Livros a não perder em junho | © Cultura Editora / Edições ASA / Matéria Prima

Livros a não perder | Seleção de junho 2020 by MHD

[tps_header]

Seja romance, policial, histórico, biográfico, de mistério ou de ficção-científica, a Magazine.HD apresenta-te os livros a não perder em junho .

Com uma fornada de livros imperdíveis a caminho, distinguimos a seleção literária da MHD em 10 temas, de forma a poderes encontrar imediatamente os livros que mais te cativam. Eis os temas:

1. Ficção

2. Não-Ficção

3. Familar & Bambino (3)

4. Reedições (3)

[/tps_header]

Ficção (Romance & Romance Histórico; Scifi & Fantasia; Ficção Geral; Young Adult; Policial & Suspense)

Se procuras um livro literalmente fora da caixa, então estás no sítio certo! A seleção da MHD de ficção apresenta-te os títulos a não perder este mês, quer procures uma história ardente e pulsante, quer pretendas um dilema recheada de mistério, fantasia e magia. Com a imaginação e o real lado a lado, o resultado só pode ser fantástico!

Não Ficção (Prático; Histórico; Ensaio & Atualidade)

Para os momentos mais práticos e de aprendizagem, a seleção da MHD de não ficção propõe-te criteriosamente as obras imperdíveis este mês, seja para vivenciares o passado ou para enriqueceres o teu quotidiano.

Familiar & Bambino

Há livros intemporais, tal como existem livros para todas as idades. Na secção Familiar & Bambino, a MHD propõe-te a melhor fornada dos livros do mês, prontos para divertir, cativar e incentivar o raciocínio dos leitores mais jovens, mas nem por isso menos importantes!

Reedições

Para quem procura ler finalmente aquele clássico que queria ter adquirido, colecionar diferentes variantes das suas obras favoritas ou substituir um livro a pedir uma reforma, a MHD apresenta as reedições mais marcantes deste mês.

Livros a não perder em junho
Livros a não perder em junho | © Cultura Editora / Edições ASA / Matéria Prima

Preparado para descobrir os livros do mês? Basta virares a página!




FICÇÃO

Se procuras um livro literalmente fora da caixa, então estás no sítio certo! A seleção da MHD de ficção apresenta-te os títulos que não podes perder este mês, quer procures uma história ardente e pulsante ou recheada de mistério, fantasia e magia. Com a imaginação e o real lado a lado, o resultado só pode ser fantástico!

Livros a não perder em junho
Livros a não perder em junho | © Edições Gailivro / Cultura Editora / Suma das Letras



FICÇÃO — ROMANCE & ROMANCE HISTÓRICO (1)

Senhora do Amor e da Guerra
Senhora do Amor e da Guerra | © Cultura Editora

‘SENHORA DO AMOR E DA GUERRA’, de Sebastião Alves (Cultura Editora)

Sinopse Oficial: Uruk, Mesopotâmia, 3000 a. C. Séculos antes do famoso Gilgamesh, uma bela mulher aparece a comandar os destinos da maior cidade do mundo.
Sete extraordinárias plaquetas de barro cozido sugerem a sua história: a inteligência, a coragem, o poder de sedução que a conduzem ao poder vencendo todas as adversidades; a luta contra a corrupção dos sacerdotes de Inanna; a vitória sobre os invasores amorritas; e finalmente o dia em que embarca para o reino das trevas, vitimada pela pestilência, após inundações que cobriram a terra como após um dilúvio bíblico…

As plaquetas chegam-nos assinadas por Zamug, o Coxo, que abandonou a cidade maldita levando consigo os ensinamentos de Nisaba, ou seja, o segredo da escrita.




FICÇÃO — ROMANCE & ROMANCE HISTÓRICO (2)

30 Dias
30 Dias | © Marcador

30 DIAS’, de Christine D’Abo (Marcador)

Sinopse Oficial: Algumas pessoas esperam a vida inteira para encontrar a sua alma gémea, mas não foi o caso de Alyssa Barrow. Conheceu Rob aos dezanove anos e deviam viver felizes para sempre até que ele adoeceu. Nos seus últimos dias, Rob pediu à sua linda e jovem mulher que não abandonasse a felicidade nem o prazer. Até lhe deixou um presente único, um jogo sensual para ajudá-la a seguir em frente: trinta cartões com instruções para trinta dias de paixão. «Saberás quando chegar o momento certo», dissera.

Passaram dois anos e quando Alyssa conhece o vizinho novo, o atraente Harrison Kemp, começa a pensar que o momento certo chegou… Desde as coxas esculpidas ao sorriso diabólico, Harrison é o tipo de homem que as mulheres querem. Antes que perca a coragem, Alyssa fala a Harrison dos seus cartões há muito ignorados… e pede-lhe que a ajude a pô-los em prática. É um favor que ele está mais do que disposto a fazer.

Com o seu toque habilidoso e a pressão quente dos seus lábios contra a pele, Alyssa vê-se a despertar novamente para a vida – e para uma série de outras sensações. Mas o que começou como uma diversão não tão inocente depressa se transforma em verdadeira intimidade e Alyssa percebe que está a abrir-se não apenas para o sexo… mas também para o amor.

No que se refere a Harrison, o que lhe reserva o futuro?




FICÇÃO — ROMANCE & ROMANCE HISTÓRICO (3)

O Diário de Tita
O Diário de Tita | © Edições ASA

‘O DIÁRIO DE TITA’, de Laura Esquível (Edições ASA)

Sinopse Oficial: Todas nós, cozinheiras, sabemos que dentro das panelas acontecem coisas maravilhosas. Há amor. Há união. Há fogo. Há paixão. Tudo se dissolve. Tudo se mistura. Tudo se transforma. E é isso que eu ofereço a Pedro todas as manhãs. O meu amor transformado em cheiro, em sabor, em calor. Quem diz que isso não é fazer amor?

Tita de la Garza cumpre a tradição do seu país e dedica a sua vida a cuidar da mãe. No seu rosto, sempre um sorriso. No coração, uma mágoa profunda que apenas o seu diário conhece…

Nas páginas gastas deste caderno, Tita revela a sua alma. De receitas a recordações, desenhos a fotografias, amores torturados a infidelidades, é neste local sagrado que Tita partilha os segredos do seu coração.

