Há 4 famosos realizadores de cinema com apenas filmes medíocres
Um mau filme depende sempre da perspetiva. No entanto há um conjunto de realizadores muito talentosos que só fazem “maus” filmes.
O mundo do cinema está cheio de paradoxos, e talvez nenhum seja mais curioso do que o de realizadores talentosos que, apesar da visão e dos recursos, entregam filmes consistentemente mal recebidos.
Estes cineastas dominam a técnica, têm estilo e ambição, mas raramente conseguem reunir todos os elementos que fazem um bom filme. Entre explosões sem alma e visões artísticas mal concretizadas, há nomes que, apesar da frustração crítica, continuam a ser figuras centrais na indústria.
Michael Bay é o exemplo perfeito deste dilema. O realizador de “Transformers” e “Armageddon” é conhecido pelo seu estilo visual bombástico e sequências de ação espetaculares, mas os seus filmes são frequentemente criticados pela narrativa incoerente e personagens superficiais.
Do outro lado do espectro está Robert Zemeckis, outrora aclamado como um dos grandes inovadores de Hollywood, com obras como “Forrest Gump” e “Back to the Future”. Nos últimos anos, no entanto, Zemeckis tem falhado em recuperar a magia do passado. Filmes como “The Witches” e “Pinóquio” revelam uma dependência excessiva na tecnologia e efeitos digitais.
Michael Bay
Michael Bay é um dos casos mais emblemáticos. Com uma assinatura visual explosiva e um estilo inconfundível, tornou-se o quarto realizador com maior bilheteira da história. No entanto, a crítica nunca foi branda com os seus filmes. Desde os confusos “Transformers” a “Armageddon”, Bay transformou o espetáculo visual numa fórmula esgotada e repetitiva. Apesar disso, continua a atrair multidões, provando que o interesse comercial nem sempre anda de mãos dadas com a qualidade cinematográfica.
Robert Zemeckis
Já Robert Zemeckis, vencedor de Óscar e criador de clássicos como “Forrest Gump” e “Back to the Future”, vive hoje uma fase de declínio criativo. Os seus últimos projetos, como “Pinóquio”, “The Witches” e “Here” — este último com Tom Hanks digitalmente rejuvenescido —, falharam em crítica e impacto. A aposta recorrente em tecnologia ao invés de narrativa tem afastado o público da genialidade que um dia definiu o seu cinema.
Eli Roth
Da mesma forma Eli Roth começou por ser promissor no terror com “Cabin Fever” e “Hostel”, mas perdeu o rumo ao tentar equilibrar apelo comercial com horror grotesco. A sua adaptação de “Borderlands” foi considerada um desastre, e mesmo filmes familiares como “The House with a Clock in Its Walls” não atingiram o seu potencial. Parecia ter boas ideias, mas tropeça na execução e na coerência narrativa.
Paul W.S. Anderson
Por fim Paul W.S. Anderson fecha a lista com um currículo marcado por filmes como “Resident Evil” e “Pompeii”. Mesmo com uma carreira que inclui “Event Horizon”, o realizador tornou-se sinónimo de produções barulhentas e pobres em “sumo”. A sua insistência em efeitos especiais sobre desenvolvimento narrativo afasta-o do reconhecimento crítico.
Conhecias todos estes realizadores?