© 343 Industries

Xbox One | 100 jogos da geração que se destacam

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É inegável que a viagem da Microsoft neste geração foi atribulada. Felizmente, os jogadores na Xbox One tiveram centenas de jogos para desfrutar!

Dos pequenos aos grandes estúdios, dos exclusivos aos multiplataforma, dos mais populares aos menos conhecidos. Desde puzzles e shooters, a MMO e RPGs. Histórias únicas para se viver a sós, ou memórias para vida que ficaram das aventuras com amigos. Apesar de tudo, a Xbox One veio repleta de novos mundos, novas experiências e qualidade nestes 7 anos já a chegar ao fim.

Os melhores jogos da geração são sempre discutíveis, portanto a lista que se segue será atípica, com títulos considerados autênticas obras de arte por muitos jogadores, e outros que marcam pela sua originalidade, história, jogabilidade, características únicas ou pela capacidade de renascer das cinzas.

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A PLAGUE TALE: INNOCENCE

A Plague Tale: Innocence
© Asobo Studio

Especialmente nos últimos dois anos, o Asobo Studio deu muito que falar. Responsável não só por trazer o impressionante “Microsoft Flight Simulator” – que falha esta lista por lançar apenas na Xbox Series X|S – como trouxe um dos títulos mais aclamados pela crítica e pelos jogadores, tendo atingido a marca dos 1 milhão de jogadores.

A Plague Tale Innocence” consiste num jogo de furtividade que nos leva ao reino de França no ano de 1348, em plena peste negra. Os irmãos Amicia e Hugo são perseguidos pela Inquisição que varre as aldeias devastadas pela doença. Na sua fuga, juntam-se a outros órfãos e descobrem segredos obscuros, enquanto escapam das enchentes de ratos, usando fogo e luz.

Num mundo ainda focado nas diferenças entre jogos AAA e indies, o Asobo Studio provou que as diferenças na qualidade de um jogo não residem no orçamento nem tamanho de equipas.

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AFTERPARTY

Afterparty
© Night School Studio

Um dos títulos mais pitorescos e únicos do fim da geração veio dos criadores de “Oxenfree”. Em “Afterparty“, acompanhamos a inesperada reviravolta dos amigos Milo e Lola, que descobrem ter morrido e enfrentam agora a eternidade no… Inferno. Indignados e sentindo-se injustiçados com esta colocação no pós-vida, percorrem as ruas do submundo para descobrirem como podem voltar à Terra, tomando a missão de encontrar Satanás e beber pelo seu regresso.

O jogo do Night School Studio é uma brisa de ar fresco, com estilo visual apelativo, personagens interessantes cheios de humor, e um voice-acting muito bem conseguido, tornando-se uma aventura obrigatória para os jogadores.




AGE OF WONDERS: PLANETFALL

Age of Wonders: Planetfall
© Triumph Studios

Esta geração também trouxe jogos de estratégia em força, e “Age of Wonders: Planetfall” não é excepção. A série volta com um combate por turnos género “XCOM” nas batalhas decididas entre impérios. Há um role de facções em cada planeta, e o objectivo do jogador passa por conquistar terras, evoluir as suas tecnologias, criar exércitos e manter relações diplomáticas com os líderes que surgem, sendo que uns estão abertos a negociações e outros apenas querem derrotar e eliminar tudo o que encontram.

É um jogo muito completo e entusiasmante, onde a tensão entre os líderes reina, providenciando centenas de horas de diversão.




ALIEN: ISOLATION

Alien: Isolation
© Creative Assembly

Não é por acaso que “Alien: Isolation” é um dos títulos mais aclamados desta geração. O jogo apresenta uma oportunidade de viver o mundo de “Alien” em primeira pessoa, numa missão cheia de suspense e terror, onde a luta pela sobrevivência aterroriza até os mais fanáticos da série. Ao contrário do que é habitual ver em jogos do género, o terror não consiste em momentos cliché que arrancam alguns gritos ou saltos. O verdadeiro sofrimento acontece a todo o momento, desde que se entra na estação espacial de Sevastopol, graças ao constante ambiente alarmante e tenebroso causado pelo silêncio do abandono da estação assombrada por um “monstro” e a constante expectativa de encontrar o Xenomorph ou os arrepiantes androides em qualquer canto.

A história foca-se em Amanda Ripley, 15 anos após os eventos do primeiro filme, que procura ainda respostas acerca do desaparecimento da sua mãe, Ellen Ripley. O jogo retrata o ambiente bem conhecido do filme de 1979 de forma fiel, quer a nível visual, quer a nível sonoro, conseguindo sempre colocar o coração dos jogadores a mil. O áudio é de facto o aspecto mais impressionante, servindo tanto como guia para compreender onde se encontra o Xenomorph, como para acelerar o batimento cardíaco…




ANTHEM

Anthem
© Electronic Arts

Os últimos 7 anos trouxeram também muito potencial que passou ao lado da maioria dos jogadores. “Anthem” foi um dos casos. Devido às polémicas em volta da BioWare e Electronic Arts, o jogo foi assassinado pelo público antes de lançar.

O novo IP pagou o preço da desilusão trazida com “Mass Effect Andromeda“. Tinha tudo para conseguir rivalizar com MMORPGs como “Destiny”, com um lore misterioso e interessante, um mapa extenso para explorar, um combate entusiasmante e um sistema de voo muito bem conseguido. Apesar de alguns bugs iniciais e uma história que merecia mais desenvolvimento, não há dúvida que “Anthem” merecia mais e tornou-se um projecto que alcançou muito a nível gráfico e de jogabilidade, com capacidade para captar a atenção dos jogadores. No entanto, os eventos do lançamento de “Mass Effect Andromeda” ainda eram recentes, e o título nunca alcançou o sucesso que merecia, tendo inclusive deixado de receber o conteúdo e actualizações que os devs esperavam lançar. No entanto, parece que ainda há uma réstea de esperança.

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APEX LEGENDS

Apex Legends
© Electronic Arts

Um dos géneros que mais marcou a presente geração e, certamente, marcará a geração que se avizinha, é o modo battle royale e todos os seus descendentes. Após o sucesso de “Titanfall” e “Titanfall 2“, a Respawn Entertainment surpreendeu o mundo com um battle royale gratuito no PC e consolas, tendo conseguido competir com títulos como “Fortnite”.

Com lugar 30 anos após “Titanfall 2”, o jogo apresenta mecânicas e jogabilidade muito semelhante aos títulos da série e lançou num evento surpresa, sem qualquer tipo de anúncio ou estratégia de publicidade feitos antes. Tornou-se um marco pela sua fluidez e rapidez, combate frenético, conteúdo pós-lançamento e pela forma como chegou ao mundo, tendo conseguido um número impressionante de downloads até hoje.




ARK: SURVIVAL EVOLVED

ARK: Survival Evolved
© Studio Wildcard

Uma das grandes tendências nesta geração foi o número cada vez maior de projectos acessíveis ao público antes da sua fase final. É o caso dos títulos em fase Early Access ou Game Preview, que são construídos com a comunidade enquanto aperfeiçoam o seu aspecto completo. O Studio Wildcard trouxe Ark: Survival Evolved” com esse propósito, e construiu uma comunidade e cultura em torno do seu projecto ambicioso, elogiado por muitos na indústria.

Mais um a provar que o termo “indie” não merece a conotação negativa que normalmente lhe é atribuída. É também um exemplo de como muitos dos trabalhos dos estúdios começam a chegar ao mundo, numa relação longa e conjunta entre os criadores e os jogadores. A indústria tem apostado na transparência do seu produto, utilizando o feedback dos fãs e recompensando os mesmos pelo apoio contínuo, criando o produto mais completo e perfeito possível para os mais ambiciosos.




ASSASSIN’S CREED CHRONICLES

Assassin's Creed Chronicles: Russia
© Ubisoft

Sem dúvida um conjunto que não será popular tanto na série como numa lista de jogos da geração, mas a trilogia “Assassin’s Creed Chronicles” traz uma jogabilidade única muito bem conseguida, com um trabalho artístico muito bem trabalhado, desde os fundos melancólicos aos planos mais próximos onde se desenrola a acção.

As aventuras em plataformas 2D levam-nos à China, Rússia e Índia, com uma nova vertente e jogabilidade na pele de assassinos implacáveis que terão de eliminar inimigos, infiltrar-se em pequenas multidões, superar obstáculos e utilizar o ambiente à volta para cumprir as várias missões, trepando e saltando por mapas diversos com desafios únicos. Toda a experiência é enriquecedora e divertida, cujo desenho e pintura emparelhados com a banda sonora nos levam a viajar de forma simples e com sucesso.




ASSASSIN’S CREED ODYSSEY

Assassin's Creed Odyssey
© Ubisoft

Se há algo em comum nos últimos anos, é a crescente criação de mundos abertos imensos, cheios de vegetação, estruturas e animais que lhes dão vida. As novas tecnologias permitem trazer as verdadeiras visões dos criadores, cada vez mais dedicados a puxar os limites e a conseguir alcançar o que apenas sonhámos nas gerações passadas. A última trilogia da série “Assassin’s Creed”, apesar de alguns fãs descontentes, tem sido elogiada.

Numa tentativa de trazer algo novo, com combate renovado e jogabilidade extensa, as equipas da Ubisoft conseguiram não só trazer locais a transbordar de beleza e cultura, como trouxeram monumentos virtuais e bem vivos de civilizações antigas, com o Antigo Egipto em “Origins“, a Antiga Grécia em “Odyssey” e o legado do povo Viking no iminente “Valhalla“. Desde os mistérios dos túmulos e monumentos que hoje foram marcados pelo tempo, a uma troca de ideias com o filósofo Sócrates, esta trilogia demonstra mais uma vez a versatilidade dos videojogos, que traz a possibilidade de viajar ao passado e explorar ao nosso ritmo museus à escala real.

A veracidade histórica continua a ser um dos pontos fortes da série, e outro ponto simples que gera tanta polémica ainda, é um incómodo para uns e a sensação de inclusão para outros: a escolha inicial de jogar com um personagem masculino ou feminino.




ASHEN

Ashen
© A44

Uma das surpresas indie no Xbox Game Pass continua disponível no serviço e trata-se de um souls-like que pode ser jogado em co-op. Ao contrário de títulos como “Dark Souls”, “Demon’s Souls” ou até “Sekiro: Shadows Die Twice”, a jogabilidade e dificuldade de “Ashen” é um pouco mais acessível, tornando-se ainda assim um belo desafio.

Um dos elementos que mais chama a atenção é o trabalho visual, único e cativante, num jogo que oferece diferentes ambientes e tons energéticos. O combate é consistente e toda a jogabilidade, história, inimigos e exploração tornam “Ashen” mais um mundo original, ainda que com mecânicas familiares, que vale a pena desfrutar.




ATTACK OF THE EARTHLINGS

Attack of the Earthlings
© Team Junkfish

Já é algo comum ver jogos a serem utilizados como um veículo de humor negro, especialmente quando há extraterrestres pelo meio, e é precisamente por isso que “Attack of the Earthlings” não pode falhar a lista.

O título da Team Junkfish tem uma jogabilidade semelhante à de XCOM, tendo sido um dos muitos jogos do género a sair nos últimos anos, mas destaca-se tanto pela forma como se multiplica o número de soldados alienígenas – com unidades de diferentes especialidades a serem criadas a partir da biologia adquirida do consumo de carne humana – como pelo humor sádico em volta de todo o tema, onde as verdadeiras vítimas são os extraterrestres e os invasores são os humanos, trabalhadores de uma empresa que procura recursos a qualquer custo.




BATTLEFIELD 1

Battlefield 1
© Electronic Arts

A DICE conseguiu reinventar um dos franchises mais aclamados da EA e trouxe a 1ª Guerra Mundial com “Battlefield 1“. Bem recebido tanto pela crítica como pelos fãs, o jogo apresenta realismo no combate e oferece várias histórias de guerra em vez da habitual campanha linear. Todo o trabalho feito em volta destas pequenas missões é uma verdadeira obra de arte, com uma perspectiva única de vários pontos da primeira guerra.

