Sundance | Os 25 filmes mais antecipados
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Conhecido pela ampla e interessante apresentação de cinema independente, estes são alguns dos filmes a que deves ficar atento no Sundance Film Festival deste ano!
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Todos os invernos no estado do Utah, o Sundance Film Festival torna-se na mais antecipada reunião de contadores de histórias originais e de audiências que anseiam por novas vozes e perspectivas. O festival tem vindo a ganhar cada vez mais reconhecimento, especialmente no que toca a revelações, quer de cineastas, quer de atores, ou outros talentos.
A edição deste ano continua a primar pela diversidade, especialmente com a nova corrente realizadoras e cineastas negros. Daqui reunimos 25 longas-metragens que se poderão traduzir em grandes destaques de 2019. O Sundance Filme Festival arrancou no passado dia 24 e termina amanhã, dia 3 de Fevereiro, data em que serão anunciados os vencedores.
LATE NIGHT
Este projecto apresenta uma bastante interessante combinação de talentos: Nisha Ganatra, responsável pela série “Transparent,” a quem se junta Emma Thompson, Mindy Kaling (“The Office”), John Lithgow, Paul Walter, Hauser Reid Scott e Amy Ryan.
“Late Night” é uma comédia dramática sobe uma apresentadora (Thompson) de um late-night talk show, que suspeita que o seu duradouro programa poderá estar perto do fim. O que suscita curiosidade na longa-metragem são as ideias de crime no feminino contra o feminino, uma vez que a pioneira apresentadora é alegadamente uma ‘mulher que odeia mulheres’ que se vê forçada a contratar uma mulher (Kaling) para o seu departamento masculino de argumentistas.
WOUNDS
Provavelmente uma das vendas mais fáceis desta edição do Sundance. Realizado por Babak Anvari, o aclamado cineasta por detrás do filme de terror iraniano de 2016, “Under The Shadow,” o que por si só já tornaria “Wounds” atractivo para os estúdios. Mas tendo em conta que o elenco inclui Dakota Johnson (“Sete Estranhos no El Royale”), Armie Hammer (“Chama-me Pelo Teu Nome”) e Zazie Beetz (“Deadpool 2”), então será seguro dizer os interessados foram alguns…
Apresentado na secção Midnight, o filme de terror psicológico centra-se nas misteriosas e perturbadoras coisas que começam a acontecer a um barman em Nova Orleães, depois deste ter apanhado um telemóvel deixado no seu bar. Tendo em conta a narrativa, não é de estranhar que os estúdios da Annapurna Pictures, responsáveis pela co-produção do filme, se tenham chegado à frente para distribuir “Wounds” a partir de 29 de Março, nos E.U.A.
NATIVE SON
Os estúdios A24 estão à procura do seu próximo “Moonlight,” e “Native Son,” baseado no romance com o mesmo título de Richard Wright, poderá vir a sê-lo. A longa-metragem é a estreia na realização de Rashid Johnson, conhecido pela produção de arte conceptual pós-negra, composta maioritariamente por música, video e esculturas, cujo trabalho tem sido exibido em alguns dos maiores museus do mundo.
No original de Wright, “Native Son” conta a história de um Afro-americano de 20 anos, que vive em extrema pobreza numa área precária do sul de Chicago, nos aos 30. No entanto, a adaptação de Johnson irá tornar a narrativa contemporânea. O drama é protagonizado por Ashton Sanders (“Moonlight”), Margaret Qualley (“Novitiate”), Nick Robinson (“Os Reis do Verão”), KiKi Layne (“Se Esta Rua Falasse“), Bill Camp e Sanaa Lathan.
THE REPORT
O colaborador do senado, Daniel Jones, é destacado para a intimidante tarefa de liderar uma investigação ao programa de Detenção e Interrogatório da CIA. Após uma análise extensiva da documentação, Jones descobre as ‘técnicas de interrogatório reforçadas’ – provadas brutais, imorais e sem efeito, – que o CIA adoptou após o 11 de Setembro. Quando tentam divulgar os resultados da sua investigação, a CIA e a Casa Branca tentam a todo o custo impedir que a verdade venha à superfície.
“The Report” é a segunda longa-metragem de Scott Z. Burns, mais conhecido como o guionista preferido de Steven Soderbergh, responsável pelas histórias de “Ultimato,” “O Delator!” ou “Contágio.” Sendo que neste caso provavelmente iremos estar diante de uma versão thriller contemporâneo de “Os Homens do Presidente,” liderada pelo cada vez mais promissor Adam Driver (“BlacKkKlansman: O Infiltrado“), Annette Bening (“As Estrelas Não Morrem em Liverpool”), Jon Hamm (“Sete Estranhos no El Royale”), Ted Levine (“The Alienist”), Maura Tierney (“The Affair“) e Michael C. Hall (“Dexter”).
