Touché Amoré (foto pot George Clarke)

Lament é o próximo disco dos Touché Amoré

A banda pós-hardcore está de regresso com um novo álbum para o final do verão, Lament. O novo single “Limelight” surge sobretudo para matar saudades.

Há quatro anos os Touché Amoré, liderados pelo feroz vocalista Jeremy Bolm, fizeram-nos chegar o monumental Stage Four. Desde aí, a banda de Los Angeles permaneceu ativa, tendo lançado a faixa “Green” em 2018, Dead Horse X em 2019, uma regravação do álbum de estreia de 2009,  … To The Beat Of A Dead Horse para comemorar o seu 10º aniversário e ainda um álbum ao vivo, 10 years / 1000 shows – live at Regent Theatre.

Agora, os Touché Amoré anunciaram que estão de regresso com Lament, o seu quinto LP, que estará disponível dia 9 de Outubro via Epitaph.

Lê Também:   Mês em Música | Playlist de Maio e Junho 2020

Este novo álbum pretende refletir sobre o passado e o presente da banda numa perspetiva marcada por alguma esperança e otimismo. O grupo, que trabalhou pela primeira vez com o produtor Ross Robinson (Korn, Limp Bizkit, Slipknot), pretendeu sair da sua zona de conforto numa tentativa de criar um disco totalmente inovador.

O ano passado, chegou-nos a primeira faixa resultante da colaboração com Robison, “Deflector”, agora, surge “Limelight”, mais um single que constituirá Lament.

A mais recente faixa traz-nos de volta a sonoridade impetuosa e agressiva  dos Touché Amoré. Apesar de Bolm começar por afirmar que “I’m grinning because I know/ I’m grinning just because/ Taking orders never suited me”, ainda não é nesta faixa que sobressai uma vertente mais espirituosa e otimista da banda, pois, não passa muito tempo até que, com o grito raivoso de Bolm, “I’m tired and I’m sore / I’m not so young anymore”, ressurja o universo distópico e frustrante que preenche as composições da banda.

Lê Também:   Wye Oak regressam aos álbuns e lançam "AEIOU"

“Limelight” conta com a voz de Andy Hull, vocalista dos Manchester Orchestra, que contribui também para o cenário de desespero e frustração em linhas como “The worst’s yet to come well the worst’s not invited”. O clímax é atingindo com a sobreposição das vozes de Hull e Bolm que vão crescendo à medida que a instrumentação que os acompanha aumenta, mesmo até ao final da faixa. Num comunicado de imprensa, Bolm falou sobre “Limelight”:

Quando se está numa relação com alguém há tempo suficiente e ambos sofreram perdas e estiveram lá um para o outro, há um entendimento e uma beleza nos momentos de silêncio. Há uma ótima frase no Pulp Fiction quando a Uma Thurman se orgulha em saber quando se encontra alguém realmente especial, quando se pode “fechar a boca por um minuto e partilhar confortavelmente o silêncio”. Achava que me sentiria envergonhado por, de vez em quando, omitir que passaram um ou dois dias sem ter beijado a minha companheira, mas em nenhum momento senti que as coisas estivessem mal. Vive-se simplesmente o momento e parece que se está em casa.

Juntamente com o novo single, chegou-nos um vídeo da autoria do guitarrista Nick Steinhardt que é responsável por todo o acompanhamento visual associado ao álbum.

TOUCHÉ AMORÉ| “LIMELIGHT”

 

ALINHAMENTO | LAMENT

01 “Come Heroine”
02 “Lament”
03 “Feign”
04 “Reminders”
05 “Limelight”
06 “Exit Row”
07 “Savoring”
08 “A Broadcast”
09 “I’ll Be Your Host”
10 “Deflector”
11 “A Forecast”

 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *