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Nunca chove na Califórnia é a primeira grande estreia de verão na Filmin

Estreia em junho, em exclusivo na Filmin, “Nunca chove na Califórnia”, longa metragem de Jamie Dack, aclamada na passada edição do Festival de Sundance. 

A primeira longa-metragem de Jamie Dack, “Nunca chove na Califórnia” (“Palm Trees and Power Lines“), vencedora do prémio de Melhor Realizador no Festival de Sundance de 2022 e nomeada para 4 prémios Spirit, que celebram o melhor cinema independente dos Estados Unidos, está prestes a chegar à Filmin.

Nunca chove na Califórnia” é um drama americano que retrata a história de Lea, uma adolescente de 17 anos que se apaixona por um homem mais velho chamado Tom. O filme explora a complexidade e a vulnerabilidade de Lea enquanto se envolve num relacionamento tóxico e perigoso, que gradualmente a afasta do seu círculo social. A diretora estreante Jamie Dack recebeu elogios pela magistral realização neste filme, que aborda sentimentos como solidão e desespero, e que muitas vezes levam adolescentes vulneráveis a se envolverem em relações prejudiciais com pessoas mais velhas.

Nunca chove na Califórnia
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Na hora de retratar a história, Dack, a realizadora e argumentista, explica que queria explorar “que tipo de situação poderia levar uma rapariga como Lea a aproximar-se de Tom”.  A jovem passa os dias a apanhar sol, a fumar e colada ao telemóvel, rodeada de rapazes da sua idade num bairro cheio de palmeiras e linhas eléctricas no sul da Califórnia. A mãe (Gretchen Mol) não se preocupa e o pai está ausente. Segundo a realizadora:

Lea é um feixe de vulnerabilidades. Ela não sabe o que é ser cuidada e sentir-se amada desta forma. Tom é o primeiro homem que a tem em consideração e que responde às suas necessidades. Ele promete acabar com a sua monotonia e insatisfação, mas acaba por exercer um controlo crescente sobre ela e transformar o idílio numa história sinistra de abuso.

“Nunca chove na Califórnia” foi aclamado pela crítica internacional pelo pelo seu olhar revelador sobre a fragilidade da adolescência e a sua maleabilidade. O Washington Post elogiou a cineasta pela sua “estreia impressionante e ambiciosa”, enquanto a Variety a elogiou por contar “uma história magistral de terror de combustão lenta”.

O filme chega agora a Portugal, numa estreia exclusiva da Filmin e que confirma o quão a plataforma está atenta às pequenas grandes  tramas, produzidas pelo cinema independente dos Estados Unidos.

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