As bandas sonoras mais emblemáticas de Hans Zimmer

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Hans Zimmer é um dos nomes mais célebres do cinema moderno, responsável pela composição das bandas-sonoras de conceituadas longas-metragens. “Gladiador”, “A Origem” ou “Mulher-Maravilha”: estes são alguns exemplos de filmes em que Zimmer colaborou. Para que possas aproveitar todas as composições do alemão, a Magazine.HD reuniu as suas bandas-sonoras mais emblemáticas.

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Com uma longa lista de títulos, que inclui, por exemplo, “Cavaleiro das Trevas”, “Gladiador”, “O Rei Leão” e “Interstellar”, Hans Zimmer é um dos rostos do cinema moderno. O compositor é desejado pelos principais estúdios de cinema e admirado em salas de concerto de todo o mundo.

mulher maravilha primeira guerra mundial
Muitas pessoas só viram esta guerra em cinema com a Mulher Maravilha.

Além do seu trabalho e, consequentes, nomeações para diversos prémios, Hans Zimmer é um dos principais influenciadores da banda sonora do cinema moderno. Através da sua empresa, a Remote Control Productions, o compositor orientou diversos artistas, desde, por exemplo, Harry Gregson-Williams (“Perdido em Marte”) e Ramin Djawadi (“Game of Thrones”), a Steve Jablonsky (“Transformers”) e Henry Jackman (“X-Men: O Início”).

Como seria uma tarefa árdua selecionar e ordenar as melhores banda-sonoras de Hans Zimmer, a Magazine.HD apresenta-te as composições mais icónicas, sem qualquer ordem de preferência.



Hans Zimmer

PEARL HARBOR

O tema principal do filme, sempre tocado por um piano, é construído com contínuos crescendos épicos de corda, apoiados por uma orquestra enorme. O trabalho original de Zimmer foi nomeado ao Globo de Ouro de Melhor Banda Sonora Original, perdendo para o “Moulin Rouge”. No entanto, ainda hoje é considerado uma de suas mais belas composições.



Hans Zimmer

AMOR À QUEIMA-ROUPA

A relação entre a comédia negra, na qual Christian Slater casa com Patricia Arquette, e a composição musical teria tudo para falhar. No entanto, Zimmer conseguiu juntar sons orquestrais convencionais com elementos do rock para criar um som contemporâneo emocionante. A banda sonora, que inclui sintetizadores e bateria eletrónica, está longe da sensação épica de “A Origem” ou “Cavaleiro das Trevas”, mas o toque de Zimmer é notório.



Hans Zimmer

O CÓDIGO DA VINCI

As bandas-sonora não reparam longas-metragens, mas podem ajudar a salvar as suas reputações. Apesar das adaptações dos livros de Dan Brown, “O Código Da Vinci” e “Anjos e Demónios”, terem recebido críticas mistas e serem facilmente esquecidos, a música que as acompanhou engrandeceu os filmes. Marcada por uma orquestra enorme, com coro e órgão, a banda sonora de Zimmer foi nomeada ao Globo de Ouro.



Hans Zimmer

SHERLOCK HOLMES

Com uma personagem tão icónica, a composição do tema do filme é quase tão importante como a seleção dos atores principais. Ao som de banjos, de um piano e desfigurado e de cordas, Hans Zimmer conseguiu trazer Sherlock Holmes para uma nova geração. Embora a influência da Inglaterra vitoriana esteja presente, o compositor alemão conseguiu capturar o tom excêntrico de Robert Downey Jr., compondo uma partitura empolgante que combina a assinatura musical de Zimmer com a visão moderna de Guy Ritchie para Sherlock Holmes.



Hans Zimmer

PIRATAS DAS CARAÍBAS

Inicialmente Hans Zimmer recusou a oferta de participar em “Piratas das Caraíbas: A Maldição do Pérola Negra”. No entanto, depois de indicar o seu protegido, Klaus Badelt, como responsável para a banda-sonora, Zimmer foi seduzido pelo universo de Jack Sparrow. Enquanto Badelt recebeu crédito primário pelas composições, o alemão supervisionou grande parte da produção e é responsável por ajudar a criar os principais temas da longa-metragem.



Hans Zimmer

O ÚLTIMO SAMURAI

O talento de Hans Zimmer consiste na sua capacidade de capturar as texturas e qualidades distintivas de um filme, mantendo-se fiel à sua própria intuição musical. Em “O Último Samurai”, Zimmer integrou na banda-sonora os gritos sombrios de uma cultura que foi arrastada pelo tempo.



Hans Zimmer

HOMEM DE AÇO

Entre as sequências de ação e destruição de Metropolis, existe uma beleza em “Homem de Aço”. Hans Zimmer simplificou e voltou ao básico. Ao começar com um simples tema de piano, o compositor alemão capturou a bondade de Clark Clark, antes de aumentar a euforia e caos.