Um livro íntimo que acompanha todos os passos da família De la Garza – e em que Laura Esquivel nos mostra os mágicos e secretos fios com que se teceu a trama de Como Água para Chocolate, a maravilhosa história que encantou o mundo.




FICÇÃO — ROMANCE & ROMANCE HISTÓRICO (4)

Uma Janela Com Vista sobre os Telhados
Uma Janela Com Vista sobre os Telhados | © Editorial Planeta

‘UMA JANELA COM VISTA SOBRE OS TELHADOS’, de Suzanne Kelman (Editorial Planeta)

Sinopse Oficial: 1941, Amesterdão está ocupada pelos nazis. Uma inesquecível história de amor, esperança e traição, e um testemunho da coragem da Humanidade nos dias mais negros da História.

Quando os nazis ocupam a sua adorada cidade, o professor Josef Held sente-se impotente. Mas, ao descobrir que o antigo aluno Michael Blum anda a tentar fugir à Gestapo, oferece-lhe abrigo no seu sótão.

Na serena obscuridade desse aposento secreto, Michael fala-lhe da sua bela e destemida namorada, Elke, e garante que nem mesmo os nazis conseguirão separá-los. Mas Elke é uma rapariga holandesa não judia, e a sua relação é estritamente proibida.

Josef vê a determinação apaixonada no olhar do jovem amigo. Enfurecido com as regras impostas pelos cruéis soldados alemães e lembrando-se do seu próprio desgosto amoroso, sente-se desesperado para oferecer uma oportunidade ao amor de Michael e Elke. Mas é então que a tragédia o atinge e Josef é confrontado com uma escolha impossível.

Nos dias sombrios da guerra, com o perigo e a traição a cada esquina, não se pode confiar em ninguém. Para que Michael sobreviva e regresse para junto da mulher que ama, caberá a Josef encontrar o herói que há dentro de si, e fazer tudo que for preciso para manter Michael vivo. Mesmo que isso signifique colocar a sua vida em risco.

Uma bela e enternecedora história sobre coragem, altruísmo e sacrifício.




FICÇÃO — ROMANCE & ROMANCE HISTÓRICO (5)

Os Pilares do Céu
Os Pilares do Céu | © Alma dos Livros

OS PILARES DO CÉU — O ESPÍRITO DE DEUS. O PODER DOS HOMENS. A GUERRA VAI COMEÇAR’, de Tom Pugh (Alma dos Livros)

Sinopse Oficial: No início do século XV, a vida na Europa era sustentada por um sistema de crenças que se manteve inalterado durante milhares de anos. O longo monopólio da Igreja sobre o conhecimento foi apenas quebrado na primeira metade do século, quando se redescobriu os trabalhos de Lucrécio e Platão. As ideias contidas nas suas obras desempenharam um papel fundamental na libertação de uma espantosa onda de pensamento novo conhecida como a Renascença, que conduziu ao colapso da visão do mundo promovida e refinada pela Igreja Cristã durante o milénio anterior.

Quando Isabel I foi coroada rainha de Inglaterra, a Europa católica não demonstrou muita preocupação com a súbita aparição de uma monarca protestante no trono de Inglaterra. Porém, à medida que os meses se transformaram em anos, os governantes da Europa católica começaram a ficar impacientes…

Uma complexa teia de intrigas adensa-se. Em Londres, o chefe dos espiões suspeita de um traidor no Conselho Privado da Rainha Isabel. Em França, um médico ilustre é mantido num lugar secreto e forçado a produzir falsificações que podem desencadear uma guerra. Em Roma, o Papa prepara a excomunhão da Rainha.

Rumores selvagens e apocalípticos adiantam-se – um Evangelho perdido nas mãos de Cristo, rainhas hereges, profetas prisioneiros… Apenas uma coisa parece estar certa: a guerra está a chegar e um inferno profano ameaça consumir toda a Europa.




FICÇÃO — ROMANCE & ROMANCE HISTÓRICO (6)

Nunca é Tarde para Começar a Viver
Nunca é Tarde para Começar a Viver | Topseller

‘NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR A VIVER’, de Richard Roper (Topseller Editora)

Sinopse Oficial: Por vezes, é preciso arriscar tudo para encontrar uma razão de viver.

Andrew tem um trabalho pouco comum: encontrar os familiares das pessoas que morrem sozinhas. Os seus dias são passados a vasculhar casas vazias, a contactar parentes distantes e maldispostos e a assistir a funerais onde não aparece ninguém. A sua sorte é que tem uma família feliz à espera quando regressa a casa. Ou assim pensam os seus colegas de trabalho.

Tudo começou com um mal-entendido durante a entrevista de emprego, mas acabou por tornar-se uma teia de enganos tão complexa que Andrew se vê agora obrigado a manter um registo de todos os pormenores sobre a sua família imaginária.

Inesperadamente, é na mulher e nos dois filhos que nunca teve que Andrew encontra conforto, refugiando-se nessa fantasia. Até que conhece Peggy, uma nova colega que traz uma lufada de ar fresco à sua vida e que rapidamente se transforma numa amiga, fazendo com que Andrew queira deixar de viver uma mentira. Pela primeira vez em muitos anos, sente vontade de começar a viver.

Mas a escolha que tem pela frente é muito difícil.
Será capaz de contar a verdade e arriscar-se a perder a amizade de Peggy?
Ou preferirá manter a mentira com que já se sente confortável?




FICÇÃO — YOUNG ADULT (1)

Mentiras entre Amigos
Mentiras entre Amigos | © Quinta Essência

‘MENTIRAS ENTRE AMIGOS’, de Kaela Coble (Quinta Essência)

Sinopse Oficial: Ruby St. James deixou a sua terra natal aos dezoito anos com o objectivo de nunca voltar. Mas a morte inesperada de Danny, um dos seus amigos de infância, leva-a de regresso ao mundo tumultuoso do passado e ao grupo de amigos que pensava ter deixado para trás.

