5 Filmes e séries com Margaret Qualley a não perder antes de Honey Don’t
Margaret Qualley é uma das atrizes mais requisitadas da atualidade e uma verdadeira estrela em ascensão. A 2 de outubro estreou nos cinemas portugueses o mais recente filme protagonizado por esta, “Honey Don’t”, o novo thriller criminal da autoria de Ethan Coen.
Já vimos a obra e deixamos as nossas impressões aqui. Entretanto, aproveitamos a ocasião para colocar em retrospectiva alguns dos trabalhos mais emblemáticos da jovem de 30 anos.
Once Upon a Time… in Hollywood (2019)
Filha da também muito afamada atriz Andie McDowell (“O Feitiço do Tempo”) e do modelo e músico Paul Qualley, Margaret Qualley poderia ser apelidada de “nepo baby”, um bebé da indústria, que cresceu no seio do negócio em que se viria a envolver. Mas a verdade é que o talento corre mesmo nas veias de Qualley, uma jovem atriz que herdou o melhor dos seus pais e que, depois de breves incursões em carreiras como bailarina ou modelo, encontrou o seu lugar para brilhar no mundo da televisão e cinema.
O primeiro papel de Margaret Qualley não foi de todo há muito tempo, com uma participação pequena em “Palo Alto” (2013), notável drama adolescente da autoria de Gia Coppola. E, portanto, em pouco mais de uma década, Margaret passou de uma ilustre desconhecida a uma figura central no mundo de Hollywood.
A primeira vez em que deu nas vistas surgiu há muito pouco tempo, como a personagem secundária Pussycat, em “Era Uma Vez…Em Hollywood”, da autoria de Quentin Tarantino. E embora a sua participação neste filme seja relativamente pequena, aqui protagonizou um dos típicos planos de pés pelos quais Tarantino é famoso e deixou a sua marca com uma presença magnética e inesquecível.
Maid (2021)
Depois de ainda em 2019 integrar o elenco da aclamada série “Fosse/ Verdon”, Margaret Qualley voltou ao pequeno ecrã em 2021, mais especificamente à Netflix, com “Maid”, um drama de sucesso por ela protagonizado. “Maid” marca a primeira grande interpretação de Qualley como protagonista, interpretando aqui uma mãe jovem que encontra um trabalho a limpar casas depois de fugir de uma relação abusiva.
“Maid” colocou Margaret Qualley no mapa como Alex Russell, e em 2022 a série foi nomeada para os Critics Coice Awards, na categoria de Melhor Série Limitada, e também Qualley foi indicada pelo seu papel meritório como protagonista. A série foi também indicada aos Prémios Emmy, com um total de três nomeações, uma delas para Qualley.
Já nos Globos de Ouro, “Maid” foi nomeada para Melhor Série Limitada, Qualley para Melhor Atriz numa Série Limitada e a sua mãe, Andie MacDowell, conquistou também uma nomeação para Melhor Atriz Secundária. Assim se vê o poder desta família.
Sanctuary (2023)
Entre 2022 e 2023, Margaret Qualley cimentou o seu estatuto como estrela e protagonista de Hollywood. Na senda do sucesso de “Maid”, participou em várias grandes produções de autores consagrados. Foi co-protagonista em “Stars at Noon” de Claire Denis, teve um pequeno mas hilário papel em “Poor Things”, de Yorgos Lanthimos, e foi a estrela do thriller psicológico “Sanctuary”, ao lado de Christopher Abbott (“Girls”).
Nesta obra desempenhou a sua primeira (mas não última) femme fatale, Rebecca, num filme assinado por Zachary Wigon. Aqui, dá vida a uma dominatrix e mostra, depois da inocência da sua personagem em “Maid”, que é mesmo capaz de fazer de tudo.
The Substance (2024)
Em 2024, Margaret Qualley voltou a colaborar com Yorgos Lanthimos em “Kinds of Kindness”, mas esse não viria a ser o seu grande papel do ano. Entra “The Substance” ou “A Substância”, comédia negra de body horror que arrasou na última temporada de prémios, sendo, sem dúvida, um dos filmes mais comentados do ano.
A sua brutalidade e comentário acídico sobre o envelhecimento na indústria de Hollywood não deixaram ninguém a sentir-se indiferente, tal é certo, e muito do sucesso da obra, para além dos seus excelentes efeitos práticos, prende-se com as duas prestações centrais – Demi Moore num comeback assinalável e Margaret Qualley em mais uma prestação exímia.
O filme foi nomeado a cinco Óscares, e embora Qualley não tenha acompanhado Moore na indicação, o seu desempenho não passou despercebido, tendo sido nomeada a muitos outros prémios como o Critics Choice Award ou o Golden Globe.
Drive-Away Dolls (2024)
Ainda em 2024, Margaret Qualley associou-se pela primeira vez a Ethan Coen e Tricia Cooke, como protagonista da comédia criminal “Drive-Away Dolls”, o primeiro capítulo na trilogia lésbica criminal de série B edificada por Coen e pela sua esposa.
“Drive-Away Dools” não fez grandes moças na indústria de Hollywood, mas é uma buddy comedy no feminino, capaz de subverter um conjunto de estereótipos sobre este tipo de filmes e onde Qualley se volta a destacar e a evidenciar toda a sua star persona.
Esta é a história de Jamie (Qualley), uma jovem que lamenta o fim recente da relação com a sua namorada, e de Marian (Geraldine Viswanathan), que acima de tudo precisa de relaxar. Em busca de um recomeço, as duas embarcam numa viagem inesperada rumo a Tallahassee. Pelo caminho, as coisas dão para o torto quando se cruzam com um grupo de criminosos com pouco jeito para o negócio…
O filme de Ethan Coen é a introdução perfeita e o visionamento que mais recomendamos antes de ver “Honey Don’t”, outra comédia lésbica irreverente também ela protagonizada por Margaret Qualley.