melhores personagens 2017

As Melhores Novas Personagens de Séries em 2017

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Concluído o último ano, é altura de recordar o que de melhor as séries nos deram em 2017. A equipa de televisão da Magazine.HD reuniu-se, debateu e escolheu as melhores personagens que surgiram nos nossos ecrãs no ano passado. A tua personagem preferida está aqui?

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20. Jorge Salcedo

Jorge Salcedo
Jorge Salcedo (Narcos)

Série: Narcos
Ator: Matias Varela

por Miguel Pontares

Poucos imaginariam que “Narcos” descobriria no chefe de segurança do cartel de Cali a sua melhor personagem pós-Pablo Escobar.

Interpretado pelo sueco (sim, sueco) Matias Varela, Jorge terá sido porventura a nova personagem de 2017 pela qual era mais difícil não torcer. Ou sofrer, por e com ele.

Homem de família, desesperado por garantir a sua liberdade, deixou-nos várias vezes com o coração nas mãos. E foram bastantes os momentos de brutal tensão nesta temporada da série da Netflix.




19. Lord John Grey

Lord John Grey
Lord John Grey (Outlander)

Série: Outlander
Ator: David Berry

por Catarina Fernandes

Ok, tecnicamente esta escolha acaba por ser uma batota, uma vez que John Grey já tinha surgido na segunda temporada de “Outlander”. No episódio “Je Suis Prest”, Jamie e Claire enganam e poupam a vida a um jovem soldado inglês, William Grey.

Para quem não leu os livros, o súbito aparecimento desta personagem secundária foi pouco relevante. Mas descobrimos logo no terceiro episódio da nova temporada a razão de Diana Gabaldon dedicar uma série de livros spin-off a Lord John Grey.

No início, a personagem estranha-se, porque o soldado inglês é o governador da prisão onde Jamie está. Mas aos poucos Grey entranha-se nos fãs com a sua personalidade tímida e amiga. O momento de vulnerabilidade que demonstra quando assume a sua homossexualidade a Jamie traz uma componente humana à personagem. Além disso, Lord John Grey acaba por conquistar os espectadores com todos os atos de bondade e amizade (mas principalmente de amor não correspondido) que demonstra por toda a temporada aos protagonistas.




18. Emily Byrne

Emily Byrne
Emily Byrne (Absentia)

Série: Absentia
Atriz: Stana Katic

por Catarina Fernandes

Stana Katic já nos tinha habituado a uma personagem feminina forte em “Castle” e “Absentia” não foi diferente. No entanto, num registo completamente diferente.

A série da Amazon é liderada e consiste apenas em Emily Byrne. A personagem de Katic é forte e carismática, carregando a produção às suas costas. Mas não se podia esperar menos quando a protagonista tem a difícil tarefa de descobrir o paradeiro do assassino em série que a manteve em cativeiro durante anos.

O thriller televisivo é do estilo a que estamos habituados no cinema, mas liderado por uma personagem pouco comum: uma mulher. Emily é uma agente do FBI que desaparece durante uma perseguição a um dos mais perigosos serial killers dos EUA; estranhamente, ao final de seis anos aparece inconsciente e começa a ser acusada de crimes que não cometeu. Para que a premissa de “Absentia” se desenrolasse com sucesso, seria necessária uma personagem corajosa e misteriosa – algo que Stana Katic consegue fazer com perfeição.




17. Commander Kelly Grayson

Commander Kelly Grayson
Commander Kelly Grayson (The Orville)

Série: The Orville
Atriz: Adrianne Palicki 

por Catarina Fernandes

“The Orville” é protagonizado pelo popular produtor Seth MacFarlane, mas são as personagens femininas que se destacam na série da FOX, em especial a Comandante Grayson.

É fácil ter um ódiozinho de estimação pela personagem no primeiro episódio, uma vez que Kelly foi a responsável por partir o coração ao protagonista. Mas é difícil desenvolver esse sentimento, porque a personagem tem uma forte componente cómica e, a partir do terceiro episódio, começa a mostrar a sua verdadeira identidade.