Em tempos, eles fizeram um pacto: nunca se separarem, nunca se traírem, nunca mentirem. Mas isso foi antes…

Acusando-os de quebrar o pacto, Danny deixou a cada um deles uma carta onde faz um ultimato: todos terão de revelar os seus segredos mais profundos, ou arriscam-se a cair numa armadilha que o próprio Danny montou.

Mas o segredo de Ruby é tão explosivo que ela lutará até ao fim para o manter escondido daqueles que amou tão profundamente…




FICÇÃO — SCIFI & FANTASIA (1)

Stranger Things - Seis
Stranger Things – Seis | © Edições ASA

STRANGER THINGS — SEIS’, de Jody Houser, Edgar Salazar, Keith Champagne, Marissa Louise & Nate Peikos (ASA Edições)

Sinopse Oficial: Estamos em 1978. A América está no auge da guerra fria e explora fonteiras científicas perigosas.

Até onde irá o Doutor Brenner, diretor do projeto secreto MK ULTRA, para obter o poder que ambiciona?
Descubra tudo nesta prequela da série de sucesso da Netflix, Stranger Things.

Se não fosse pelos seus poderes psíquicos, Francine seria uma típica adolescente dos anos 70. Mas, em vez de andar a curtir música com os amigos, ela está fechada no Laboratório de Hawkins. Sob o olhar atento do Doutor Brenner e da sua equipa, Francine sente-se explorada, como se estivesse a ser transformada numa arma.

O stresse dos testes a que a submeteram levam-na a ter uma visão de um futuro sombrio, do qual ela não quer fazer parte; um futuro que espera conseguir alterar.




FICÇÃO — SCIFI & FANTASIA (2)

Ponte Pequim sobre o Tejo
Ponte Pequim sobre o Tejo | © Gradiva

‘PONTE PEQUIM SOBRE O TEJO’, de António Oliveira e Castro (Gradiva)

Sinopse Oficial: Ponte Pequim sobre o Tejo é uma distopia que decorre em 2050. O contexto é surpreendente e tudo o que de pior podia acontecer, aconteceu. Nuvens de pó do norte de África pairam sobre o território, não chove há cinco anos, Portugal tornou-se invisível para os satélites, um icebergue desce o Atlântico e acaba por entrar no Tejo, as cidades são pardieiros tomados por gangues de cabeças rapadas e multidões de turbante, tudo em cenário apocalíptico de guerra civil. E isso é o menos: a China construiu a Ponte Pequim sobre o Tejo, ao lado da 25 abril e começa a contruir casinos no Mosteiro dos Jerónimos, na Torre de Belém, no Castelo de S. Jorge, etc. Tudo desemboca num colapso comercial e na perda de valores de referência, até na ridicularização dos símbolos da arquitectura e na imponência dos regimes que nos governaram ao longo dos tempos. Essa presença é também militar, a frota chinesa está no Tejo, apoia-se em bases aeronavais como as Lajes, estamos na iminência de um confronto com os EUA, desembarcam tanques que percorrem Lisboa, uma cidade muralhada e degradada. Organizando a sua vertiginosa trama numa célere sucessão de dias a escrita violentamente poética de António Castro ganha nesta Ponte Pequim sobre o Tejo um novo rigor febril e uma exuberância ditada por um imperativo de urgência profética. Numa narrativa que se estende por mais de quatro gerações e tem como chão o planeta inteiro, esta obra conduz os leitores pelos labirintos e segredos da condição humana devastada pela cegueira da vitoriosa guerra de séculos de modernidade tecnológica contra a Terra, a nossa frágil e bela pátria cósmica.




FICÇÃO — SCIFI & FANTASIA (3)

A Morte de Quatro Rainhas
A Morte de Quatro Rainhas | © Edições Gailivro

‘A MORTE DE QUATRO RAINHAS’, de Astrid Scholte (Edições Gailivro)

Sinopse Oficial: Keralie Corrington tem apenas dezassete anos e parece inofensiva mas, na verdade, é uma mentirosa e uma das ladras mais habilidosas de Quadara. Varin, por outro lado, é um cidadão ín­tegro da região mais desenvolvida de Quadara, Eonia. Os dois conhecem-se quando ela lhe rouba um objeto muito importante, colocando a vida dele em perigo. Ao tentar recuperar o que lhe foi roubado, Varin e Keralie veem-se envolvidos numa conspi­ração que matou as quatro rainhas de Quadara.

Sem alternativas e a fugir do ex-patrão de Keralie, ambos percebem que a melhor opção é unirem-se para descobrir o as­sassino e salvar as suas próprias vidas, no entanto, a aproxima­ção é perigosa e um romance floresce.

Keralie e Varin são obrigados a superar os seus segredos mais sombrios na esperança de terem um imprevisível futuro juntos, mas primeiro precisam de permanecer vivos e descobrir a razão por detrás da morte das quatro rainhas da nação.




FICÇÃO — POLICIAL & SUSPENSE (1)

O Grande Pagode
O Grande Pagode | © Suma das Letras

‘O GRANDE PAGODE’, de Miguel Szymanski (Suma das Letras)

Sinopse Oficial: Ancorado no rio Tejo, entre a Trafaria e Belém, o iate de um bilionário chinês é o principal tema de conversa em cafés e nos corredores do poder. O acordo histórico que Portugal está prestes a assinar com a China ameaça tudo e todos: do meio ambiente à liberdade, dos habitantes dos bairros clandestinos na margem sul aos políticos que se opõem à hegemonia de Beijing.

A maior resistência vem da CliMax, um pequeno grupo de ambientalistas radicais.
De regresso a Portugal, fragilizado por meses de solidão e uma crise emocional, Marcelo Silva só pensa em refazer a sua vida.
Mas, sem perceber como, acaba, em poucos dias, por se ver envolvido na série de crimes que ameaçam a sua existência.

Enquanto a rede lançada sobre o país se fecha, todas as peças em jogo se movem para defender os seus poderes. Um livro desaparece de circulação. Uma ministra torna-se vítima de chantagem. e um homem aparece morto numa praia de Sintra.




FICÇÃO — POLICIAL & SUSPENSE (2)

1794
1794 | © Suma das Letras

‘1794’, Niklas Natt och Dag (Suma das Letras)

Sinopse Oficial: 1794, Estocolmo. Uma mãe chora a filha brutalmente assassinada na noite de núpcias. Desesperada, sem ninguém que atenda o seu pedido, acaba por bater à porta do vigia com um só braço e que chora amargamente a morte do amigo.

