Esta minissérie de 6 episódios é a melhor da Netflix
Numa altura em que a Netflix está cada vez mais a apostar em minisséries, é altura de ficares a conhecer esta obra-prima!
O crescimento das minisséries na Netflix reflete uma tendência crescente de narrativas mais curtas e envolventes. Assim, com o aumento da procura por conteúdo de qualidade, estas produções oferecem uma forma de entretenimento que responde também às agendas cada vez mais preenchidas dos assinantes.
Como tal, as minisséries – não só da Netflix – tornaram-se, nos últimos tempos, uma parte essencial das plataformas de streaming. Em suma, oferecem uma variedade de experiências únicas e emocionantes para os subscritores… sem que tal obrigue a longas maratonas!
Sem mais demoras, vamos então apresentar-te a série que está na Netflix desde 2017 e que merece estar no patamar das produções de excelência da plataforma de streaming. Assim, a história baseia-se num romance de Margaret Atwood, autora do aclamado “The Handmaid’s Tale” que, por sua vez, se inspira em acontecimentos verídicos.
O ENREDO
Assim, “Alias Grace“, decorre no turbulento Canadá do século XIX que se caracteriza pelas constantes vagas de imigrantes irlandeses e escoceses. O enredo centra-se em Grace Marks (Sarah Gadon), uma imigrante irlandesa pobre e empregada doméstica no Canadá. Juntamente com James McDermott, ajudante de estábulo, foi condenada pelo homicídio do patrão, Thomas Kinnear, e da governanta, Nancy Montgomery, em 1843.
James foi enforcado, enquanto Grace recebeu prisão perpétua, tornando-se uma das mulheres mais notáveis e enigmáticas da década de 1840 no Canadá. Tudo graças ao suposto envolvimento no famoso duplo homicídio. Após 30 anos de prisão, Grace sai em liberdade e acaba por deixar uma marca indelével na história do país.
O QUE DIZ A CRÍTICA?
No Rotten Tomatoes tem uma impressionante avaliação de 99% entre os críticos, destacando-se como a minissérie com melhor classificação nesta plataforma. “Esta cerebral minissérie sobre crimes reais, brilhantemente adaptada por Sarah Polley, é tão bem feita – e tão adequada aos nossos tempos – como ‘The Handmaid’s Tale’“, escreve o The Guardian.
Também o New York Times se mostrou rendido a esta produção. “‘Alias Grace‘ não é demasiado brutal. É um tecido requintado com sangue a manchar os cantos. A violência está muitas vezes na linguagem, como quando uma criada descreve uma cena de morte – o resultado de um aborto ilegal – como cheirando a talho“, lê-se.
Não gostei dessa série