Star Wars: The Bad Batch | Segundo episódio em análise
Depois da estreia repleta de ação (e traições), voltamos para este universo numa galáxia muito, muito distante para acompanhar o segundo episódio de “Star Wars: The Bad Batch”.
Ok, já podemos falar do elefante na sala: Crosshair! Como te atreves? Eu bem sabia que havia algo que não estava certo. Apesar do ar sempre desconfiado, de que já estávamos habituados desde que o Bad Batch apareceu no 1º episódio da 7ª temporada de “Star Wars: The Clone Wars”, a verdade é que nunca pensei que realmente, para ele, as regras fossem mais importantes do que a lealdade do grupo. Não podemos atribuir-lhe todas as culpas, pelo menos isso. Mas esta traição foi para mim, o ponto de viragem para tornar a trama ainda mais interessante.
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O que restou da República, agora completamente dividida, começa a perder a sua força e os que se recusaram a juntar-se ao Império Galáctico, foram vistos como rebeldes e deixados à sua sorte. Camuflados e encontrados pelo esquadrão de clones pouco ortodoxos, foi também com grande surpresa que é revelado Saw Guerrera, líder desta nova força que se começa a erguer contra as ordens de Palpatine.
Agora, depois dos Bad Batch terem conseguido escapar do ataque inesperado, o que é que vão fazer? Como é que vão conseguir lidar com esta nova realidade, longe de Crosshair e agora com um novo elemento a bordo, a Omega, que também é geneticamente modificada como os restantes? Provavelmente o mais inteligente é procurar aliados e é isso mesmo que vemos acontecer, numa velocidade mais lenta em termos de ação mas mais focada em aprofundar a história das personagens, que agora começam a ganhar destaque. É interessante como Hunter aparece mais fragilizado, num lado quase paternal que nunca tínhamos visto. A ligação entre ele e a Omega é evidente, isso é certo, quase como a relação entre o Mandalorian e o Grogu. Aliás, atrevo-me a dizer que existem alguns padrões bastante semelhantes entre estas duas duplas, o que faz com que a essência de Star Wars fique mais fincada nesta animação.
Estão reunidos assim os ingredientes para um segundo episódio recheado de novos temas por explorar. Tal como os olhos da Omega, curiosos e espantados com tudo aquilo que descobre que existe na galáxia, fora de Kamino, o nosso olhar explora também cada canto, cada nova paisagem e cada cidade, meticulosamente recriada pela Lucasfilm Animation. As naves militares continuam a sobrevoar, mesmo com a guerra terminada, numa paz podre que sabemos, irá revelar mais cedo ou mais tarde a verdade por trás das intenções do Primeiro Império Galáctico. A linha é ténue e mais uma vez os Bad Batch se metem em sarilhos e envolvem-se em problemas. Desta vez vemos brilhar Eco e Tech, numa missão cheia de suspense e que nos deixa sem fôlego até ao último minuto. A furtividade é um dos pontos mais altos, com algumas caras bem familiares a ajudar o esquadrão a repor a ordem na força e a fazer o que é correto.
Neste episódio, Omega é a grande surpresa e ganha maior destaque. Uma menina aparentemente frágil mas com um espírito indomável e uma determinação fora do normal. Ela prova a tudo e todos que é mais forte do que aparenta, no meio do caos instalado e cheio de falsas boas intenções.
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