O estúdio conseguiu abordar um tema ainda recente e com grandes marcas na história, ao humanizar as várias faces da guerra. Torna-se uma reflexão para todos os jogadores que a experienciam, ao som de uma das melhores bandas sonoras até hoje. Johan Söderqvist e Patrik Andrén trouxeram momentos de vitória e lamento, onde se destacam trechos como “The Flight of the Pigeon” e “Dawn of a New Time”.




BATTLEFIELD V

Battlefield V
© Electronic Arts

Tal como o seu antecessor, “Battlefield V” trouxe uma vertente diferente, desta vez focada na 2ª Guerra Mundial. As histórias de guerra voltaram e a banda sonora de Söderqvist e Andrén destacou-se mais uma vez, como a composição “Under no Flag” e uma versão de “I Vow To Thee My Country”.

No entanto, o jogo sofreu com uma das maiores polémicas dos últimos anos, desta vez pela adição de personagens femininos tanto nos modos multiplayer, como na campanha. O público não concordou, referindo-se à falta de veracidade histórica no que toca à presença de mulheres na última grande guerra, acusando a DICE de ter uma atitude política no seu projecto para agradar ao movimento feminista.

Independentemente de pormenores, o facto é que há poucas histórias contadas de mulheres que tiveram o seu papel nas batalhas, nomeadamente pilotos, e a DICE manteve-se firme na sua decisão. O modo battle royale que lançou mais tarde sem adicionar nada de novo não ajudou, mas o título merece o seu destaque pela campanha emocionalmente impressionante, e por desafiar padrões e a desinformação histórica, que provavelmente prejudicou as vendas mais do que devia.




BATTLETOADS

Battletoads
© Xbox

E, finalmente, após 26 longos anos, os Battletoads da Rare voltaram, a um mundo onde os videojogos são feitos com objectivos completamente diferentes. Enquanto uns esperavam gráficos realistas, acreditando que essa é a evolução natural de todos os grandes universos desta indústria, a equipa do Dlala Studios optou por um estilo de desenho 2D e trouxe uma experiência bastante desafiante, com lutas difíceis duradouras e uma série de mini jogos divertidos.

A melhor faceta de “Battletoads” passa pelos protagonistas Rash, Zitz e Pimple, cheios de personalidade e humor. O trabalho visual é deslumbrante, com desenhos e animações muito bem conseguidos e a história contada como uma série de desenhos animados faz-nos desejar que o Dlala Studios traga os Battletoads à televisão. Além disso, provam que um jogo não necessita de grafismo ultra realista para divertir os jogadores.




BEYOND BLUE

Beyond Blue
© E-Line Media

A E-Line Media trouxe um tributo impressionante. Apesar da história linear e simples, “Beyond Blue” leva-nos às profundezas do mundo mais misterioso do nosso planeta, com uma diversidade de espécies incrível e com tanto a sofrer pelas acções humanas. É uma carta de amor dedicada e honesta, que nos permite mergulhar num local quase alienígena nesta rocha do sistema solar, onde podemos nadar com as tartarugas, golfinhos, tubarões, polvos, baleias e dezenas de outras espécies.

Este projecto muito bemtrabalhado a nível visual e sonoro, providencia uma imersão sem igual que nos faz viajar pela beleza das águas, que nem no jogo se escapam à actividade e lixo humano. A fidelidade e veracidade são de louvar, permitindo-nos ouvir os sons únicos das baleias, brincar com os golfinhos, acompanhar cardumes intensos, ou mergulhar nos locais mais escuros. É verdadeiramente espectacular pela viagem emocional, educativa e deslumbrante que proporciona, com uma mensagem de preservação de alguns dos locais mais negligenciados pela espécie humana. Um título encantador, até para quem sofre de talassofobia.




CALL OF DUTY: MODERN WARFARE

Call Of Duty: Modern Warfare
© Activision

A era moderna dos videojogos sempre contou com o habitual CoD, e a geração na Xbox One não foi excepção. “Ghosts”, “Advanced Warfare”, “Black Ops III”, “Black Ops 4”, “Infinite Warfare” e “WWII” são alguns dos títulos da Treyarch e Infinity Ward que foram sendo lançados anualmente, mas esta frequência desgasta fórmulas e torna-se difícil justificar a sua existência. O investimento, no entanto, compensa sempre, pois “Call of Duty” continua a ser um dos franchises mais vendidos nas consolas e PCs.

Call of Duty: Modern Warfare” prova mais uma vez que um estilo mais clássico consegue ser melhor desfrutado. Por vezes, a receita para um jogo bem sucedido no passado não é assim tão complicada. Um núcleo que torne CoD o que é CoD, realmente só precisa de uma camada de modos, gráficos e mecânicas actualizadas para singrar. E, ao contrário de outras tentativas, o modo Warzone chegou para ficar.




CHILD OF LIGHT

Child of Light
© Ubisoft

Este é um verdadeiro conto de fadas num formato de RPG com batalhas por turnos, onde somos transportados para o mundo fantástico de Lemuria e acompanhamos a pequena Aurora, uma princesa que agora tem a responsabilidade de restaurar a paz no reino.

O nome “Child of Light” não é propriamente estranho para quem acompanha o mundo de videojogos. O título merece a fama que tem, pela história encantadora, as aguarelas que tornam a visão de Lemuria realidade, uma jogabilidade intuitiva e uma banda sonora bela e melancólica.




CHILDREN OF MORTA

Children of Morta
© 11 Bit Studios

Desde a revelação de “Children of Morta” que a equipa Dead Mage captou a atenção de jogadores, seja pela jogabilidade que lembra a série “Diablo”, ou pelo trabalho artístico baseado em pixel art feito à mão. Mas o jogo não se foca somente na erradicação do mal.

É uma história focada nas emoções e relações, onde uma família de heróis é responsável por defender a montanha de Morta contra a Corrupção, que altera os mapas constantemente, desde as florestas às masmorras e templos. Esta dinâmica original entre os diferentes membros da família Bergson é o que torna o título único. Todos têm os seus poderes, especialidades e valor único sem igual para guardar Morta e impedir que a escuridão devore tudo o que conhecem utilizando a sua melhor arma: a união.




CITIES: SKYLINES

Cities: Skylines - Xbox One Edition
© Paradox Interactive

Os clássicos jogos de criação e gestão de cidades nunca saem de moda, e diferentes títulos “Sim City” a “Cities XL” marcaram-nos ao longo de gerações. Mas foi “Cities Skylines” que pegou no melhor dos franchises e criou o seu expoente máximo, com conteúdo para entreter durante anos e uma complexidade nunca antes vista que se estende até à regulação de faixas e sinais de trânsito.

Até hoje, o jogo continua a receber DLC’s e expansões, e é acompanhado pelo surgimento de outros títulos de simulação semelhantes que andam nas bocas do mundo, e novas versões de outras séries, como “Surviving Mars”, “Frostpunk”, “Tropico 6”, “Aven Colony” e “Anno 1800”. A diversão não parece ficar-se por aqui, e a nova geração deverá contar com muitos projectos do género. Os city-building games estão de volta e em grande.




CONTROL

Control
© Remedy Entertainment

A Remedy é daqueles estúdios que conquistou o coração dos jogadores e tem a sorte (ou azar) de poder contar com a comunidade em todos os jogos futuros que lançar. Os mistérios de “Alan Wake” e “Quantum Break” ficaram para a história, e “Control” chegou a ser considerado um dos melhores jogos do ano em que lançou.

Para uns underrated, para outros, overrated, a verdade é que o jogo tem umas mecânicas e jogabilidade muito bem conseguidas, com lugar num edifício cheio de mistérios que parecem ligar-se aos projectos anteriores do estúdio. Recentemente, e após especulações, a ligação entre “Alan Wake” e “Control” foi confirmada num DLC.

Há elementos no título que se assemelham ao exclusivo da Xbox “Quantum Break” que, por sua vez, passou debaixo do radar da indústria e comunidade. Mas sem dúvida que vale a pena explorar a história de Jesse Faden.




COOK, SERVE, DELICIOUS! 3?!

Cook, Serve, Delicious! 3?!
© Vertigo Gaming

Eis que chega a 3ª versão do que se tornou uma série de jogos da Vertigo Gaming, desde que o primeiro título lançou em 2012. Este é outro estilo de jogo que já tem alguns anos e parece que não nos deixa tão cedo. Afinal, todos gostam de comer, certo?

Para quem se deixou conquistar por títulos como “Diner Dash”, “Stand O’Food”, “Cake Mania”, “Delicious” ou, mais recentemente, “Overcooked!”, este torna-se um verdadeiro desafio até para os jogadores mais rápidos e experientes, onde teremos que preparar algumas das melhores refeições do mundo e entregá-las sem uma falha (para quem procurar a melhor performance).

Cook, Serve, Delicious! 3?!” traz uma narrativa pós-apocalíptica, as companhias robóticas Whisk e Cleaver, uma banda sonora que fica no ouvido e a comida com o aspecto mais delicioso jamais visto, de olhar a chorar por mais… É um trabalho artístico absolutamente divinal.




CRACKDOWN 3

Crackdown 3
© Xbox

Será que o jogo da Sumo Digital e Elbow Rocket merece destaque? É verdade que não impressionou o mundo, um mundo que por vezes é demasiado crítico e exigente. Por um lado é positivo, pois obriga os criadores a serem mais duros com eles mesmos e a esforçarem-se a entregar um produto acabado e equilibrado. Por outro lado, tudo o que é em exagero é negativo, e chega a um extremo onde por muito que se tente, todos acabamos por ser apanhados nas correntes sociais.

Crackdown 3” é mais um exemplo em como as comunidades são quem tem mais poder nesta indústria e decidem o que vale a pena ou não, independentemente do seu real valor. Eis que mais um franchise regressou, em grande, com uma fórmula perfeita. Caos e destruição num mundo aberto com uma raríssima ausência de bugs, suportado por um motor cloud (uma tecnologia quase revolucionária), com Terry Crews ao seu lado para dar um “BOOOM”, e nada foi suficiente. Muitos esperavam deste título algo que nunca foi suposto ser, e os únicos jogadores que o aproveitaram, foram os fãs que bem conheciam e desejavam a assinatura “Crackdown”. Falhou apenas na promessa feita anos antes, que incluía objectos e edifícios totalmente destruíveis em mais do que apenas alguns blocos.

Mas não lhe foi dada hipótese. Caiu rapidamente nas sombras, apesar de conseguir feitos que muitos estúdios lutam para alcançar. Um jogo com tantas explosões, elementos e combate frenético num mundo aberto sem ter quedas de frames ou bugs, algo muito comum nestes géneros, é uma conquista impressionante que passou ao lado da maioria.




CUPHEAD

Cuphead
© StudioMDHR

Assim que o Studio MDHR revelou “Cuphead“, o projecto tornou-se um clássico. O jogo de acção run and gun com batalhas contra bosses é inspirado nos desenhos animados dos anos 30. Tanto os visuais como a banda sonora foram produzidos utilizando a tecnologia disponível na altura, inclusive os fundos a aguarela e os desenhos, que foram todos feitos à mão.

Somos transportados para um tempo que nunca vivemos e, de alguma forma, ficamos nostálgicos. A jogabilidade é igualmente bem conseguida, tornando “Cuphead” um dos jogos mais difíceis da geração. Este merece todo o sucesso que conseguiu.




CYBER PROTOCOL

Cyber Protocol
© RedDeerGames

Para os fãs de puzzles, não faltaram jogos desafiantes e únicos. “The Witness”, “Bridge Constructor Portal”, “Hexologic” e “SiNKR” são apenas alguns das centenas de títulos que diferentes estúdios criaram nestes 7 anos para entreter os jogadores que gostam de puxar pela massa cinzenta.

A RedDeerGames apresentou “Cyber Protocol“, mais um puzzle com objectivos simples, mas com soluções por vezes complicadas, num ambiente cyberpunk. São 100 níveis diversos para completar, repletos de armadilhas e desafios que implicam uma boa coordenação, precisão e timing. Até deixa espaço para speed run. O estilo visual oferece aquela identidade retro e somos acompanhados pela banda sonora mexida e rítmica perfeita para a tarefa.

