Os Filmes em que a Apple foi a estrela
Como os lançamentos dos novos iPhone XS, iPhone XS Max, iPhone XR e do Apple Watch Series 4, nada melhor que conhecer alguns filmes e séries onde a Apple foi a estrela.
“Apresentamos o novo…”, desta vez não apresentamos nenhum telemóvel, nenhum iPad, nenhum Mac, nem nenhum Apple Watch, mas sim um conjunto de filmes (e até algumas séries de televisão) em que qualquer um destes produtos da Apple surge, tanto à frente como atrás das câmaras, na maioria das vezes sem que nos passem despercebidos.
Na semana passada foram apresentadas novidades quanto aos novos iPhone XS, iPhone XS Max, iPhone XR e do Apple Watch Series 4, que serão lançados não tarda nada. Certamente depois de algum tempo estarão a ser utilizados pelas maiores estrelas de Hollywood num determinado projecto cinematográfico ou televisivo.
De facto, as técnicas de product placement, como qualquer ávido consumidor de filmes e programas de televisão se depara, é um ritual habitual na maioria dos programas de massas. Decorre justamente porque as marcas pagam aos estúdios e às empresas de produção uma taxa em troca do uso do produto num determinado projecto, demonstrando que o produto é muitas vezes rápido e funcional. E em boa verdade, a Apple tem uma história tão curiosa (e até divertida) de product placement no mundo do entretenimento, sobretudo no norte-americano, de onde a empresa é originária. Mesmo assim, é de referir que, como anunciado por várias vezes, a Apple não paga pela presença dos seus produtos no cinema. O que acontece é uma troca simbiótica, ou seja, os estúdios colocam produtos da Apple nos projectos e, como resposta, a Apple promove os filmes nos seus produtos.

O fenómeno Apple no mundo do cinema e da televisão tem momentos tão peculiares quanto irónicos. Por exemplo, o surgimento de um iPhone em “Mamma Mia: Here We Go Again” foi considerado um desastre, não pelo produto em si, mas por alterar a ordem dos eventos, no sentido em que a história ocorria em 2003, quando o produto ainda não existia. Outros casos, como “Unsane”, o novo filme Steven Soderbergh além de filmado completamente num iPhone7 Plus, apresenta vários iPhones a serem utilizados pelas personagens. Até na pós-produção, o projecto protagonizado pela atriz Claire Foy recorreu à Apple, uma vez que Soderbergh editou o filme no seu MacBook Pro numa única noite.
Também eficazes foram os filmes biográficos sobre Steve Jobs, em que a presença dos gadgets da maçã não poderiam ser ignorados. Nomeadamente “Jobs” (2013), com Ashton Kutcher e de “Steve Jobs”, (2015), com Michael Fassbender.
Não precisamos de esperar pelo futuro, que ao fim ao cabo continuará a ser de êxitos para a Apple. É já presente o facto da Apple ser a maior estrela, tanto fora como dentro do ecrã. Prontos para os novos iPhones ou preferem apenas sonhar com eles através do cinema e da televisão? A seguir podes conhecer os filmes onde os produtos da Apple deram que falar. A grande maioria dos projectos que conhecerás a seguir são estreias deste ano para evidenciar como o product placement da Apple continua a dar frutos!
“Unsane” (2018)

“Os Empatas” (2018)

A comédia “Os Empatas”, protagonizada por John Cena, Leslie Mann e Ike Barinholtz como um trio de pais que fazem coisas ridículas e inimagináveis para impedir que as suas filhas adolescentes façam sexo na noite do baile de formatura, fez um excelente trabalho ao integrar as funcionalidades dos produtos da Apple no seu enredo. Tudo começa quando as adolescentes planeiam tudo através dos seus iPhones (via iMessage), e os pais descobrem porque assistem à conversa através da janela do iMessage num MacBook que uma delas deixou activada. A partir daí estabelecem um pacto, iniciando uma missão secreta para acabar com os seus planos. Um filme divertido, embora por vezes cliché, dos efeitos da tecnologia (e das mensagens dos iPhone) nas relações entre pais e filhos.
“Missão Impossível: Operação Fantasma” (2015)

