Scream Queens | Top 20 do século XXI
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Nos últimos dezanove anos, foram muitas as actrizes que gravaram gritos nos nossos ouvidos, que tatuaram o medo na nossa mente. Estas são as 20 scream queens que inspiraram o horror e o pânico no público do século XXI.
O termo scream queen é frequentemente utilizado para descrever personagens femininas, regra geral em perigo, que soltam aquele grito representativo do medo, do horror vividos naquele momento. Não é, de todo, uma novidade no universo do cinema de terror e, até, em filmes mais antigos, como Nosferatu (1922), é possível observar essa ideia da donzela em perigo.
Ao longo dos anos existiram várias scream queens, algumas mais icónicas que outras, mas como podemos esquecer, por exemplo, Jamie-Lee Curtis em Halloween (1978)? O seu grito era medo, era pânico, era terror, era ansiedade, era tudo num simples vociferar. No entanto, o século virou e agora apresentamos as scream queens do século XXI, as rainhas gritantes dos tempos modernos – bonitas, aterrorizadas e… sempre com um grito na ponta da língua.
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NAOMIE HARRIS EM 28 DIAS DEPOIS (2002)
Escrito por Alex Garland e dirigido por Danny Boyle (Trainspotting), “28 Dias Depois” trata-se de um filme de drama e terror ambientado num mundo pós-apocalíptico. No início do filme um grupo de jovens entra num laboratório onde vários cientistas fazem experiências com o vírus da raiva em macacos, que logo atacam os activistas. Vinte e oito dias depois, um desses jovens – Jim (Cillian Murphy) – acorda num hospital deserto e, ao sair dele, descobre Londres no mesmo estado. Ao ser atacado por um zombie, é salvo por Selena (Naomie Harris), uma das poucas sobreviventes da cidade.
Rapidamente percebemos que os protagonistas têm de lutar contra os infectados e contra tudo o que lhes era familiar.
Em 2007, este filme teve direito a uma sequela – “28 Semanas Depois”.
MEGUMI OKINA EM JU-ON (2002)
Escrito e dirigido por Takashi Shimizu, este é um filme de terror japonês que viria a originar um remake americano.
A acção decorre no Japão, onde dois fantasmas vingativos atormentam e matam qualquer um que entre na casa onde eles morreram: Kakayo, uma mulher assassinada pelo marido, e seu filho pequeno, Toshio. Quando Rika Nishina (Megumi Okina) se muda para essa casa, uma série eventos aterradores começam a acontecer, deixando bem claro que Rika não pertence naquele local.
NAOMI WATTS EM THE RING – O AVISO (2002)
“The Ring” é um filme de terror psicológico lançado em 2002, com direção de Gore Verbinski, argumento de Ehren Kruger e banda sonora de Hans Zimmer. Trata-se de um remake do original japonês “Ringu”, que por sua vez é uma adaptação do romance de Koji Suzuki.
O filme conta a história da repórter Rachel Keller (Naomi Watts) que decide investigar a misteriosa morte da sua sobrinha Katie Embry (Amber Tamblyn), que, segundo os médicos, morreu de paragem cardíaca. Tudo indica que sua morte está relacionada com um sinistro vídeo. Após ver essa ominosa videocassete, o telefone toca e uma estranha voz (Samara) anuncia a morte de quem viu o vídeo, no espaço de uma semana.
HALLE BERRY EM GOTHIKA (2003)
“Gothika” trata-se de um filme de suspense e terror dirigido por Mathieu Kassovitz (actor em “O Fabuloso Destino de Amélie”) que conta a história de Miranda Grey (Halle Berry), uma prestigiada psiquiatra criminal. Tudo muda quando a protagonista é internada na clínica para deficientes mentais onde presta cuidados e é acusada de ter morto o seu marido. Contudo, Miranda não se recorda de nada e, ao fazer um esforço para recuperar a sua memória, começa a desconfiar que está possuída por uma força sobrenatural em busca de vingança.
SARAH MICHELLE GELLAR EM THE GRUDGE – A MALDIÇÃO (2004)
Este é o remake americano do filme japonês “Ju-On” (2002). Igualmente realizado por Takashi Shimizu, conta a história de Karen Davis (Sarah Michelle Gellar), uma jovem americana que está a fazer um programa de intercâmbio em Tóquio.
A dada altura, como parte do seu trabalho, Karen é chamada para cuidar de uma idosa. Esta, que até então residia sozinha no local, demonstra sinais de distúrbios mentais relacionados com traumas antigos, o que a impede de comunicar. Entretanto, Karen passa a presenciar eventos estranhos em casa da idosa, o que a faz começar a desconfiar da mesma. Através de uma antiga lenda japonesa, a protagonista descobre que há espíritos naquela casa – a mãe e o filho, sedentos do sangue daqueles que invadem a sua própria habitação.