É, no fundo, um jogo muito completo e sem falhas por relatar, que ainda oferece momentos de frustração e ansiedade, sendo habitual a sensação de que escapámos por pouco de algum perigo.




DEAD CELLS

Dead Cells
© Motion Twin

Esta indústria cresceu imenso nas últimas décadas, atingindo patamares nunca antes sonhados. Isto levou a que surgissem milhares de estúdios e videojogos pelo mundo inteiro, tornando a competição feroz, até para o mercado dos indies. E entre tanto por onde jogar e escolher, a primeira impressão, o marketing e a imagem que são transmitidos são fundamentais. Independentemente de tudo, os criadores de conteúdo, jornalistas e redactores acabam por conhecer uma gama de projectos que de outra forma provavelmente nunca conheceriam. E torna-se difícil encontrar um jogo que nos conquiste como fomos conquistados quando mais jovens. Um jogo que nos vicie de vez, a surgir no meio de uma sopa de ingredientes cuja quantidade por vezes torna-se cansativa.

E surgiu “Dead Cells“, da Motion Twin, um pequeno estúdio francês que decidiu arriscar-se pelas consolas e PCs com um roguelike, metroidvania, soulslite de plataformas. Com uma arte visual que conquista os olhos e acção que enche a barriga. Com físicas e movimentos fluídos e responsivos que roçam a perfeição. Com uma banda sonora que nos transporta inadvertidamente para outros tempos de nostalgia. E eis que esta obra de arte impecável nos faz sentir vivos de novo e nos prende de forma especial, numa indústria saturada de talento e mundos incríveis sem vidas suficientes para serem desfrutados.




DECAY OF LOGOS

Decay of Logos Concept Art
© Amplify Creations

Em todas as gerações há novos estilos e tendências, assim como fins e começos. Neste pequeno canto à beira-mar plantado, os videojogos não são vistos como cultura nem como uma boa fonte de rendimento, portanto as oportunidades acabam por ser escassas. Não obstante, uma luz surge no horizonte, e o talento português começa a ser conhecido no mundo.

Videojogos portugueses não são uma novidade, mas parece que os lusitanos conseguiram colocar-se no mapa, não só como criadores, mas também como inspiração. “Decay of Logos” da Amplify Creations é um belo exemplo disso, tendo sido um RPG bastante antecipado e elogiado pelo mundo. Não só é um testamento das pérolas de Portugal, como chegou às bocas do mundo e alcançou reconhecimento, sendo acompanhado por títulos como “DAKAR 18” da Bigmoon Entertainment, “A Walk in the Dark” da ‪Flying Turtle‬, “Those Who Remain” da Camel 101, ou “Detective Case and Clown Bot in: Murder in the Hotel Lisbon” da Nerd Monkeys.

O começo da nova geração reserva títulos como “Exophobia”, “Pecaminosa” e “12 Minutes”. A lista continua. O futuro dos criadores portugueses mostra ser promissor, e já estava na altura!




DEEP ROCK GALACTIC

Deep Rock Galactic
© Ghost Ship Games

Talvez não seja o título que ocorreria à maioria para exemplificar o crescente surgimento de jogos focados na experiência cooperativa, mas “Deep Rock Galactic” é um bom candidato. Enquanto que a maioria dos projectos se focam apenas numa narrativa linear ou não, mas sobretudo na luta contra hordas de inimigos sem grande contexto, o jogo da Ghost Ship Games criou o seu próprio rumo.

Uma corporação contracta anões corajosos e trabalhadores para explorar grutas alienígenas em busca de minerais. Os inimigos extraterrestres tornam-se parte da diversão, mas não o objectivo principal. Depois ainda há toda a cultura criada em torno destes seres divertidos.

Certamente que, e mesmo após a fase Preview, o estúdio tem muita margem para melhorar, mas a base de um novo IP é forte e incita a um trabalho de equipa que normalmente é difícil de conseguir se todos se concentrarem apenas em eliminar adversários e focarem-se demasiado no seu ganho pessoal. Aqui todos têm a sua classe e habilidades, e a resposta para o sucesso é, efectivamente, a cooperação. Este título merecia mais atenção da indústria.




DELIVER US THE MOON

Deliver Us The Moon
© KeokeN Interactive

Há também espaço para títulos single-player, e a KeokeN Interactive traz uma experiência muito solitária em formato de thriller. Num futuro não muito distante, o planeta Terra esgotou todas as suas energias, contando agora com uma equipa na Lua que envia recursos para os humanos. Inesperadamente, a base deixou de providenciar o necessário para a humanidade sobreviver, e os jogadores são transportados para uma viagem única até a este solitário corpo celeste para reparar a maquinaria e explorar as instalações numa tentativa de salvar a espécie e desvendar o mistério que levou a que os trabalhadores desaparecessem.

Em suma, “Deliver Us The Moon” não é um produto genial e não carece de algumas falhas, mas deixa a sua marca. O ambiente criado na viagem quase lembra a solidão e mistério em “Alien: Isolation” ou “Dead Space”, mas no fundo representa o silêncio do espaço, e isso é o elemento assustador. A cereja no topo do bolo reside na representação visual e física da Lua e dos objectos, sendo que a melhor experiência passa pelos momentos em que podemos colocar os pés na poeira ou conduzir um veículo e sentir a baixa gravidade, rodeados por uma incidência de luminosidade completamente diferente daquilo que estamos habituados a ver na Terra.

É uma jornada que vale a pena.




DESTINY

Destiny 2 Shadowkeep
© Bungie

É muito difícil indicar um jogo que tenha definido uma geração inteira, porque a verdade é que na Xbox One houve muitos. Com um legado difícil de igualar associado ao seu nome, a Bungie que criou “Destiny” já era bem diferente da que nos trouxe a saga “Halo”, mas nem por isso deixam de ter algumas semelhanças, pelo menos no facto de serem dois shooters sci-fi.

O novo IP do estúdio indie, no entanto, visava trazer um género antigo e popular no PC para as consolas: os MMORPGs. O salto feito no virar das gerações foi um sucesso e “Destiny” tornou-se um marco na cultura dos videojogos que, apesar de pouco desenvolvimento na narrativa, singrou por ser único nas consolas, pela jogabilidade acessível e por todo o conteúdo lançado posteriormente. O jogo torna-se viciante, com cada vez mais loot para desbloquear, e continua no topo com “Destiny 2”, acompanhando-nos para uma nova geração de consolas.




DEVIL MAY CRY 5

Devil May Cry 5
© Capcom

Um dos melhores momentos das últimas E3 foi na conferência da Microsoft em 2018, onde, entre várias surpresas e aplausos, “Devil May Cry 5” teve o seu destaque. Foi um dos regressos mais antecipados e levou a multidão ao rubro.

Enquanto muitos franchises continuaram a sua pegada nesta geração e não deixaram marca, o título da Capcom manteve-se fiel ao já conhecido pelos fãs, trazendo uma banda sonora de arrasar e combate rápido ao mundo invadido por demónios. Com um pano gráfico mais actual, demonstra que por vezes a paixão por um universo, juntando trabalho árduo, é tudo o que os fãs precisam para viver novas aventuras num ambiente familiar.




DIABLO III

Diablo III
© Blizzard Entertainment

Parece que “Diablo III” lançou há uma década, e a verdade é que quase foi! O jogo estreou no PC em 2012, chegou às consolas em 2013 e saltou para a actual geração em 2014. E, convenhamos, que com a pandemia de 2020, envelhecemos todos mais alguns anos.

Embora tenha surgido no fim da geração da Xbox 360, o RPG da Blizzard Entertainment é um dos grandes títulos que permaneceu no passar dos anos e foi actualizando os jogadores com conteúdo, tendo suportado as consolas com novas expansões até recentemente. A jogabilidade e toda a componente artística envolvem-nos e viciam, tornando-se um jogo actual mesmo ao fim de 8 anos. Apesar do anúncio de “Diablo Immortal” na Blizzcon de 2018 que decepcionou os fãs, estes ainda tiveram de esperar um ano para poderem descansar, após a confirmação do desenvolvimento de “Diablo IV“.

Parece que o diabo continuará presente por muitos anos…




DOOM ETERNAL

DOOM Eternal
© Xbox

O que seria dos videojogos de hoje sem o clássico da id Software que definiu os shooters, jogos online e mods? A verdade é que todos os temas em volta de satanismo e demónios nunca saem de moda, e “DOOM” de 2016 foi apenas o começo.

No estilo rápido e intenso a que já estamos habituados, “DOOM Eternal” representa o melhor do franchise, com grafismo actual, muita acção e adrenalina numa Terra dominada pelo Inferno. Não é por acaso que foi considerado por muitos o melhor shooter de 2020 e, com a recente aquisição da Microsoft, as possibilidades multiplicam-se e no final desta geração em grande, os fãs de “DOOM” e Xbox perguntam-se qual será a fasquia da geração Xbox Series X|S.




EARTHLOCK: FESTIVAL OF MAGIC

Earthlock: Festival of Magic
© Snowcastle Games

Um dos primeiros jogos oferecidos no programa Games With Gold no dia de lançamento surpreendeu pela positiva. A Snowcastle Games conseguiu criar um RPG com combate por turnos que nos recorda alguns dos primeiros títulos da série “Final Fantasy”, mas a história, personagens e jogabilidade têm o seu estilo único em “Earthlock: Festival of Magic“, que nos leva a um universo característico de si mesmo e nos prende a continuar a jornada até ao fim.

A sua banda sonora, desafios bem conseguidos e narrativa prenderam jogadores, e o estúdio já está a desenvolver “Earthlock 2” há algum tempo, que lançará na próxima geração.




ETHERBORN

Etherborn
© Altered Matter

Absolutamente belo, funcional, cativante e aterrador é o primeiro jogo do estúdio espanhol Altered Matter. Entre tantos títulos de puzzles, “Etherborn” destacou-se pela sua assinatura artística que nos transporta para um mundo tridimensional esteticamente apelativo, com seis faces de planos que percorremos para resolver puzzles, onde a gravidade actua de formas diferentes.

O conceito é muito bem explorado e torna-se um verdadeiro desafio, até para os fãs de puzzles. O seu aspecto aterrador deve-se unicamente ao facto de fazer um nó na cabeça tal o esforço para nos situarmos naquele mundo, fazendo-nos não só questionar a nossa existência com a sua narrativa, como nos faz questionar a sanidade mental e ainda testa as nossas capacidades cognitivas para resolver os desafios, assim como a inteligência emocional para lidar com tudo isto.




FAR CRY 5

Far Cry 5
© Ubisoft

É verdade que “Far Cry 4” e “Far Cry Primal” não impressionaram os fãs que não se satisfaziam após a revelação do vilão que se tornou icónico em “Far Cry 3”, Vaas Montenegro. Os jogos da Ubisoft Montreal cumprem as expectativas pela jogabilidade que se espera, mas apenas “Far Cry 5” conseguiu cativar de novo com a sua narrativa, em torno de quatro irmãos que lideram um culto na fictícia pequena cidade de Hope County, em Montana.

Joseph Seed é considerado um messias pelos seus seguidores, mas um louco e instável pelos habitantes que desejam derrotá-lo e retomar Hope County. Apesar dos seus métodos controversos e até violentos, torna-se difícil odiar por completo Joseph e os seus irmãos Jacob, John e Faith. Afinal, o que torna um vilão bom é quando se torna difícil discordar dos seus motivos.

Embora bem recebido, o título foi alvo de polémicas por razões políticas e religiosas, especialmente por retratar os vilões como cristãos americanos. Precisamente por ousar quebrar preconceitos é que “Far Cry 5” foi uma bela rampa de lançamento para a sua sequela “Far Cry: New Dawn“, e torna “Far Cry 6” um dos jogos mais antecipados do início da nova geração.




FINAL FANTASY XV

Final Fantasy XV
© Square Enix

Longe de se comparar a alguns dos favoritos dos fãs ferrenhos de “Final Fantasy”, mas um dos IPs mais antigos ainda com vida pôde ser desfrutado nesta geração não só por jogadores da consola japonesa, como por fãs da consola americana. As aventuras de Noctis, Gladiolus, Ignis e Prompto em “Final Fantasy XV” tornaram-se motivo de alegria, trazendo uma história interessante num mundo cheio de vida e combate aliciante.

