La Casa de Papel é espanhola e um dos maiores sucessos da Netflix! Mas, e se fosse made in USA? Nós temos ideias, vê se concordas connosco.
“La Casa de Papel” é verdadeiramente internacional. Ninguém é indiferente ao grupo liderado por El Professor. E, se o grupo já reúne elementos de todo o lado – temos a Tóquio, o Rio, Denver, Moscovo, Nairobi, Berlim, Helsínquia, e agora até Estocolmo e a nossa querida Lisboa, é normal que o sucesso comece a “contagiar” os americanos, que já sugeriram uma versão americana.
Assim, porque ideias podemos sempre lançar, porque não um elenco para uma produção americana? Foi isso que decidimos fazer na Magazine.HD. Num divertido exercício onde, para além da personagem também foi tido em conta a possível semelhança entre actores e actrizes, fizemos um casting para a hipotética questão “E se La Casa de Papel fosse made in USA?”. Vê as nossas ideias e diz-nos se concordas. Vai clicando nas setas e deixa também a tua opinião!
NOTA: Apenas foi tido em conta o elenco da primeira temporada, deixámos de fora as novas personagens da terceira.
Tóquio tem que ter presença no ecrã! Não é amigável e é segura de si mesma. Por isso mesmo, parece-nos que Zoë Kravitz já deu provas na sua carreira que poderá não ser uma escolha assim tão descabida. Conseguem imaginar a história do assalto a ser contada na voz de Zoë?
Aqui vamos puxar a brasa à sardinha! Uma vez que Raquel Murillo se irá tornar Lisboa, achamos por bem escolher a nossa querida Daniela Ruah para o papel. A actriz já deu mostras que estar ligada à lei é a sua praia e quem nunca a viu a negociar nos episódios de “NCIS: Los Angeles”?
Misterioso e com um ar altamente intelectual, Zachary Quinto parece-nos uma boa aposta para dar vida a El Professor. Um camaleão na representação, não deixa ninguém indiferente. E se consegue incorporar a personagem de Spock, e toda a sua lógica, temos a certeza que conseguirá trazer a racionalidade dos pensamentos de El Professor da melhor maneira possível.
Berlim tem aquele toque de galã, ao mesmo tempo que mantém uma postura de poder e superioridade perante os que o rodeiam. E, por isso mesmo, decidimos ir para outro camaleão de Hollywood, que até tem estado bastante presente no pequeno ecrã: Justin Theroux. Já conseguem imaginá-lo a cantar uma versão americana de Bella Ciao?
Marie Avgeropoulos é mais conhecida pelo seu papel de Octavia em “The 100” e por isso mesmo é que a escolhemos. Ela é forte, tem presença, uma personalidade vincada e, ao mesmo tempo, uma certa vulnerabilidade que faz com que no fundo estejamos a torcer por ela. Tal como Nairobi! Com uma aparência capaz de criar empatia com os reféns, Marie tem tudo a seu favor para conseguir incorporar os ataques de raiva de Nairobi, assim como os discursos de motivação.
O jovem e ingénuo Rio, é o benjamim do grupo e o eterno apaixonado por Tóquio. Com trabalhos no currículo que incluem “Teen Wolf” ou “Maze Runner” por exemplo, Dylan O’Brien já mostrou que consegue ir até onde for preciso quando é preciso acção mas também acreditamos que consegue capturar a inocência de Rio quando é preciso. Estão a imaginá-lo com Zoë Kravitz, uma Tóquio com uma presença bem vincada?
Neurótico, brincalhão, determinado e um rufia. Assim é Denver de “La Casa de Papel”. Uma personagem que oscila nas suas próprias decisões, e que apesar de ser impulsivo ainda faz distinção do que considera ser correcto ou errado, Denver continua a ser um dos favoritos do público. Depois de ver a carreira de Aaron Paul, a verdade é que já o estamos a imaginar a criar um riso singular para interpretar e dar vida a Denver.
O pai de Denver, mas ao mesmo tempo a figura paternal dos mais jovens do grupo, Moscovo tem que ter a aura daquele que já passou por muito, e sabe ainda mais. E por isso, talvez influenciados pelo seu papel em “Supernatural”, que não foge muito desta mesmo personagem, parece-nos que Beaver poderia ser uma boa aposta.
Mónica, a amante de Arturo Román, e uma das reféns com maior destaque, torna-se importante para a dinâmica do grupo de assaltantes. Depois de perceber que está grávida, Mónica começa a sentir algo por Denver, tornando-se aos poucos parte do grupo. Com um ar delicado, frágil por vezes, e insegura, Mónica também é capaz de reagir nas piores situações e acreditamos que Candice King poderá ter em si essa capacidade para encarnar a Mónica da versão americana. Conheces o seu trabalho?
Este papel foi talvez dos mais difíceis neste exercício que fizemos e tendo em conta que Ty Burrell é conhecido pela larga maioria por “Modern Family”, sabemos que poderá fazer alguma confusão no início. Mas aqui seguimos o mote, “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Burrell é de facto um ás na comédia mas já teve alguns papéis na sua carreira que mostram quão multifacetado pode ser. Nós aqui acreditamos que ele poderá ser um bom neurótico Arturito.
Helsínquia é parte integrante da dupla Helsínquia&Oslo mas é aquele que demonstra um lado mais sensível ao longo da série. Michael Chiklis já provou na sua carreira que consegue fazer papel de durão mas também demonstrou que o seu ar duro consegue ser colocado de lado quando assim necessário. Consegues imaginá-lo como Helsínquia?
Parte da dupla Oslo & Helsínquia, Dominic Purcell parece ter a mística certa para interpretar Oslo, o mais resguardado. Com uma postura imponente e possível de intimidar qualquer um, é a nossa escolha.
O que pensas deste possível casting? Será que iria resultar?
Fanática de cinema e séries por pura paixão, sou da geração Disney mas também das Tartarugas Ninjas, Motoratos e afins. Já passei pela obsessão de vários géneros de cinema e apesar de me considerar eclética, nada me tira o gozo de um bom filme de acção (por muito irrealista que seja). Séries também se devoram por cá, mas a magia de um filme, será sempre a magia de um filme!