No hospital de Danviken, nos arredores da cidade, um jovem nobre é atormentado pelo crime repugnante que cometeu. A investigação de Cardell leva-o de novo ao abismo de Estocolmo e à descoberta de que a cidade está mais perversa e perigosa do que nunca.

Neste novo episódio, o leitor reúne-se com Mickel Cardell e Anna Stina Knapp no seu mundo barulhento e depravado, onde o que fica do esplendor gustaviano está prestes a entrar em colapso. Estocolmo verá os seus dias tornarem-se mais sombrios e o antigo esplendor dará lugar à escuridão escondida nos cantos e recantos da corrupta cidade.




FICÇÃO — POLICIAL & SUSPENSE (3)

A Rapariga do Lago
A Rapariga do Lago | © Editorial Presença

‘A RAPARIGA DO LAGO’, de Charlie Donlea (Editorial Presença)

Sinopse Oficial: Nenhum suspeito. Nenhum motivo aparente. Apenas uma rapariga que inesperadamente é encontrada morta.

Alguns lugares parecem demasiado belos para serem tocados pelo horror. A pequena cidade de Summit Lake, aninhada nas montanhas de Blue Ridge, na Carolina do Norte, é um desses lugares. Mas, há duas semanas, Becca Eckersley, uma estudante universitária de Direito, filha de um advogado poderoso, foi aí brutalmente assassinada. A cidade está em estado de choque e a polícia não dispõe de qualquer pista relevante.

De início, a repórter de investigação Kelsey Castle pensa que este é um caso simples de resolver. No entanto, a brutalidade do crime e os esforços para o manterem longe do mediatismo prenunciam algo bastante mais sinistro do que um crime aleatório perpetrado por um estranho. À medida que Kelsey investiga, apesar dos avisos e dos perigos que surgem no horizonte, ela começa a sentir uma crescente ligação à rapariga assassinada. E quanto mais descobre sobre as amizades de Becca e a sua vida amorosa – bem como sobre os seus segredos -, mais Kelsey se convence de que reconstituir os passos da vítima poderá ajudá-la a superar o seu próprio passado sombrio…




FICÇÃO — POLICIAL & SUSPENSE (4)

As Sete Mortes de Evelyn Hardcastle
As Sete Mortes de Evelyn Hardcastle | © Editora Minotauro

‘AS SETE MORTES DE EVELYN HARDCASTLE’, de Stuart Turton (Editora Minotauro)

Sinopse Oficial: O que começa como uma celebração termina em tragédia. Os Hardcastle organizaram uma festa em Blackheath, a sua casa de campo, para anunciar o noivado da filha Evelyn. no final da noite, quando fogos de artifício explodem no céu, a jovem é morta.

Mas Evelyn não vai morrer uma vez. Até que Aiden Bishop, um dos convidados, não resolva o seu assassinato, o dia vai repetir-se constantemente, sempre com o mesmo final triste.

A única maneira de quebrar este ciclo é identificar o assassino. Sempre que o dia fatídico recomeça, Aiden acorda no corpo de um convidado diferente. E alguém está determinado a impedir Aiden de escapar de Blackheath.




FICÇÃO — POLICIAL & SUSPENSE (5)

O Espião Israelita
O Espião Israelita | © Lua de Papel

‘O ESPIÃO ISRAELITA’, de Dov Alfon (Lua de Papel)

Sinopse Oficial: A foto circula nas redes sociais: um informático israelita de 25 anos desapareceu no aeroporto Charles de Gaulle. Foi visto pela última vez no Terminal 2, acompanhado por uma mulher vestida de vermelho. Poucas horas depois já os telejornais franceses abrem com a notícia. E os serviços secretos israelitas reúnem-se de emergência.

O rapto – porque é de um rapto que se trata – vai desencadear uma série de acontecimentos nos dois lados do Mediterrâneo. Em Paris, um coronel israelita da Unidade 8200, que por acaso vinha no mesmo avião da vítima, começa a investigar. Em Telavive, uma bela e inexperiente oficial tenta perceber porque é que um informático irrelevante se tornou de repente uma ameaça à segurança nacional.

Sem nunca se encontrarem, os dois agentes vão tornar-se aliados numa corrida contra o tempo: têm apenas 24 horas para descobrir o paradeiro do jovem – que é perseguido também por um misterioso comando chinês.

O Espião Israelita é o thriller mais vendido em Israel nos últimos anos. A um ritmo frenético, pontuado por capítulos breves que alternam diferentes pontos de vista, Dov Alfon põe no papel tudo o que ele próprio aprendeu nos serviços de segurança israelita.

O antigo editor do mais prestigiado jornal de Israel – sabe-se hoje – serviu durante anos na célebre Unidade 8200 e, segundo consta, terá mesmo participado na Operação Ópera, que levou à destruição dos reatores nucleares iranianos.




FICÇÃO — POLICIAL & SUSPENSE (6)

Caronte à Espera
Caronte à Espera | © Elsinore

‘CARONTE À ESPERA’, Cláudia Andrade (Elsinore)

Sinopse Oficial: Reformado, enfastiado e desapaixonado, Artur decide finalmente colocar um ponto final na sua vida. Chegou o momento de deixar para trás o tédio, as dores do corpo e todos os pequenos incómodos que, com o passar dos anos, ganham proporções desmesuradas. Mas eis que um rosto numa fotografia de casamento semeia a dúvida no espírito de Artur, uma sombra que teima em não mais largá-lo: quem é aquele homem, bonito e confiante, que surge entre família e amigos? Perante as respostas vagas da sua mulher, não resta a Artur outra hipótese senão adiar o seu plano e ajustar contas com o passado.

Depois de Quartos de Final e Outras Histórias — considerado um dos melhores livros do ano pela crítica —, Cláudia Andrade reafirma o seu lugar único na Literatura portuguesa com um romance pleno de ironia mordaz e crueza poética sobre a fragilidade do corpo, a memória e a pulsão da vida.




