Filme arrasado pela crítica é um dos mais caros de sempre da Netflix
A Netflix gastou cerca de 82 milhões de euros num filme que acabou arrasado pela critica.
Um ambicioso projeto da Netflix, que conta com um dos maiores orçamentos de sempre da plataforma até à data, conforme explica a Deadline, procurou combinar elementos de fantasia e ficção científica num mundo moderno. Apesar de apresentar um conceito diferente e até inovador, este policial não caiu no goto da crítica (bem pelo contrário!)
Em Los Angeles, a convivência entre humanos, orcs e elfos cria um mundo repleto de criaturas fantásticas. O agente da polícia Dayl Ward (Will Smith) torna-se o primeiro humano a ter como parceiro Nick Jakoby, um polícia orc. Após um incidente que acaba com Ward baleado e Jakoby a não conseguir deter o atirador, logo surgem suspeitas sobre a lealdade do orc. Durante uma patrulha, conseguem prender um homem que fala de uma profecia onde Ward é apontado como abençoado.
É então que os Assuntos Internos entram em ação e pressionam Ward para resolver a fuga do atirador e demitir Jakoby. Também o FBI, por intermédio de Departamento de Magia, entra em ação e investiga um homem ligado ao grupo terrorista Escudo da Luz que prepara caminho para o ressurgimento do Senhor das Trevas. Pelo meio, Ward e Jakoby cruzam caminho com Tikka, uma duende com uma relíquia que está a ser perseguida pelo terrorista Leilah e pelo grupo Inferni.
O QUE DIZ A CRÍTICA?
Conforme é possível constatar no Rotten Tomatoes, “Bright” esteve longe de conquistar os críticos. Com uma avaliação de apenas 26%, é uma das longas-metragens com maior investimento e com menos cotação na plataforma. “Tenta misturar fantasia, drama policial e comentário social e acaba por ficar dolorosamente aquém do objetivo em todas as três frentes“, é a opinião unânime.
“Infelizmente, o produto final é bastante embaraçoso […] As estrelas Will Smith e Joel Edgerton fazem o seu melhor, mas o argumento oferece aos espectadores pouca recompensa. Segundo os rumores, este é o filme original da Netflix mais caro até à data [em 2017]. Mas o seu potencial como franchise-starter é ridiculamente pequeno“, escreve o The Hollywood Reporter.
O IndieWire vai mais longe nas críticas. “Há o aborrecido, há o mau, e depois há ‘Bright’, um filme profundamente horrível […] Do realizador de ‘Suicide Squad‘ e do argumentista de Victor Frankenstein surge uma nova fatia do inferno que, de alguma forma, representa novos mínimos para ambos.”
TRAILER | ESTE É UM DOS FILMES MAIS CAROS DE SEMPRE DA NETFLIX
Já viste este filme original da Netflix?