Quando a Apple marcou presença no primeiro filme “Missão Impossível”, com MacBooks, a parceria deu certo. Embora a Apple não tivesse pago para o product placement, a empresa contribuiu para a promoção do filme em todos os seus anúncios. Isso funcionou perfeitamente para ambas as partes envolvidas. 15 anos depois, no quarto filme “Missão Impossível”, Tom Cruise ainda utiliza a marca Apple, com um iPhone a servir de “gadget espião” personalizado que preenche as suas necessidades de comunicação. Neste filme o operacional do FMI Ethan Hunt é acusado do atentado terrorista ao Kremlin e renegado, quando o Presidente inicia a “Operação Fantasma”. Sem recursos ou apoios, Ethan terá de encontrar uma forma de limpar o nome da agência e prevenir outro ataque.
“Com Amor, Simon” (2018)

Esta comédia dramática de “coming-of-age” centrou-se em grande parte numa relação baseada na troca de e-mails entre o protagonista e outro jovem anónimo por quem se apaixona. Tudo isso realizado claramente através de um MacBook. Existem ainda cenas com FaceTime, que envolvem iPhones. Um filme baseado no aclamado romance de Becky Albertalli, sobre a vida de um adolescente na descoberta da verdade sobre si próprio e o seu primeiro amor.
“Mamma Mia: Here We Go Again” (2018)

A tentativa de product placement no novo filme de “Mamma Mia: Here We Go Again” acabou por ser mais surpreendente e desnecessária que qualquer outra presença de um produto Apple no cinema que referimos nesta lista. Se a narrativa decorre supostamente em 2003, como é que algumas personagens têm um iPhone bem recente, quando na verdade o dispositivo foi só lançado ao público em 2007? No entanto, erros cronológicos à parte, a presença de um iPhone em “Mamma Mia: Here We Go Again” faz-nos querer utilizar os aparelhos da Apple para ouvir as incríveis versões do elenco das canções dos ABBA. E a qualidade de áudio não poderia ser melhor. A história do novo filme divide-se entre o presente, quando Sophie está grávida e está a renovar o hotel da mãe, Donna, e 1979, quando esta conheceu aqueles que seriam os três possíveis pais da sua filha, tornou-se dona da Villa e juntou o trio Donna & the Dynamos, revelando como os relacionamentos do passado têm influência na atualidade.
“Noite de Jogo” (2018)

Max e Annie vêm a sua noite de jogos semanais entre casais amigos tornar-se mais entusiasmante quando o carismático irmão de Max, Brooks, arranja uma festa com o tema “assassinato mistério”, que inclui ladrões e polícias falsos. A comédia está preenchida de produtos da Apple, especialmente de iPhones e iPads, como é possível ver na imagem acima.
“Percy Jackson e os Ladrões do Olimpo” (2010)

“Commuter – O Passageiro” (2018)

“A Ressaca” (2009)

Filme sobre um trio de homens de ressaca, “A Ressaca” foi um autêntico e inesperado êxito de bilheteira. Durante a louca despedida de solteiro em Las Vegas, Doug desaparece e deixa os três padrinhos em alvoroço para o encontrar e levar de volta a Los Angeles para se casar. Segue-se uma cena crucial, com um iPhone da Apple, quando a personagem de Bradley Cooper tem de explicar à noiva do seu amigo que este desapareceu, e que não poderá casar nas próximas horas. A sequência decorre numa deserto com Cooper com o rosto manchado de sangue, e foi uma das imagens promocionais do filme. A verdade é que se fosse qualquer outro telemóvel, talvez a personagem de Bradley Cooper não tivesse tanta facilidade em telefonar à amiga!
“Crepúsculo” (2008)

“Steve Jobs” (2015)

“Legalmente Loira” (2001)