FICÇÃO — POLICIAL & SUSPENSE (7)

Taprobana
Taprobana | © Oficina do Livro

‘TAPROBANA’, de Eduardo Pires Coelho (Oficina do Livro)

Sinopse Oficial: Ernest Fonseka – médico e cientista do Sri Lanka a trabalhar em Portugal – é encontrado morto no momento em que vários dos seus pacientes terminais melhoram subitamente. A coincidência leva um alto funcionário da instituição, Rui Fernandes, a realizar um inquérito e a concluir que, na verdade, Ernest estava a testar um medicamento desconhecido, misteriosamente ligado à floresta do Sri Lanka.

No cerne do enigma está Mafalda de Castro, uma jovem mestiça que, em finais do século XVI, testemunhou os desencontros entre os vários reinos dessa ilha que se chamou Taprobana e assistiu à sua ocupação pelos Portugueses, para depois se apaixonar por um fidalgo.

A pesquisa dos documentos encontrados no apartamento de Ernest revelará factos surpreendentes; mas, no rasto desse segredo guardado há séculos, Rui não escapará a um turbilhão de acontecimentos e perseguições, nem ficará a salvo do perigo e das malhas do amor.




FICÇÃO — FICÇÃO GERAL (1)

Marrom e Amarelo
Marrom e Amarelo | © Tinta da China

‘MARROM E AMARELO’, de Paulo Scott (Tinta da China)

Sinopse Oficial: Federico é calado, activista, revoltado, tem a pele clara e «cabelo lambido». Lourenço é tranquilo, professor de basquete, «gente boa», negro. Os dois, tão diferentes, são irmãos e partilham uma vida entre os subúrbios violentos de Porto Alegre, onde cresceram, e a tensão racial crónica de toda uma sociedade — ambos representando ao longo de duas vidas paralelas, com uma actualidade desarmante, as várias faces de um Brasil agitado, marcado por vários traumas e enormes abismos.

Lançado no Brasil em 2019, Marrom e Amarelo esgotou a primeira edição e já vendeu os direitos para uma adaptação cinematográfica.
«Lourenço conferiu as fotos e me falou Tu sempre insiste em não usar flash, Derico, Mas tem que usar flash comigo, senão quando tá assim meio escuro eu não apareço direito, Disse aquilo com uma tranquilidade cortante, Balancei a cabeça, mostrei que tinha entendido, No início do show, avisei que ia pegar duas cervejas pra nós, saí da pista, mas não fui até o balcão, fui até o banheiro, entrei num dos boxes das privadas, fechei a porta e chorei, chorei como não chorava há um tempão, Você entende, perguntei, Sou tão orgulhoso e envaidecido de ser o irmão mais velho, De ser o protetor, Mas, droga, levei anos, décadas pra perceber aquele detalhe tão óbvio e tão importante, Imagina o resto, falei.»




FICÇÃO — FICÇÃO GERAL (2)

Prosa — Antologia Mínima
Prosa — Antologia Mínima | © Tinta da China

‘PROSA — ANTOLOGIA MÍNIMA’, de Fernando Pessoa (Tinta da China)

Sinopse Oficial: Depois do sucesso do volume com a poesia (já editado em inglês), descubra o essencial da prosa de Fernando Pessoa (ortónimo e heterónimo) numa selecção única do conceituado pessoano Jerónimo Pizarro. Nos últimos anos, Fernando Pessoa passou a fazer parte de um cenário urbano e comercial. Neste contexto, é preciso desaprender Pessoa, para citar Caeiro, e lê-lo como se o estivéssemos a descobrir pela primeira vez.

Para ler esta antologia, é preciso aceitar primeiro aquela que pode ser uma estranha constatação para os admiradores do poeta: «A maior parte do espólio pessoano está em ‘prosa’», diz a introdução. Ou seja, aqui vai-se além do Livro do Desassossego, rumo a «escritos sociopolíticos, filosóficos, esotéricos, epistolares, teóricos». Há alguns mais conhecidos, como a carta a João Gaspar Simões sobre a génese dos heterónimos, outros mais divertidos, como aforismos ou cartas a Ofélia, mas também há surpresas, até para os mais conhecedores — é o caso da «Crónica Decorativa», um bom pretexto para embarcar nesta nova forma de «experimentar» Pessoa.

«Lembro-me de ter relido o texto de Fernando Pessoa: ‘Organizar’, e de ter sido incapaz de não sorrir: ‘Todo o pensador de sistemas fixos, todo o organizador de conjuntos definidos, sofre fatalmente desilusões, quando não desastres. Em toda a organização prática há pois que contar com o inesperado e indefinido da vida.’ […] Pessoa não só escreveu poesia e prosa (em português, inglês e francês), como discutiu sobre ‘as duas formas da palavra escrita’, considerando a primeira própria de uma maior inadaptação ao ambiente, como o afirma num texto inédito que começa: ‘A writer is either essentially a prose writer, or a poet, or a combination of the two.’»




FICÇÃO — FICÇÃO GERAL (3)

A Ocupação
A Ocupação | © Companhia das Letras

‘A OCUPAÇÃO’, de Julián Fuks (Companhia das Letras)

Sinopse Oficial: «Todo homem é a ruína de um homem, eu poderia ter pensado. Aquele homem que se apresentava aos meus olhos era a encarnação dessa máxima, um ser em estado precário, um corpo soterrado em seus próprios escombros.»

Assim começa ‘A ocupação’ e a viagem de Sebastián, que vive uma pequena tragédia familiar: o aborto espontâneo de um filho, inaugurando um penoso período de luto, a par e passo com o internamento prolongado do pai, com um pulmão perfurado. Sem saber como agarrar o fio da sua própria existência em ruínas, o narrador recebe uma chamada de um refugiado sírio, convidando-o para uma conversa. Vendo nesse convite o pretexto necessário para se evadir do quotidiano, Sebastián vagueia por São Paulo rumo ao Hotel Cambridge, ruína de um prédio outrora grandioso e no presente ocupado por um grupo de sem abrigo. Mergulhando nas histórias que o edifício encerra, o nosso narrador será por elas ocupado, até também ele se esquecer de quem era antes.