Após este lançamento e a chegada de muitos títulos do franchise à Xbox One e ao Xbox Game Pass, a Square Enix prendeu a chegada de “Final Fantasy VII Remake” ao lado azul, estando ainda por confirmar se a Xbox alguma vez receberá este título. Não obstante, o futuro para a presença de JRPGs nas consolas da Microsoft mostra-se cada vez mais promissor.




FORZA HORIZON 4

Forza Horizon 4
© Xbox

Da Playground Games e Turn 10 Studios, torna-se difícil imaginar como poderão aumentar ainda mais a fasquia dos jogos de corrida “Forza”, mas foi precisamente isso que fizeram com o mais recente título da vertente mundo-aberto. “Forza Horizon 4” trouxe a multifacetada Grã-Bretanha às consolas, com bosques, cidades e estradas diversificadas para percorrer, contando ainda com animais para preencher a paisagem e mais objectos destruíveis, que trouxeram ainda mais vida e realismo ao franchise.

O clima providenciado pelas 4 estações do ano dinamiza a fórmula já conhecida da série, mas foi a junção de desafios com alguma narrativa, actividades online e o seu próprio modo battle royale, além dos impressionantes gráficos e realismo, que fizeram de “Forza Horizon 4” um título a não perder, seja para os pilotos, seja para os jogadores mais casuais.




FORZA MOTORSPORT 7

Forza Motorsport 7
© Xbox

De “Forza Motorsport 5”, que lançou com a Xbox One em 2013, passando por “Forza Motorsport 6”, a Turn 10 Studios passou a maioria da geração da Xbox One ocupada com um lançamento bienal de jogos de corrida. Já “Forza Motorsport 7” marcou o lançamento da Xbox One X em 2017, tendo sido dos primeiros jogos a trazer clima dinâmico e a atingir 4K e 60fps em simultâneo. É um must have para os fãs de corridas, tornando-se cada vez mais realista e com componentes de simulador.

A sua jogabilidade, banda sonora e visuais continuam actuais e com uma fidelidade impressionante, mas a Turn 10 procura uma nova forma de revolucionar os jogos de carros, tendo abandonado o lançamento bienal e concentrando-se na nova fase que está planeada para a Xbox Series X|S.




FORTNITE

Fortnite
© Epic Games

O sucesso de “Fortnite” é tão grande que o título dispensa apresentações no mundo dos videojogos. Pegando num conceito já conhecido, foi o jogo da Epic Games, juntamente com “Playerunknown’s Battleground”, que alavancou a indústria de forma impressionante. O modo battle royale não era novo, mas instalou-se finalmente no mundo e criou um fenómeno sem igual.

Alguns dizem que a cópia é uma forma de elogio, e o sucesso deste modo desencadeou a criação de dezenas de jogos ou modos novos. Estúdios de renome trouxeram as suas próprias versões aos seus franchises, como Warzone a “Call of Duty”, Eliminator a “Forza Horizon 4” ou Firestorm a “Battlefield V”, e das grandes às pequenas equipas surgiram novos IPs com todo o tipo de peripécias, definições e regras. “Apex: Legends”, “Spellbreak”, “Hyper Scape”, “Darwin Project”, “The Culling”, “Cuisine Royale” são apenas alguns, sendo o popular e recente “Fall Guys: Ultimate Knockout” a mais recente inovação.

Desde os pequenos jogadores nos cantos do planeta, ao streamer Tyler “Ninja” Blevins, o título é um autêntico fenómeno mundial sem antecedentes. Em conjunto com outros jogos da lista, “Fortnite” lidera facilmente a definição da geração da Xbox One (e de todas as plataformas).




FROSTPUNK

Frostpunk
© 11 bit studios

Os jogos de gestão de mundos, cidades ou pequenos agrupamentos estão realmente na moda, e a verdade é que são muitos os que vale a pena experimentar. A 11 bit studios traz um arrepio na espinha apenas pela forma como representa o ambiente gélido de um arrefecimento global, num mundo alternativo da revolução industrial do século XIX.

Numa luta imperdoável pela preservação da humanidade, os londrinos espalham-se para zonas com melhores condições e recursos, e a sobrevivência da população inteira reside num gerador no centro da cidade que não pode falhar.

Os outros componentes que trazem arrepios vêm dos imprevistos de um agrupamento de pessoas eternamente insatisfeito e onde os nossos valores morais e éticos são postos à prova, num equilíbrio entre a sobrevivência da espécie e aquilo que nos torna realmente humanos. A dura luta dos NPC’s torna-se a nossa, e todas as actividades, desde a investigação de novas tecnologias à exploração de outras terras, tornam “Frostpunk” um título único e marcante.




GEARS 5

Gears 5
© Xbox

Uma das mais recentes histórias da The Coalition é intensa, cheia de suspense e emoção. Muitas expectativas e sonhos se podia criar para “Gears 5“, mas a verdade é que ninguém estava preparado para a narrativa, para as respostas e para o desencadear de acontecimentos.

O título superou o seu antecessor com um detalhe e qualidade gráfica de deixar cair o queixo, uma jogabilidade fluída e uma imersão nunca antes vista do mundo de Sera. O destaque reside mesmo no trabalho artístico visual, desde os fios de tecido das roupas dos personagens, aos cenários surreais de gelo ou areia vermelha, passando por cidades sob ataque com pormenores que nos obrigam a parar para admirar.

Os mistérios que finalmente se vão revelando e os eventos que nos deixam sem como saber reagir são o complemento de um título divertido de se jogar, que viu pela primeira vez a introdução de um conceito de mundo-aberto. É daqueles jogos da Xbox One a não perder.




GEARS OF WAR 4

Gears of War 4
© Xbox

Tal como não há duas sem três, não há forma de mencionar apenas um dos “Gears” da cronologia principal que lançaram na geração da Xbox One. Sem “Gears of War 4” não haveria o estrondoso “Gears 5”. O título de 2016 foi o leve ponto de partida para um mistério ainda maior por resolver na estranha origem dos Locusts e da nova vertente apresentada neste jogo, os Swarm.

É uma bela (re)introdução ao mundo das lancers e gnashers, que apresenta os novos protagonistas JD Fenix, Kait Diaz e Del Walker, assim como um Marcus Fenix mais velho que nos acompanha nesta descoberta entusiasmante que nos prende ao ecrã.

Um dos franchises exclusivos mais famosos da Xbox continua em grande.




GOAT SIMULATOR

Goat Simulator
© Coffee Stain Studios

Talvez seja um extremo utilizar este exemplo, mas a verdade é que o aspecto e seriedade do jogo da Coffe Stain Studios veio a trazer equilíbrio a uma indústria saturada de narrativas desenvolvidas, gráficos de última geração, críticos exigentes e jogadores insatisfeitos. “Goat Simulator” não tem uma história, tem gráficos pobres, não exige muito das pessoas e talvez por isso mesmo é que mereça ser mencionado.

O título tem físicas de jogo exageradas, NPCs com uma IA deplorável, e um mundo grande ao dispor de uma cabra com uma língua extremamente elástica e capaz de se colar a tudo com o único objectivo de… criar caos.

Por vezes é isso mesmo o que um jogo pode oferecer de forma única: um motivo para rir e desanuviar com tanto disparate junto. E tantos por aí fora surgiram para nos alegrar, dando largas à imaginação, físicas de jogo ou personagens, tornando o ridículo a melhor faceta de vários jogos: “Human Fall Flat”, “Overcooked!”, “I Am Bread”, “Genital Jousting”, “Untitled Goose Game”, “Fall Guys: Ultimate Knockout” e muito mais.




GRAND THEFT AUTO V

Grand Theft Auto V
© Rockstar Games

Uma das desilusões de muitos fãs da Rockstar nesta geração foi a falta de um novo “GTA”, especialmente nos últimos anos. O jogo de 2013 foi um sucesso, trazendo não só um mundo extenso com três protagonistas e três histórias diferentes, como uma campanha duradoura, personagens inesquecíveis e uma jogabilidade revolucionária.

Mesmo tendo estreado na geração anterior, “Grand Theft Auto V” é outro marco na Xbox One, especialmente por se manter vivo e servir como fonte de lucro durante 7 longos anos, com o constante investimento na componente online. Continuou sempre a ser um dos jogos da geração. O feito é tão impressionante que o título já tem lançamento marcado para a nova geração de consolas.

Ainda não há sinais de um “Grand Theft Auto VI”, e parece que a comunidade de “GTA V” não se cansará tão rapidamente.




GROUNDED

Grounded
© Xbox

Foi precisamente no último ano da geração, o fatídico 2020, que a Obsidian Entertainment lançou o seu pequeno projecto já em desenvolvimento antes de se juntar aos Xbox Game Studios. “Grounded” ainda está em fase Game Preview, mas conquistou o público imediatamente. O seu conceito é simples e lembra o filme “Honey, I Shrunk the Kids”, reduzindo-nos ao tamanho de uma formiga e desafiando-nos a partir numa aventura surreal mas familiar no quintal das traseiras.

O mundo naquele cantinho de relva cheio de desperdício humano, árvores gigantes, joaninhas agressivas e aranhas assustadoras é diverso e enorme, oferecendo possibilidades imensas para construir armas, armaduras e o nosso próprio cantinho para dormir.

Outro dos motivos que levou à popularidade deste jogo é o modo para aracnofóbicos, onde as aranhas consistem num corpo sem pernas. Uma forma diferente de inclusão dos jogadores, já que o medo a aranhas é dos mais comuns. Se alguma vez se lembrarem de adicionar centopeias, é bom que façam o mesmo…




HALO WARS 2

Halo Wars 2
© Xbox

Até a saga “Halo” tem jogos mais populares que outros e, infelizmente, a maioria foca-se somente nos shooters. A verdade é que em 2009, “Halo Wars” mostrou que o género RTS era possível nas consolas, com uma jogabilidade muito bem conseguida e cinematics impressionantes para a época.

Em “Halo Wars 2“, Cutter, Anders e os Spartans Jerome, Alice e Douglas regressam e, desta vez, a Creative Assembly e 343 Industries apresentaram um novo vilão, o feroz e intenso brute Atriox, líder dos Banished. A criação e história deste personagem intrigou até os fãs mais antigos.

A história que dá seguimento ao jogo de 2009 e insere a Spirit of Fire após “Halo 5: Guardians”, cria um elo de ligação com a cronologia principal de tal maneira, que os Banished acabaram por se tornar os principais inimigos em “Halo Infinite”.

Destaca-se um jogo muito completo com personagens bem construídas, desde o antagonista Atriox à IA Isabel, jogabilidade melhorada e a qualidade gráfica em cutscenes mais impressionante da saga. Mais um título que provou que a cronologia de Master Chief é apenas a ponta do icebergue num universo vasto e cheio de histórias interessantes para contar.




HALO: THE MASTER CHIEF COLLECTION

Halo 2 Anniversary
© Xbox

A colecção obrigatória para todos os jogadores que têm uma Xbox One chegou em 2014. Para os fãs de “Halo”, não é preciso mais nada para entreter. Com o regresso dos primeiros quatro títulos da cronologia de Master Chief, incluindo as campanhas, multiplayer, remasters de “Halo: Combat Evolved” e “Halo 2” e o novo multiplayer de “Halo 2: Anniversary”, “Halo: The Master Chief Collection” é um sonho completo e realizado.

Apesar do pacote inteiro pelo preço de um e a experiência de campanha e multiplayer cheia de nostalgia, o seu lançamento foi marcado de forma negativa. Problemas constantes de servidores e conexões online tornaram o esforço para conseguir uma simples partida num sacrifício desnecessário e, infelizmente, a 343 Industries teve de lidar com a desilusão do seu próprio fracasso.

No entanto, este é dos jogos da geração que conseguiu voltar de forma estrondosa. Cerca de 5 anos depois, uma equipa da 343 foi destacada para se dedicar a entregar aos fãs aquilo que prometeu e muito mais. Não só os fãs puderam contar com a resolução dos problemas de “Halo: MCC”, como assistiram a uma renovação do sistema online, o regresso de “Halo: Reach“, novos Achievements, o Firefight de “Halo 3: ODST“, um sistema de recompensas à base de pontos conseguidos ao completar desafios, customização de armaduras e veículos até nos jogos mais antigos, a estreia da colecção no PC, crossplay e muito mais.

