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Esta minissérie de ficção científica da Netflix tem 8 episódios e não vai deixar ninguém imune

Depois de uma longa pandemia provocada pelo SARS-CoV-2, nada melhor do que ver uma série sobre uma… epidemia, correto?! Fica a conhecer esta produção da Netflix.

O crescimento das séries turcas na Netflix é assinalável. A prova disso mesmo é que são várias as produções que têm merecido o nosso destaque. Séries como “Fatma” e “O Protetor“– minisséries em que nenhum dos seis e 10 episódios, respetivamente, excede os 45 minutos – demonstram que efetivamente o país tem conseguido atrair, cada vez mais, o interesse de várias partes do planeta.

Estas produções têm algumas características em comum e que parece ser mesmo uma linha orientadora. Isto porque proporciona todos os elementos indispensáveis para o sucesso: um cativante drama que mantém os espectadores ansiosos por mais, uma pitada de romance que não deixa nem o mais ‘coração de pedra’ indiferente e também uma dose de ação que nos mantém bem acordados! As paisagens são, frequentemente, deslumbrantes…

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Tal como tem acontecido com séries e filmes nigerianos, a Netflix reconheceu o potencial destas narrativas turcas e tem investido, contribuindo assim para a diversificação do catálogo da plataforma de streaming. É uma evidência que existem cada vez mais séries turcas na Netflix e todos os indicadores apontam para que não vão ficar por aqui!

A série que te trazemos hoje é uma das mais recentes produções originais turcas da Netflix e é baseada no livro homónimo de Afsim Kum. Esta minissérie, composta por oito episódios de sensivelmente uma hora cada, apresenta um enredo intrigante que se passa num mundo distópico, no qual um distúrbio mental transmitido pela fala se espalha como uma autêntica epidemia. Os protagonistas da série são interpretados por Osman Sonant (conhecido pelo seu papel em “A Ascensão do Império Otomano”) e também Hazal Subasi (“Halka”).




O ENREDO DA SÉRIE

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Assim, em “Cabeça Quente“, a história desenrola-se num sombrio cenário pós-epidémico, oito anos após o chamado “vírus semântico” ter provocado a devastação a uma escala global. Os infetados por esta misteriosa doença repetem frases desconexas e incoerentes.

O pior mesmo é que atuam como veículo de propagação e vão agravar ainda mais uma situação que já de si é catastrófica. Para controlar a disseminação da doença, o Instituto de Combate à Epidemia coloca ‘mãos à obra’ e assume o controlo do país. A lei marcial entra em vigor e o país é dividido em zonas de quarentena.

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O protagonista, Murat Siyavus, é um ex-letrista imune ao vírus. Porém, tudo vem com um preço: quando entra em contacto com portadores da doença sofre com alucinações. Não obstante, é quando salva uma criança de ser infetada que o seu segredo é descoberto. Logo se torna num alvo do Instituto, liderado por Anton, que vê nele a oportunidade – a qualquer custo – de encontrar a tão desejada cura.

Assim, numa jornada marcada por inúmeros e desconhecidos perigos, Murat parte em busca de Özgür Caglar, um antigo colega de trabalho que conhece toda a verdade por trás da sua imunidade e que o pode ajudar.




O QUE DIZ A CRÍTICA?

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Ao contrário de muitas produções distópicas, “Cabeça Quente” destaca-se por uma abordagem centrada nos conflitos pessoais e coletivos das personagens. Apesar de explorar o mundo cinzento da epidemia, o lado da esperança mantém-se sempre presente graças ao protagonista. Encontrar uma cura está nas suas mãos e, mesmo perante constantes perseguições, não perde a fé de que irá atingir o objetivo.

A série foi produzida por Timur Savci e realizada por Mert Baykal e tem uma avaliação de 7,1 no IMDb e uma classificação de 86% no agregador de críticas Rotten Tomatoes. O Decider escreve que “é essa esperança, que vemos quando ele olha para a mulher no abrigo de autocarros abandonado, ou para a flor que atravessa o cimento, que vai carregar esta série. […] Tem momentos brilhantes suficientes para cortar o cinzento do primeiro episódio”.

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O The Review Geek vai na mesma onda. “Não é uma má série em si, mas também não é uma série particularmente boa. Trata-se de um thriller distópico cheio de tropos e personagens arquetípicas, salvo pela viagem de Murat de solitário reservado a líder de facto, que está bem escrita. Embora algumas das construções do mundo sejam um pouco desleixadas e a série não seja muito diferente do que existe por aí, é agradável, apesar das suas falhas.”

TRAILER | O THRILLER DISTÓPICO TURCO QUE NÃO DEIXA NINGUÉM IMUNE

Já conhecias esta série? És fã deste tipo de género?

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