No romance A resistência, vencedor do Prémio Literário José Saramago, Julián Fuks depositou na personagem de Sebastián o seu alter-ego, para, através dele, reconstituir as peças da história íntima da sua família e do seu país. Neste novo romance, o autor regressa à personagem de Sebastián para olhar de novo a família, entretanto alargada, e o mesmo país, à beira da ruína.

Juntando à sua voz outras vozes, incluindo a de Mia Couto – seu companheiro no processo de escrita do romance, e nele personagem -, o autor-narrador deambula por histórias e lugares, expondo várias formas de ocupação. Com uma prosa bela e delicada, Julián Fuks revela a fragilidade da vida, o drama da solidão, a luta das pessoas comuns para renascer das ruínas no meio das “pequenezas quotidianas”. A ocupação é uma tocante história de perda e de resiliência pela mão de um dos mais promissores autores brasileiros do presente.




FICÇÃO — FICÇÃO GERAL (4)

Mulheres
Mulheres | © Alfaguara Portugal

‘MULHERES’, de Charles Bukowski (Alfaguara Portugal)

Sinopse Oficial: Escritor marginal e alcoólico inveterado, Henry Chinaski é um sobrevivente nato. Aos 50 anos, após décadas de biscates mal pagos e sem futuro, a estourar dinheiro com mulheres e copos, a sua carreira como poeta lança-o finalmente para o estrelato.

O sucesso inesperado traz consigo um desejo insaciável de recuperar o tempo perdido, de viver o que não viveu, beber o que não bebeu, perder o que nunca teve. Um ritmo frenético de encontros sexuais e ressacas épicas compõem o retrato de um hedonista incorrigível que procura nas mulheres, não o amor, mas a inspiração.

Romance semiautobiográfico, Mulheres é um relato brutalmente humano e honesto de noites intoxicadas e mulheres perdidas. No seu registo cru e negro e com uma perspicácia caricatural sobre os relacionamentos humanos, Bukowski recebe-nos no seu quotidiano rocambolesco, onde há sempre mais uma cerveja por abrir e uma mulher para seduzir.




NÃO FICÇÃO

Para os momentos mais práticos e de aprendizagem, a seleção da MHD de não ficção propõe-te criteriosamente as obras imperdíveis este mês, seja para vivenciares o passado ou para enriqueceres o teu quotidiano.

Livros a não perder em junho
Livros a não perder em junho | © Vogais / Vogais / Marcador



NÃO FICÇÃO — PRÁTICO (1)

O Cérebro Noturno
O Cérebro Noturno | © Vogais

‘O CÉREBRO NOTURNO’, de Dr. Guy  Leschziner (Vogais)

Sinopse Oficial: O que acontece ao nosso cérebro durante a noite? Os distúrbios do sono não dão descanso aos pacientes do Dr. Guy Leschziner. Insónia, narcolepsia, terrores noturnos, apneia e sonambulismo são apenas algumas das perturbações que afetam quem não consegue descansar a mente e o corpo à hora de deitar. E se alguns transtornos podem ser considerados caricatos — como o que aflige o indivíduo que acorda a meio da noite para encomendar uma pizza usando o chinelo como telefone —, há outros que não o são, como levar um forte pontapé de um parceiro que sofra do distúrbio comportamental do sono REM. Para estas pessoas e outras que, como elas, não conseguem dormir convenientemente, o sono tornou-se um verdadeiro pesadelo.

Neste livro, o Dr. Guy Leschziner apresenta-nos as histórias impressionantes dos seus pacientes e os problemas que eles enfrentam, revelando a neurociência por detrás da mente humana quando se encontra adormecida, de modo a dar a conhecer os muitos fatores biológicos e psicológicos necessários para obter o descanso essencial não só à saúde física e mental mas também à felicidade, de um modo geral.

«Um livro que merece ser lido por uns, os que procuram respostas clínicas para os seus problemas (…) e deve ser lido por outros, os que profissionalmente se dedicam ao estudo do sono.»
do Prefácio, Teresa Paiva




NÃO FICÇÃO — HISTÓRICO & BIOGRÁFICO (1)

Alerta Vermelho
Alerta Vermelho | © Vogais

‘ALERTA VERMELHO — COMO ME TORNEI O INIMIGO Nº1 DE PUTIN’, de Bill Browder (Vogais)

Sinopse Oficial: “Alerta Vermelho” é uma história real e impressionante que revela o lado mais atroz do regime de Vladimir Putin. Fraude, corrupção, chantagem, perseguição, extorsão e tortura são termos que surgem recorrentemente neste livro corajoso, explosivo e revelador, que denuncia os segredos mais obscuros do poder russo.

Bill Browder, CEO da Hermitage Capital, uma das empresas de fundos de investimento mais bem-sucedidas do mundo, foi o maior investidor estrangeiro na Rússia até 2005, altura em que foi subitamente proibido de entrar no país.

Em novembro de 2009, Sergei Magnitsky, o advogado que representava Browder no processo contra o governo russo, foi isolado numa cela gelada de uma prisão de Moscovo, algemado e espancado até à morte por oito agentes policiais. O seu crime? Ter testemunhado contra os funcionários do Ministério da Administração Interna da Rússia, envolvidos no roubo de 230 milhões de dólares pagos em impostos pela Hermitage.

Apesar de todas as provas e factos apresentados contra as autoridades russas, até agora o caso não foi investigado e os responsáveis por esta morte brutal continuam impunes. Inconformado, Bill Browder denuncia e expõe em Alerta Vermelho o retrato de um governo russo criminoso e sem escrúpulos, e as estreitas ligações de Vladimir Putin com as oligarquias corruptas.




NÃO FICÇÃO — HISTÓRICO & BIOGRÁFICO (2)

900 Anos a Irritar os Espanhóis
900 Anos a Irritar os Espanhóis | © Matéria Prima

‘900 ANOS A IRRITAR OS ESPANHÓIS’, de Margarida de Magalhães Ramalho (Matéria Prima)

Sinopse Oficial: Da primeira provocação até às mais recentes disputas, a história das vitórias e das cedências entre dois países irmãos.
Sabia que existem na fronteira, esculturas de homens de rabo ao léu virados para Espanha?
E que Portugal esteve para ser invadido por Espanha no século XX?
E que o rei da Roménia fugiu aos espanhóis com a nossa ajuda?
E sabe porque razão D. António, prior do Crato, e´ visto como um osso duro de roer?

