O jogo tem tantas ideias novas durante as suas dez horas de jogo que várias vezes acreditei que essas ideias estariam esgotadas e o jogo seria repetitivo a partir de um certo momento, e nunca aconteceu. Num jogo em que a banda e efeitos sonoros são bons, graficamente faz o que lhe é pedido e a história tem boas mensagens e questões sociais a explorar, mas é o desafio co-op que o torna numa maravilha de 2021. Independentemente de ser, ou não, o melhor jogo do ano, é um dos mais marcantes e inovadores, que será imitado durante anos.
Luís Pinto
[tps_footer]
Qual é o teu jogo de 2021 favorito?
[/tps_footer]