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Avatar 2: O Caminho da Água: Diferenças da tecnologia em relação ao primeiro filme

Falta uma semana para a estreia de “Avatar 2: O Caminho da Água”. Mas até aqui, passaram-se 12 anos desde do primeiro filme, com muitos avanços tecnológicos pelo meio.

O realizador norte-americano James Cameron conta com uma filmografia única, onde consta filmes como “Titanic” (1997), “The Terminator” (1984), “Alien – O Reencontro Final” (1986), entre muitos outros. Grande parte dos seus filmes foram sucessos de bilheteira. Mas em 2009, com a estreia de “Avatar”, bateu o recorde de bilheteira que até hoje se mantém (contudo, no passado mês de Outubro, o filme voltou às salas de cinema). Com uma história cativante, repleto de personagens bem construídas, e onde refletíamos sobre a atrocidade que os Na’vi estavam a sofrer, muito semelhante à época dos “Descobrimentos”.

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Contudo, o cinema também é um espectáculo, um grande impulsionador do entretenimento. Nesse sentido, testemunhamos um excelente espectáculo visual, com efeitos visuais exemplares, que apesar do tempo que passou, ainda se mantém em bom estado de conservação. Sempre que revisitamos o primeiro filme, a tecnologia usada e como foi trabalhada consegue manter-se ao nível dos filmes actuais, e em certos casos até consegue ser superior. Mas agora com “Avatar 2: O Caminho da Água” a fasquia está mais elevada. Ou seja, estes doze anos entre o primeiro e segundo filme significam uma enorme evolução tecnológica no cinema, com melhores programas e instrumentos para replicar esta realidade pensada.

Focando somente na visualidade do novo filme de James Cameron, sem menosprezar a nova narrativa, com a nova família de Jake e Nety, vamos explorar alguns aspetos dos efeitos visuais de “Avatar 2: O Caminho da Água”. Com apenas os trailers e vislumbres que temos tido,  já é possível analisar a potencialidade do filme, enquanto espetáculo visual.

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Mas antes, o primeiro filme também ficou marcado por grandes avanços tecnológicos, muito por iniciativa do próprio James Cameron. O maior destaque vai para as câmaras, onde juntamente com a Sony, criou um aparelho até então único, onde conseguia explorar todo o potencial das imagens em 3D. Além disso, desenvolveu um equipamento para que os atores vissem os efeitos visuais em que estavam inseridos em tempo real.

Um dos pontos mais importantes, logo a começar pelo título, é a água. Ao longo do filme, vão ser vários os momentos que vão ser passados dentro ou perto da mesma. Nesse sentido, os mares e praias de Pandora implicaram muita imaginação e muito trabalho para alcançarem a visualidade pretendida. No que diz respeito ao cenário, o realizador disse em entrevistas que pretendia trazer ao novo filme as montanhas flutuantes, um elemento importante no primeiro filme, mas agora nos moldes da nova história. Além disso, graças aos avanços tecnológicos, os movimentos dos atores foram captados dentro de água, para dar as cenas uma maior realidade visual, em vez do clássico dry for wet (técnica que utiliza fumo e filtros para simular que o ator está debaixo de água).

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Ou seja, os atores entraram em tanques com capacidade de 3 milhões de litros de água, para simularem o mar e as suas correntes marítimas. No trailer é possível ter um vislumbre deste método, mas no filme a experiência será superior. É de salientar também o uso novos veículos RDA, tipicamente usados em cenas debaixo de água. Apesar disso mesmo depois do lançamento do trailer, o filme provavelmente continuou a ser trabalhado, por isso deveremos ver mais ajustes quando formos assistir ao filme na sala de cinema. Ao contrário do primeiro filme, que não houve praticamente nenhuma cena dentro de água.

Avatar 2: O Caminho da Água
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Aliado a estes fatores, está uma tecnologia/meio que o primeiro filme usou de forma perfeita, o 3D. Na época em que este meio estava a começar entrar em voga, “Avatar” deslumbrou as pessoas com a sua complexidade em 3D. Apesar de não haver muitos detalhes sobre a versão 3D do novo filme, deveremos ter uma experiência igualmente boa, ou até melhor. No entanto, relembramos também o IMAX e o 4DX, que poderão tornar “Avatar 2: O Caminho da Água” numa experiência única.

TRAILER | ENTRA NO NOVO CAPÍTULO EM AVATAR 2: O CAMINHO DA ÁGUA

Achas que o primeiro filme “envelheceu” bem? Já compraste o teu bilhete para ir ver o novo filme?

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