Entre numa viagem de nove séculos de confrontos e peripécias entre dois vizinhos determinados e ambiciosos. Personagens míticas e momentos cruciais em que Portugal e Espanha se meteram, literalmente, em sarilhos e picardias.




NÃO FICÇÃO — HISTÓRICO & BIOGRÁFICO (3)

Com Borges
Com Borges | © Tinta da China

‘COM BORGES’, de Alberto Manguel  (Tinta da China)

Sinopse Oficial: Em 1964, em Buenos Aires, um escritor cego convidou um livreiro de 16 anos para lhe ler em voz alta. Foi assim que, durante quatro anos, se cruzaram em convívio próximo Jorge Luis Borges, escritor de dimensão universal, e Alberto Manguel, que se veio a tornar um dos mais conceituados bibliófilos do mundo.

Partilharam nesse período, que foi também um período de formação para o então jovem Manguel, vários momentos domésticos, leituras e releituras, conversas, reflexões e curiosidade pela vida e pelos livros. Agora, o que Alberto Manguel partilha neste livro é uma memória afectiva, grata, pessoalíssima e surpreendente de um homem complexo mas apaixonante, por quem até hoje guarda uma admiração terna.

Inclui POSFÁCIO INÉDITO sobre memórias de Portugal.
«Este livro maravilhoso oferece aos leitores uma chave para abrir mais do que uma das portas secretas para o mundo encantado de Borges.» — Mahmoud Darwish




NÃO FICÇÃO — HISTÓRICO & BIOGRÁFICO (4)

Os Cruzados
Os Cruzados | © Editorial Presença

‘OS CRUZADOS’, de Dan Jones (Editorial Presença)

Sinopse Oficial: «Tomai este caminho e obtereis a remissão dos vossos pecados, seguros na indestrutível glória do Reino Sagrado.»

Assim falou o Papa Urbano II em 1095, palavras de estímulo aos cristãos para seguirem o caminho do Santo Sepulcro e libertarem a cidade de Jerusalém de séculos de governação islâmica. O apelo a esta união por parte de Urbano II, com a promessa da salvação para todos os que tomassem a cruz, desencadearia um conflito religioso numa escala épica.

Príncipes cristãos, seguidos por legiões de fiéis, iniciaram uma cadência de guerras santas contra os inimigos de Cristo que imergiriam a Europa e o Mediterrâneo num banho de sangue – de Alepo, no Levante, ao Al-Andalus, no Ocidente. Em Os Cruzados, Dan Jones apresenta uma perspetiva particular sobre um conflito medieval entre a cristandade e o islão que se manteve aceso durante quase quatro séculos e cujos ecos ainda hoje se fazem ouvir.

Mais do que uma simples exposição dos acontecimentos das Cruzadas, Dan Jones oferece-nos um enquadramento histórico com base numa sequência de episódios emocionantes. Os cruzados são mulheres e homens, cristãos das Igrejas do Oriente e do Ocidente, muçulmanos sunitas e xiitas, árabes, judeus, turcos, egípcios, berberes e mongóis e até um grupo viquingue.

Dan Jones é tem uma magnífica aptidão para redigir esta narrativa histórica estimulante. Nunca até aqui a época das Cruzadas foi retratada de modo tão intenso e vibrante, nem a sua história relatada com tanto entusiasmo.




NÃO PRÁTICO — ENSAIO & ATUALIDADE (1)

Coronavírus - Um Vírus Assassino
Coronavírus – Um Vírus Assassino | © Marcador

‘CORONAVÍRUS: UM VÍRUS ASSASSINO’, de Igor Prokopenko (Marcador, tradutor António Pescada)

Sinopse Oficial: O coronavírus apareceu na China no final de 2019. Durante o primeiro mês, as estatísticas confirmaram 32 mil casos. Não há cura nem vacina, há centenas de mortes. de onde veio este vírus, desconhecido da ciência?

Segundo a versão oficial, a fonte de infeção é o mercado Huanan. Houve um acidente fatal: alguém estava a vender carne de animais selvagens, outra pessoa não lavou as mãos antes de comer. Podemos confiar nesta versão?

– O vírus estava pronto para transmissão entre humanos e a reação em cadeia começou imediatamente. Porque não acontecera antes?
– O que dizem os participantes e as testemunhas oculares da tragédia de Wuhan?
– Há alguma razão para dizer que o número real de vítimas do novo coronavírus é dez vezes maior e que cresce rapidamente?
– Estará a humanidade no limiar de uma pandemia letal?
– Como se proteger de uma doença terrível?




FAMILIAR & BAMBINO (1)

Contos Arrepiantes da História de Portugal - Idade Média Medonha
Contos Arrepiantes da História de Portugal – Idade Média Medonha | © Nuvem de Tinta

‘CONTOS ARREPIANTES DA HISTÓRIA DE PORTUGAL — IDADE MÉDIA MEDONHA’, de Rui Correia e António F. Nabais; Ilustração: Hélio Falcão (Nuvem de Tinta)

Sinopse Oficial: Episódios arrepiantes, viscosos, tenebrosos, nojentos, brutais, horripilantes, sanguinários, asquerosos e que chegam mesmo, por vezes, a ser desagradáveis… da História de Portugal.

Sim, é verdade, os cronistas e historiadores já andam a escrever estas histórias há centenas de anos. E muitas são só lendas. Mas não há lenda nenhuma que não tenha grandes verdades escondidas. Há tesourinhos bem escondidos que não queremos que deixem de ser contados. Quem não gosta que lhe contem boas histórias?
OK, há ali coisas que são assim mais para o asqueroso. São um bocadinho nojentas e terríveis, são, mas é até por isso que gostamos delas. Quem não gosta de guerras, sangue e cabeças cortadas? Somos péssimos.
Uma nova série de contos arrepiantes respeitantes a diferentes momentos da história de Portugal com muito humor à mistura.