Em “About a Girl” Grayson torna-se num exemplo feminista quando defende as competências e as vantagens em ser mulher. Nos episódios seguintes, esta faceta torna-se mais evidente e os espectadores descobrem que a Comandante consegue ser mais corajosa que o Comandante Mercer.

Commander Kelly Grayson mostra que não é necessário ser uma personagem misteriosa e sisuda para ser uma forte e importante protagonista feminina.




16. James & Alyssa

James & Alyssa
James & Alyssa (The End of the F***ing World)

Série: The End of the F***ing World
Atores: Alex Lawther, Jessica Barden 

por Miguel Pontares

Ele, um rapaz que acha que é psicopata e que está pronto para matar pela primeira vez. Ela, uma rapariga de calão sempre pronto a disparar, renegada pela família. Ele vê nela uma potencial vítima. Ela vê nele o potencial rapaz pelo qual se podia apaixonar.

O humor negro de “The End of the F***ing World” está no ponto. E é verdadeiramente incrível como a série foi capaz de nos dar dois protagonistas disfuncionais e teoricamente pouco empáticos, tornando-os inesquecíveis pela sua relação um com o outro.

A road trip de James e Alyssa, sangrenta e acidentada, garantiu um lugar especial no coração dos fãs. Mesmo que a série fique por aqui. Que grandes personagens, a rapariga do cabelo pintado em fuga, e o rapaz da camisola havaiana.




15. Sheila the She Wolf

Sheila the She Wolf
Sheila the She Wolf (GLOW)

Série: GLOW
Atriz: Gayle Rankin 

por Catarina Fernandes

GLOW” marcou o ambiente televisivo de 2017 por colocar no pequeno ecrã um projeto completamente dominado por mulheres. Ruth e Debbie formam a dupla principal, mas todas as personagens se revelaram carismáticas nos seus próprios modos.

Uma lutadora que se destacou pela sua peculiaridade foi Sheila. À primeira vista “The She Wolf” é uma antissocial que não pertence àquele grupo de atrizes. Na verdade, não se sabe muito bem a razão de ela estar no projeto GLOW. Mas é por esta desarticulação e mistério que Sheila se torna inesquecível.

Além de pintar os olhos de preto e de uma personalidade selvagem, a lutadora acredita que tem um senso agudo de olfato e de audição. Todas estas crenças devem-se ao facto de Sheila acreditar que ela é espiritualmente um lobo, personalidade que tem assumido ao longo de cinco anos. Curiosamente, a versão natural da lutadora não podia ser mais distinta de um lobo: tem cabelo loiro, debaixo da peruca preta, e é responsável pela produção de áudio.




14. Sam Gardner

Sam Gardner
Sam Gardner (Atypical)

Série: Atypical
Ator: Keir Gilchrist

por Catarina Fernandes

Sam é um típico estudante norte-americano de 18 anos e tem como desejo encontrar uma namorada. Até aqui nada de extraordinário: muitos filmes e séries foram criados com esta premissa. Daí “Atypical” se diferenciar e contar uma história habitual, mas com um protagonista pouco “típico”.

Gardner é um jovem autista que tenta lidar com todos os dramas e problemas da sua geração. Através dele os espectadores conseguem perceber a realidade diária de um indivíduo que sofre de autismo.

A forma direta e curiosa com que Sam lida com todas as situações deixa a série imprevisível. A inocência com que o protagonista trata o romance e a procura de uma namorada permite a criação de uma empatia entre Sam e o público.

Sempre de testa franzida, Gardner está constantemente desconfortável, porém consegue aceitar com leveza diversas situações que os indivíduos comuns levariam meses a superar.




13. Candy

Candy
Candy (The Deuce)

Série: The Deuce
Atriz: Maggie Gyllenhaal

por Miguel Pontares 

Analisando em exclusivo o desempenho, e afastando-o da personagem em si, pode-se dizer que Maggie Gyllenhaal integrou o olimpo ou pódio de incríveis atrizes de 2017: muito difícil escolher entre ela, Nicole Kidman em “Big Little Lies” e Carrie Coon em “The Leftovers”.