THE FAREWELL
Um intrigante concorrente na secção da Competição Dramática dos E.U.A, “The Farewell” é a segunda longa-metragem da originalmente pianista clássica, Lulu Wang. A narrativa centra-se numa família chinesa que descobre que restam poucos dias à avó e decide não lhe contar, organizando um casamento como forma de reunião antes dela morrer.
Ainda que possa soar um pouco mórbido, aparentemente o filme é algo mais profundo e um tanto ao pouco cómico, destacado pela performance de Awkwafina, que já nos chamou a atenção em “Asiáticos Doidos e Ricos”. Sendo este último a prova de que as audiências já ansiavam por uma história asiático-americana capaz de reflectir as suas experiências. Dentro deste contexto, é muito provável que “The Farewell” se torne num dos destaques indies de 2019, caso alcance a mesma ligação com o público.
THE BOY WHO HARNESSED THE WIND
“The Boy Who Harnessed The Wind” é a estreia na realização do aclamado actor, Chiwetel Ejiofor (“12 Anos Escravo”), logo não é de admirar que a Netflix tenha deitado as mãos ao projecto. Baseado no livro de William Kamkwamba e Bryan Mealer com o mesmo título, a história segue um rapaz em Malawi, que ajuda a sua aldeia ao construir uma turbina eólica, depois de ter lido sobre elas num livro da biblioteca.
Para além de realizar e adaptar, Ejiofor também co-protagoniza, mas, de acordo com as críticas iniciais, os olhos estão no pequeno estreante Maxwell Simba. Lily Banda, Noma Dumezweni, Aïssa Maïga e Joseph Marcell perfazem o restante elenco, sendo que “The Boy Who Harnessed The Wind” deverá chegar ao gigante do streaming em Março.
AFTER THE WEDDING
Provavelmente irás associar o nome Susanne Bier ao sucesso da Netflix, “Bird Box,” e à mini-série “The Night Manager.” Mas a verdade é que a cineasta já recebeu grandes aclamações em 2006 graças a “After The Wedding,” o qual apresentou Mads Mikkelsen (“Hannibal“) ao mercado internacional e conquistou a nomeação ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Porém, como é do conhecimento geral, os americanos gostam muito de ter as suas próprias versões. Desta forma, iremos revisitar a história do director de um orfanato na Índia, que é enviado para a capital da Dinamarca, onde descobre um segredo de família que irá mudar a sua vida, mas ao estilo norte-americano. Copenhaga é assim substituída por Nova Iorque, e Bier entrega a realização a Bart Freundlich (“Amor ao Acaso;” “Californication”), permanecendo o argumento a seu cargo. O elenco conta com Julianne Moore, Michelle Williams, Billy Crudup e Abby Quinn.
LITTLE MONSTERS
Parece que Lupita Nyong’o tomou o gosto pelos filmes de terror, provavelmente já terás ouvido falar em “Nós,” o próximo projecto de Jordan Peele (“Foge“). Mas antes de Peele, será Abe Forsythe, um guionista e realizador australiano, mais conhecido pelos seus dotes cómicos, a introduzir a atriz ao género.
“Little Monsters” será apresentado na secção da meia-noite e conta a história de um músico acabado que se junta a uma professora para protegerem as crianças de um súbito surto de zombies. Isto tudo com um toque de comédia, claro.
SHARE
Nomeada uma das 25 novas caras do Cinema Independente em 2015 pela revista Filmmaker, Pippa Bianco apresenta-nos a sua estreia na realização, “Share,” sobre a alçada dos estúdios A24. O drama centra-se numa rapariga de 16 anos anos que tem de decifrar o que lhe aconteceu, após ter descoberto um vídeo perturbador seu de uma noite, da qual não tem memória. Meia vestida e semi-consciente, os clips tornaram-se virais, pelo que a jovem é obrigada a rapidamente perceber como encarar esta crise pessoal. Soa familiar?
O drama é protagonizado pela novata Rhianne Barreto, que tem sido considerada uma revelação, tendo como elenco secundário Charlie Plummer, Poorna Jagannathan, J. C. MacKenzie, Nick Galitzine e Lovie Simone.
THE WOLF HOUR
“The Wolf Hour” tem como pano de fundo o incendiário ‘Verão de Sam’ de 1977, em Nova Iorque, que levou aos mais tenebrosos motins. A estrela aqui é Naomi Watts, que interpreta uma figura bem conhecida, a qual vive excluída do mundo no seu apartamento no sul de Bronx.