É um testemunho louvável pela parte da 343, uma vez que renascer das cinzas e corrigir um trabalho que era mais fácil esquecer que existiu, exige muito mais esforço, dedicação e estômago do que começar de novo. O sucesso e crescente número de jogadores na Xbox e PC após as primeiras melhorias são merecidos. E esta, é a colecção que todos precisamos em todas as gerações Xbox.




HALO 5: GUARDIANS

Halo 5: Guardians
© Xbox

Sem dúvida teve as suas controvérsias, desde as missões com apenas 5 minutos, ao foco excessivo no Spartan Locke e a Team Osiris em comparação com os momentos breves de Master Chief e a restante Blue Team. “Halo 5: Guardians” não é perfeito, e mostrou que a 343 Industries ainda esteve longe de entregar um produto realmente satisfatório. É, no entanto, um jogo muito bem conseguido em várias vertentes.

A campanha começa com uma introdução muito bem construída, digna dos maiores blockbusters do cinema. Os cenários estão vivos e cheios de coisas a acontecer, dando vida aos rascunhos de concept art que trouxeram lugares como o frio de Kamchatka, o vazio da Argent Moon, a colónia mineira de Meridian, o impressionante Sanghelios, e o planeta artificial Genesis. Pela primeira vez lutamos ao lado de Fred, Linda e Kelly, revemos Buck como um Spartan, juntamo-nos ao lendário Arbiter Thel ‘Vadam, observamos o registo histórico e cultural do mundo natal dos Elites e salvamos a galáxia uma vez mais em batalhas épicas.

A jogabilidade melhorou bastante em relação ao seu antecessor “Halo 4”, com as armas dos Prometheans melhoradas, e a adição de funções como ground pound, thruster pack e spartan charge, trazendo uma dinâmica refrescante não só à campanha como ao multiplayer, que conseguiu tornar-se outro marco na história de “Halo” e dos eSports. E, claro, o que seria de “Halo” sem uma banda sonora arrebatadora? Kazuma Jinnouchi traz um misto de novo com antigo, juntando sons modernos com nostalgia, construindo trechos emocionantes como “The Trials“.




HELLBLADE: SENUA’S SACRIFICE

Hellblade: Senua's Sacrifice
© Ninja Theory

De exclusivo da PlayStation 4, a ter uma sequela exclusiva da Xbox Series X|S, o pequeno estúdio da Ninja Theory trouxe uma aventura perturbadora que explora os locais mais atribulados da mente humana com a história de Senua. Sem dúvida um jogo que depende de gostos, mas a procura do estúdio em trazer uma temática ainda tão pouco explorada, mostra como os videojogos também podem servir como meio para abordar assuntos que precisam de ser confrontados. E “Hellblade: Senua’s Sacrifice” é apenas o primeiro de muitos projectos.

A saúde mental torna-se algo cada vez mais importante de preservar nos dias de hoje, e a realidade de pessoas com transtornos leves de ansiedade e ataques de pânico, a problemas como psicose, depressão ou bipolaridade, é diferente para cada um. Não só define quem somos como indivíduos, como demonstra quem somos como sociedade, que leva cada vez mais a casos de pessoas com algum tipo de luta mental.

A arte funciona como forma de expressão, e talvez consiga dar a estes temas a atenção necessária para compreender a complexidade do cérebro humano, dar mais uma voz aos jogadores que sofram com alguma condição do género, e inspirar a uma maior compreensão pelas realidades ainda escondidas por detrás de tabus, preconceitos e desinformação.




HOLLOW KNIGHT

Hollow Knight
© Team Cherry

Não há muitos títulos capazes de atingir notas perfeitas, pois a verdade é que a criação de videojogos é muito desafiante. Tal como muitas outras surpresas, “Hollow Knight” quebra o mito dos indies serem associados a fraca qualidade e pouco conteúdo, sendo, efectivamente, muito mais completo e aperfeiçoado do que muitos AAA.

Este RPG de plataformas 2D e soulslike não conquistou os fãs à toa. A atmosfera criada por cenários lindíssimos e repletos de insectos, com uma jogabilidade desafiante e enriquecedora, centenas de horas de entretenimento e uma banda sonora encantadora, trouxeram um IP único, chegando instantaneamente ao topo de alguns dos melhores jogos de sempre. Da Team Cherry, podemos esperar um novo título dentro do mesmo universo em breve, com “Hollow Knight: Silksong“.




HUMAN: FALL FLAT

Human Fall Flat
© No Brakes Games

Gargalhadas são uma promessa neste jogo onde se pode reunir 8 pessoas para resolver puzzles num mundo tridimensional minimalista, utilizando a ferramenta mais essencial da equação: o avatar humano. Por vezes tudo o que precisamos é de uma aventura com amigos. “Human Fall Flat” é um dos vários títulos desta geração que conseguiu captar a curiosidade dos jogadores pela sua simplicidade.

Para além do mundo que nos rodeia e os vários elementos que encontramos para traçar o caminho e terminar cada nível, temos que controlar uma figura humana muito instável e trapalhona, utilizando as mãos como uma super cola para trepar, mover objectos e activar interruptores. As possibilidades para um humano-aranha são imensas e, com amigos à mistura, torna-se um palco de comédia.




IRONY CURTAIN: FROM MATRYOSHKA WITH LOVE

Irony Curtain: From Matryoshka with Love
© Artifex Mundi

Uma aventura com um herói improvável, num point & click cheio de referências, humor, desenho apelativo, boas animações, personagens peculiares e uma história intrigante é tudo o que um fã do género precisa.

O estilo continua marcado por jogos como “Monkey Island” que serve quase sempre como ponto de referência para os estúdios que criam estes títulos. Outro bom exemplo desta geração é “Trüberbrook“, onde se destacam os cenários em miniatura que foram construídos à mão.

Felizmente, equipas como a Artifex Mundi, btf GmbH e outras continuam a orgulhar o legado de Guybrush Threepwood, com histórias cativantes, comédia e mistério no ponto. “Irony Curtain: From Matryoshka with Love” leva-nos a uma aventura única na Rússia que vale bem a pena.




JOURNEY TO THE SAVAGE PLANET

Journey to the Savage Planet
© Typhoon Studios

És um trabalhador dispensável da 4ª melhor empresa de exploração interstelar, com a missão de conhecer um planeta colorido e cheio de criaturas a fim de determinar se é adequado para a presença humana. Ao teu dispor, tens uma sonda para catalogar espécies, uma pistola a laser e uma impressora 3D com um número limitado de recursos para te clonares de cada vez que morres. O que poderia correr mal?

A Typhoon Studios conseguiu juntar plataformas, tiros, exploração, criaturas azaradas com aparência cómica, um mundo aberto cheio de desafios, anúncios muito duvidosos, sons nojentos e jogabilidade questionável num título só que merecia mais atenção do que aquela que conseguiu. E assim nasceu “Journey to the Savage Planet“.

Por vezes, os melhores jogos são aqueles que não se levam muito a sério.




JUST CAUSE 3

Just Cause 3 Wingsuit
© Square Enix

Um dos IPs mais ambiciosos da Square Enix voltou pelo menos duas vezes nesta geração. “Just Cause 3” trouxe o caos, destruição e liberdade numa escala ainda maior e divertida. Continua a ser um jogo de mundo-aberto fiel à sua fórmula, onde o meio de transporte mais rápido e eficaz continua a ser o grappling hook, paraquedas e o recém introduzido wingsuit. Quem precisa de carros ou aviões quando se tem um gancho para trepar e matar?

Fora algumas melhorias em upgrades no “Just Cause 4” e fenómenos atmosféricos destruidores, o 3º título continua a ser um marco pela quantidade de conteúdo disponível, cenários lindíssimos e uma jogabilidade tanto caótica como cómica e inesperada.




LEGO DC SUPER-VILLAINS

LEGO DC Super-Villains
© Warner Bros. Entertainment

Mark Hamill regressa para dar a voz a Joker e é isso o que basta saber para colocar este jogo na lista.

Ok, há muito mais do que isso… A TT Games e a WB Games juntaram-se para trazer um conjunto impressionante de títulos LEGO na Xbox One. A geração anterior já contava com adaptações de “Star Wars”, “Lord of The Rings”, “Pirates of the Caribbean”, “Harry Potter”, “Batman” e “Indiana Jones”. A qualidade tem vindo a subir e os fãs foram presenteados com jogos muito completos e cada vez mais inovadores como “Marvel’s Avengers“, “The Incredibles“, “Jurassic World“, “LEGO Worlds” e “LEGO Dimensions“.

LEGO DC Super-Villains” foi um dos mais recentes títulos a adaptar um universo bem conhecido, neste caso, a DC. Com um mundo aberto, desafios e actividades para ocupar dezenas de horas, a visita a Gotham e Metropolis não se torna estranha. Traz uma aventura única focada nos vilões da DC, como Lex Luthor, Harley Quinn, Poison Ivy e Black Adam, numa mistura caótica com humor à LEGO e os nossos antagonistas favoritos com algumas das melhores vozes por trás.




LIFE IS STRANGE

Life is Strange
© DONTNOD Entertainment

Felizmente, os títulos da DONTNOD Entertainment não têm passado despercebidos, especialmente desde que “Life is Strange” chegou ao mundo. O jogo consiste numa história dividida por 5 episódios que nos prende ao ecrã. Max e Chloe tornaram-se populares na comunidade gaming e Arcadia Bay tornou-se um mito.

O estúdio mudou a forma como os jogos de narrativa são feitos, introduzindo uma mecânica de escolhas e respectivas consequências. Os jogadores têm liberdade para escolher como agir e podem usar o conhecimento adquirido ao viajar no tempo. O passado, presente e futuro podem ser influenciados de uma forma muito bem conseguida. A história do desaparecimento de Rachel traz mistério e a banda sonora torna-se automaticamente nostálgica.

Foi o ponto de partida para as aventuras seguintes, cheias de emoção e conflito em “Life is Strange: Before the Storm“, “Life is Strange 2” e “Tell Me Why“.



LOST EMBER

Lost Ember
© Mooneye Studios

O que não faltam também são títulos com histórias emocionantes e delicadas que nos tocam. “Lost Ember” é desses, que nos deixam apegados à procura de respostas, com um final que nos deixa estupefactos. Mas não é só aí que a Mooneye Studios surpreende. O conceito simples de um mundo esteticamente apelativo e cheio de animais, pelos quais podemos passar como um espírito livre, torna-se muito mais marcante do que se pode esperar.

A experiência de voar da perspectiva de um beija-flores com um bater de asas impressionante, ou percorrer as escavações dos adoráveis wombats, planar como um papagaio ao lado de uma manada de búfalos a correr pela poeira, ou ter a honra de ver através dos olhos de um elefante, são algumas das vivências únicas que nos esperam. É um trabalho muito bem feito pelo estúdio, que nos deixa a percorrer o mundo no ar, água e terra no corpo de outros animais pela primeira vez.




MIDDLE-EARTH: SHADOW OF WAR

Middle-earth: Shadow of War
© Warner Bros. Entertainment

O mundo de Tolkien tem sempre conteúdo para explorar e um grupo grande de fãs para conquistar. Após “Middle-earth: Shadow of Mordor”, a Monolith Productions trouxe uma melhoria geral ao jogo de mundo aberto com “Middle-earth: Shadow of War“.

Além de um universo épico com uma representação familiar, a jogabilidade e acção são os pontos fortes deste título, especialmente a experiência única trazida pelo sistema Nemesis, que regista a experiência com os diferentes Orcs que encontramos, criando histórias individuais que nos providenciam novos aliados ou inimigos terríveis.

Com uma história boa e este sistema, é sem dúvida um projecto muito conseguido, onde os fãs podem conquistar fortalezas e comandar exércitos de Orcs, cada um com as suas personalidades, talentos e defeitos.