Candy foi por larga margem a melhor criação de David Simon e George Pelecanos em “The Deuce”. Prostituta por conta própria e mãe solteira, foi absolutamente doloroso vê-la num estado quase catatónico. E revitalizador assistir mais tarde à sua afirmação como peça influente na emergente indústria pornográfica, conquistando o seu lugar atrás da câmara.

A sua interação com Rodney (Method Man) no quinto “What Kind of Bad?” devia ser apreciada e analisada em aulas para atores.




12. Francesca

Francesca
Francesca (Master of None)

Série: Master of None
Atriz: Alessandra Mastronardi

por Miguel Pontares 

A femme fatale do nosso TOP 20. Se virem a segunda temporada de “Master of None”, vão-se apaixonar por Francesca. É garantido. E à prova de género e orientação sexual.

Toda a invasão italiana presente numa das séries que mais cresceu em 2017 serviu o seu ponto de chegada: Francesca. A ação iniciada em Modena, o idioma do 1º episódio, que homenageia “Ladrões de Bicicletas”, a gastronomia e a banda sonora (Ennio Morricone, Mina, Lucio Battisti, entre outros).

Alessandra Mastronardi escancarou as portas de Hollywood para si graças à sua relação com Dev (Aziz Ansari), capaz de colocar-se em bicos de pés e competir com algo mágico como a química Woody Allen-Diane Keaton em “Annie Hall”. O hábito de flertar que se torna a consciência de que há linhas (uma porta envidraçada, por exemplo) que se querem transpor, e um desgosto amoroso à espera de acontecer.

Francesca é, acima de tudo, um sonho. Representa o êxtase do novo, a excitação, a paixão e a sedução.




11. Ofglen

Ofglen
Ofglen (The Handmaid’s Tale)

Série: The Handmaid’s Tale
Atriz: Alexis Bledel

por Filipa Machado 

A história de “The Handmaid’s Tale” é uma história de luta e resiliência em relação à realidade que domina o mundo da série. Um dos rostos mais memoráveis desta luta é a serva Ofglen, interpretada por Alexis Bledel. No início parecia que Ofglen era uma mulher que vivia em concordância com o regime de Gilead. Mas pouco tempo depois é revelado que a personagem não só está contra o regime, como faz parte da resistência, Mayday.

A presença da personagem na série é breve, mas significativa. A primeira parte da sua história na primeira temporada serve para nos ilustrar os horrores que são cometidos em Gilead, como a mutilação genital. Numa segunda fase, a participação de Ofglen serve como grito de revolta paras as outras mulheres servas.




10. Herr Starr

Herr Starr
Herr Starr (Preacher)

Série: Preacher
Ator: Pip Torrens

por Miguel Pontares

Pip Torrens foi um dos destaques silenciosos da primeira temporada de “The Crown”, subvalorizado graças aos portentosos desempenhos de Claire Foy e John Lithgow. E foi maravilhoso assistir à transição deste camaleão, da realeza britânica para as vinhetas de banda desenhada que Seth Rogen, Evan Goldberg e Sam Catlin têm folheado na AMC.

A sua interpretação de Herr Starr foi tudo aquilo que os fãs podiam pedir. Muito pouco ortodoxo nos seus métodos, com uma ou outra tara sexual, e sempre de fato branco e gravata vermelha. Verdadeiramente épicos os seus testes para integrar o Graal.




9. Meemaw

Meemaw
Meemaw (Young Sheldon)

Série: Young Sheldon
Atriz: Annie Potts

por Catarina Fernandes 

Em “Young Sheldon” o principal foco é, sem dúvida alguma, a personagem que dá nome à série. Tal como a sua versão adulta, Sheldon atrai os espectadores, mas são as personagens secundárias que roubam as atenções, principalmente Meemaw.

É certo que esta personagem já surgira no décimo quarto episódio da nona temporada de “The Big Bang Theory”, e causou impressão, especialmente em Amy. Mas em “Young Sheldon” ficamos a conhecer verdadeiramente a avó que Sheldon tanto adora.

É Meemaw que oferece o maior conforto e conselhos ao pequeno protagonista no meio da confusão que é a família Cooper. Ela é um dos principais escapes cómicos da produção: sempre a fazer a vida negra ao seu genro e a “desviar” os netos para os maus caminhos, mas sempre de uma forma carinhosa e adorável.

