Os poderosos Da Weasel fecharam o primeiro dia do MEO Marés Vivas
Os primeiros cabeças de cartaz do MEO Marés Vivas mostraram que, 13 anos depois, ainda são donos dos palcos e do coração dos portugueses.
Durante um esgotado primeiro dia de MEO Marés Vivas, desde a abertura de portas que se notava quem era a atração principal daquele dia, perante a panóplia de merchandise, camisolas, cachecóis, e até acessórios alusivos aos Da Weasel.
A banda de Almada nasceu em 1993, inicialmente focada em ritmos com letras em inglês, mas rapidamente transitaram para o português e trouxeram o seu espírito luso para os seus maiores sucessos. 6 álbuns de estúdio e alguns Globos de Ouro e MTV Europe Music Awards depois, os Da Weasel decidiram terminar em 2010, para tristeza dos muitos fãs de diferentes gerações que já haviam conquistado, sobretudo após o lançamento de Re-Definições em 2004.
Saltando para um passado muito recente, em 2019 a “doninha” anunciou o seu muito esperado regresso aos palcos, para a edição de 2020 do NOS Alive – participação que acabou por passar para 2021 e depois para 2022 devido à pandemia do COVID-19. O seu concerto no dia 9 de Julho tomou o concerto de assalto e ficou nos tops e memórias de todos os festivaleiros que por lá passaram.
Como não poderia deixar de ser, e devido à imensa demanda por parte do público, os Da Weasel decidiram presentear-nos com mais um concerto para já exclusivo, desta vez na edição do MEO Marés Vivas deste ano. Com um tão grande hiato, era a primeira oportunidade para muitos dos presentes de ver a banda ao vivo.
Não é possível garantir que seja apenas por esse motivo, mas a realidade é que 40 mil pessoas se deslocaram ao antigo Parque de Campismo da Madalena em Vila Nova de Gaia para este momento, e como disseram os próprios, “Fomos nós, os portugueses, que esgotámos esta porra toda“.
Com quase duas horas de música e um recinto que não dispersou e ainda pediu mais, o alinhamento foi também mais completo do que o apresentado o ano passado, como aliás já tinham confirmado os membros da banda. “Já tinha saudades da doninha a rockar cá no norte“, disse Virgul; a realidade é que os Da Weasel foram recebidos como ninguém, e sem se saber para já se haverá mais concertos no futuro, não deu vontade de dizer adeus.
Houve oportunidade de confetti, fogo no palco, uma aparição virtual de Manel Cruz, e muita, muita energia do inicio até ao fim. A banda atualmente formada por Jay, Carlão, Virgul, Guilhas, Quaresma e DJ Glue fechou o palco principal num dia que começou chuvoso, mas cuja energia e calor se fizeram sentir no recinto de Vila Nova de Gaia.
Fica a certeza de que, se os Da Weasel puderem manter-se nos palcos, os portugueses estarão com eles.
Alinhamento do concerto:
- Loja (Canção do carocho)
- A essência – Vem sentir
- Força (Uma página de história)
- Dúia
- Interlúdio (DJ Glue)
- Jay
- Carrosel (Às vezes dá-me para isto)
- Dialectos de ternura
- Bomboca (Morde a bala)
- GTA
- Casa (Vem fazer de conta)
- Mundos mudos
- (No princípio era) O verbo
- Niggaz
- O puro
- Outro nível
- Pedaço de arte
- Mata-me de novo
- Bora lá fazer a p*** da revolução
- Todagente
- Toque-toque
- Re-tratamento
Encore: - Adivinha quem voltou
- Selectah
- God Bless Johnny
- Tás na boa
VÍDEOCLIPE | DA WEASEL FORAM O EPÍTOME DA MÚSICA PORTUGUESA NO PRIMEIRO DIA DE MEO MARÉS VIVAS
Continuamos a cobertura do festival MEO Marés Vivas até ao dia 16 de julho! Vais acompanhar-nos?