Video Games Live @ Lisbon 2016

Oito anos depois do último concerto em Lisboa, o Video Games Live regressou à nossa capital para um concerto dedicado aos videojogos, com a garantia de qualidade da Lisbon Film Orchestra.

Este foi um projeto iniciado por Tommy Tallarico, um famoso compositor de bandas sonora de videojogos e o detentor do record do Guiness de pessoa que trabalhou em mais jogos. O leque de artisitas ficou fechado com Eímear Noone como maestra de serviço e Laura Intravia na voz principal e alguns arranjos instrumentais.

Quando o concerto começa, com o tema principal de Castlevania, percebemos que este não é apenas um espetáculo musical. Nos ecrã passam os momentos mais icónicos de cada jogo numa boa sincronização com o que estamos a ouvir. Depois começa o verdadeiro show da Lisbon Film Orchestra, que com um bom grupo de vozes arranca para uma grande performance de um medley de God of War, o primeiro grande momento da noite.

 A seguir outros grandes temas, como Uncharted, Journey ou Metal Gear Solid. Mas nem só dos jogos mais recentes viveu este concerto, e os gamers mais velhos tiveram como grande momento a Orquestra a tocar as músicas de Super Mário Bros, Donkey Kong, e ainda uma versão ópera do imortal Tetris.

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Pelo meio várias imagens de outros jogos icónicos, sorteios entre o público, a banda sonora de Kingdom Hearts,  The Legend of Zelda, World of Warcraft e Skyrim, num dos momentos mais marcantes da noite. Para finalizar, Portal 2 e ainda a poderosa música que sempre acompanhou Sephiroth, o vilão de Final Fantasy VII.

Num concerto que no total durou quase 3 horas, Video Games Live foi um espetáculo digno de se ver. 8 anos sem vir a Portugal é muito tempo, mas valeu a pena esperar. Infelizmente, é preciso dizer que ainda existiam lugares vazios. Em parte talvez porque no mesmo dia estava a acontecer em Lisboa a maior convenção de videojogos na FIL, o Lisbon Games Week, mas também porque este concerto deveria ter sido mais divulgado. Basta vermos as opiniões da crítica internacional para se perceber que estamos perante um grande espetáculo. Esperamos que não demorem novamente 8 anos até voltarem, pois o público que gosta deste género musical em Portugal é, certamente, grande o suficiente para encher várias vezes o Campo Pequeno.

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