Foto de David Passos | © MHD

NOS Alive 22 | A sorridente Mallu Magalhães

É sempre uma tarefa difícil abrir o palco principal no NOS Alive 22. A Mallu Magalhães cativou o público com o seu sorriso e voz angelical.

Não é a primeira vez que a artista atua no Passeio Marítimo de Algés, com a sua estreia no antigo Palco Sagres (hoje intitulado Heineken), em 2018. Assim sendo, a fasquia foi aumentada, e coube à Mallu Magalhães abrir o Palco NOS, na primeira edição desde do início da pandemia. Num dia “liderado” por Stromae, a tarefa não se adivinhava fácil, de cativar um público com gostos distintos. Nesse sentido, a cantora subiu ao palco de forma discreta. Da mesma forma apresentava-se o público, tímido e disperso, com maioria das pessoas presentes sentadas à espera da sua banda ou artista favorito.

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Assim sendo, a música inaugural foi “Vai e Vem”, com um ritmo suave, o público começou a mexer o pé, ainda que de forma discreta. A sua voz angelical começou a atrair diversas pessoas, algumas iam à descoberta, outras já sabiam o que iriam ouvir. Qualquer das maneiras, a cantora não desiludiu. Sempre com um sorriso na cara, mesmo nas canções mais melancólicas. A próxima música foi o ponto de viragem, “Sambinha Bom“, era (quase) impossível não acompanhar o ritmo da cantora.

NOS ALIVE 22
Foto de David Passos | © MHD

A meio do concerto, era notável a forma como o público estava a acompanhar as músicas. Por quem lá passa-se, conseguia perceber que as pessoas estavam a “sentir a música”. Além disso, a cantora explicou que “a partir de agora já não tem mais músicas tristes. Agora é para dançar.”.

Da mesma forma que disse, também cumpriu (e muito bem). Nesse sentido, e como é habitual, a cantora tinha guardado as melhores músicas para o final do concerto. Contudo, houve tempo para uma pequena surpresa, sobretudo para quem é fã da Banda do Mar, na qual a Mallu Magalhães é vocalista. Assim sendo, os primeiros acordes de “Mais Ninguém” não deixou (mesmo) ninguém indiferente. Além da dança, o público também acompanhava a cantora na letra da canção. Infelizmente, foi uma das poucas canções que receberam essa “honra”. Para terminar o concerto, chega “Velha e Louca“, a sua canção mais conhecida, e com o mesmo impacto da anterior.

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Apesar do início calmo, a Mallu Magalhães mostrou ao público os seus dotes musicais, acompanhados da sua boa disposição e sorriso cativante. Foi uma aposta segura para abrir o Palco NOS no primeiro dia do festival, sobretudo no dia que fechava com The Strokes e Stromae.

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