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PinkPantheress, uma estreia imperdível no Super Bock Super Rock

PinkPantheress visitou Portugal, a 15 de julho, último dia do Super Bock Super Rock, para a sua primeira visita a Portugal. Trouxe consigo uma bedroom pop rica em influências e cruzamento de estilos, provando que certas tendências do TikTok têm muito que se lhe diga. 

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A cantora, compositora e produtora britânica PinkPantheress, oriunda da idílica cidade natalícia de Bath, jovem com apenas 22 anos de idade, surgiu há apenas dois anos atrás na cena do TikTok, onde várias das suas canções se tornaram virais, nomeadamente o tema “Break It Off” ou “Just a Waste”. Rapidamente conseguiu um acordo com uma discográfica e, dois anos depois, tem até uma canção na banda sonora do filme “Barbie”, de Greta Gerwig, aquele que ameaça vir a ser o grande êxito deste verão.

A 15 de julho de 2023, pelas 21h45, uma hora antes da chegada de Steve Lacy, o cabeça de cartaz, ao Palco Super Bock, PinkPantheress subiu ao palco Pull&Bear para a sua primeira apresentação ao vivo em Portugal, começando logo por clarificar que é do Reino Unido e não oriunda dos Estados Unidos, como muitos costumam pensar, segundo a própria. PinkPantheress surgiu comunicativa, dançante, política de uma forma relaxada e não óbvia, contestando o Brexit de forma jocosa e afirmando-se orgulhosamente como “Europeia”.

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Na sua discografia, consta ainda um único álbum “To Hell With It”, de 2021, que viu uma versão de remixes lançada no ano de 2022. O seu concerto, que tinha uma slot de uma hora reservada, ficou-se pela marca dos 35/40 minutos. A cantora não escondeu a dificuldade em preencher a hora na íntegra, afirmando que não tinha músicas suficientes para tal. Com uma sinceridade desarmante e um apelo constante à dança e participação, a jovem PinkPantheress foi acolhida com entusiasmo por um público igualmente jovem e seu par.

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A sua música é para lá de interessante e traduziu-se muito bem em palco. Porquê? O seu timbre é facilmente identificável, bem como a sua batida drum and bass, casada com um bedroom pop vagaroso. Por vezes, estes ritmos casam-se com o dance, com o 2-step, com o jungle e com o hyperpop e até com o emo. A certa altura, o ecrã traseiro mostra um vídeo de PinkPantheress a recrear o cenário de “Twilight” – trata-se do videoclipe rejeitado da sua música “Reason”, que a artista partilha em todos os concertos. As influências emo também lhe correm nas veias, o que não é de estranhar. No início do concerto já havia confessado o seu amor por My Chemical Romance.

 

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Tantas influências numa única artista…Poderíamos pensar que tal fórmula não resultasse. Não é esse o caso. A música de PinkPantheress resiste às influências mil e mantêm-se reconhecível, original e coesa. Um feito em pêras, mas um atingível e atingido. Ao todo, a setlist contou com 14 músicas – 14 músicas rápidas, começando com o êxito “Break it off” e finalizando com “Boy’s a liar Pt. 2”. Ao todo, 10 canções de “To Hell With it” foram entoadas, praticamente a totalidade do álbum de estreia desta artista britânica.

 

@pinkpantheress The Barbie movie comes out sooo soon! the song sounds like gospel music sorry 🫢🫢 rly excited for u to hear it. i recently got into a car accident thats neither here nor there tho ❤️♥️ #bloodpop #countbaldor ♬ original sound – 😘🙈☺️

Tendo em conta este concerto, e a sua trajetória nos últimos dois anos, associada à sua tenra idade, podemos esperar grandes coisas no caso do sucesso de PinkPantheress. Ao fim de contas, o TikTok foi só o início!

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