A protagonista de “Legalmente Loira”, Elle Woods, não só se destacou por ser supostamente a única mulher loira atraente em toda a Harvard, mas também pelo seu colorido iBook. Deve-se notar ainda que isto foi na época em que o logótipo da Apple aparecia de virado ao contrário, quando aberto. Também nessa altura Joe Holtzman, da Apple, havia lutado para que a mudança facilitasse as oportunidades de colocação de produtos no entretenimento. Mais tarde os próprios cineastas já recorreram à criação de adesivos especiais para que o logótipo aparecesse na vertical.
“Porcos & Selvagens” (2007)

Tim Allen, John Travolta, Martin Lawrence e William H. Macy fazem-se à estrada nesta comédia sobre um grupo de amigos, de meia-idade, que decide “aumentar as rotações” das suas vidas entediantes com uma descontraída viagem de mota. Deixam os empregos e as responsabilidades familiares e partem para a que pode ser a viagem das suas vidas. Mas encontram muito mais do que esperavam; sobretudo quando são desafiados por um verdadeiro grupo de motoqueiro. O filme é ainda um espelho de como o product placement da Apple consegue ir tão longe. Apesar de não ser um momento importante para o enredo, é dos mais divertidos e dá para aproveitar o culto em torno da Apple nem que seja por mera brincadeira. A cena resume-se a uma tatuagem que a personagem de William H. Macy tem no braço: uma maçã colorida da Apple.
“A Culpa é das Estrelas” (2014)

Um dos filmes românticos mais deliciosos de 2014 foi “A Culpa é das Estrelas”, que segue dois adolescentes que apesar da sua juventude e alegria contagiante, têm cancro e sabem que pouco tempo lhes resta para viver. Apesar da doença, Hazel Grace Lancaster (a sempre cativante Shailene Woodley) e August Waters (Ansel Elgort aqui ainda num papel bastante principiante) são como quaisquer outros adolescentes. Aliás, também Hazel tem um iPhone. A certo momento ela troca mensagens de texto bem românticas com Augustus. Interessa sobretudo destacar como as conversas entre os dois irrompem no ecrã, e como também nós espectadores conseguimos ver o casal apaixonado a mandar mensagens nos seus tão velozes telemóveis. Uma das mais simpáticas história de amor dos últimos anos, que é realizada por Josh Boone (“Stuck in Love”), e que se inspira no “best-seller” homónimo do escritor norte-americano John Green.
“Um Ritmo Perfeito” (2011)

Caloira na Universidade de Barden, Beca é levada a juntar-se ao grupo de raparigas que formam um coro à cappella. As Barden Bellas têm um desafio pela frente: arrasar os rapazes que formam o coro masculino. E, assim, a rebelde Beca vê nestas novas – e indesejadas – amizades uma oportunidade para se aproximar de Jesse. O filme é baseado no romance de não-ficção de Mickey Rapkin do mesmo título. Em cima, uma das cenas da sequela “Um Ritmo Perfeito 2” em que a personagem de Anna Kendrick segura um iPhone, mais um retrato de evidente product placement nos filmes.
Apple e iPhones em séries de televisão

Também a televisão não tem ignorado as técnicas de product placement da Apple. A série da HBO “Silicon Valley” está recheada de iPhones e outros produtos da empresa, bem como a série do canal Showtime, “Billions.” De 1998 a 2004 foi também possível assistir à evolução da Apple mediante a série “Sexo e a Cidade” em que Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) habitualmente escrevia ou pintava as unhas em frente do seu MacBook. Curiosamente Bradshaw esteve mais tempo com o seu melhor amigo Mac do que em qualquer interesse romântico.
Também em “Uma Família Muito Moderna” destaca-se a presença da Apple. Um dos momentos mais peculiares, senão mesmo históricos, de product placement da Apple em programas de entretenimento foi quando num episódio completo da série, Claire (Julie Bowen) tenta comprar para Phil (Ty Burrell) um iPad da Apple, e embora entusiasmada em comprar um bom presente para ele pela primeira vez, ela depara-se com algumas adversidades.
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