20 filmes para celebrar o aniversário de Robert Downey Jr.
Considerado um dos homens mais influentes de Hollywood, Robert Downey Jr. celebra hoje o seu 58º aniversário e a MHD reuniu 20 filmes para celebrar a carreira do ator.
Nascido num meio artístico, Robert Downey Jr. cresceu nos estúdios de Hollywood. Filho de Robert Downey Sr., o seu pai foi um importante cineasta norte-americano que ajudou a catapultar a carreira do filho. O ator acabou por se estrear no grande ecrã com apenas cinco anos e, desde então, alcançou um importante estatuto em Hollywood que o levou a ser um dos homens mais bem pagos do meio cinematográfico. A pouco e pouco, Robert Downey Jr. construiu uma sólida carreira que lhe valeu nomeações aos mais altos prémios da Academia. Hoje em dia, não há ninguém que não conheça o trabalho de Downey Jr., uma vez que o ator já deu vida a muitas personagens emblemáticas da história do cinema.
Com uma carreira estável e de bastante sucesso em Hollywood, Robert Downey Jr. foi considerado, em 2008, pela revista Time, um dos homens mais influentes do mundo. Para os fãs da Marvel, o ator não passa despercebido, sendo uma das figuras principais de “Os Vingadores“. Para além de ator, Robert Downey Jr. é também músico, interpretando muitas vezes a trilha sonora dos filmes em que participa.
Em ocasião do aniversário do ator, a Magazine.HD decidiu recuperar, através de uma breve galeria, um portfólio de filmes que marcaram a carreira do norte-americano. Parabéns Robert Downey Jr.!
POUND (1970)
Robert Downey Jr. estreou-se no grande ecrã com apenas cinco anos de idade. Na altura, o pai do ator estava a realizar o filme “Pound” (1970) e arranjou um pequeno papel para Downey Jr., introduzindo-o assim ao mundo da representação. Tratava-se de uma aparição muito curta, sendo que o ator dava vida a um pequeno cachorro e possuía somente uma fala. Ainda assim, Robert continuou a atuar em muitos outros papéis em longas-metragens produzidas pelo seu pai durante a sua infância, o que o fez seguir a carreira de ator,
CHAPLIN (1992)
Durante muitos anos, Robert Downey Jr. foi fazendo pequenas participações em longas-metragens, recebendo também papéis em várias peças de teatro de Nova Iorque. Habituado a constar em elencos de filmes dedicados aos mais jovens, Downey Jr. recebeu o seu primeiro papel de protagonista como Jack Jericho, em “O Ás do Engate” (1987). Este foi um importante ponto de descolagem para a carreira do ator, sendo que este passou a participar em filmes de maior orçamento. Bastaram cinco anos para que Robert visse o seu nome na lista de nomeados ao Óscar de Melhor Ator, quando deu vida a Charlie Chaplin, no filme biográfico intitulado “Chaplin” (1992). Para concretizar este papel, o ator dedicou-se a aprender a andar como o génio do cinema, aprendendo ainda a tocar violino e a comportar-se como o artista do cinema mudo.
SHORT CUTS – OS AMERICANOS (1993)
Um ano mais tarde, Robert Downey Jr. juntou-se ao elenco de luxo de “Short Cuts – Os Americanos” (1993), que contava com Julianne Moore, Frances McDormand e Lily Tomlin. O filme foi amplamente elogiado, vencendo diversas distinções na categoria de Melhor Elenco, sendo que venceu o Óscar de Melhor Realizador. Durante as gravações da longa-metragem, Robert escreveu “The Last Party” (1992), um documentário sobre a campanha política do Partido Democrático daquele ano, o que revela uma aptidão semelhante à do seu pai enquanto argumentista.
O DETETIVE CANTOR (2004)
O fim do anos noventa e a chegada de um novo milénio trouxeram a Robert Downey Jr. o sabor amargo do insucesso, manchando o currículo do ator com uma fase negra em que o abuso de substâncias ilícitas resultaram numa travagem brusca da carreira de Downey. Após uma severa luta contra o vício, que originou muitas recaídas, foi Mel Gibson o primeiro a apostar no regresso do ator ao grande ecrã, abrindo de novo as portas de Hollywood para Robert. Em “O Detetive Cantor” (2004), Downey Jr. chegou inclusive a interpretar um dos temas da banda-sonora do filme.
