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O tão esperado novo single dos Mumford & Sons já saiu

A banda Mumford & Sons lançou “Rushmere”, o single do primeiro disco que o grupo lança em seis anos.

Sumário

  • O último disco que os Mumford & Sons lançaram foi Delta, em 2018;
  • Este ano, a banda planeia lançar o seu quinto álbum de estúdio, Rushmere;
  • Esta semana saiu o primeiro single do disco, que adota o mesmo nome.
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Os Mumford & Sons deixam, desde o seu incrível primeiro álbum, os fãs de pop e folk boquiabertos com a quantidade de alma que conseguem colocar nas suas obras. Com letras que descrevem a procura de uma resposta para as maiores questões que atribulam o homem, este grupo trouxe ao universo da música, da poesia e da arte algo de muito diferente e muito fresco.

Desde Sigh No More (o primeiro disco que tem grandes sucessos tais como “Little Lion Man” e “The Cave“) que os Mumford & Sons têm um lugar muito próprio no cenário musical do século XXI, aliando melodias chamativas e que se aproximam do pop a bases harmónicas que trazem uma impressão céltica, havendo também obras que lembram o rock melódico (mais a partir do terceiro disco, Wilder Mind). Também as suas letras acusam uma forma de olhar o mundo pouco comum na arte popular de hoje em dia: abordam profundas questões espirituais, havendo sempre um toque de esperança que ganha expressão em explosões instrumentais no fim das canções.

Claro que os discos da banda foram evoluindo musicalmente, mas este toque de fé, este ímpeto de alma de quem quer algo mais e que procura aquilo que não vê mas que sente, sempre se manteve nos temas das músicas.


O lançamento de “Rushmere”

Ora, seis anos passados desde o lançamento do último álbum de estúdio, Delta, os Mumford antecipam o próximo disco, Rushmere, com a publicação do primeiro single: “Rushmere”, também.

Com um strumming inicial na guitarra  bastante mumfordiano, Marcus estreia a sua voz nesta nova obra com uma pergunta (que na nossa opinião resume o tema da canção): “Don’t you miss the breathlessness, the wildness in the eye? Come home late in the morning light”. Parece que existe um saudosismo do autor pelos dias da juventude, quando havia uma certa liberdade e pureza no olhar.

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As primeiras estrofes desenvolvem-se para dar lugar a um refrão onde o banjo, instrumento que caracterizou os Mumford & Sons durante os primeiros discos, volta a ganhar proeminência. E, como é típico nas músicas da banda, a voz do vocalista sobe uma oitava no refrão para reforçar o temor e, ao mesmo tempo, a paixão pela vida, enquanto a letra intensifica o saudosismo e a vontade de voltar à inocência de outrora: “Get my head out of the ground, time don’t let us down again”.

Apesar da nostalgia, o autor não ignora que todo o tempo carrega a sua tristeza, mas admite que esta tem uma magia própria e, por isso, o medo do sofrimento não pode ser uma desculpa para que a dureza de coração se mantenha: “There’s beauty in the pain, don’t lie to yourself”. A seguir a isto, ouvimos mais um refrão impetuoso onde todos os instrumentos cavalgam juntos para um último acorde que fica a soar até as cordas da guitarra se silenciarem, lembrando assim as primeiras canções da banda.

O álbum tem data de lançamento marcada para o dia 28 de março.

“Rusmere” | Mumford & Sons

A acompanhar a canção, temos um videoclipe que mostra a reação de alguns fãs ao ouvirem a música pela primeira vez.

 




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