MINECRAFT

Minecraft
© Mojang Studios

O jogo que atingiu a impressionante marca de mais vendido de sempre não podia ficar de fora. Claro, “Minecraft” não nasceu na geração Xbox One, mas o facto é que o título continua vivo e com conteúdo novo de forma frequente. Está presente em todas as plataformas e foi dos primeiros jogos a suportar crossplay entre a Xbox, PlayStation, Nintendo e PC.

Já ultrapassou as 200 milhões de unidades vendidas, tendo ficado à frente de “Grand Theft Auto V” (135M) e “Tetris” (100M). O sandbox tornou-se um sucesso tanto para miúdos como graúdos, espalhando-se pelo mundo que deixou a sua criatividade e imaginação fluir, construindo réplicas e temas originais com um pormenor sem igual. É utilizado na educação e foi até palco de cerimónias de graduação virtuais no tempo de confinamento provocado pela pandemia COVID-19.

Conta com o seu próprio evento, MineCon, e já chegou aos telemóveis com “Minecraft Earth“, teve também o seu RPG “Minecraft Dungeons”, e terá o seu próprio filme a 4 de Março de 2022.




MINECRAFT DUNGEONS

Minecraft Dungeons Creepy Winter
© Mojang Studios

Apesar do sucesso de “Minecraft”, a verdade é que o título não apela a todos os jogadores. A Mojang Studios trouxe um RPG estilo “Diablo” no mundo dos mobs no final da geração, com uma história engraçada e jogabilidade viciante.

Minecraft Dungeons” conquistou o público e a crítica pela estabilidade, temas diversos, mapas, inimigos, armamento e armaduras. É um título divertido de jogar com amigos e tem recebido conteúdo pós-lançamento em formato de DLCs pagos e actualizações gratuitas, estando também próximo de poder ser desfrutado entre amigos de plataformas diferentes.




MORTAL KOMBAT 11

Mortal Kombat 11
© NetherRealm Studios

Mais um clássico que continua a divertir-nos ao longo dos anos, a NetherRealm Studios conseguiu esmerar-se no “Mortal Kombat 11“. Com as novas tecnologias, o IP que sempre acompanhou as palavras “polémica” e “violência” trouxe o grafismo ao rubro, com combate bruto e carnal, e fatalities de arrepiar a espinha (enquanto esta existir).

Um dos pontos mais bem trabalhados no jogo é o áudio. A equipa do estúdio americano utilizou técnicas interessantes para gravar o som das lutas e mortes, focando-se nos sons gráficos de diferentes tipos de fruta a serem desfeitas e esmagadas. O resultado está à vista e “MK” continua em grande.




MULAKA

Mulaka
© Lienzo

Tal como filmes, livros e música, os videojogos também são utilizados como um tributo a diferentes tipos de cultura e histórias. As mais interessantes poderão ser aquelas mais desconhecidas mundialmente, como é o caso de “Mulaka“, um jogo de acção, plataformas e aventura tridimensional que presta testemunho a uma cultura indígena do México: Tarahumara. Este povo serviu de inspiração ao estúdio mexicano Lienzo para a criação que caracteriza os nativos através dos personagens, o seu conhecido talento para correr e a sua mensagem espiritual.

Algumas das pérolas indies têm surgido com este tipo de abordagem vinda de pequenos cantos do mundo inteiro. É uma celebração bonita da identidade de diferentes povos da diversificada raça humana, entre os quais se destacam “The Mooseman“, que se baseia nas tribos Chud e contos fino-ugrianos, ou “Raji: An Ancient Epic“, que foca as batalhas de deuses e demónios da mitologia indiana. Mais do que jogos inspirados nestas culturas, estes são trabalhos que são feitos delicadamente como uma forma de preservar o seu legado e história, contando a sua identidade aos jogadores através de narrativa, estilo artístico, cores, música e personagens.




NEW SUPER LUCKY’S TALE

New Super Lucky's Tale
© Playful Studios

Um dos jogos mais adoráveis de sempre acompanhou o lançamento da Xbox One X em 2017. Os jogadores tiveram a oportunidade de entrar num mundo de plataformas 3D a transbordar de fofura por todos os cantos, desde os cenários às personagens. Lucky derreteu corações pelo mundo.

“Super Lucky’s Tale” é um jogo muito completo, interessante, alegre e divertido para toda a família, e recebeu uma 2ª versão em 2019 com o nome “New Super Lucky’s Tale“. A equipa da Playful Studios renovou e melhorou o título, focando-se no grafismo, animações, mecânicas de jogo e redesenho de alguns níveis. Definitivamente recomendado pelo desafio leve e diversão garantida.




NO MAN’S SKY

No Man's Sky
© Hello Games

Os estúdios independentes são, normalmente, os mais ambiciosos, pura e simplesmente porque não têm nada a perder. E por esse motivo tantas ideias originais são tão bem conseguidas, pela ausência de pressões externas e internas, bem como a falta da responsabilidade de corresponder a expectativas trazidas com algum historial no caso de novos estúdios.

Portanto, a visão da Hello Games foi das mais discutidas na comunidade de videojogos, oferecendo aos jogadores a possibilidade de viajar pelo Universo, encontrar locais estranhos e conhecer criaturas nunca antes vistas. Apesar da polémica causada por diversos problemas no lançamento, a equipa conquistou o respeito e admiração da indústria, por renascer das cinzas e entregar um produto cada vez mais completo e entusiasmante, tendo agora um futuro promissor. “No Man’s Sky” é a prova que desistir nem sempre é a melhor opção, e o trabalho árduo pode tornar sonhos realidade.




ORI AND THE WILL OF THE WISPS

Ori and the Will of the Wisps
© Moon Studios

Os jogos da Moon Studios não são para todos, tanto pela dificuldade como pela carga emocional. “Ori and the Blind Forest” encantou o mundo em 2015, transportando-nos para um lugar cheio de fantasia e magia, cenários lindíssimos, música profunda e personagens com os quais se cria instantaneamente uma ligação próxima.

O segundo capítulo continua dentro do mesmo objectivo, trazendo uma campanha desafiante, jogabilidade bem trabalhada, música encantadora e uma história que quebra até os corações mais negros. A sequela “Ori and the Will of the Wisps” comprova que há motivo para a paixão que existe em volta deste IP, um que merece todos os lugares que conquista e mais algum.




OVERCOOKED! 2

Overcooked! 2
© Team 17

Videojogos sempre foram acompanhados de momentos únicos partilhados entre família e amigos, e “Overcooked!” é um dos títulos mais bem recomendados para se jogar em conjunto. O caos da cozinha acontece desde o corte dos alimentos às panelas e frigideiras, onde o fogo sempre trouxe os piores cenários desde “The Sims”.

A fasquia subiu com “Overcooked! 2“, com novas receitas, desafios e um grafismo mais actual, e o jogo tem sido popular desde então. As suas mecânicas peculiares tornam a experiência divertida e desafiante, trazendo sempre a boa disposição para a mesa, com tantos temas, refeições e desafios para encher a pança. Entre o género, destacam-se outros como “Human Fall Flat”, “Moving Out” ou “Tools Up!”.




OVERWATCH

Overwatch
© Blizzard Entertainment

A Blizzard Entertainment é responsável por universos cujo ausência mudaria por completo o que conhecemos dos videojogos. “Diablo” e “World of Warcraft” são os mais conhecidos e, em 2016, o estúdio estava a apresentar outro mundo prestes a tornar-se mais um sucesso.

Popular entre as comunidades de jogadores, streamers, youtubers e influencers, “Overwatch” trouxe acção sem fim, em modos competitivos onde tudo pode acontecer. Sem dúvida que é um dos jogos da geração nas consolas e PCs, tendo causado impacto tanto no mundo competitivo como no mundo social dos videojogos. Faltará ver em que medida “Overwatch 2” melhora aquilo que já conhecemos.




PINSTRIPE

Pinstripe
© Atmos Games

Foi preciso apenas uma única pessoa para trazer um dos jogos mais interessantes do mundo dos indies. Thomas Brush apresentou uma aventura emocional sobre o Inferno em “Pinstripe“. Imediatamente, o aspecto visual inspirado nos mundos de “The Nightmare Before Christmas”, “Coraline” e “Alice in Wonderland” é o que mais chama a atenção, com as suas personagens esguias e estranhas.

A pequena viagem pela luta difícil de Teddy em busca da sua filha de 3 anos é o foco central da história, que revela segredos obscuros e nos convida a confrontar o demoníaco Mr. Pinstripe. Mas a grande conquista está no voice acting, um dos melhores trabalhos do género alguma vez feitos em videojogos, trazendo uma conotação misteriosa e de fantasia típica do género em que foi inspirado.

O seu novo título, “Neversong“, é outro que merece ser apreciado, sendo uma nova aventura dentro do mesmo estilo.




PLANTS VS ZOMBIES: GARDEN WARFARE

Plants vs Zombies: Garden Warfare 2
© Electronic Arts

O fenómeno conhecido como “PvZ” ganhou um novo formato logo no início da geração, apresentando-se como um shooter único que coloca as plantas e zombies como inimigos em modos competitivos. Nesta geração, foram três os títulos lançados com uma guerra interminável que semeia o caos e a discórdia. É uma forma única e divertida dos jogadores traverem as suas lutas online em modos competitivos por diferentes mapas, e expressarem-se graças à variedade de escolhas na personalização dos seus soldados, sejam mortos-vivos ou botânicos.

Com mais tipos de personagens e missões com alguma narrativa, “Plants vs. Zombies: Garden Warfare 2″ evoluiu o primeiro sucesso, e depois sucedeu-se a vila de “Plants vs. Zombies Battle for Neighborville“, mas foi o primeiro jogo que mais definiu a geração, tendo trazido um arranque das consolas entusiasmante.




PLAYERUNKNOWN’S BATTLEGROUNDS

PlayerUnknown's Battlegrounds
© PUBG Corporation

Tal como “Fortnite”, o famoso “PUBG” trouxe a febre dos modos battle royale ao PC e consolas, e o sucesso da visão de Brendan Greene foi instantâneo na Xbox One, quando lançou em fase Game Preview.

Em constantes melhorias, correcções e adição de conteúdo, “PlayerUnknown’s Battlegrounds” não pode falhar qualquer lista dos jogos que mais impacto fizeram neste mundo, onde os mais aplicados (ou sortudos) saem vencedores numa arena onde tudo pode acontecer. Os momentos vividos a sós ou em equipa ficarão para a história, e este título destaca-se pela capacidade versátil. Nenhum confronto é igual.




QUANTUM BREAK

Quantum Break
© Remedy Entertainment

O lançamento da Xbox One ficou tão marcado pelas opções que a Microsoft apresentou em 2013, que muitos dos seus melhores exclusivos da geração inteira foram esquecidos, tanto pela indústria como pelos fãs mais ávidos da marca.

A Remedy Entertainment já tinha conquistado o público com “Alan Wake” e, para quem conhecia o seu trabalho exclusivo para a Xbox One, “Control” não trouxe tantas novidades quanto poderia parecer.

Quantum Break” prende ao ecrã e deixa-nos com um nó na cabeça, misturando uma narrativa focada em viagens temporais com um excelente grupo de actores (Shawn Ashmore, Aidan Gillen, Dominic Monaghan, Lance Reddick, Courtney Hope), combate único e grafismo muito bom. Uma pérola que ainda hoje é bem actual, e ainda hoje merece uma sequela directa.




RECORE

ReCore
@ Armature Studio

A ambição da Armature Studio sofreu com bugs que afectavam a experiência de “ReCore” aquando o seu lançamento, mas – e especialmente após as melhorias com a nova edição em 2017 – o jogo singleplayer tem muito para conquistar. No mundo-aberto de Far Eden encontram-se segredos, coleccionáveis e inimigos que podem surgir de qualquer canto, com uma história ténue, mas que encanta os jogadores com o carinho que Joule tem para com os seus amigos robóticos, nomeadamente Mack, cuja forma lembra um cão amigável.

Com dezenas de horas para usufruir, a parte mais inovativa é a jogabilidade, que traz um sistema de combate acessível mas difícil de dominar, onde os inimigos têm um núcleo que pode ser retirado. Num misto de plataformas e puzzles, este exclusivo foi mais um que poucos conheceram e merece ser mencionado como um bom jogo da geração. Ao lado de “Quantum Break”, “Sunset Overdrive” e “Ryse: Son of Rome”, merece continuação.




