O próximo Star Wars de Daisy Ridley vai receber a influência de Jason Bourne
Num universo onde as histórias são tão vastas como galáxias, por vezes um único nome pode mudar completamente o destino de Star Wars.
Sumário:
- A saga Star Wars renasce com George Nolfi a assumir o argumento do novo filme de Rey.;
- A Lucasfilm mantém-se firme, apesar das mudanças de guionistas e ajustes no calendário;
- Com Sharmeen Obaid-Chinoy na realização, a narrativa promete equilíbrio entre tradição e inovação.
A saga Star Wars prepara-se para mais uma reinvenção. Com a contratação de George Nolfi, um guionista com credenciais de ouro de Hollywood, o próximo capítulo da história de Rey ganha nova vida e expectativa. Depois de ter concluído a trilogia Skywalker em 2019, Daisy Ridley está prestes a voltar a empunhar o sabre de luz num projeto que promete redesenhar os limites do universo intergaláctico.
A dança dos guionistas
A história por detrás deste filme é já um argumento digno de um filme de Hollywood. Desde a saída de Damon Lindelof e Justin Britt-Gibson, passando por Steven Knight – que trabalhou no projeto durante mais de um ano – até à chegada de George Nolfi, de acordo com a Hollywood Reporter. O cenário tem sido de uma verdadeira dança de talentos. Cada guionista trouxe a sua visão única, mas o núcleo da história permanece intacto: Rey a supervisionar uma nova ordem de Cavaleiros Jedi.
Nolfi não é um nome desconhecido para os amantes de narrativas complexas. Responsável por sucessos como “Ocean’s 12” e “Ultimato“, o guionista tem um talento especial para transformar conceitos aparentemente simples em narrativas multi-facetadas. A sua capacidade de entrelaçar ação, filosofia e desenvolvimento de personagens faz dele um candidato perfeito para expandir o universo Star Wars.
A Lucasfilm, liderada por Kathleen Kennedy, mantém-se determinada em manter vivo o projecto, mesmo que o caminho para os ecrãs não esteja a ser linear. A remoção de um filme Star Wars previsto para Dezembro de 2026 do calendário da Disney não significa o abandono, mas antes um refinamento cuidadoso da narrativa.
Um novo horizonte para Rey
A premissa fundamental mantém-se sedutora: Rey, a heroína que emergiu da trilogia Skywalker, agora num papel de mentora. Formar uma nova geração de Jedi significa não apenas transmitir habilidades, mas também reimaginar o próprio conceito de uma ordem que quase foi extinta. Como irá Rey equilibrar o peso da tradição com a necessidade de evolução?
A realizadora Sharmeen Obaid-Chinoy, uma documentarista premiada com o Óscar, trará certamente uma perspetiva única a este projeto. A sua estreia na realização de um filme Star Wars promete trazer uma sensibilidade diferente, possivelmente mais introspetiva e narrativamente rica do que as abordagens anteriores.
Enquanto outros projetos Star Wars ganham velocidade – como o filme de Shawn Levy potencialmente com Ryan Gosling – este projeto de Rey mantém-se num estado de desenvolvimento cuidadoso. Não é uma corrida, mas uma jornada estratégica para garantir que cada elemento da história esteja perfeitamente alinhado.
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