Tom Hanks dá vida a Walt Disney em "Ao Encontro de Mr. Banks" | ©Walt Disney Pictures

Tom Hanks posiciona-se na polémica dos livros rescritos à visão moderna

Um dos atores mais bem sucedidos de sempre, a Tom Hanks, está a par da polémica dos livros reeditados à mentalidade moderna.

Tom Hanks é uma cara conhecida para todos os espectadores, vimos-o em filmes como “Forrest Gump”, “Philadelphia”, “Cast Away”, “À Espera de Um Milagre”, “O Resgate do Soldado Ryan”, entre muitos outros. Desde do grande sucesso de “Big”(1988), até aos filmes mais recentes do ator, como “Elvis” (2022), e o próximo filme de Wes Anderson “Asteroid City“, Tom Hanks continua continua um dos nomes mais importantes da indústria. Mas além do cinema, também está atento à polémica dos livros reeditados à mentalidade moderna, com o intuito de não ferir as sensibilidades atuais. Nesse sentido, numa entrevista BBC Radio 4, o ator deu a sua opinião sobre esta “guerra cultural”.

A polémico instaurou-se quando os livros de Ian Fleming e Ronald Dahl, e mais tarde de Agatha Christie foram reeditados para não ir contra as “sensibilidades modernas”. Por exemplo, nos livros infantis de Dahl, palavras como “gordo” foram retiradas, por sua vez, os livros de Agatha Christie, as palavras como “nativo” foi substituída por “local”.  Assim sendo, Tom Hanks afirma que, “somos todos adultos e todos entendemos o tempo e o lugar em que estes livros foram escritos”. Reconhece também, que nos dias de hoje, certos pontos não são aceitáveis, mas que não quer ninguém a decidir a sua sensibilidade, afirmando que é contra a leitura destes “novos” livros.




Até ao momento, apenas três autores “sofreram” este desfecho – Ian Fleming, Ronald Dahl e Agatha Christie. No entanto, poderão surgir mais situações idênticas, como por exemplo com o livro “Lolita”, de Vladimir Nobokov, onde uma jovem é abusada pelo professor.

TRAILER | MAIS ATORES PODERÃO TER A MESMA OPINIÃO DE TOM HANKS

És da mesma opinião do ator? Achas que faz sentido a arte ser mudada?

4 thoughts on “Tom Hanks posiciona-se na polémica dos livros rescritos à visão moderna

  • Pessoas puramente limitadas: ” ainda não aprenderam que o que já foi feito, foi feito, e, é patrimônio da humanidade para sempre ser fonte de pesquisa?”. O egocentrismo, a valorização das pulsões, emoções vulcânicas, como nuvens que rapidamente passam ( modismos,tiranismo) estão a conduzir as mentes atuais, tanto que estas não tem a capacidade de produzir outras histórias, mais bem sucedidas que as anteriores. Antes, Preferem apagar a história, coisa que por todas as épocas foi condenado tal prática, como perda para a humanidade. O que prevalece é a diminuição volumosa das mentes pensantes, é o radicalismo cultural, este por sua vez, baseado em teorias comportamentais, ao ponto que distorcem valores, para validar a incoerência paradoxal dos ditos “novos valores globais”, neste sentido é decisivamente mais importante para estas pessoas, este caminho que estão seguindo, do que aprimorar, trilhando o caminho da elevação da nobreza do espírito humano, este constituído inseparavelmente dos valores supremos.
    Desejo que pessoas altivas demonstrem seu saber e contribuam com a humanidade para que não fiquemos presos a tendências, modismos e pulsões que causam a diminuição das mentes pensantes.

  • Resumindo: As tendências tenderão mudar os escritos religiosos porque não estão adequados aos seus pontos de vista. Rituais, preces e orações adequadas aos novos preceitos da humanidade, como se o passado histórico pudesse ser reescrito e modernizado. Geração ridícula e burra.

  • Para atender alguns cidadãos que se sentem incomodados com termos ou conceitos, estão obrigando a destruir obras de valor que foram escrita no seu tempo e modo de vida. São verdadeiros ditadores de pensamento, onde o que vale são as suas posições. A humanidade está perdendo muito com tais posições

  • Considero um profundo disparate reescrever os livros. Quem não gostar não os leia ou escreva novos livros. Só mostram ignorância sobre a época e o contexto em que foram escritos e falta de respeito pelos seus autores.

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