Operation Wolf Returns: First Mission, a Crítica | Depois da Realidade Virtual, o nostálgico regresso da arcada à PlayStation 5

Quem disse que as arcadas morreram? “Operation Wolf Returns: First Mission” veio provar o contrário com muita diversão à mistura.

Da produtora francesa Microids, chega um jogo inspirado numa famosa arcada de 1987, com “Operation Wolf Returns: First Mission” . Decorria a década de 80, e os salões de jogos estavam no seu auge, com jogos para todos os gostos. Um género de jogos, e uma forma de jogar que ficou marcada na história desta indústria.

Com o avançar dos anos, e da tecnologia, os géneros, jogabilidade e aspeto dos jogos afastaram-se dessa realidade, deixando de ser um género tão popular como era antigamente. Ainda assim, ecoa dentro da indústria, e existem vários jogos inspirados nas arcadas e até da forma como se geria um salão de jogos como “Arcade Paradise”.

Agora, em conjunto com a criadora TAITO, a produtora francesa lançou um jogo capaz de proporcionar uma viagem mais nostálgica a quem passou por este tempo e atrair quem desconhece o género.

Uma Viagem Nostálgica

“Operation Wolf Returns: First Mission”  consegue juntar o melhor de dois mundos, e até de três, se tiverem a PlayStation VR2 (até porque o jogo foi primeiro lançado apenas neste formato). Ou seja, junta o melhor que o género das arcadas tem para oferecer com as novas influências. E se tiverem o sistema de realidade virtual, parece mesmo que têm uma arcada física em casa, como aquelas que vemos hoje em dia nas feiras, de tiros.

E ao juntar o melhor destes mundos, a Microids consegue alcançar um jogo redondo, sem grandes defeitos, e muito divertido. Que vendo bem, é o que se procura sempre num jogo. A história segue um sargento imparável, quase ao estilo de Rambo, que sozinho, vai enfrentar autênticos batalhões, com helicópteros e tanques à mistura. E o nosso herói consegue sair sempre vitorioso? Consegue, ao estilo da ação dos anos 80.

O seu objetivo é travar o General Viper, e o seu reino de terrorismo. Durante o jogo só apontamos em direção ao inimigos, a nossa personagem movimenta-se sozinha, muito ao género deste tipo de jogos nas arcadas. Mas é isto tudo junto que traz de novo a mística. 

Como seria de esperar, os gráficos não são como as velhas arcadas, mas sim, com uma excelente influência dos tempos modernos sem descuidar o passado deste género. Uma visualidade limpa a relembrar esta década, sobretudo entre as cutscenes, como se de uma banda desenhada se tratasse. No mesmo nível está a música, nada de extraordinário, mas que dá conta do recado.

Mas no meio disto tudo, há um pequeno senão, o tempo do jogo. Conforme a nossa skill, o jogo pode ser concluído entre uma a duas horas. Um número muito abaixo do normal de hoje, mas tendo em conta o género, mais do que isso poderia tornar-se aborrecido, devido à falta de movimentos. No final de contas, acabou por ser a escolha acertada. Não aborrece pela sua inevitável repetição, e é uma sessão de jogo cheia de diversão, ideal depois de um dia atarefado. 

Há um importante aspeto a salientar, que deverá a agradar vários jogadores, a facilidade de obter a platina. Com apenas 19 troféus, os mesmos são relativamente fáceis de obter, com uma quantidade considerável do tipo de ouro e prata. Depois de completar a história, não deverá de levar mais que 2-3 horas para platinar. Depois de passarem a história, e também de platinar, podem descontrair no modo survival, com waves infinitas de inimigos.

“Operation Wolf Returns: First Mission” é uma surpresa agradável para quem quer experimentar algo diferente e/ou regressar aos antigos salões de jogos. A Microids ofereceu-nos um jogo capaz de proporcionar uma excelente tarde de jogo e diversão. Se quiseres duplicar a diversão, o modo história pode ser feito em duo.

TRAILER | OPERATION WOLF RETURNS: FIRST MISSION É UMA EXPLOSÃO DE AÇÃO E DIVERSÃO

Conhecias este jogo? Jogaste nos salões de jogos?