As 10 piores vencedoras do Óscar para Melhor Atriz
Entre as 92 performances premiadas com o Óscar para Melhor Atriz, nem todas mereceram a honra e algumas delas nem deviam ter sido nomeadas sequer. De Grace Kelly a Jennifer Lawrence, a MHD propõe-se a explorar quais são as piores vencedoras desta honra na História dos Óscares e de Hollywood.
Todos os anos ouve-se falar muito de como o Óscar raramente representa uma escolha acertada. Nunca defenderemos por completo as escolhas da Academia de Hollywood, mas há que entender que existem sempre muitos fatores em jogo, muitos deles têm pouco que ver com mérito artístico. Tais são as circunstâncias que acabam com lendas de Hollywood a morrerem sem um único Óscar competitivo e outros artistas de menor talento ou ambição a serem para sempre imortalizados no Panteão dos vencedores de Óscares.
É claro que nem sempre um mau vencedor é necessariamente um mau cineasta. Veja-se, por exemplo, a categoria de Melhor Atriz. Aí, algumas das piores performances vencedoras foram dadas por atrizes genuinamente geniais que tiveram o azar de ser reconhecidas por alguns dos seus projetos mais infelizes. Com isso em mente, convidamos o leitor a explorar connosco as 10 piores vencedoras do Óscar para Melhor Atriz.
Os nossos critérios basearam-se principalmente na qualidade do desempenho em si, mas também reconhecem quando a decisão da Academia foi particularmente injusta devido ao mérito das outras nomeadas. Por isso mesmo, decidimos não incluir aqui Sally Field em “Um Lugar no Coração”, um esforço medíocre e superficial que, mesmo assim, estava a competir com uma das mais desinspiradas seleções de nomeadas na História dos Óscares.
Outras menções desonrosas incluem Jessica Lange em “Céu Azul”, uma performance de pura indisciplina que teve a sorte de calhar também num ano com outras nomeadas muito mal escolhidas. Helen Hayes também não tinha grande competição quando ganhou por “O Pecado de Madelon Claudet”, mas o seu histriónico esforço é um pesadelo de exagero teatral sem nenhuma modulação para a intimidade da câmara de cinema.
Shirley Booth foi outra vencedora injusta cujos exageros dos palcos foram mal transferidos para o cinema, mas cuja histeria interpretativa foi demasiado vistosa para ser ignorada por uma instituição que tende a confundir gritos e lágrimas com bom trabalho de ator. Em contraste, Katharine Hepburn em “Adivinha Quem Vem Jantar” podia e devia injetar mais intensidade no seu choroso papel que só lhe valeu um Óscar pois toda a Hollywood estava de luto pela morte do seu amado, Spencer Tracy. Enfim, pelo menos Hepburn viria a ganhar no ano seguinte, 1969, por uma prestação realmente merecedora de um Óscar em “O Leão no Inverno”.
Sem mais demoras, aqui segue o nosso top 10 das piores vencedoras do Óscar para Melhor Atriz. Usa as setas para navegar o artigo e vê se concordas, ou não, com estas escolhas.