É fácil perceber o motivo que leva Sheldon a afirmar que a sua avó é o melhor elemento da sua família.




8. Irving

Irving
Irving (Mr. Robot)

Série: Mr. Robot
Ator: Bobby Cannavale

por Miguel Pontares

Quando Bobby Cannavale foi confirmado em “Mr. Robot” a probabilidade de resultar em casamento perfeito era bastante elevada. O elétrico ator de 47 anos encontrou neste suposto vendedor de carros um excelente desafio.

Irving é na verdade um operacional do Dark Army que, de acordo com instruções de Whiterose, se certifica que tudo acontece como devia a Elliot, Angela e Tyrell. Não dispensa, de resto, uma boa refeição no Red Wheelbarrow BBQ, e está a escrever um livro. Mas para aqueles que viram esta terceira temporada, saberão que é aquela sequência de manga cava, machado na mão e sangue no rosto no último episódio que chega e sobra para o justificar entre as 20 melhores novas personagens do ano.




7. Holden Ford

Holden Ford
Holden Ford (Mindhunter)

Série: Mindhunter
Ator: Jonathan Groff

por Filipa Machado

“Mindhunter”, uma das novas séries que a Netflix estreou em 2017, é uma mina de excelentes personagens. Cada um com o seu nível de complexidade, mas quase todos interessantes. Como é óbvio, Holden Ford, o protagonista, não é exceção. Ford é um agente do FBI que se junta a Bill Tench para entrevistarem serial killers, com o objetivo de perceberem o modo como estes criminosos pensam, e assim tentarem aplicar esse conhecimento em casos semelhantes que estejam a ser resolvidos.

A evolução de Holden na primeira temporada é enorme. Ele começa a sua jornada como um homem tímido, e até inseguro. Mas algo que fica sempre patente é o seu lado mais ambicioso. Esta característica nunca desparece. Muito pelo contrário. A cada episódio, a cada entrevista que Ford e Tench realizam, esta ambição só ganha maiores proporções. Chegando a tornar-se numa perigosa obsessão. De tal modo que Ford coloca em risco o seu bem-estar físico e mental, por não saber definir limites para aquilo que diz respeito ao seu trabalho e à sua vida pessoal.




6. David Haller

David Haller
David Haller (Legion)

Série: Legion
Ator: Dan Stevens

por Miguel Pontares

Um mutante diagnosticado como esquizofrénico. Se podemos afirmar “Legion” como uma explosão criativa, desconexa e arriscada, David Haller é tudo aquilo que a série é. Profundamente atormentado e com vários monstros do passado no seu armário mental, David foi um parque de diversões para Dan Stevens (merecido boost de notoriedade juntando a “Legion” o seu papel em “A Bela e o Monstro”).

De poderes incalculáveis, o filho do professor Xavier é um herói e telepata difícil de domar. Apaixonado por uma mulher na qual não pode tocar, e com um parasita difícil de expulsar.




5. Dr. Shaun Murphy

Dr. Shaun Murphy
Dr. Shaun Murphy (The Good Doctor)

Série: The Good Doctor
Ator: Freddie Highmore

por Catarina Fernandes

Tal como Sam Gardner, Shaun também foi um dos papéis que causou polémica em 2017. Ambas as personagens sofrem de autismo e as suas representações geraram bastante controvérsia, principalmente a do protagonista “The Good Doctor”.

Shaun Murphy, à primeira vista, pode ser vista como um jovem Dr. House. É reservado, “antissocial” e tem dificuldade em lidar com os sentimentos de colegas e pacientes.

Contudo, o protagonista não se resume a esta perspetiva simplista. Shaun lida com a sua vida pessoal de uma forma inocente e leve, por exemplo, quando pede a Claire que lhe ensine a flertar. E também é desta forma que Murphy se comporta nas suas tarefas profissionais, nunca se apercebendo que está a ser vítima de preconceito.