Alistair Banks Griffin assina o guião e a realização daquela que é a sua segunda longa-metragem, sendo acompanhado pelos compositores Saunder Jurriaans e Danny Bensi, responsáveis pela música de filmes como “O Homem Duplicado” ou séries como “Ozarks.”
HONEY BOY
A gerar críticas bastante positivas está “Honey Boy,” a pseudo-biografia de Shia LaBeouf antes de este se ter tornado famoso. Escrita e protagonizada pelo próprio e realizada por Alma Har’el (“Bombay Beach”), a história é à primeira vista simples: uma criança ator trabalha na tentativa de reparar a sua relação com o seu pai alcoólico e problemático. Papel que LaBeouf irá interpretar acompanhado por Lucas Hedges, Noah Jupe e FKA Twigs.
VELVET BUZZSAW
Outra compra da Netflix e potencial sucesso, levado ao (infelizmente, por cá) pequeno ecrã pela equipa de “Nightcrawler – Repórter na Noite.” O que significa que Dan Gilroy volta à realização e ao argumento, trazendo consigo Jake Gyllenhaal e a sua mulher, a lendária atriz Rene Russo, a quem se juntam John Malkovich, Daveed Diggs e Natalia Dyer.
“Velvet Buzzsaw” é um thriller satírico, passado na cena artística contemporânea de Los Angeles, no qual artistas reputados e grandes coleccionadores pagam um preço demasiado alto quando a arte colide com o interesse comercial. As boas notícias (se ainda o entenderes), é que já o podes encontrar na plataforma de streaming.
THE LODGE
“Goodnight Mommy” ou, no original, “Ich seh ich seh,” diz-te alguma coisa? Tido como um dos mais perturbantes filmes de terror de 2014, o filme apresentava a primeira longa-metragem de Severin Fiala e Veronika Franz. Em 2019, a dupla está de volta com mais um thriller arrepiante protagonizado por Riley Keough (“The House That Jack Built – A Casa de Jack“), Richard Armitage (“Berlin Station”) e Alicia Silverstone (“Do Jeito Que Elas Querem“).
“The Lodge” centra-se numa quase-madrasta que fica presa com os dois filhos do seu noivo numa remota casa turística, devido a uma tempestade de neve. No momento em que a relação entre o trio parece apaziguar, estranhos e assustadores eventos começam a acontecer.
THE SUNLIT NIGHT
Depois de ter provocado as audiências com “Wetlands” e “Look Who’s Back,” David Wnendt está de volta com “The Sunlit Night.” O filme segue um pintor americano e um émigré russo-americano enquanto uma dupla pouco normal, que se conhece no círculo ártico da Noruega numa ilha isolada onde o sol nunca se põe. Jenny Slate, Zach Galifianakis, Alex Sharp e Gillian Anderson são os protagonistas deste novo projecto de Wnendt.
HALA
“Hala” narra a história de uma adolescente muçulmana, que terá de lidar com a separação da sua família à medida que ganha o seu próprio espaço. Escrito e realizado por Minhal Baig, o filme não tem um elenco de peso, mas tem sido muito bem recebido pela crítica.
Geraldine Viswanathan (“Os Empatas“) lidera o elenco co-protagonizado por Jack Kilmer, Gabriel Luna, Purbi Joshi, Azad Khan e Anna Chlumsky.
ANIMALS
Realizado pela cineasta australiana, Sophie Hyde, que em 2014 levou para casa o prémio de melhor realização dramática mundial com a sua estreia “52 Tuesdays,” “Animals” é a adaptação do aclamado romance com o mesmo título que explora uma duradoura ressaca entre a adolescência e a idade adulta, através de um agridoce conto de duas amigas que cresceram juntas e que se acabaram por afastar. Alia Shawkat (“Arrested Development”) e Holliday Grainger (“The Borgias”) lideram o elenco.
BLINDED BY THE LIGHT
Da realizadora de “Joga Como Beckham,” “A Noiva Indecisa” ou “Adeus Índia,” já passou algum tempo desde que Gurinder Chadha nos chamou a atenção. Mas Chadha não deixa de ser uma das mais respeitadas cineastas do Reino Unido e 2019 poderá ser o ano do seu regresso.
“Blinded By The Light” decorre em 1987, durante os dias austeros do governo de Thatcher, onde um adolescente aprende a viver a vida, a compreender a sua família e a encontrar a sua própria voz através da música de Bruce Springsteen. Viveik Kalra, Hayley Atwell, Rob Brydon e Nell Williams lideram o elenco.
