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Eurovisão 2023 | Potenciais vencedores da 67ª edição

Estão 26 canções a concurso na grande Final da Eurovisão 2023! Quando faltam menos de duas horas, vamos dizer-te os potenciais vencedores.

A Eurovisão 2023 marca a 67ª edição do maior evento musical do mundo, com uma vasta seleção de músicas. Com duas semifinais, começaram 37 temas, mas nem todos podiam chegar à Grande Final, que começa daqui a pouco, às 20h, em direto na RTP, RTP Play e RTP Internacional. Nesse sentido, das duas fases a eliminar seguiram para a final os representantes de Portugal (Mimicat), Suécia (Loreen), Finlândia (Kaarija), Ucrânia (Tvorchi), Israel (Noa Kirel), Noruega (Alessandra), Espanha (Blanca Paloma), França (La Zarra), Itália (Marco Mengoni), Reino Unido (Mae Muller), Áustria (Teya & Salena), Bélgica (Gustaph), Croácia (Let 3), Arménia (Brunette), Austrália (Voyager), Chéquia (Vesna), Suíça (Remo Forrer), Polónia (Blanka), Alemanha (Lord Of The Lost), Chipre (Andrew Lambrou), Estónia (Alika), Eslovénia (Joker Out), Moldávia (Pasha Parfeni), Sérvia (Luke Black), Lituânia (Monika Linkyte) e Albânia (Albina & Familija Kelmendi).

Desde que os países começaram a revelar os seus representantes, começaram a surgir os primeiros potenciais vencedores, que desde então, já mudaram. Alguns foram eliminados, e outros, subiram ou desceram na “classificação” conforme a sua performance nas semifinais. Assim sendo, (ainda) no campo do hipotético, as casas de aposta e os sites especializados da Eurovisão já escolheram o potencial vencedor, e como se afigura a restante classificação. No entanto, não passam de probabilidades, e é em palco se escolhem os verdadeiros vencedores. Por exemplo, em 2018, Chipre, e a sua representante Eleni Foureira, com a música “Fuego”, tinha quase 40% de hipóteses de vencer, segundo os sites especializados e casas de apostas. Mas no final, a vencedora foi Netta (Israel), com o tema “Toy“. Por isso, vamos dizer-te os três potenciais vencedores segundo os dois meios acima mencionados e os nossos especialistas da Eurovisão.

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Sites Especializados e Casas de Apostas

Como foi acima mencionado, as tabelas destes meios não passam de meras probabilidades com vários fatores em consideração. Além de Netta com “Toy” em 2018, no ano anterior, Salvador Sobral não era o favorito à vitória, mas sim, Kristian Kostov (Bulgária), assim como Francesco Gabbani, visto como terceiro classificado, terminou na sexta posição. Contudo, é sempre interessante ver as probabilidades que cada um têm, e este ano, prevê-se que a vitória seja de Loreen (Suécia), seguida de Kaarija (Finlândia) e Ucrânia (Tvorchi). Mimicat, com “Ai Coração”, encontra-se em 24º lugar, apenas acima da Lituânia e Albânia.

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A Opinião do nosso especialista da Eurovisão – Virgílio Jesus 

Finalmente chegou o dia mais abençoado do ano, com músicas que são verdadeiras bênções. Depois de três anos de pandemia, e mais de um ano após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Eurovisão continua a provar que é um espaço de união e celebração da música que nos une a todos de uma forma pessoal. Este ano, o festival promete estar cheio de músicas animadas, porque de vez em quando precisamos expressar o que sentimos com dança e muitos fogos de artifício. Nesta noite de espetáculo, podemos mexer todos os pés, até mesmo ao som de Portugal. E se há países que realmente merecem destaque este ano são a Finlândia com a sua mistura inovadora de géneros em “Cha Cha Cha”, que começa com o rap, passa pelo hip-hop e chega ao pop, resultando em uma música poderosa que percorre nossas veias e desperta emoções explosivas. É uma música autêntica que nos inspira a relaxar e a não vivermos ansiosos. Falando em autenticidade, precisamos falar sobre “Unicorn” de Noa Kirel, representante de Israel, que traz influências evidentes de Chanel (Eurovisão 2021, Turim) ou de Eleni Foureira (Eurovisão 2018, Lisboa) e mostra como somos seres místicos e especiais, capazes de encontrar apoio dentro de nós mesmos. A voz de Noa Kirel é suave e energética, capaz de elevar um toque de mistério e magia para a música, que reforça como cada um de nós conta com sua própria luz e potencial. Acarreta essa mensagem de esperança e autoconfiança, convidando-nos a acreditar em nós mesmos e a encontrar forças para superar as dificuldades da vida.
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Por último, se eu pudesse dar 12 pontos, seria mais uma vez para Marco Mengoni com “Due Vite”. A Itália é, em 2023, o que provavelmente Salvador Sobral foi em 2017 com “Amar Pelos Dois”. Mengoni é um dos maiores artistas do continente europeu, com tours esgotadas em todos os lugares que passa. Com “Due Vite”, ele nos leva em uma jornada sobre o amor, a partilha e as voltas que a vida dá após passarmos muito tempo juntos. É uma música nostálgica que desperta poderosas emoções de remorso, tensão e arrependimento. Apesar de sua letra que propõe a explosão dos sentimentos – e da lua – a música também deixa uma porta aberta para um novo começo, que todos nós desejamos após meses e meses de desafios. Embora essa música não vá ganhar pela falta de efeitos especiais, ela possui palavras mágicas, dolorosas e belas que merecem destaque.

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A Opinião da nossa Equipa

Num ano em que o pop está com uma grande presença entre as músicas que chegaram à final, existem temas que se destacam pela sua diferença, e é essa mesma diferença que poderá os colocar num lugar diferente. Colocando de fora as questões políticas presentes na Eurovisão, Mimicat (Portugal) acompanhada com uma coreografia cheia de energia, uma música cheia de vida, e uma letra que fica na cabeça, Kaarija (Finlândia) com uma viragem para o techno, hip-hop e até rap, e Monika Linkytè (Lituânia) numa suave e cativante melodia, poderão ser a surpresa da noite. – David Passos

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Burnette (Arménia) tem uma presença hipnotizante em palco e ajuda a dar ainda mais força à sua “Future Lover”. De arrepiar! Blanca Paloma (Espanha) é a cantora mais talentosa desta edição, a sua voz chega a níveis impressionantes e “EAEA” é uma canção envolvente e uma digna representação da cultura espanhola. O grupo Vesna (Chéquia) traz um grito de afirmação e empoderamento em “My Sisters’s Crown”, contagiante e com um refrão orelhudo. – André Sousa

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Quais são os teus favoritos? Para ti, quem devia vencer a Eurovisão 2023?

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