ELIZA DUSHKU EM ESCOLHA PERIGOSA (2003)
Cinco amigos percorrem um trilho na floresta, em pleno estado da Virgínia. Tudo piora quando seguem o caminho errado e se deparam com uma família de canibais incestuosos, que possuem o rosto desfigurado devido a diversas gerações de consanguinidade. Desesperados, após serem capturados, os protagonistas só querem agora fugir o mais rápido possível.
Foi dirigido por Rob Schmidt, escrito por Alan B. McElroy, e Desmond Harrington e Eliza Dushku são os protagonistas.
JESSICA BIEL EM MASSACRE NO TEXAS (2003)
Trata-se de um remake do filme “The Texas Chain Saw Massacre” (1974). Foi dirigido por Marcus Nispel, escrito por Scott Kosar, produzido por Michael Bay e co-produzido por Kim Henkel e Tobe Hooper, co-criadores do filme original.
O enredo segue a mesma premissa da obra original, acompanhando a viagem de um grupo de jovens pelo interior do Texas. No caminho, Erin (Jessica Biel), o seu namorado e os seus amigos acabam por tornar-se vítimas de uma uma família de psicopatas, entre eles o maníaco Leatherface, que os persegue implacavelmente com uma moto-serra.
ELISHA CUTHBERT EM A CASA DE CERA (2005)
Dirigido por Jaume Collet-Serra, trata-se do remake do filme de 1953 com o mesmo nome.
A história centra-se num grupo de amigos da faculdade que está a caminho de um jogo de futebol quando, numa cidade fantasma, o carro avaria e são obrigados a procurar auxílio no único lugar que está aberto: um museu de cera. Carly Jones (Elisha Cuthbert) e os seus amigos ficam, desde logo, impressionados com a perfeição das esculturas mas logo percebem a razão de tanto realismo – aterrorizados, fogem para não se transformarem, eles próprios, em peças do museu.
DANIELLE HARRIS EM HALLOWEEN (2007)
Este é o nono filme da franquia de John Carpenter. Neste, Michael Myers foge do manicómio onde foi internado depois de matar parte de sua família. 16 anos depois, volta à sua cidade, ainda mais cruel e com mais vontade de matar. O seu alvo é, agora, um grupo de adolescentes, onde se inclui a jovem Annie Brackett (Danielle Harris).
CHLÖE GRACE MORETZ EM DEIXA-ME ENTRAR (2010)
Este é um drama dirigido por Matt Reeves. Baseia-se no filme sueco de 2008 “Låt den rätte komma in”, dirigido por Tomas Alfredson, e no romance de mesmo nome de John Ajvide Lindqvist.
Trata-se da história de Owen, um miúdo solitário de 12 anos, que sofre bullying na escola. Aquando da chegada dos vizinhos novos, Owen finalmente encontra uma amiga verdadeira – Abby (Chlöe Grace Moretz). A nova amizade dá-lhe forças para enfrentar o bullying. Porém, Abby esconde um segredo terrível: ela é uma vampira com um gosto insaciável por sangue.
ELIZABETH OLSEN EM A CASA SILENCIOSA (2011)
“A Casa Silenciosa” é um filme de terror psicológico dirigido por Chris Kentis e Laura Lau. A história centra-se numa jovem (Elizabeth Olsen) que, juntamente com o seu pai e o seu tio, vive momentos aterrorizantes enquanto limpam a casa de férias da família.
Trata-se de um remake de um filme uruguaio, “La casa muda”, que foi alegadamente baseado numa história verídica ocorrida nos anos 40 nesse país.
KRISTEN CONNOLLY EM A CASA NA FLORESTA (2012)
O filme centra-se em Dana Polk (Kristen Connolly) e no seu grupo de amigos, que decidem passar o fim de semana numa remota cabana no meio de uma floresta. Nesse local, eles descobrem que não terão apenas momentos de lazer e que a estadia na cabana não vai ser tão idílica quanto pensavam. Quando descobrem um diário antigo na cave da cabana as coisas começam a ficar aterrorizantes.
VERA FARMIGA EM THE CONJURING – A EVOCAÇÃO (2013)
Trata-se do primeiro filme do universo Conjuring, de James Wan. Protagonizado por Vera Farmiga e Patrick Wilson (Lorraine e Ed Warren), o drama assustador conta a história de dois investigadores paranormais mundialmente conhecidos, contratados para investigar os fenómenos sobrenaturais que assombram a família Perron, em Harrisville. Lorraine tem muitas visões assustadoras que, por vezes, fornecem pistas para resolver o caso.
