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M. Night Shyamalan esclarece acusação de direitos autorais da série “Servant”

O realizador M. Night Shyamalan esclareceu as acusações de direitos da série “Servant” da Apple Tv +. “Foi claramente um mal entendido”.

Sumário:

  • A série “Servant” tem a produção executiva de M. Night Shyamalan e trata-se de um terror psicológico;
  • A produção deu muito que falar pela sua narrativa singular, mas também porque surgiu a polémica de que poderia haver cópia de ideias de um filme de 2013;
  • M. Night Shyamalan venceu o julgamento afirmando não se passar apenas de um “mal entendido”, uma vez que nem ele, nem a equipa da série conheciam a obra mencionada.
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Obras de grande sucesso tendem a ser avaliadas pelas suas ideias e, por vezes, há quem encontre algumas semelhanças com materiais já criados. Surgem assim as polémicas de cópia de ideias. A série “Servant”, com produção executiva de M. Night Shyamalan (“O Sexto Sentido”, “Armadilha”) foi um desses casos.

A série de terror psicológico, criada por Tony Basgallop, estreou em 2019 na Apple TV + e conclui na sua quarta temporada, em 2023. A história mostra um casal de luto após a perda do filho recém-nascido. Como terapia, adotam um boneco realista, mas a mãe, profundamente abalada, acredita que é seu verdadeiro filho. É caso para dizer que a solução para o luto faz-lhe mais mal do que bem.

Pela sua estranheza e reviravoltas foi uma série muito comentada, sobretudo, na comunidade de fãs de terror e thrillers. A crítica especializada também recebeu bem a produção fazendo comentários bastante positivos à atmosfera sombria, cinematografia precisa e narrativa envolvente.

Shyamalan e a equipa de “Servant” foram acusados de roubar elementos da história de um filme independente de 2013 intitulado “A Grande Ilusão”, de Francesca Gregorini. A realizadora italiana procurou receber 81 milhões pelos alegados atos. No entanto, o julgamento terminou a favor do realizador.

Na história de Gregorini há também uma mãe, que trata uma boneca como se fosse o seu bebé real. Há também uma cuidadora da criança que corrobora a história. Foi por aqui que a realizadora inicialmente percebeu as semelhanças e sentiu-se criativamente assaltada.

M. Night Shyamalan sai inocente de julgamento relativo aos direitos de “Servant” da Apple TV +

Servant
Lauren Ambrose, Boris McGiver, and Nell Tiger Free em “Servant” (2019) ©Apple TV+

Em julgamento, M. Night Shyamalan defendeu-se referindo que ele e os outros criadores da série nunca viram ou ouviram falar do filme da realizadora italiana, como tal, foi mera coincidência qualquer semelhança. Alegou que a situação foi “claramente a 100% um mal entendido”.

O realizador reforçou ainda que não se identifica de todo neste tipo de acusação. “Esta acusação é exatamente o oposto de tudo aquilo que eu faço e de tudo aquilo que eu tento representar”, garantiu. “Eu nunca o permitiria. Nenhuma das pessoas com quem trabalho alguma vez faria uma coisa destas”.

A realizadora italiana insistiu na acusação com o objetivo de servir como exemplo para o resto da indústria, onde, na sua opinião, são comuns estes roubos. Apesar das intenções, não conseguiu sair vitorioso do julgamento, onde também participarão especialistas em realização e elementos das finanças da Apple.

O caso foi aberto em 2020 e durou cinco anos. Finalmente o veredito é conhecido e M. Night Shyamalan foi o vencedor da disputa.

Conhecias este julgamento em que M. Night Shyamalan estava envolvido?



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