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The Gilded Age com Carrie Coon está de volta ao Max: Eis os grandes temas da nova T3

A Max lançou esta segunda-feira 23 de junho mais uma temporada da série “The Gilded Age” (2022-). A saber, a obra foi criada por Julian Fellowes, o mesmo autor por trás do sucesso “Downton Abbey” (2010-15).

“The Gilded Age” é mais uma série de época de Julian Fellowes, desta vez ambientada em Nova Iorque. A 1.ª temporada acontece em 1882, enquanto a 2.ª decorre em 1883. Assim, “The Gilded Age” aborda a Era Dourada de Nova Iorque no final do séc. XIX, um período com muitas mudanças económicas e sociais.

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A T3 de The Gilded Age já está na Max

A série “The Gilded Age” é um dos maiores fenómenos recentes da HBO / Max. Trata-se de uma série história que começa em 1882 em plena Era Dourada de Nova Iorque, sendo vista por muitos como a grande sucessora de “Downton Abbey” a nível americano. Isso não é, claro, um mero acaso uma vez que o criador de “The Gilded Age” é o mesmo de “Downton Abbey”. Julian Fellowes chegou a falar na hipótese da personagem Violet Crawley (interpretada em “Downton Abbey” por Maggie Smith) poder vir a aparecer em “The Gilded Age”.

Esta série conta com atores como Carrie Coon (como Bertha Russell), Morgan Spector (George Russell), Louisa Jacobson (Marian Brook), Denée Benton (Peggy Scott), Taissa Farmiga (Gladys Russell), Harry Richardson (Larry Russell), Blake Ritson (Oscar van Rhijn), Simon Jones (Bannister), Jack Gilpin (Church), Cynthia Nixon (Ada Forte) ou Christine Baranski (Agnes van Rhijn) no elenco.

Verdade vs. ficção em The Gilded Age

Morgan Spector como George Russell
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Apesar de ser uma série de ficção, “The Gilded Age” tem algumas inspirações da realidade. Assim, caso não saibas, a personagem principal da série, George Russell, é uma inspiração em amálgama de duas pessoas reais.

Assim, George Russsell é uma personagem inspirada em dois magnatas poderosos do século XIX, Jay Gould e Cornelius Vanderbilt.

Algumas características de Jay Gould aplicadas em George Russell são: enorme influência na expansão das linhas ferroviárias dos E.U.A., acumulação de fortuna e poder político através da manipulação da bolsa e do controlo de monopólios, bem como o caráter psicológico da personagem.

Já em relação a Cornelius Vanderbilt, fundou um império ferroviário e naval e a construção da Grand Central Depot (precursora da Grand Central Terminal) é um exemplo de projeto ferroviário semelhante aos que George idealiza. Por fim, o legado de Vanderbilt reflete-se na ostentação de riqueza da família Russell e na ambição de George em ter uma “dinastia”.

Além disso, há temáticas da época da Era Dourada retiradas da realidade.

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Abstinência do álcool é um dos temas-fortes da T3

Christine Baranski e Cynthia Nixon
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Depois de Ada herdar uma pequena fortuna do seu falecido marido, o Reverendo Luke Forte, na 2.ª temporada de “The Gilded Age”, vai agora dedicar-se a honrar a memória dele. Assim, vai atirar-se em defesa do Movimento da Temperança.

O Movimento da Temperança durou cerca de um século, entre meados do século XIX e meados do século XX. Foi um movimento político e social dedicado à abstinência do álcool ou ao seu consumo moderado. O movimento teve ainda sucesso ao criar a Lei da Proibição em 1920.

A dificuldade dos divórcios em The Gilded Age

Carrie Coon e Morgan Spector
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Apesar do divórcio só ser legalizado nos E.U.A. em 1969 (antes disso a única razão legal era por adultério), há um casal rico que irá enfrentar a ameaça do divórcio nesta 3.ª temporada.

Julian Fellowes revelou mesmo à TV Insider “Quando um casal procura divorciar-se, a primeira coisa que têm de descobrir é se estão perante uma boa relação com um problema ou se o problema é que a sua relação não presta.”

Alguns casais da série vão questionar as suas relações, nomeadamente a personagem que passou para o elenco principal na 2.ª temporada, Aurora Fane (interpretada por Kelli O’Hara).

Além disso, com o casal principal da série Bertha e George Russell inspirado no casal real Alva Vanderbilt e William K. Vanderbilt, também o casamento dos Russell pode estar em risco. Alva divorciou-se do marido em 1895 alegando adultério. Depois, com Bertha aparentemente a prometer casar a sua filha Gladys com o Duque de Buckingham (Ben Lamb), esta será mais uma razão de desacordo no casal Russell.

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Sufrágio feminino

The Gilded Age
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O direito ao voto feminino é uma temática que paira no ar desde a 1.ª temporada de “The Gilded Age”, uma vez que o movimento de sufrágio feminino começou a ganhar tração décadas antes do início da narrativa da série. Nesta nova temporada, o sufrágio feminino será uma das temáticas principais.

Para isso, uma das personagens principais da 3.ª temporada será Frances Ellen Watkins Harper (LisaGay Hamilton), histórica figura do Movimento Sufragista e que irá inspirar Peggy nesta causa. Ademais, com negros e brancos a debaterem este assunto, também o direito ao voto nos negros será debatido.

Colorismo entre a elite negra

The Gilded Age
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O colorismo (preconceito contra pessoas com tons de pele mais escuros) será outro grande tema e igualmente na história de Peggy. O racismo tem sido um tema implícito na série. Agora, na 3.ª temporada de “The Gilded Age”, vai ser introduzida a história verídica de uma comunidade de famílias negras ricas em Newport, Rhode Island. E é aqui que o colorismo entra em causa quando membros desta família também se ligam ao movimento de sufrágio feminino.

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Os caminhos de ferro transcontinentais

The Gilded Age
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Uma das consequências da Revolução Industrial, terminada poucos anos antes do início da narrativa de “The Gilded Age”, foi a invenção da ferrovia e o aparecimento dos comboios que se tornaram um meio de transporte comum no final do século XIX.

Assim, nesta 3.ª temporada, a indústria da ferrovia está a expandir-se de forma massiva; ou, pelo menos, a tentar. Todos os barões ladrões com interesses na ferrovia transcontinental estarão a competir para ganhar uma fatia do mercado, enquanto a ferrovia se expande para oeste. Um empreendimento de tão grande escala pode até trazer dificuldades a George Russell.

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