ANYA TAYLOR-JOY EM A BRUXA (2015)
Este filme foi dirigido por Robert Eggers e conta a história de uma família puritana do século XVII, na sua quinta em New England. A família é constituída pelos pais e os seus cinco filhos. Um dia, Thomasin (Anya Taylor-Joy) está a brincar com o irmão mais novo Samuel, quando este desaparece, sendo levado por uma força sobrenatural. Suspeitas emaranham-se numa teia de paranóia e a família vai sendo destruída ora às mãos de Satanás ou de si mesmos.
JANE LEVY EM NÃO RESPIRES (2016)
Este filme de terror conta a história de três amigos – Rocky (Jane Levy), Alex e Money. Estes ganham a vida ao invadir casas abastadas em Detroit. Money ouve falar de um veterano cego que ganhou muito dinheiro com a morte de sua única filha. Pensando ser um alvo fácil, o trio decide invadir esta casa isolada. No entanto, o assalto corre mal e após se verem presos dentro da moradia deste veterano, os jovens invasores têm que lutar pelas suas vidas, descobrindo que de inofensivo o veterano tem pouco.
SANDRA ESCACENA EM VERÓNICA (2017)
“Verónica” é um filme de terror espanhol do realizador Paco Plaza (REC). A acção decorre em 1991, em Madrid e respeita a um caso que a polícia não conseguiu solucionar, onde Estefanía Gutiérrez Lázaro desapareceu misteriosamente após usar um quadro ouija. O mesmo acontece com Verónica (Sandra Escacena) e as suas duas amigas, que usam um tabuleiro ouija, permitindo a entrada de um demónio nas suas vidas.
JENNIFER LAWRENCE EM MÃE! (2017)
Dirigido por Darren Aronofsky, “Mãe!” conta a história de um casal que vive numa enorme casa no campo. Enquanto a jovem esposa (Jennifer Lawrence) passa os dias a restaurar o lugar, afectado por um incêndio no passado, o marido mais velho (Javier Bardem) tenta desesperadamente recuperar a inspiração para voltar a escrever os poemas que o tornaram famoso. Os dias pacíficos depressa se transformam com a chegada de uma série de visitantes que se impõem à rotina do casal e escondem suas verdadeiras intenções.
JAMIE LEE CURTIS EM HALLOWEEN (2018)
Desde a estreia do original na década de 70, muitas foram as sequelas e os remakes de “Halloween”, que tornou Jamie Lee Curtis como uma das scream queens mais conhecidas do cinema. Mas ainda assim, quatro décadas depois de escapar do ataque de Michael Myers numa noite de Halloween, Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) continua a ter que lidar com o passado. Agora que Michael saiu da instituição, Laurie precisa de o confrontar só que desta vez… ela está preparada.
DAKOTA JOHNSON EM SUSPIRIA (2018)
Susie Bannion (Dakota Johnson), uma jovem bailarina americana, vai para a prestigiada Markos Tanz Company, em Berlim. No entanto, aquando da sua chegada, a também dançarina Patricia desaparece misteriosamente. Tendo um progresso extraordinário e destacando-se desde logo, com a orientação de Madame Blanc, Susie acaba por se tornar amiga de outra dançarina, Sara. Ela partilha com Susie todas as suas suspeitas obscuras e ameaçadoras acerca da companhia de dança. “Suspiria” é um remake do clássico de terror italiano que Dario Argento estreou em 1977.
FLORENCE PUGH EM MIDSOMMAR – O RITUAL (2019)
Foi precisamente a estreia de “Midsommar” que inspirou a criação desta compilação de scream queens. Do realizador Ari Aster, “Midsommar- o Ritual” conta a história de Dani (Florence Pugh) e Christian (Jack Reynor), um jovem casal cuja relação está à beira de se desmoronar. Depois de se manterem juntos devido a uma tragédia familiar, Dani, em fase de luto, junta-se a Christian e aos seus amigos numa viagem a um festival de verão numa remota aldeia sueca. Porém, o que começa por ser uma temporada descontraída numa terra de sol eterno, rapidamente se torna em algo mais sinistro quando os aldeões convidam os visitantes para participarem nas festividades.
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Muitas foram as actrizes que soltaram o enorme grito neste curto decorrer de século, aqui fica apenas uma amostra – aquelas que foram as scream queens mais marcantes. Estas rainhas gritantes inspiraram medo no público, fizeram-nos sentir o terror imaginário que elas próprias estavam a viver.
De todas estas scream queens, qual a vossa favorita? Acrescentariam alguma à lista?
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