© RTP (Editado por Vitor Carvalho, © MHD)

Esta inédita série portuguesa acaba de estrear na nossa TV

Um único dia. Cinco olhares. Uma verdade infinitamente complexa. Esta é “Prisma” a nova série da RTP Play,

Sumário:

  • “Prisma” é uma série experimental da RTP Play, com cinco episódios em preto e branco, cada um retrata a perspetiva de uma personagem diferente num único dia;
  • A série oferece uma abordagem cinematográfica ousada, onde a realidade é fragmentada como um caleidoscópio narrativo, explorando as emoções e microexpressões humanas;
  • Criada por Sónia Balacó, Zé Bernardino, Maria de Sá e Rita Revez, “Prisma” é uma experiência colaborativa que desafia o status quo da televisão portuguesa, estreando a dia 28 de novembro.
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A televisão portuguesa prepara-se para mais um salto ousado no universo da narrativa experimental. No próximo dia 28 de novembro, quinta-feira, a RTP Lab prepara-se para lançar “Prisma”, uma série que promete desafiar as convenções tradicionais de storytelling através de uma abordagem cinematográfica arrojada e única: cinco episódios em preto e branco, cinco personagens, um único dia.

Um dia, cinco olhares, um Prisma

Prisma (2)
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“Prisma” não é apenas uma série. É uma experiencia sociológica transposta para o ecrã, onde a realidade se multiplica e se fragmenta como num caleidoscópio narrativo. Cada episódio representa a perspetiva de um protagonista diferente – Vera Mendes, Ana Rebelo, João Maria Cardoso, Clara Rocha e Rui Alves – todos interligados numa teia complexa de relações e coincidências.

A escolha do preto e branco não é acidental. É uma declaração estética que nos convida a despir a realidade de cores e distrações supérfluas, focando-nos na essência dos gestos, das emoções, das microexpressões que definem a verdadeira natureza humana.

Uma criação colaborativa

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O que torna “Prisma” verdadeiramente fascinante é o seu processo de criação. Com Sónia Balacó e Zé Bernardino como realizadores, e um argumento escrito por Maria de Sá e Rita Revez, a série representa um modelo de criação colaborativa raramente visto na televisão portuguesa. O elenco, composto por nomes sonantes como Rui Maria Pêgo e Paulo Pascoal em participações especiais, promete dar vida a esta visão experimental. Cada ator não é apenas um intérprete, mas um construtor de uma narrativa que se recusa a ser linear ou previsível.

“Prisma” surge num momento em que a televisão portuguesa mais precisa de narrativas que desafiem o status quo. Não é apenas um produto de entretenimento, mas uma afirmação artística que nos lembra: a verdade é sempre multifacetada, dependendo do prisma através do qual a observamos.

TRAILER | “PRISMA” 28 DE NOVEMBRO NA RTP PLAY

Caro leitor, quando assisti “Prisma”, pergunto-lhe: quantas verdades cabem num único dia? Quantas histórias se escondem por detrás do olhar aparentemente banal do quotidiano? Partilha connosco a tua perspetiva nos comentários.



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