RED DEAD REDEMPTION 2

Red Dead Redemption 2
© Rockstar Games

A CD Projekt Red e a Rockstar Games são, para muitos, sinónimo de excelência, profissionalismo e qualidade. Com “The Witcher III: Wild Hunt”, “Red Dead Redemption” e “Grand Theft Auto V”, não é difícil compreender o entusiasmo em volta dos próximos jogos destes dois estúdios e, enquanto “Cyberpunk 2077” já só lança após o começo da nova geração de consolas, o ano de 2018 trouxe um dos títulos mais impressionantes e completos dos últimos anos.

Red Dead Redemption 2” pode ser desfrutado tanto por fãs de longa data como novos jogadores, e apresenta um mundo aberto do faroeste com uma vida e detalhe impressionantes, desde o crescimento da barba de Arthur com o passar dos dias, ao desenho das armas. Corre de forma fluída e natural, com centenas de horas de entretenimento. É, sem dúvida, o expoente máximo de algumas das maiores obras-primas dos videojogos, com grafismo, música, jogabilidade e história impecáveis.




RESIDENT EVIL 2

Resident Evil 2
© Capcom

A evolução dos videojogos pode ser vista em muitos remasters e remakes que, por vezes, poderão ter opções para jogar nos gráficos antigos e novos, como é o caso de “Halo: Combat Evolved Anniversary” e “Halo 2: Anniversary”. Mas este clássico de 1998, recebeu uma renovação completa no que toca à jogabilidade e visuais, trazendo o familiar mundo de “Resident Evil 2” como nunca antes visto.

Foi um trabalho de sucesso que agradou tanto a fãs como a crítica, mostrando que por vezes as melhores histórias podem ser recontadas de uma forma totalmente nova. Se for a fórmula perfeita, o resultado também o será. É também o caso de “Resident Evil 3”.




RIME

RiME
© Tequila Works

Por vezes há histórias e imagens que nos captam o olhar e chamam por nós. “RiME” é um dos indies que suscitou o interesse e curiosidade de muitos, com visuais esteticamente apelativos e coloridos, música bela e um mistério profundo que nos incita a explorar.

O jogo leva-nos por uma viagem emocional e intensa, por um mundo de sonhos, puzzles e segredos para descobrir. Mesmo quando se pensa ter percebido tudo, a história apanha-nos de surpresa e abana o nosso próprio mundo, imerso no da Tequila Works.




ROCKET LEAGUE

Rocket League
© Psyonix

A mistura de futebol com carros não é novidade, especialmente para os fãs de “Halo” que passaram horas a jogar o modo criado pela comunidade: HaloBall. A Psyonix trouxe um conceito semelhante e simples que se tornou um fenómeno mundial. Carros competem num campo para conseguir o maior número de golos, utilizando uma bola gigante para marcar pontos, realizando acrobacias que dinamizam as partidas, com saltos e movimentos loucos pelo ar.

Por vezes a resposta para o sucesso e divertimento não reside em conceitos complexos. “Rocket League” providencia a dose certa de jogabilidade acessível e competitiva, com um objectivo único e directo. Com espaço para a mestria, o jogo chegou a altas patentes dos eSports e continua a entreter o público geral com os resultados e feitos imprevisíveis, bem como um conjunto impressionante de cosméticos para carros, rodas e efeitos, que contam com a participação de outras propriedades intelectuais, como “Stranger Things”, “Ghostbusters”, “Hot Wheels” ou “Back to the Future”.

Um esforço contínuo para manter o jogo vivo com conteúdo e parcerias, em conjunto com o investimento na competição entre equipas oficiais, resulta num dos jogos da geração que, provavelmente, ficará connosco por uns bons anos.




RYSE: SON OF ROME

Ryse: Son of Rome
© Crytek

Uma história trágica como as que estamos habituados a ver dentro do tema, é o palco de um dos primeiros exclusivos da Xbox One que não captou o olhar que merecia. Comentado antes pelas comparações de grafismo com a PlayStation 4 no início da geração, “Ryse: Son of Rome” deveria ter-se destacado pelo aspecto visual limpo e apelativo para a época, bem como um sistema de combate nu e cru, talvez valorizado apenas anos depois, quando outros títulos utilizaram mecânicas semelhantes.

Continua a ser um título relativamente actual, apesar de 7 anos de existência, com uma narrativa cheia de perda, dor e vingança, num cenário recriado da Roma Antiga que traz combate em pequena e larga escala com animações trabalhadas e explícitas. Um dos exclusivos mais interessantes que a Xbox alguma vez publicou.




SEA OF THIEVES

Sea of Thieves
© Xbox

Era impossível falar da geração da Xbox One sem nunca mencionar “Sea of Thieves“. Desde a sua revelação até os dias de hoje, passando pelas fases de teste, o IP da Rare destacou-se pelas aventuras únicas que era capaz de nos proporcionar, onde cada jogador cria a sua própria lenda como pirata. Tornou-se um marco de tal forma, que muitos foram os estúdios que acabaram por criar as suas próprias versões.

Navegar em alto mar não se faz com um sistema automatizado, mas com os cuidados totais do leme, velas e a factores como o vento. Os navios podem afundar-se e precisam de reparações, criaturas como o Kraken e Megalodon podem surgir para aterrorizar as tripulações, e batalhas épicas entre os barcos podem ter lugar a qualquer momento, num mar extenso cheio de ilhas e segredos para explorar, missões divertidas para fazer, com esqueletos, barcos fantasma, sereias, fortes, tempestades e muito mais.

Sendo exclusivamente multiplayer, o título é um veículo para os jogadores criarem a sua própria história, momentos e memórias, conseguindo algo especial que a maioria dos títulos single-player não conseguem. Ainda de louvar, está a constante procura da parte do estúdio em fornecer conteúdo de forma frequente sem qualquer custo adicional. Algo muito difícil de encontrar numa indústria saturada de microtransacções onde os ricos são os mais favorecidos. Aqui, todos podem desfrutar o mar dos ladrões!




SONIC MANIA

Sonic Mania
© SEGA

Um dos personagens mais conhecidos de sempre é o ouriço azul com uma velocidade louca. Ao longo dos anos, Sonic tem-nos acompanhado por diversas plataformas, com diferentes abordagens em vários tipos de videojogos, desde corridas arcade a plataformas 3D.

Para agrado dos fãs, a SEGA trouxe um título que honra aquilo que define o franchise, com um aspecto e mecânicas que lembram o primeiro título que chegou à Mega Drive. Por vezes, após tantos anos de evolução e tecnologias, um jogo como “Sonic Mania” é tudo o que precisamos, um misto de nostalgia com novos níveis, itens e personagens que foram sendo apresentados à saga.




STAR WARS BATTLEFRONT II

Star Wars Battlefront II
© Electronic Arts

“Star Wars Battlefront” traz tudo o que os fãs precisam para desfrutar do multiplayer massivo de um universo também massivo, seja do lado dos rebeldes ou do império galáctico, por mapas de locais muito familiares e com heróis que muitos sonharam ser desde os anos 70.

Face às críticas iniciais do seu antecessor, “Star Wars Battlefront II” apresenta uma campanha única, colocando-nos na pele Iden Versio e o esquadrão Inferno, sem líder após a queda do Império. Enquanto a história nos leva pela descoberta da verdade, o multiplayer permite-nos explorar todas as eras da saga em mapas bem conhecidos com personagens chave.

Claro, as polémicas e descontentamento face às microtransacções colocadas no jogo no início da sua vida não foram favoráveis, mas a equipa destacada pela Electronic Arts acabou com aquilo que os fãs detestaram, trazendo mais conteúdo de forma gratuita.




STAR WARS JEDI: FALLEN ORDER

Star Wars EA Electronic Arts
© Electronic Arts

É este o tipo de jogo com que a criança em nós sempre sonhou, e foi preciso esperar anos para o ver tornar-se realidade. “Star Wars Jedi: Fallen Order” transporta-nos para um dos mundos mais diversos e completos que a humanidade alguma vez criou, na pele de um jovem aprendiz que se esconde do Império depois da queda dos Jedi.

Praticamente tudo no título é perfeito, com uma história tão cativante como os blockbusters do cinema, jogabilidade impecável e um tributo a “Star Wars” sem falhas, produto do esforço da Respawn Entertinament. Foi uma das melhores surpresas dos últimos anos da geração, e mal podemos esperar por mais do género.




STATE OF DECAY 2

State of Decay 2
© Xbox

Infelizmente, nem todos apreciaram o novo jogo da Undead Labs, estúdio que se foca especificamente em “State of Decay“. O título que lançou em 2018 tinha as suas falhas, mas nada que ofuscasse a verdadeira aventura e desafio que é criar uma comunidade de sobreviventes num mundo pós-apocalíptico, apanhando recursos, gerindo a base e eliminado os diferentes zombies que os rodeiam.

Com conteúdo lançado posteriormente, como “Heartland” e “Daybreak”, e actualizações periódicas, o contínuo trabalho da equipa é de elogiar. O jogo tornou-se cada vez melhor com o tempo, com novas missões e cosméticos que elevaram ainda mais a fasquia. O futuro do IP é promissor, especialmente desde que “State of Decay 3” foi anunciado num trailer arrepiante. Se “State of Decay 2” é bom, a expectativa para a sequela é ainda maior.




SUNSET OVERDRIVE

Sunset Overdrive
© Insomniac Games

Ter uma Xbox One sem jogar “Sunset Overdrive” é desperdiçar uma oportunidade de ouro. Antes mesmo dos exclusivos de “Spider-Man” na PlayStation, a Insomniac Games tinha lançado um dos melhores jogos da geração sob o olhar da Xbox. Este jogo louco em mundo-aberto é uma autêntica paródia, dos pés à cabeça.

Uma bebida energética transforma as pessoas em mutantes, que começam a espalhar-se por Sunset City. E não há lógica nem sentido dados a este evento. A paródia tanto é feita a vários títulos semelhantes, como o jogo em si brinca com ele mesmo.

O misto de humor, efeitos visuais, animações e caos tornam “Sunset Overdrive” um jogo obrigatório de se jogar. E, embora seja improvável, é difícil encontrar um fã que não queira uma nova aventura.




SUPEREPIC: THE ENTERTAINMENT WAR

SuperEpic: The Entertainment War
© Undercoders

Este curioso jogo de plataformas 2D estilo Metroidvania traz muita diversão, mas o que o distingue de outros jogos da maioria? O seu humor e paródia. “SuperEpic: The Entertainment War” consiste numa crítica satírica em volta de um dos temas mais polémicos da indústria gaming, comparando muitos dos representantes e líderes de algumas das empresas de videojogos a empresários que só pensam no lucro.

O tema do jogo gira em torno disso mesmo, onde a sociedade Orwellian é dominada por uma empresa que controla as mentes das pessoas com o uso constante de micro-transacções. Os jogadores vestem a pele de um guaxinim em cima do seu lama para derrotar todos os empregados da RegnantCorp e respectivos executivos. Outro pormenor diferente é a integração do uso do telemóvel para ler códigos QR e gerar moedas para utilizar no jogo.




TELL ME WHY

Tell Me Why
© Dontnod Entertainment

Os criadores da série “Life is Strange” trouxeram mais um título em 2020. Conhecidos pela sua forma única de contar histórias onde as nossas decisões têm consequências, a DONTNOD focou-se em mais uma história trágica, desta vez com os gémeos Alyson e Tyler no centro. Com o Alaska como palco dos acontecimentos, os dois usam o seu laço especial para resolver as questões que os perseguem desde a sua infância, que tanto tem de amor como traumas.

Tell Me Why” toca alguns assuntos ainda tratados como tabu, sem ser demasiado óbvio. Apesar de um dos gémeos ser transgénero, o estúdio conseguiu tocar um tema necessário e raro ainda hoje, sem tornar isso o foco da história. Outro tópico abordado de forma inesperada também tem o seu impacto, já que a saúde mental ainda é vista com muitos preconceitos e desinformação, quando é uma realidade dura para tantas pessoas.

Como sempre na Arte, os videojogos também podem ser utilizados como ferramenta para não só contar algo, como contar a história de muitos dos jogadores que se sentem isolados da sociedade por algum motivo.




THE ESCAPISTS 2

The Escapists 2
© Team 17

Provavelmente não o melhor IP para jogar numa prisão, “The Escapists” é um sandbox que permite aos jogadores viver encarcerados até descobrirem como escapar. Para fazê-lo, terão de conhecer as rotinas, os presos, os guardas e superar os vários desafios da constante vigilância para orquestrar um plano de fuga, seja a substituir um dos guardas, escavar um túnel ou, de alguma forma, sair de mota.

Com um estilo retro, desde o aspecto visual à música que fica na cabeça, a escala subiu com “The Escapists 2“, pela variedade de objectos, personalização e formas de escapar, bem como a adição de multiplayer. É um dos melhores IPs indies criados ultimamente, que recebeu uma versão de sobrevivência numa ilha muito completa em “The Survivalists“.




THE OUTER WORLDS

The Outer Worlds Edgeworld
© Obsidian Entertainment

O primeiro jogo dos criadores de “Fallout: New Vegas” a lançar sob a alçada dos Xbox Game Studios saiu em 2019, tendo sido bem recebido nas diferentes plataformas onde estreou. A Obsidian Entertainment e a Private Division levam-nos a um universo distante do nosso, não em termos espaciais mas temporais. Mais de 300 anos no futuro, a humanidade parece ter-se espalhado pela galáxia, colonizando diversos planetas com todo o tipo de cores, características e criaturas.

Considerado por uns overrated e por outros underrated, são sem dúvida os elementos RPG, de upgrades, de diálogo e personalidade que tornam “The Outer Worlds” um título que vale a pena jogar, com apenas algumas hipóteses de escolha do material que utilizamos, mas várias formas de completar missões e maneiras engraçadas de definir o nosso protagonista, que pode ser o freelancer e colono mais simpático da galáxia, como a pessoa mais arrogante ou desinteressada. Felizmente, o sarcasmo não escolhe lados.

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THE WITCHER 3: WILD HUNT

The Witcher 3
© CD Projekt Red

The Witcher 3: Wild Hunt” é quase indiscutivelmente um dos melhores jogos da geração, tornando-se difícil deixá-lo de parte de qualquer lista. Por muitos, é até considerado o melhor título dos últimos anos.

O motivo para tal deve-se à complexidade e conteúdo que o jogo oferece, num mundo aberto vasto e cheio de vida, desde o céu e a relva, às árvores e animais e mais diversas criaturas. Com acção iminente em qualquer canto, regiões diferentes e decisões que afectam o mundo, tem uma profundidade que definiu a barra daquilo que os jogadores passam a esperar dos RPGs de estúdios com a mesma capacidade.




TIMESPINNER

Timespinner
© Lunar Ray Games

Mais um daqueles mundos que nos transporta para uma realidade diferente que nos prende por horas, “Timespinner” é inspirado nos jogos de plataformas dos anos 90, e precisamente por isso poderá conquistar um grupo específico de jogadores.

Grafismo realista e mecânicas modernas não são a resposta para tudo, e é bom continuar a contar com títulos como este, que nos levam a viajar no tempo e a desfrutar de uma aventura única completa e bem conseguida do início ao fim, com banda sonora retro e pixel art que trazem a nostalgia ao de cima.




TITANFALL 2

Titanfall 2
© Electronic Arts

Definindo uma boa parte do legado da Respawn Entertainment e a jogabilidade de “Apex Legends”, “Titanfall 2” é a aguardada sequela do jogo de 2014, desta vez com um modo campanha único para desfrutar, centrado num conflito intenso onde o piloto Jack Cooper e o seu companheiro Titan BT-7274 poderão tornar-se heróis improváveis.

Sem dúvida que o estúdio definiu cedo o que se poderia esperar dos jogos multiplayer no início da geração, com “Titanfall” a lançar ao lado da Xbox One. A rapidez, dinâmica e competição trazida com um piloto e o seu titã num mundo esteticamente apelativo, tornou-se o novo patamar dos jogos de tiros online.




TOM CLANCY’S RAINBOW SIX: SIEGE

Tom Clancy's Rainbow Six: Siege
© Ubisoft

De “League of Legends” e “CS:GO”, a “DOTA 2” e “PUBG”, o mundo dos eSports e da competição online atingiu uma escala nunca antes sonhada. A indústria dos videojogos gere mais dinheiro que a indústria do cinema, tendo criado novos empregos de todos os tipos, desde a criação dos títulos e sua publicação, aos cargos no jornalismo e no palco das batalhas entre equipas e jogadores.

Tom Clancy’s Rainbow Six Siege” continua em força após 5 anos, com um multiplayer que exige tanto de pontaria e precisão, como de estratégia e coordenação. Um sucesso impossível de negar que moldou a geração.




TOM CLANCY’S: THE DIVISION

Tom Clancy's The Division
© Ubisoft

Este TPS é uma experiência única MMO que combina personalização RPG com combate táctico. Os jogadores podem explorar a cidade de Nova Iorque em “Tom Clancy’s The Division“, ou Washington DC em “Tom Clancy’s The Division 2“, num mundo devastado por uma pandemia onde a luta pela sobrevivência se instala.

Com uma campanha massiva em co-op e encontros com várias facções e jogadores, o objectivo passar por eliminar outros agentes enquanto se protege o que resta da civilização e se restaura a esperança. Mais um MMORPG que, como “Destiny” e outros do género, provou que as consolas também estão preparadas para grandes aventuras online.




TWO POINT HOSPITAL

Two Point Hospital
© SEGA

Absolutamente perfeito é o sucessor espiritual do lendário “Theme Hospital” da Bullfrog. Uma equipa de veteranos de velhos estúdios juntou-se para trazer uma versão actual do jogo de 1997, que foi um sucesso em todos os sentidos. Muitos tentaram criar simuladores de gestão de hospitais, mas a alma do clássico faltava.

Foi aí que o Two Point Studios trouxe “Two Point Hospital“, onde as doenças estranhas, humor negro e vozes da recepcionista voltaram. As referências são imensas, o sistema de gestão é um avanço enorme, e até o grafismo e música leve e alegre lembram o jogo dos anos 90. É um título brilhante do início ao fim, em constante crescimento com a comunidade com desafios, DLCs e novo conteúdo. Resta continuar com atenção aos próximos projectos do estúdio, que parece muito promissor.




UNRAVEL

Unravel
© Electronic Arts

O curioso e delicado jogo de puzzles da Coldwood Interactive encantou a indústria e comunidade de jogadores pelo mundo. “Unravel” coloca-nos a controlar Yarny, um boneco feito com um único fio de lã que se desenrola enquanto caminha. O jogo tem alguns níveis com desafios únicos onde a versatilidade do fio se torna evidente, servindo para amarrar objectos, para baloiçar ou saltar.

Um título com uma história simples, um tema bonito e um conceito com espaço para tanto é dos melhores que se pode recomendar, tanto o primeiro como “Unravel 2“, onde é possível jogar em co-op.




WASTELAND 3

Wasteland 3
© inXile Entertainment

O mundo pós-apocalíptico da inXile Entertainment voltou para um novo capítulo, onde o frio reina e a guerra continua. “Wasteland 3” é um RPG com combate estratégico e história complexa que leva os jogadores ao gelado Colorado, nos EUA, onde poderão jogar a solo ou com amigos num ambiente hostil cheio de perigos. O jogo conta um combate por turnos bastante evoluído com uma história extensa e repleta de apêndices onde as escolhas importam.

Mesmo ao lado de um clássico como “XCOM”, o estúdio da Xbox conseguiu apresentar um projecto muito completo e com centenas de horas para desfrutar. Melhor, só jogar no Inverno em casa, com um leite quente e uma torrada.




WATCH DOGS LEGION

Watch Dogs Legion Ubisoft
© Ubisoft

Num futuro não muito distante, “Watch Dogs: Legion” leva-nos à enorme cidade metropolitana de Londres, que encara a sua queda pós-Brexit. Cabe a nós impedir que isso aconteça, construindo uma resistência com praticamente qualquer londrino, de forma a recuperar uma das cidades mais populosas do mundo e devolvê-la ao seu povo.

Talvez não seja o melhor exemplo de um título que defina o fim de uma geração e o início de outra, mas a verdade é que a capacidade única para tornar os NPC’s jogáveis é uma novidade. Além disso, é mais um exemplo de veracidade e realismo com uma representação fiel de uma boa parte da cidade de Londres. Quem sabe se veremos mais destas características nas próximas consolas e PCs?




WORLD OF TANKS

World Of Tanks
© Wargaming

O multiplayer massivo de “World of Tanks” chegou antes da Xbox One, mas nem por isso o título desmerece destaque. O jogo trouxe batalhas intensas e decisivas a todos os cantos de gaming, com autênticos monstros de metal do século XX a definir o lado vencedor. Ainda hoje, 10 anos depois, a guerra online continua e por bons motivos. Afinal, não há muitos jogos competitivos ou shooters que consistam em usar e destruir máquinas em vez de pessoas.

Após o sucesso de “WoT”, surgiram ainda “World of Warplanes” e “World of Warships”, provando que o tema tem espaço para crescer.




WORLD WAR Z

World War Z
© Saber Interactive

A loucura vista no filme com o Brad Pitt pode ser vivida em primeira pessoa no jogo da Saber Interactive. As enchentes descomunais de zombies enchem as ruas e prédios em “World War Z” graças ao motor de jogo criado especificamente com esse propósito, Swarm Engine. Graças a isso, é possível ver centenas de mortos-vivos a irromper pelas barreiras, portas, corredores apertados e janelas.

Com um objectivo semelhante ao estilo de “Left 4 Dead” ou “Earthfall”, pode-se juntar 4 jogadores para derrotar as hordas de inimigos em diferentes missões com lugar em vários locais diferentes no mundo, como Nova Iorque e Tóquio. Os zombies comportam-se como um organismo só, e trazem uma dinâmica única e nunca antes vista num jogo do género. Uma jogabilidade boa e desempenho estável com gráficos bonitos completam esta boa experiência.




WRECKFEST

Wreckfest
© Bugbear Entertainment

“Gravel”, “ONRUSH”, “Monster Jams”, “Overpass” e “DAKAR 18” foram muitos dos que se juntaram a franchises como “Forza”, “DiRT”, “WRC”, “Project CARS”, “Assetto Corsa” e “F1” nos últimos anos da geração, que contaram com novas versões de jogos de corridas arcade e simuladores. Houve uma moda recente que trouxe este conjunto, de entre os quais “Wreckfest” se destaca.

O título da Bugbear Entertainment trouxe uma abordagem mais agressiva do mundo dos carros, com uma qualidade significativa de grafismo e jogabilidade, onde os danos dos veículos ficam bem representados. A competição é de um nível diferente e mais entusiasmante do que o habitual neste tipo de jogo.




XCOM 2

XCOM 2
© 2K

Nem todos os estúdios podem gabar-se de ter criado um género completamente novo e ainda assistirem a diversas vertentes após o seu sucesso. “XCOM 2” continuou o legado dos jogos de estratégia da MicroProse, agora com a 2K ao volante. Seguindo os eventos de “XCOM: Enemy Unknown”, a tecnologia acompanha a evolução da história.

A sequela trouxe novos inimigos, desafios entusiasmantes e personalização aprofundada dos soldados, com visuais renovados e característicos. O IP continua a viver de acordo com o seu próprio legado, e graças a ele conhecemos tantos outros títulos como “Phoenix Point”, “Gears Tactics”, “Achtung! Cthulhu Tactics”, “Jagged Alliance: Rage!”, “Narcos Rise Of The Cartels” e muito mais.

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Não é possível fazer uma lista que esteja de acordo com as expectativas e gostos de todos, nem é possível conhecer todos os títulos que saem diariamente. O mundo dos videojogos está repleto de talento, universos, histórias e diversão, e estes foram apenas alguns exemplos de uma geração com muito para viver.

No futuro, só se pode esperar ter uma lista tão repleta de variedade e novidades como aquela que a 3ª geração da Xbox nos proporcionou.

Na tua opinião, quais foram os melhores jogos da Xbox One?

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