Classic Fever – Annie Hall (1977)

[tps_header]

Na semana em que celebramos o 40º aniversário de Annie Hall, recordamos o charme irresistível da “comédia romântica nervosa” de Woody Allen.

São 40 anos de vida, mas Annie Hall não podia permanecer mais intemporal. Ao quebrar as barreiras do Cinema e das Comédias românticas, Woody Allen edificou um clássico absoluto, encontrando finalmente a sua voz indistinguível num meio que ainda não podia chamar de seu. Hoje celebramos mas, sobretudo, agradecemos: obrigada Woody, obrigada Annie.

[/tps_header]

[tps_start_button label=”Relembra connosco…” style=”text-align: center; color: #ff0000; font-size: 12pt;” class=””]




O QUE É QUE VOU RELEMBRAR HOJE?

“Annie Hall” (1977), de Woody Allen e protagonizado por Diane Keaton e Woody Allen.

Lê também: Novo filme de Woody Allen com Kate Winslet e Justin Timberlake




MAS AFINAL DO QUE É QUE TRATA?

Alvy Singer (Woody Allen), é um dos mais brilhantes comediantes de Manhattan, mas no que diz respeito ao amor, ele precisa de prática. Apresentado pelo seu melhor amigo, Rob (Tony Roberts), a uma divertida cantora de clube nocturno, Annie Hall (Diane Keaton), ele fica completamente apanhado, mas as suas inseguranças estragam a relação, forçando Annie a deixar Alvy por uma nova vida – e namorado (Paul Simon) – em Los Angeles. Ao descobrir que poderá ter perdido Annie para sempre, Alvy está disposto a tudo – até conduzir nas auto-estradas de L.A. – para reconquistar a única coisa que sempre importou… o verdadeiro amor.

Lê Também:   Woody Allen desiludido e nostálgico: “O prazer em fazer filmes acabou”




 PORQUE É QUE NÃO POSSO PERDER?

Não precisávamos de escrever nada, na verdade. Muito menos necessitávamos de ir além do que o nosso José Vieira Mendes argumentou no seu brilhante texto que colocou Annie Hall no topo das escolhas MHD entre os filmes de Woody Allen. Não tínhamos de escrever absolutamente MAIS NADA. E ao mesmo tempo, não nos conseguimos conter.

A autobiografia nua e crua que pôs Woody Allen no mapa é, muito provavelmente (e democraticamente) o seu melhor filme. As razões são demasiadas para explanar com justeza. Desde o “romance nervoso” que estilhaçou convenções de comédias românticas, à célebre quebra da “quarta-parede”, ao apaixonante discurso dos ovos, à inspiração de Allen para uma carreira incomparável, ao encontro de uma voz criativa inconfundível, às roupas masculinas que se tornaram armas de guerra femininas, à inolvidável Diane Keaton, ao influenciador que ditou o futuro de todos os outros.

Lê Também:   Woody Allen desiludido e nostálgico: “O prazer em fazer filmes acabou”

Sofisticado e emocionalmente complexo, Annie Hall venceu quatro Óscares da Academia, mas não é o peso destas ou quaisquer outras estatuetas que o torna histórico – não tanto como o facto de simplesmente as ter conquistado sendo, provavelmente, um dos filmes mais experimentais, disruptivos e originais a alguma vez conseguir fazê-lo. E este olhar seminal, agridoce ainda que hilariante sobre a mecânica das relações modernas é, verdadeiramente, um clássico imperdível.

Lê mais: TOP 10 Woody Allen, by MHD




 UMA FRASE PARA A POSTERIDADE

I thought of that old joke, y’know, the, this… this guy goes to a psychiatrist and says, “Doc, uh, my brother’s crazy; he thinks he’s a chicken.” And, uh, the doctor says, “Well, why don’t you turn him in?” The guy says, “I would, but I need the eggs.” Well, I guess that’s pretty much now how I feel about relationships; y’know, they’re totally irrational, and crazy, and absurd, and… but, uh, I guess we keep goin’ through it because, uh, most of us… need the eggs.




 PARA FICAR NO OLHO E NO OUVIDO (DA MENTE)

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *