TOP Filmes 2015 by MHD | 2. Inside Out – Divertida-Mente
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A Pixar regressou às grandes obras – mesmo que outras tantas não tenham sido um completo fracasso – e com Inside Out – Divertida-Mente prova em grande escala o ambiente de fantasia que os seus cineastas habitam.
Apontado não apenas como um dos melhores filmes de animação do ano, mas como uma verdadeira obra-prima já galardoada com inúmeros troféus (só falta mesmo o Globo de Ouro e o Óscar), Inside Out – Divertida-Mente é simultaneamente uma viagem ao imaginário de Riley, uma criança de 11 anos, e uma maneira de nos conhecermos melhor como seres humanos e como espetadores modernos que somos.
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As cinco emoções presentes na mente da criança que se muda para São Francisco são a Alegria (Amy Poehler), a Tristeza (Phyllis Smith), o Medo (Bill Hader), a Repulsa (Mindy Kaling) e o Raiva (Lewis Black) e todas elas aparentam ser também características que dispomos quando estamos sentados numa sala de cinema. Cada qual tem um papel imprescindível no decorrer do filme e são as suas trapalhadas que muito nos divertem, mas na verdade os locais recônditos da mente onde se inserem são digitalmente trabalhados ao pormenor e arrastam-nos a cada instante para o mundo da fantasia típico da Disney/ Pixar (o próprio realizador Pete Docter dirigiu Up-Altamente!, em 2009).
Além disso, as barreiras entre imaginário e cinema dissuadem-se porque deparamos-nos com uma verdadeira Hollywood, não aquela artificial de dramas intensos sobre o degradação das suas estrelas, mas o mundo que enquanto crianças nos fazia sonhar. Ora o onírico de Riley parece uma fábrica de sonhos com atores a mostrar a sua artificialidade ora consegue produzir um amigo imaginário Bing Bong, prova do tempo inocente e ingénuo, em breve ele próprio se juntará às mais adoradas personagens secundárias da Pixar.
Enfim… sentimos em Inside Out uma certa nostalgia porque quando a sua projeção termina, damo-nos conta que não estávamos mergulhados no real, mas se 2015 nos fez rir, chorar e rir outra vez foi graças a este filme. Existirá melhor emoção do que essa?
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