Rock in Rio Lisboa 2022 | Sustentabilidade e Inclusão
Faltam 10 dias para a nona edição do Rock in Rio Lisboa! Assim sendo, revelamos uma parte importante do festival, a sustentabilidade e a inclusão.
Há 20 anos, a organização do Rock in Rio mostrava-se interessada num futuro melhor, mais sustentável e seguro. Assim sendo, criou o “Por um Mundo Melhor“, com uma visão sustentável sobre as necessidades da organização do festival, mas também das comunidades locais onde o festival tem lugar. Agora, mais do que nunca, com diversos estudos que apontam para uma fase crítica da saúde do planeta Terra, sem retorno para melhorar, a organização do Rock in Rio Lisboa mostra as diversas medidas que tomou para esta edição, em conjunto com alguns patrocinadores. Além disso, também aborda seis medidas sustentáveis que pretendem alcançar até 2030, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
Nesse sentido, durante a conferência de imprensa de ontem, na Cidade do Rock, a responsável máxima do Rock in Rio, Roberta Medina, explicou algumas das medidas sustentáveis que vão ser aplicadas nesta edição. Assim sendo, no que diz respeito à água, um recurso essencial para a vida na Terra, a responsável explica que vai existir um sistema de água usada para ser posteriormente tratada e reutilizada, sobretudo para rega. Ou seja, traduz-se numa poupança de milhares de litros de água.
Igualmente, as estruturas presentes no festival requerem a utilização de toneladas de material, entre ferro e madeira, sendo que o ferro ascende às duas toneladas de material. Assim sendo, após o término do festival, esse material não é deitado fora ou posto ao abandono, é doado para outras entidades, entre festivais e organizações sem fins lucrativos.
Além disso, a pegada carbónica do festival ascende às 7 toneladas de carbono. Por isso, e de modo a contribuir para um amanhã melhor, a Galp, um dos patrocinadores do festival, vai compensar esses números, através de dois projetos sustentáveis e ecológicos. O primeiro projeto passa-se em Portugal, nos Passadiços do Paiva, em Arouca. Aqui, a empresa portuguesa vai suportar os custos do serviço de sequestro de carbono armazenado nas árvores que circundam o espaço. No total, o projeto deverá permitir a captura de 15 mil toneladas de carbono até 2025.
No segundo projeto, localizado na Nigéria, a Galp vai apoiar o fabrico e distribuição de fogões mais eficientes para milhares de famílias. Assim sendo, espera-se que os novos equipamentos evitem a poluição dos atuais fogões, assim como deixem de colocar em risco a saúde de quem utiliza. Por isso, entre estes dois projetos, a Galp vai investir mais de 150 mil euros. Além disso, a empresa portuguesa vai disponibilizar diversos autocarros eléctricos. Contudo, é de relembrar, que a organização do festival tem parceria com nove entidades de transportes, para chegarem de forma segura e sustentável à Cidade do Rock.
Do mesmo modo, a organização do festival sensibiliza os visitantes na hora de colocarem o lixo no devido lugar, de forma à organização do festival, posteriormente, transformar o lixo orgânico em compostagem. E ainda, da edição de 2018 para 2022, o número de geradores vão passar de 18 para 5, o que se traduz numa poupança de 125 litros de combustível por hora.
Por isso, até 2030, a organização do festival espera alcançar seis medidas essenciais, dentro das quais ter zero lixo em todas as edições, assim como ter zero desperdício alimentar.
Por outro lado, a organização do Rock in Rio preocupa-se também pela inclusão das comunidades locais, e das pessoas com necessidades acrescidas. Nesse sentido, o festival vai ter serviços dedicados a pessoas surdas e pessoas cegas, com interpretes de língua gestual portuguesa nos palcos, e mapas táteis. Além disso, vão existir novos espaços para mobilidade condicionada. E ainda, vai estar disponível um motor para colocar nas cadeiras de rodas, de forma a auxiliar o percurso da Cidade do Rock.
Por fim, cada palco vai ter uma problemática relevante sobre o amanhã melhor. Nesse sentido, na Galp Music Valley, o foco vai para as cidades do futuro. Em Rock Your Street, fala-se na pluralidade. No palco Yorn, aborda-se a inclusão social, sendo que é um palco para diversos artistas em ascensão. Assim como também, no Continente Chef’s Stage, aborda-se a alimentação sustentável.
TRAILER | JUNTOS NUM FUTURO MELHOR COM ROCK IN RIO LISBOA 2022
O que achas destas medidas? Vais utilizar algum transporte público? Já tens o teu bilhete?
