Estes são os 5 clássicos favoritos do mestre Steven Spielberg
Imagina um tesouro escondido, não num baú de um pirata, mas nas memórias cinematográficas de um dos maiores realizadores de sempre. Os filme que fazem um génio como Spielberg suspirar de admiração.
Sumário:
- Steven Spielberg, conhecido por ser um mestre da memória fílmica, revela os filmes que moldaram sua visão e a de toda uma geração de cineastas;
- Filmes como “Meet Me in St. Louis”, “Imitation of Life” e “Them!” fazem parte da eclética seleção de Spielberg, cada um trazendo elementos que definem a arte de contar histórias;
- O filme “The Wrong Man” de Hitchcock é visto por Spielberg como um marco psicológico e um ponto de partida para o nascimento de um dos maiores realizadores de todos os tempos.
Nem sempre os gigantes reconhecem os gigantes. Mas Steven Spielberg não é um realizador comum – é um historiador da memória fílmica, a procurar joias esquecidas do cinema que moldaram não apenas a sua visão, mas toda uma geração de contadores de histórias visuais.
A biblioteca secreta de um realizador
Quando um realizador como Spielberg abre o seu álbum de memórias cinematográficas, esperamos mais do que uma lista – esperamos uma viagem. E que viagem esta é! Desde os musicais de Vincente Minnelli até aos thrillers de Hitchcock, cada filme é uma peça de um puzzle maior que define a arte de contar histórias através da câmara. Quando a TCM lhe perguntou quais os seus filmes favoritos isto foi o que ele teve a dizer:
“Meet Me in St. Louis” de Vincente Minnelli não é apenas um musical para Spielberg – é uma carta de amor à família e à capacidade do cinema de transformar momentos simples em experiências mágicas, não surpreende nada que seja a sua primeira escolha. Curiosamente, é a jovem Margaret O’Brien quem roubou o espetáculo, não a lendária Judy Garland. Um golpe de génio que poucos notariam, mas que um realizador como Spielberg instantaneamente capta.
Um cardápio cinematográfico eclético
A seleção de Spielberg é como um menu de restaurante assinado por um chef com estrela Michelin e a sua próxima seleção não podia deixar de impressionar. “Imitation of Life” de Douglas Sirk? Um drama social que abraça a complexidade racial com uma elegância que faz outros filmes da época parecerem amadores. E a sua próxima escolha também é incrivelmente elucidante. “Them!” de Gordon Douglas, um filme de ficção científica dos anos 50, é classificado como “elegante e inteligente” – palavras que fazem todo o sentido vindo de alguém que revolucionou o género.
“The Bad and the Beautiful” novamente de Vincente Minnelli, um filme sobre os bastidores de Hollywood, fascina Spielberg não apenas pela sua narrativa complexa, mas pela forma como disseca o próprio processo de criação cinematográfica. É como se Minnelli tivesse inventado um espelho mágico onde a indústria se olha e se compreende.
Mas a pièce de résistance é “The Wrong Man” de Hitchcock, um filme que vai muito além do thriller. É quase um auto-retrato psicológico, nascido de um trauma infantil – o pai de Hitchcock literalmente trancou-o na cadeia para lhe dar uma “lição”. Steven Spielberg vê nisto não uma anedota, mas o nascimento de um dos maiores realizadores de sempre. E com isto temos a nossa lista completa:
- Meet Me in St. Louis (Vincente Minnelli, 1944)
- Imitation of Life (Douglas Sirk, 1959),
- Them! (Gordon Douglas, 1954)
- The Bad and the Beautiful (Vincente Minnelli, 1952)
- The Wrong Man (Alfred Hitchcock, 1957)
Caro leitor, e se pudesses viajar no tempo e assistir estes filmes no cinema? Qual seria o filme que estarias mais inclinado a pensar: “É assim que se conta uma história”? Partilhe a tua escolha nos comentários!
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