Abdelatif Kechiche o realizador de “Blue is The Warmest Color” tem uma série de TV
Não é um realizador muito conhecido para a maioria, mas Abdelatif Kechiche tem um olhar único sobre o que faz e a vida humana. E agora tem um novo trabalho.
Em 2013 o realizador franco-tunisino Abdelatif Kechiche trouxe um filme cru, forte e imensamente profundo com duas jovens personagens muito bem desenvolvidas. As mesmas foram interpretadas por Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux, com especial destaque para Seydoux, que contracenou também com Daniel Craig na sua última aparição no franchise de 007.
O filme foi uma viagem de três horas sobre maturidade e auto-descoberta, através de uma linguagem cinematográfica sem filtros, algo que Abdelatif Kechiche nos habitou nos seus filmes. Acabou por vencer a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2013. Mais recentemente, em 2019, houve outro filme que ficou na memória do festival, pelo seu conteúdo explícito.
“Mektoub: My Love — Intermezzo” é um drama erótico, sequela do seu filme “Mektoub, My Love: Canto Uno”, de 2017. O filme gerou uma enorme discussão em Cannes, no ano de 2019. Mas agora, o realizador franco-tunisino tem um novo trabalho, depois 4 anos longe da câmara.
A imprensa francesa Chaos Reigns escreveu um artigo em que menciona que Abdelatif Kechiche realizou recentemente uma série de televisão. Não se sabe ao certo qual é a série televisiva.
Todavia, no meio disso tudo, parece também que tem uma nova versão de “Mektoub: My Love — Intermezzo”, feita com o seu editor. O realizador tem um profundo arrependimento em relação ao filme exibido em Cannes, dado que na altura acabou por ser boicotado pelos atores principais.
O polémico filme conta a história de Ophélie, uma jovem adulta que descobre que está grávida do filho do seu amante, ainda que noiva e prestes a casa. Com o verão prestes a terminar, decide ir a Paris para realizar um aborto. No entanto, acaba por passar a noite numa discoteca em Sète.
A grande polémica em torno do filme deve-se ao facto de conter uma cena de sexo, explicito e não simulado, de 13 minutos de duração, em que Ophélie (Ophélie Bau), recebe sexo oral de Aimé (Roméo de Lacour), até chegar ao orgasmo.
Pouco tempo antes da grande estreia do filme, surgiu uma notícia em que dava conta da pressão do realizador aos atores em questão, para que estes bebessem álcool e assim terminassem a cena. Uma cena em que nunca se sentiram confortáveis em atuar.
Já viste os dois filmes? O que achas da atitude do realizador?