Mr. Harrigan’s Phone | © Stephen King

“Das melhores que já vi” Stephen King sobre a nova minissérie acabada de chegar à Netflix

O mestre do terror Stephen King é mais uma das vozes a elogiar “Baby Reindeer”, a nova minissérie da Netflix que já é um fenómeno.

Sumário

  • Stephen King é um dos autores mais vendidos da história e ao longo da sua carreira, viu os seus livros serem adaptados ao ecrã várias vezes;
  • Entre eles, está “Misery” que retrata uma história de obcessão entre uma fã Annie Wilkes e o escritor Paul Shedon;
  • Especialista no tema, Stephen King mostra-se agora rendido à nova minissérie da Netflix “Baby Reindeer”.
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Aos 76 anos, Stephen King é um dos autores mais bem-sucedidos da história, principalmente no que ao terror diz respeito. Entre as suas obras mais famosas destacam-se: “Carrie”, “It”, “The Shining” ou “Misery”. Todos estes foram adaptados ao cinema e ao longo da sua carreira, King viu as suas histórias serem levadas ao grande e ao pequeno ecrã pelos mais variados cineastas como Rob Reiner, Stanley Kubrick, Brian De Palma, Frank Darabont e muitos outros.

Baby Reindeer netflix
Ed Miller / © 2022 Netflix, Inc.

Com uma influência tão presente na cultura pop, King nunca se inibe de dar a sua opinião sobre os mais variados assuntos e mantém uma vida ativa nas redes sociais, em especial no Twitter onde comenta sobre tudo um pouco, desde os filmes que vê até às suas perspetivas em assuntos controversos. Recentemente Stephen King quis juntar a sua voz à de milhares de pessoas que estão a elogiar a nova minissérie da Netflix “Baby Reindeer” que é já um dos maiores fenómenos recentes da gigante do streaming.

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Inspirada na premiada peça solo que arrebatou o Festival Fringe em Edimburgo, “Baby Reindeer” segue o humorista Donny Dunn (Richard Gadd) na sua relação distorcida com uma stalker e o impacto que esta ligação tem sobre ele ao acabar por obrigá-lo a enfrentar um trauma reprimido. Jessica Gunning, Nava MauTom Goodman-Hill completam o elenco.




Stephen King Rendido a Baby Reindeer

Após a enfática reação inicial, King escreveu sobre a minissérie para o The Times, começando por explicar que o seu interesse começou quando um conhecido na casa dos 60 anos o questionou sobre “Baby Reindeer”. Inicialmente, King pensou que se trataria de uma série infantil e ficou intrigado. Ao que a pessoa o corrigiu dizendo que não só não o era como “fez “Misery”, tanto o livro que escrevi quanto o filme, parecer um desenho animado” revelou o autor.

Intrigado, Stephen King começou a série e “vi-me sugado, incapaz de desviar o olhar. O meu primeiro pensamento foi agradecer a Deus pelo meu romance ter chegado primeiro, ou as pessoas iriam presumir que eu o teria roubado de Richard Gadd“.  Misery” detalha a história de Annie Wilkes (vivida no cinema por Kathy Bates), uma fã obcecada com o escritor Paul Shedon (James Caan).

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King prossegue dizendo que o que distingue “Baby Reindeer” das outras milhares de séries disponíveis no streaming é que “Ao contrário da maioria dos episódios das séries de streaming, que podem parecer inchados aos 50 minutos – ou até mais – os episódios de “Baby Reindeer”, cada um com cerca de 30 minutos, são como golpes curtos e rápidos administrados por uma faca muito afiada”.

Stephen King elogia ainda em especial o penúltimo episódio da série, “A luta entre a auto-aversão de Donny e a sua auto-estima neste monólogo faz do sexto episódio de “Baby Reindeer” uma das melhores coisas que já vi na televisão (ou no cinema, aliás)”.

Trailer | Baby Reindeer na Netflix

E tu, também estás rendido a “Baby Reindeer”? 

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