GOTHIKA (2003)
Com a aposta de Mel Gibson, as portas do cinema voltaram-se a abrir para Robert Downey Jr. e a sua carreira voltou a contar com a participação em grandes produções. Consequentemente, na aclamada longa-metragem “Gothika” (2003), o ator deu vida a Pete Graham, um médico que trabalha na ala psiquiátrica de uma prisão. O filme de suspense foi produzido por Joel Silver, um empresário que acabou por ajudar a reinventar a carreira de Robert Jr.
KISS KISS BANG BANG (2005)
Dois anos mais tarde, Joel Silver voltou a chamar Robert Downey Jr. para uma produção sua, desta vez para o papel de protagonista. Em “Kiss Kiss Bang Bang” (2005), o ator deu vida a Harry Lockhart, um ladrão que ao invadir um estúdio de cinema acaba por ser contratado por Hollywood. Durante as gravações do filme, o enredo ganha proporções intrigantes, tornando-se num verdadeiro policial. É de notar que Robert Jr. foi amplamente elogiado pelo seu desempenho na longa-metragem.
BOA NOITE, E BOA SORTE (2005)
No mesmo ano, Robert Downey Jr. voltou a participar num filme bastante aclamado pela crítica, escrito e realizado por George Clooney. Em “Boa Noite, e Boa Sorte” (2005), é retratado o conflito emitido pela televisão entre o jornalista Edward R. Murrow e o senador Joseph McCarthy. No drama, Robert acaba por dar vida a Joseph Wershba, um repórter da CBS News, e contracenou, uma vez mais com um elenco de luxo. A longa-metragem chegou mesmo a ser considerada um dos melhores filmes daquele ano.
A SCANNER DARKLY – O HOMEM DUPLO (2006)
Logo após a sua participação em “Boa Sorte, e Boa Noite”, Robert Downey Jr. foi convidado a participar em “A Scanner Darkly – O Homem Duplo”. Este é um filme de ficção científica que recorre à técnica de rotoscopia, em que as imagens ganham animação, parecendo estar em movimento. Na longa-metragem de suspense psicológico, o ator dá vida a James Barris, um homem viciado em substâncias ilícitas, numa era dominada pelo uso da droga.
ZODIAC (2007)
Inteiramente focado em recuperar a sua carreira de sucesso, Robert Downey Jr. dedicou-se a expandir outros talentos seus, chegando a gravar um álbum de estúdio, seguindo-se uma tentativa de redação de um livro autobiográfico. Já na área da representação, o ator participou em “Zodiac” (2007), um filme de David Fincher baseado em factos reais. No thriller, o norte-americano deu vida a Paul Avery, um jornalista que fez a cobertura do caso de Zodiac, um assassino desconhecido que levou a cabo uma série de assassinatos durante os anos sessenta. O filme acabou por ter uma receção altamente positiva.
HOMEM DE FERRO (2008)
Por esta altura, Robert Downey Jr. estava a experienciar um enorme sucesso no grande ecrã, mas faltava-lhe o convite para participar num verdadeiro blockbuster. Tudo mudou quando Jon Favreau chamou Robert Jr. para protagonizar um novo filme do universo Marvel, e foi assim que o ator se tornou a estrela de “Homem de Ferro” (2008). A atuação do norte-americano tornou-se um verdadeiro sucesso e acabou por lhe valer diversos prémios da indústria do cinema. Hoje é impossível dissociar a personagem heroica do homem que lhe dá vida, sendo que Downey Jr. continuou a reprisar o papel por diversas ocasiões.
O INCRÍVEL HULK (2008)
Depois do sucesso alcançado em “Homem de Ferro”, Robert Downey Jr. foi convidado a reprisar o papel do super-herói, em “O Incrível Hulk” (2008). Desta vez, o ator deu vida a Tony Stawk, o alter ego do super-herói, numa pequena aparição que tinha o intuito de promover a sua mais recente produção. Desde então, Downey Jr. deixou registado o seu nome na história da Marvel e, mais tarde, voltaria a contracenar com o gigante verde.
TEMPESTADE TROPICAL (2008)
Confiante com o seu trabalho em “Homem de Ferro”, Robert Downey Jr. dedicou-se de corpo e alma ao seu papel em “Tempestade Tropical” (2008). No entanto, esta personagem assumiu-se como um verdadeiro desafio para Downey Jr., sendo que o ator deu vida a um homem que havia recorrido a cirurgias para mudar o tom de pele, tendo de recorrer a maquilhagem para adquirir uma pigmentação de pele mais escurecida. Preocupado que o seu papel assumisse um tom controverso, o oposto sucedeu-se, sendo que Robert chegou mesmo a ganhar uma indicação ao Óscar de Melhor Ator Secundário, a segunda da sua carreira.