FAMILIAR & BAMBINO (2)

Pequenos Livros sobre Grandes Pessoas N.º 8
Pequenos Livros sobre Grandes Pessoas N.º 8 | © Fábula

‘PEQUENOS LIVROS SOBRE GRANDES PESSOAS, Nº8: STEPHEN HAWKING’, de Isabel Thomas (Fábula)

Sinopse Oficial: Stephen Hawking foi um dos mais notáveis cientistas de sempre. A sua persistência e resiliência são uma inspiração para todos. Estava determinado a explorar algumas das maiores questões sobre o universo e nem a grave doença que o paralisou ainda jovem o deteve.

Dedicou-se em particular ao estudo dos buracos negros e mudou, para sempre, a maneira como pensamos sobre o universo.

De artistas e cientistas, passando por personalidades revolucionárias, esta é uma coleção de biografias para crianças, com um visual moderno e atrativo, repleta de ilustrações muito coloridas.




FAMILIAR & BAMBINO (3)

Gravity Falls - Não Pintes Este Livro
Gravity Falls – Não Pintes Este Livro | © Dom Quixote

‘GRAVITY FALLS — NÃO PINTES ESTE LIVRO, ESTÁ AMALDICOADO’ (Dom Quixote)

Sinopse Oficial: Que disparate… Aqui não há nada de especial!
É só um livro para colorir do Gravity Falls, giro e normalíssimo.
Nada de mágico ou fora do comum irá acontecer se pintares este livro!
Não terás quaisquer consequências negativas se colorires estas páginas, garanto!
Não vais dar por ti a ser enganado ou manipulado ou aprisionado! Isso nunca!
O rapaz que ficou preso no livro, o Dipper Pines, gosta muito de cá estar e não tem a mínima vontade de escapar.




REEDIÇÕES (1)

O Último Verão de Klingsor
O Último Verão de Klingsor | © Dom Quixote

‘O ÚLTIMO VERÃO DE KLINGSOR’, de Hermann Hesse (Dom Quixote)

Sinopse Oficial: Escrito pouco depois do fim da Grande Guerra, O Último Verão de Klingsor relata a história de um famoso pintor, Klingsor, que experiencia uma explosão final de criatividade no último verão da sua vida. Agarra vigorosamente, com ambas as mãos, a taça da vida e bebe até não mais poder. Pintor expressionista orientado pela emoção, a entrega de Klingsor à arte é total pois considera que esta corporiza seu conceito de essência da vida. Amante dos extremos, como pessoa opõe-se violentamente à moderação e à mediocridade. Não gosta de planear nada com antecedência pois não acredita no amanhã e vive cada dia como se fosse o último.

Na vida tem apenas dois pontos centrais de interesse em que é bem-sucedido: criar arte e amar. Como Demian, Siddhartha, Goldmund e Joseph Knecht, Klingsor não é uma personagem vulgar. Atingiu um patamar de sucesso fora do comum na arte que escolheu e trabalha intensamente para manter esse nível. E, tal como outros heróis dos livros de Hesse, luta por trilhar o seu percurso individual e único para atingir o fim que se propõe na vida.

A história tem laivos autobiográficos, pois Hesse começou a pintar por volta de 1917 e O Último Verão de Klingsor foi escrito no verão de 1919. O livro é um auto-retrato da vida de Hesse durante esse ano, quando se instalou em Montagnola, uma aldeia nas montanhas de Ticino, para começar uma nova fase da sua vida, sem a mulher e os filhos.




REEDIÇÕES (2)

A Montanha Mágica
A Montanha Mágica | © Relógio D’Água

‘A MONTANHA MÁGICA’, de Thoman Mann (Relógio D’Água)

Sinopse Oficial:  «Tal como em A Morte em Veneza, o protagonista de A Montanha Mágica empreende uma viagem que acaba por o levar para fora do espaço e do tempo da existência burguesa. Não por acaso, contrariando planos anteriores em que o romance abria com a explanação da biografia de Hans, depois remetida para o segundo capítulo, o primeiro capítulo centra-se na viagem e no primeiro momento de confronto com o mundo fechado do sanatório, o início do longo percurso de iniciação que irá constituir o fulcro da narrativa. O herói do romance, como surge repetidamente sublinhado, nada tem de excepcional, pelo contrário, a própria mediania da personagem constitui uma forma de acentuar de que modo ela representa paradigmaticamente a normalidade social. O fulcro do romance, está, justamente, no facto de essa normalidade ser totalmente posta à prova e problematizada nos seus fundamentos pelo confronto com o microcosmo do sanatório.»




REEDIÇÕES (3)

A Célula Adormecida
A Célula Adormecida | © Cultura Editora

‘A CÉLULA ADORMECIDA’, de Nuno Nepomuceno (Cultura Editora)

Sinopse Oficial: Um professor universitário vê-se envolvido num ato terrorista de dimensão mundial. As autoridades intervêm e interrogam-no. Mas enquanto as primeiras respostas começam a surgir, uma dúvida persiste: por que motivo continua ele a mentir?

Lisboa desperta para um cenário aterrador. Um bombista suicida barrica-se no interior de um autocarro e o novo primeiro-ministro é encontrado morto. Ao mesmo tempo, uma jornalista tão bela como deter- minada recebe um ultimato de um ente querido — é sua responsabilidade descobrir toda a verdade.

Os Serviços Secretos portugueses reúnem provas e concluem que uma célula terrorista adormecida está pronta a ressurgir. Com um evento internacional a aproximar-se, pedem ajuda a Afonso Catalão, um reputado especialista em Ciência Política e Estudos Orientais, que já viveu no Médio Oriente. Mas é aí que acabam por deparar com um poço de mistérios e meias-verdades ainda mais negras do que o novo ataque que está prestes a acontecer.

Passado durante os 30 dias do Ramadão, abordando temas atuais como a xenofobia e o racismo, A Célula Adormecida transporta-nos numa viagem deslumbrante por locais como Istambul, ou o interior da Mesquita Central de Lisboa. Inovador entre o género dos thrillers religiosos, este é não só um livro de leitura compulsiva e voraz, como também uma incursão temerária aos segredos mais recônditos da vida privada de um homem.

Quais são os livros que não queres perder deste mês?

[tps_footer]

[/tps_footer]

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *