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J Balvin conquista o segundo dia do MEO Marés Vivas com ritmos latinos

O segundo cabeça de cartaz do MEO Marés Vivas conquistou o recinto com reggaeton, ritmos latinos e muita energia.

A tarefa de seguir o inesquecível primeiro dia da edição deste ano do MEO Marés Vivas apresentava-se difícil. Um dia esgotado, recheado (exclusivamente) de música portuguesa, que começou com chuva mas terminou com energia e o regresso muito esperado aos palcos da “doninha” favorita dos portugueses, adiado por dois anos e por isso, causador de muita ânsia e expectativa.

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Mas a ânsia pelo cabeça de cartaz desta segunda noite não ficaria atrás: J Balvin era o nome ouvido nos burburinhos das filas do recinto, com os festivaleiros vestidos a rigor prontos para o reggaeton e ritmos dançantes que sabiam que os esperava no final da noite.

José Álvaro Osorio Balvín, original de Medellín, estreou-se em 2010 e em 2015 já escrevia o seu nome nos Grammys. Em 2017, o seu single Mi Gente colocou-o nas bocas do mundo, fazendo parte do top 50 Global no Spotify e alcançando 1 bilhão de visualizações no YouTube – atualmente já ultrapassou os 3 biliões.

Ao longo dos anos tem colaborado com inúmeros artistas consagrados como Pharrel Williams, Major Lazer, Sean Paul, Nicky Jam, Skrillex, Khalid, Black Eyed Peas, Cardi B, e mais recentemente Ed Sheeran.

J Balvin MEO Marés Vivas 2023
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Na plateia do MEO Marés Vivas viam-se cartazes e bandeiras da Colômbia, e talvez pela proximidade aos nossos irmãos ibéricos, ter o colombiano no palco seria como ter um membro da família – não seria a primeira vez de J Balvin em Portugal (nem no Porto), mas se não se tinha apaixonado pelo nosso país até então, com uma receção tão calorosa é inevitável que o tenha feito.

A preparação do palco já trazia expectativa para os presentes, apresentando uma espécie de nave espacial com um espaço no topo onde já se esperava que o artista fizesse uma aparição. O que não se esperava era o grande apetrecho em que faria a entrada em palco, vestido como se de um polícia de intervenção se tratasse, de cabeça e rosto tapados, e com um conjunto de bailarinas vestidas e mascaradas da mesma forma.

J Balvin MEO Marés Vivas 2023
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Os ritmos eram calorosos e convidavam a dançar mesmo os mais céticos – e num instante o artista se mostrou aos fãs (assim como as suas talentosas bailarinas).

J Balvin MEO Marés Vivas 2023
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Apesar da musicalidade dos seus êxitos não requerer uma banda ao vivo, a inconfundível voz de J Balvin fez-se ouvir e bem, e o músico deu o seu toque especial bem cedo no concerto, ao chamar três fãs que estavam na primeira fila para cantar consigo em palco.

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J Balvin MEO Marés Vivas 2023
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Ficou claro que estávamos a assistir a, mais que um simples concerto, um espetáculo, e o sangue latino aqueceu uma noite que já se tornava fria. “Vamos tornar isto uma pista de dança” disse J Balvin aos presentes, ao mudar dos seus ritmos de reggaeton para as suas colaborações com os artistas internacionais.

Passou por todos os seus maiores êxitos, como “Otra Noche Sin Ti”, “Loco contigo”, “Contra la pared”, “Con Altura”, “Bonita”, “La Canción”, “Blanco”, “Amarillo”, “Ginza”, “¿Qué más pues?”, “I Like It”, “Mi Gente”, “X”, “Ritmo (Bad Boys for Life)”, e “In da Getto”. 

Já com o coração quentinho, no final sentiu-se falta de mais um encore, e os festivaleiros viram J Balvin agradecer-lhes com um aplauso de pé e um brilho nos olhos de quem voltaria àquele palco na noite seguinte se pudesse. Com o artista nunca faltará energia de dança, e por isso será sempre bem vindo no Porto.

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