Gravity © Warner Bros

15 Filmes mais sobrevalorizados do século XXI | Gravidade (2013)

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A space opera de Alfonso Cuarón é um filme de planetário: bonitinho, com muitos elementos espaciais, um 3D de encantar e… pouco mais.

Visualmente, é espantoso. Não há mais pequena falha técnica no filme de Cuarón: desde o CGI meticuloso, à luz e planos de Emmanuel Lubezki, passando pela sonoplastia de Steven Price e não esquecendo o triunfo no uso de uma tecnologia que, na maioria das vezes, é desnecessária – o 3D. Mas, quando despimos “Gravidade” de todo a capa artificial que o cobre, o que sobra? Muito pouco.

O Cinema é uma arte que sempre se alicerçou nas suas histórias e nos seus personagens. Há casos obviamente excecionais, mas o Cinema quer-se mais do que uma experiência visualmente bonita – para esse efeito, basta comprar um bilhete para uma sessão no planetário mais próximo. O argumento de “Gravidade”, vazio de ideias, de simbolismos e atolado de imprecisões científicas, é francamente incompatível com as múltiplas proclamações da obra de Cuarón como “obra-prima” que se ouviram em 2013.

Com isto queremos dizer que não há mal nenhum que um filme se queira apresentar ao espectador como uma experiência visual, ao invés de uma história cinemática. Mas, por favor, não nos vendam gato por lebre. E não lhe chamem obra-prima.

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