THE DEATH OF DICK LONG
Daniel Scheinert, um dos cineastas por detrás do prémio de melhor realização da edição de 2016 do Sundance Film Festival por “Swiss Army Man”, está de regresso com “The Death of Dick Long.” A longa-metragem conta com Michael Abbott Jr., Virginia Newcomb, Jess Weixler, Andre Hyland e o próprio Scheinert enquanto Dick Long devido a um desafio lançado pelo guionista, Billy Chew.
A música do filme é de Andy Hull & Robert McDowell, membros principais da Orquestra de Manchester e tendo em conta o trabalho de música e som em “Swiss Army Man, bem como a sua deslumbrante narrativa audio/visual, será seguro dizer que nos podemos preparar para algo semelhante.
LIGHT FROM LIGHT
Este é o regresso de Paul Harrill, o realizador por detrás de “Something, Anything,” que gerou excelentes críticas em vários festivais de cinema pelos E.U.A. “Light from Light” é a segunda longa-metragem do cineasta e conta com Marin Ireland (“Homeland”), Jim Gaffigan (“Bob’s Burguers”), Josh Wiggins (“Tempo de Recomeçar”) e David Cale (“Vox Lux”).
Apresentado na secção NEXT do Sundance, reservada a projectos mais desafiantes, ousados ou provocantes, o drama segue uma mãe solteira e um investigador paranormal em part-time, a quem é pedido que investigue uma possível assombração numa quinta, no Tennessee.
EXTREMELY WICKED, SHOCKINGLY EVIL AND VILE
Zac Efron está finalmente na boca dos críticos por boas razões enquanto o infame assassino em série, Ted Bunty. O filme em questão, “Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile” não deverá ser uma venda difícil, uma vez que para além do ator, conta com a realização do aclamado cineasta Joe Berlinger, mais conhecido pela sua trilogia “Paradise Lost.”
A longa-metragem apresenta a vida de do serial killer mais famoso dos E.U.A sob o ponto de vista da sua namorada de longa data, Liz Kloepfer, interpretada por Lily Collins. A atriz e Efron serão acompanhados por Jim Parsons, John Malkovich, Jeffrey Donovan, Haley Joel Osment e Angela Sarafyan.
RELIVE
Blumhouse Productions apresenta o filme de terror sci-fi, “Relive,” no Sundance e, tendo em conta o pedigree da produtora, irá chamar a atenção. O filme é protagonizado por David Oyelowo, Storm Reid, Byron Mann, Mykelti Williamson e Shinelle Azoroh, e promete ter um toque de drama familiar.
Um homem (Oyelowo) recebe uma chamada da sua falecida sobrinha, após a sua família ter sido morta num aparente assassinato. Incerto se ela será um fantasma ou se estará a perder a cabeça, acontece que não está. Parte thriller sobrenatural, parte policial, “Relieve” é da autoria do veterano do Sundance, Jacob Estes, mais conhecido por “Uma Pequena Vingança” e “Pequenos Grandes Detalhes.”
THE SOUVENIR
“The Souvenir” é o mais recente projecto da cineasta britânica, Joanna Hog (“Unrelated”), que conseguiu desde cedo atrair uma boa dose de talento. Com Martin Scorsese enquanto produtor executivo e com Tilda Swinton a bordo, não demorou muito para que os estúdios A24 manifestassem interesse, adquirindo os direitos da distribuição do filme em solo norte-americano.
Swinton será acompanhada pela própria filha, Honor Swinton Byrne, Richard Ayoade e Tom Burke. A narrativa gira em torno de uma jovem estudante de cinema no início da década de 80, que se envolve com um complicado e pouco fidedigno homem. Mas a história não se fica por aqui, já que Hogg deverá iniciar a produção de “The Souvenir – Part 2” este verão, a qual adicionará Robert Pattinson ao elenco original.
ADAM
“Adam” é da autoria de Rhys Ernst, um dos produtores da série “Transparent”, responsável pela realização do final da quarta temporada. O filme conta com Margaret Qualley, Nicholas Alexander Ashlie Atkinson e Mj Rodriguez, e centra-se num jovem de liceu que numa visita à sua irmã mais velha em Nova Iorque liga-se à sua comunidade LGBTQ, onde se apaixonando por Gillian (Bobbi Salvör Menuez), ainda incerta em relação ao seu género e que não consegue fazer o correcto à medida que os dois se aproximam.
I AM MOTHER
Um filme australiano de suspense ficção científica protagonizado por Hilary Swank e realizado por Grant Sputore, “I Am Mother” centra-se numa adolescente criada clandestinamente pela gentil robot ‘Mother’ (com a voz de Rose Byrne), desenhada para repopulacionar a Terra após a extinção da humanidade. Mas o seu laço é ameaçado com a inexplicável chegada de um estranho portador de notícias alarmantes.
Qual o filme que te despertou mais interesse?
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Muita expectativa para ver este filme!