Stephen Hawking

Stephen Hawking: O homem que falava com o Universo

Um astrofísico brilhante, um ícone da cultura pop…Stephen Hawking, esse grande maluco que nos está a acenar, lá de cima, no seu Tesla espacial!

Isto de se falar com o Universo tem muito que se lhe diga, não é definitivamente para todos, pelo menos para o comum dos mortais, mas era para o espírito transcendental de Stephen Hawking. De vez enquando, de cem em cem anos, lá aparecem uns tipos assim, com umas cabeças alienígenas, que pensam à frente de qualquer tempo. E tempo era coisa que a ciência médica teimava subtrair da sua vida prematuramente, mas Hawking lá deve ter encontrado na sua ciência, a física quântica, uma singularidade no espaço-tempo para ir à boleia num desses Deloreans DMC-12, que em vez de regressarem ao futuro, andariam por aí a pagar Scuts nas nossas realidades paralelas.

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Certamente que o fenómeno faria soar os alarmes nos arquivos dos “Ficheiros Secretos”, e Mulder e Scully já andariam à coca dessa verdade que deverá andar por aí. A verdade é que Hawking esticou o seu tempo para lá do seu próprio tempo. Como o fez? Não sabemos! O que sabemos é que se ele tivesse tido tempo para criar uma máquina do tempo, visitaria a Marylin Monroe nos seus tempos de glória ou iria atrás de Galileu enquanto ele construía o seu telescópio. São palavras do próprio, não estamos a inventar nada. Por isso, para ele, viajar no tempo não seria uma missão de todo impossível. Os seus teoremas revolucionários sobre o Big Bang não lhe valeram um Nobel, mas valeram-lhe a participação nessa excêntrica série televisiva “A Teoria do Big Bang”. Puro marketing publicitário, diríamos nós, mas Hawking logo se tornou numa vedeta à escala planetária; mais do que a sua inteligência estratosférica, a sua força de viver num corpo quase inanimado inspirou o mundo.

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Trocou dois dedos de conversa com Homer Simpson;  jogou póquer com Einstein e Newton em “Star Trek”; liderou uma convenção científica em “Futurama”; cantou uma música dos Monty Phyton…O seu filme autobiográfico “A Teoria de Tudo” valeu ao ator britânico Eddy Redmayne um Óscar da Academia em 2015, um mais que merecido tributo e reconhecimento à vida e obra imortalizada agora com o seu desaparecimento. Hawking era senhor de um sentido de humor apuradíssimo, e só dele poderiam sair tiradas como a afirmação de que “o momento da descoberta científica não seria comparável à prática sexual, mas duraria mais.” De cientista realizado a símbolo cultural de uma geração, Hawking pode ter partido em direção às estrelas, mas o seu espírito por aqui permanecerá eternamente.

VÍDEO | RELEMBRA STEPHEN HAWKING

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