Hans Zimmer

MARÉ VERMELHA

Em 1995, a banda-sonora épica de “Maré Vermelha” consolidou a reputação de Hans Zimmer em Hollywood. Enquanto combina sons de orquestra, o compositor utilizou sintetizadores para um efeito verdadeiramente moderno e criativo.



Hans Zimmer

BATMAN – O INÍCIO

Não poderia faltar na nossa lista, uma das bandas-sonoras mais conhecidas de Hans Zimmer, não só pela magnitude do filme, mas pela ousadia do compositor em reinventar o universo musical de uma das personagens da DC Comics mais admiradas.

Zimmer sabia que Bruce Wayne e o Batman eram personagens esquizofrénicas, daí ter se afastado dos tons triunfantes da banda-sonora de Danny Elfman, de 1989, para criar um universo mais profundo e melancólico. As composições do alemão acompanham a jornada de Bruce, desde uma composição melancólica para a sequência de assassinato dos pais, a faixas entusiasmantes e inquietantes durante os momentos de combate.



Hans Zimmer

GLADIADOR

Gladiador é um filme épico. A longa-metragem superou todas as expectativas, provando que Ridley Scott e Russel Crowe são verdadeiros contadores de histórias. Paralelamente, a banda-sonora de Hans Zimmer alcançou o estatuto de lendária, uma vez que o artista alemão compôs melodias que acompanham de forma exemplar as sequências: “The Battle” é uma introdução empolgante às batalhas de Roma; “The Might of Rome” captura a magnitude do império mais famoso do mundo; e a canção final, “Now We Are Free”, é igualmente sombria e exemplar – sendo uma das músicas mais populares de Zimmer.



Hans Zimmer

INTERSTELLAR

Na quinta colaboração entre Zimmer e Christopher Nolan, o compositor alemão utilizou uma nova forma de inspiração musical. Em vez de usar um filme acabado para guiar o processo de composição, Zimmer começou a compor bem antes de Nolan filmar a épica odisseia no espaço. O realizador pediu ao alemão uma composição musical baseada em duas linhas de diálogo entre um pai e a sua filha.

Ao som de um órgão, refrões assombrosos e longos momentos de silêncio atmosférico, Hans Zimmer transformou o épico espacial de Nolan numa jornada corajosamente humana. A banda sonora é uma jornada emocional que desperta os nossos medos e inseguranças mais humanas, proporcionando um inegável sentimento de esperança.



Hans Zimmer

O REI LEÃO

O grande sucesso da Disney de 1994 valeu a Hans Zimmer o único Óscar de Melhor Banda Sonora Original. O compositor deixou-se influenciar pelos sons de África do Sul dos anos 1940, combinando-os com a força de orquestra, e impressionou a Walt Disney Animation Studios.

Hans Zimmer é amplamente responsável pelos principais temas da produção, como “The Circle of Life” e “Be Prepared”. O compositor alemão conseguiu, apesar do ritmo estridente do filme, fazer da produção uma narrativa realista e humana.



Hans Zimmer

O CAVALEIRO DAS TREVAS

Se em “O Início”, Hans Zimmer já tinha criado uma obra inesquecível, então com “O Cavaleiro das Trevas” o alemão compôs umas obra de arte. “The Dark Knight” é uma expansão verdadeiramente agressiva a “Batman Begins”, com cada um dos elementos introduzidos anteriormente a serem ampliados exponencialmente: Gotham parece maior, o mundo do crime surge mais perigoso, Batman apresenta-se mais cansado do que nunca.

Com lâminas de barbear nas cordas de violinos e de violoncelos, Zimmer conseguiu criar um tema emblemático para Joker, fazendo com que o público odeie a personagem apenas através de uma composição. Em suma, esta banda sonora foi tão impressionante que levará anos para que uma nova composição consiga suplantar o valor de “The Dark Knight”.



Hans Zimmer

A ORIGEM

Esta é a colaboração mais marcante entre Christopher Nolan e Hans Zimmer. Em “A Origem”, a dupla conseguiu criar uma narrativa verdadeiramente ressonante e original, conseguindo dar sentido ao enredo labiríntico. A faixa “Dream is Collapsing” continua a ser uma das mais transcendentes, uma vez que, tal como o enredo, a composição associa a complexidade a uma base de pura tensão. No entanto, “Time” é a que mais se destaque pela combinação perfeita entre a beleza e o suspense: a música nunca se resolve completamente, deixando o público inquietado sobre o destino de Dom Cobb.

Qual é a tua banda sonora de Hans Zimmer favorita?

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