4. Serena Waterford

Serena Waterford
Serena Waterford (The Handmaid’s Tale)

Série: The Handmaid’s Tale
Atriz: Yvonne Strahvoski

por Filipa Machado 

No mundo de “The Handmaid’s Tale”, todas as mulheres são prisioneiras. Todas as mulheres são submissas. Independentemente da sua posição hierárquica. Serena Waterford é a personagem que nos permite constatar este facto. Apesar de ser esposa de um dos comandantes mais poderosos de Gilead, Serena é uma mulher relativamente impotente. Embora não esteja com a sua liberdade tão limitada como por exemplo uma serva, Serena continua a estar refém do poder do patriarcado que impera naquela sociedade. O irónico no meio disto tudo é que Serena ajudou a criar a sociedade de Gilead.

Porém, ao longo da série temos a possibilidade de ver a personagem a lutar contra o sistema. São momentos breves, mas que demonstram a audácia de Serena, e a tornam mais do que uma simples vilã. Parte do sucesso da personagem deve-se à atriz Yvonne Strahvoski, que encarna Serena Waterford na perfeição, em todas as suas versões, desde mais calorosa a mais desumana.




3. Perry Wright

Perry Wright
Perry Wright (Big Little Lies)

Série: Big Little Lies
Ator: Alexander Skarsgard

por Filipa Machado

Para além de ser um dos melhores personagens que tivemos oportunidade de conhecer em 2017, Perry Wright, da série “Big Little Lies”, também deve ser um dos mais odiados. Interpretado por Alexander Skarsgard, Perry é o marido abusivo e controlador de Celeste (Nicole Kidman). Inicialmente ele aparenta ser o homem e marido perfeito. Mas à medida que a narrativa da série avança, ficamos a descobrir que estamos perante um lobo monstruoso em pele de cordeiro. A performance de Skarsgard é soberba, e já lhe valeu imensos prémios, incluindo um Globo de Ouro, um Emmy, entre outros.




2. Lenny Busker

Lenny Busker
Lenny Busker (Legion)

Série: Legion
Atriz: Aubrey Plaza

por Catarina Fernandes

Aubrey Plaza é mundialmente reconhecida por participar em filmes comédia – “Mulheres Procuram-se para ir a Casamento” e “Ingrid Goes West” –, mas principalmente por interpretar uma versão cómica de “eu não quero saber” (“Parks and Recreation”).

E à primeira vista a sua personagem em “Legion” pode ser confundida e vista dessa forma. Afinal Lenny é apenas uma jovem atrevida e misteriosa que está no mesmo hospital psiquiátrico que o protagonista – e que tem o infeliz destino de acabar morta presa numa parede.

Porém Noah Hawley lança-nos numa reviravolta de 180º graus e percebemos que o mistério à volta da personagem tem uma explicação, à medida que Lenny dança e seduz dentro do subconsciente do protagonista.

Com um toque de loucura e de indiferença, Lenny Busker é o melhor vilão de 2017.  Com certeza que o guião inconstante e cheio de surpresas de Hawley também é uma explicação para a qualidade de Lenny, mas a atriz interpreta de forma perfeita a malícia, a comédia e a loucura da personagem.




1. Ed Kemper

Ed Kemper
Ed Kemper (Mindhunter)

Série: Mindhunter
Ator: Cameron Britton

por Miguel Pontares

Em 1991, bastaram 16 minutos de tempo de ecrã a Anthony Hopkins em “O Silêncio dos Inocentes” para vencer o óscar de melhor ator. Entre o cardápio de serial-killers que “Mindhunter” nos apresentou, ninguém deixou marcas tão profundas como Ed Kemper. Tal como Hopkins, não precisou de muito para nos cativar – dos 10 episódios da série, entrou apenas em 3.

Fascinado por Holden Ford, e fascinante para este (e para nós), de figura gigante tornou-se um íman graças à sua calma e ao vocabulário cuidado. Sereno num instante e absolutamente aterrador no seguinte, foi a alma da série produzida por David Fincher e Charlize Theron e a revelação televisiva do ano.

Os melhores momentos de “Mindhunter” tiveram-no frente-a-frente com o protagonista, num namoro intelectual pontuado pela naturalidade com que descreveu os seus crimes e a sua visão do mundo.

Concordas com as nossas escolhas? Estão aqui aquelas que foram para ti as melhores novas personagens de 2017?

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