O SOLISTA (2009)
Enquanto vivia uma das melhores fases da sua carreira, Robert Downey Jr. participou em uma outra grande produção, “O Solista” (2009). Uma vez mais, o ator deu vida a um jornalista, desta vez um repórter que acompanhou o verídico caso de Nathaniel Ayers, um músico esquizofrénico que acaba por se tornar num sem-abrigo.
SHERLOCK HOLMES (2009)
E depois de todo o sucesso em “Homem de Ferro”, eis que Robert Downey Jr. regressa aos papéis principais. Em “Sherlock Holmes” (2009), o ator deu vida ao famoso detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle, dando início a uma série de filmes que viria a ter muitos outros capítulos. O desempenho de Robert foi de tal modo elogiado que acabou por vencer um Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator. Além disso, o filme, que havia sido produzido pela sua esposa, Susan Downey, foi considerado um dos melhores filmes daquele ano, atingindo recordes de bilheteira.
A TEMPO E HORAS (2010)
Por esta altura, Robert Downey Jr. era já considerado um dos homens mais influentes de Hollywood, comprovando que a sua persistência fez com que a sua carreira atingisse vários sucessos. Em “A Tempo e Horas” (2010), o ator contracenou com Zack Galifianakis, numa divertida comédia em que deu vida a um homem que se vê obrigado a atravessar o país para chegar a tempo do nascimento do seu filho, tendo por companhia a personagem de Zack.
OS VINGADORES (2012)
Não demorou muito para que o alter ego de Tony Stark, o Homem de Ferro, regressasse às telas de cinema e, desta vez, Robert Downey Jr. não teve apenas uma participação especial, mas sim um papel de destaque que lhe valeu diversos prémios. Em “Os Vingadores” (2012), a Marvel reuniu um conjunto de super-heróis que fazem parte do seu universo para combaterem, em conjunto, um grande perigo para o planeta Terra. A longa-metragem acabou por se tornar num dos filmes com maior receita a nível mundial, o que levou a que muitas sequelas fossem feitas desde então.
O JUÍZ (2014)
Depois do frenesim gerado pelos filmes da Marvel, Robert Downey Jr. foi convidado a participar em “O Juíz” (2014), um filme novamente produzido pela sua mulher. Na longa-metragem, o ator contracenou com Robert Duvall, dando vida a um advogado de Chicago que se vê confrontado com uma espiral de acontecimentos, enquanto tem de lidar com a perda mãe e a pressão do pai, sendo que este é também o juiz responsável pelo seu caso.
HOMEM-ARANHA: REGRESSO A CASA (2016)
Durante os anos que se seguiram, Robert Downey Jr. dedicou-se a participar em diversas sequelas do universo Marvel, reprisando sucessivamente o seu papel enquanto Homem de Ferro. Primeiro, surgiu o terceiro capítulo de “Homem de Ferro 3” (2013), seguindo-se uma série de filmes relacionados com a personagem, nomeadamente “Os Vingadores: A Era de Ultron” (2015) e “Capitão América: Guerra Civil” (2016). Além disso, Downey Jr. participou também em “Homem-Aranha: Regresso a Casa” (2016), recebendo muitos elogios pela sua participação.
AS AVENTURAS DO DR. DOLITTLE (2020)
Depois de ter participado em mais duas sequelas de “Os Vingadores”, Robert Downey Jr. voltou às telas de cinema para mostrar que é capaz de fazer muita coisa, inclusive falar com animais! Em “As Aventuras do Dr. Dolittle” (2020), Robert trouxe de regresso ao grande ecrã a personagem do famoso veterinário galês, originalmente interpretado por Eddie Murphy. A interpretação de Downey Jr. neste remake valeu-lhe um Kids’ Choice Award, e a nomeação para outros prémios da indústria.
SR. (2022)
Por fim, não poderíamos terminar esta galeria sem mencionar “Sr.” (2022), o documentário produzido e protagonizado por Robert Downey Jr. em homenagem ao seu pai, Robert Downey Sr., um conhecido produtor de cinema. Este último faleceu em 2021, em consequência da doença de Parkinson. Este documentário, produzido também pela mulher de Robert Jr., foi uma bonita homenagem ao falecido cineasta, e faz um resumo da vida e carreira do aclamado ator e produtor.
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