Crédito editorial: Featureflash Photo Agency / Shutterstock.com

Filme de Taylor Swift bate recorde de pré-vendas e afasta data de estreia do novo O Exorcista

Taylor Swift, cantora, compositora, produtora musical, e ocasional realizadora de videoclipes (e não só), estreia em breve, nos Estados Unidos da América, o documentário “Taylor Swift: The Eras Tour”, o registo da tour pop mais megalómana de sempre. Os estúdios tradicionais, esses ficaram bem surpreendidos com um outono que parece vir a ser dominado pela faturação da artista. 

Lê Também:   Taylor Swift faz história com novo recorde

Uma tour pop com números impressionantes, e uma homenagem aos 10 discos da sua carreira (tirando as regravações e álbuns ao vivo), a “The Eras Tour” é a maior digressão da carreira da cantautora Taylor Swift, com quase 150 datas, em 5 continentes, num espaço de tempo inferior a 2 anos. Em termos de faturação, é igualmente impressionante com mais de 1 bilião de dólares projetados em ganhos, 300M diretamente para o bolso da artista (que se esperam poder vir ainda a crescer com potenciais novas datas).

Taylor Swift
Taylor Swift nos Estúdios Long Pond, no seu último álbum tocado ao vivo – “Folklore”| © Disney

Já para não falar da extensão do espectáculo em si, mais de 3 horas de revista (num alinhamento acima das 45 músicas) dos maiores êxitos de Swift, sem ter em consideração o tempo adicional dos concertos de abertura (nos EUA, dois por espectáculo; no resto do mundo, um acto de abertura como habitual).

Ora, tudo isto seria necessariamente registado num documentário de concerto, como habitual. Este filme será “Taylor Swift: The Eras Tour”. A única diferença é que o filme-concerto não encontrará como casa um serviço de streaming online (pelo menos à partida, o alegado acordo reportado com a AMC permite a venda posterior aos serviços de streaming), mas passará mesmo pelas salas de cinema da América do Norte nos Estados Unidos, Canadá e México (com alguns rumores online, não confirmados, de chegada a países europeus com Reino Unido e Itália).




O filme-concerto “Taylor Swift: The Eras Tour” (gravado durante a sua quase “residência” de datas em Los Angeles neste verão, com seis concertos para quase 500.000 espectadores), chega às salas de cinema a 13 de outubro deste ano, e, à data de redação desta artigo contava já com 65 milhões de dólares de bilheteira em pré-vendas, e espera-se que possa facilmente chegar à barreira dos 100 milhões no fim de semana de abertura.

Estes são valores absurdos, que se poderão vir a aproximar das bilheteiras da América do Norte no período pré-pandémico. Por exemplo, “Spider-Man: No Way Home” fez 120 milhões em pré-vendas.

Se este filme faturar mais do que 70 milhões (um dado adquirido), poderá ultrapassar os recordes de faturação total, apenas na abertura, de alguns filmes concerto muito populares no passado, como o conhecido “Never Say Never”, sobre a ascensão de Justin Bieber ou até “This is Is”, sobre Michael Jackson, o seu filme-concerto de final de carreira. Desta forma, tornar-se-ia o mais popular filme concerto de sempre.

Que impacto tem esta estreia na indústria cinematográfica e no setor das distribuidoras? 

Taylor Swift
Taylor Swift em concerto| Crédito editorial: Brian Friedman / Shutterstock.com

Inicialmente, segundos vários relatos, Taylor Swift e a sua equipa abordaram os estúdios tradicionais, que propuseram uma estreia comercial, em sala, deste filme, apenas depois de terminada a digressão gigante de Swift. Isto lá para 2024/2025.

Não empolgado com as negociações com estúdios tradicionais, de acordo com Matthew Belloni da empresa de media Puck ,Scott Swift, pai de Taylor e antigo corretor da bolsa, propôs que o filme fosse gravado independentemente, com a família Swift a avançar com o seu próprio dinheiro para a produção (com um custo entre os 10 e 20 milhões de dólares e criado durante a greve dos atores e argumentistas, seguindo as regras dos respectivos sindicatos).

Tal implicou um contrato direto com a exibidora AMC e com outras exibidoras suas parceiras, de forma a mostrar o filme no território americano sem ter de passar pelos estúdios (e também ficar com os lucros de bilheteira para si, em vez de dar a habitual percentagem às distribuidoras, segundo relato da Billboard).




Desta forma, Swift agitou a indústria do cinema da mesma forma que havia agitado a indústria da música (ao regravar o seu catálogo depois de ser vendido sem a sua autorização). Apanhados de surpresa, os grandes distribuidores norte-americanos, alegadamente, só souberam que o filme iria estrear nas salas a 13 de outubro ao mesmo tempo que o grande público.

Perante a surpresa, vários filmes com estreia agendada viram as suas datas de estreia alteradas, um deles o novo remake de “O Exorcista”, “O Exorcista: Crente”. Outros filmes que mudaram a data de estreia nos EUA, para não competir com Taylor Swift, incluem”“Freelance,” comédia de ação com John Cena , ou “What Happens Later”, a nova comédia romântica que promete o regresso de Meg Ryan às telas de cinema.

Por agora, não há ainda novidades acerca da potencial estreia do filme-concerto em Portugal.

TRAILER | O CONCERTO DA THE ERAS TOUR – A 13 DE OUTUBRO NAS SALAS DA AMÉRICA DO NORTE

Recordamos que a “The Eras Tour” (com convidado especial Paramore) passará por Portugal, nos dias 24 e 25 de maio de 2024, para dois concertos no Estádio da Luz. E embora todos os bilhetes à excepção dos VIP (em torno dos 500/600€) estejam já esgotados, deixamos alguns truques para correres atrás da oportunidade de marcar presença. 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *