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Taylor Swift em Portugal: Descobre as diferenças entre os 2 concertos da Eras Tour na Luz

Taylor Swift pisou solo português pela primeira vez e…foi um sucesso! A “loirinha” (e também a banda de abertura Paramore) ficou rendida ao público português nos espetáculos de 24 e 25 de maio de 2024, os quais aconteceram num Estádio da Luz esgotado para duas noites sucessivas de uma retrospetiva de carreira que percorreu 18 anos de alguma da pop mais célebre da contemporaneidade. 

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A 24 e 25 de maio de 2024 a mega estrela da pop Taylor Swift trouxe a sua “The Eras Tour” a Lisboa, mais precisamente ao Estádio da Luz, onde partilhou com o público nacional um alinhamento megalómano de 45 canções, como é habitual nesta digressão evocativa da sua carreira, de 2006 até agora, cobrindo 11 álbuns de estúdio, com 10 deles com pelo menos com uma música entoada entre as duas datas.

Taylor Swift chega ao Estádio da Luz
©Last Tour Portugal

Mas se a Eras Tour de Taylor Swift é uma máquina bem oleada e monumental, será que não há espaço para descontração e momentos espontâneos neste mega espetáculo de pop com quase 3 horas e meia de duração? Claro que há! E, por isso, aqui fica o nosso resumo: quão diferentes foram a primeira e a segunda noite?

O Alinhamento da Eras Tour em Portugal: Noite 1 e 2

Em Paris, no início do presente mês de maio de 2024, Taylor Swift introduziu pela primeira vez alterações significativas ao alinhamento da “The Eras Tour”, as quais resumidamente incluíram unir os sets dedicados aos álbuns “Folklore” e “Evermore” e cortar várias das músicas destes discos da lista de canções cantadas, como “The Last Great American Dynasty”, “Tolerate It” ou “The 1″, que costumava abrir o set de “Folklore” (a honra recai agora sobre o single “Cardigan“).

Folklore eras tour filme
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Feitas as contas, certa de 5 músicas saíram do alinhamento, até algumas favoritas dos fãs como “Long Live” (“Speak Now) e “The Archer”  (que costumava fechar o primeiro alinhamento da noite – “Lover”). Isto para que o novo disco de originais, “The Tortured Poets Department”, tivesse a oportunidade de ser ouvido ao vivo. Agora, o alinhamento dedicado ao novo CD é um dos momentos altos e menos saturados da setlist (não está presente no filme que muitos fãs já viram antes da digressão chegar à Europa).

E portanto, a Portugal chegou a nova setlist “standard” para a Europa. Claro está, à excepção das canções surpresa, o momento inesperado e de maior furor, inclusive pela internet fora, graças aos streams ao vivo de todos os concertos da tour assegurados por fãs. Recapitulamos então o que nos trouxe o set acústico, que se tem vindo a tornar terreno fértil para mashups criativos (o que não foi exceção em Portugal).

1. Taylor Swift e as suas canções surpresa a 24 de maio: 5 temas em apenas 2 momentos

Na Eras Tour de Taylor Swift já sempre dois momentos musicais surpresa a ter em conta: a canção cantada à guitarra por Swift e o momento solo no piano. Sem banda, bailarinas ou qualquer acompanhamento, a cantora percorre a sua discografia, de forma despida e acústica, e inclui pequenas gemas que não tiveram lugar na setlist que já se faz longa.

No dia 24 de maio, e na primeira noite de Taylor no Estádio da Luz, e como é habitual, este momento musical mais íntimo começou na guitarra, desta vez com um mashup não de duas canções, mas de três, percorrendo três álbuns distintos: “Come Back Be Here” (da era “Red”);  “The Way I Loved You” (do disco “Fearless”) e ainda  “Other Side Of The Door” (também de “Fearless”).

De seguida, a cantora continuou a levar ao público ao rubro com o momento de piano: mais um mashup. Desta vez, “Fresh Out of The Slammer”, de “The Tortured Poets Department”, foi tocada ao vivo pela primeira vez e, lá para o final, até tivemos direito a ouvir um pouco de um tema popular de “Midnights”“High Fidelity”. Mas o melhor ainda estaria para vir no dia 25…




2. As favoritas dos fãs a 25 de maio: de Speak Now a 1989 (Taylor’s Version)

No segundo dia de concertos de Paramore e Taylor Swift no Estádio da Luz, 25 de maio, as canções surpresa não voltaram a desiludir e, antes, levaram-nos para novos voos mais empolgantes.

Depois de se mostrar visivelmente emocionada pela receção calorosa em Portugal, Swift brindou-nos com mais uma canção nunca interpretada de TTPD: a canção titular, precisamente, “The Tortured Poets Department” e entoou ainda três dos temas favoritos dos fãs: “You’re On Your Own Kid” (a música mais vezes cantada no set acústico e que originou a tradição das pulseiras da amizade) em mashup com a também muito popular “Long Live” (hino dedicado ao fandom) e ainda “Now That We Don’t Talk”, vault track de “1989” (Taylor’s Version), que foi cantado em conjunto com “The Tortured Poets Department”, onde encaixou que nem uma luva.

O público, esse, ficou verdadeiramente ao rubro, espantado perante um presente tão generoso numa primeira visita que se fez muito bem sucedida.




A Organização e as Filas: Duas Experiências Distintas e uma 1.ª parte sabotada

No primeiro dia, 24 de maio, não sabemos o que falhou, mas vimo-nos confrontados com um dos caos mais memoráveis (no pior sentido da palavra) na história da organização de concertos em Portugal. As portas abriram pelas 16h00, como previsto, mas os bilhetes VIPS, com entrada reservada em primeiro lugar, mantiveram-se numa fila estática durante o que pareceu uma eternidade.

 

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Por volta das 18h00, a esmagadora maioria do público mantinha-se ainda no exterior do estádio. A sinalética era reduzida, o staff do lado de fora praticamente existente e os pontos de informação praticamente nulos. De pessoas em filas erradas a filas que pura e simplesmente não mexiam, com tudo isto o setor 3 foi particularmente afetado e só passadas umas largas 3 horas vimos a situação regularizar. O caos foi reportado no Twitter e chegou aos meios de comunicação à escala internacional, não estivesse o espetáculo repleto de fãs de outros países, como espanhóis, ingleses ou norte-americanos.


Os Paramore começaram a sua abertura com um atraso de mais de uma hora tendo em conta esta situação e muitos foram os espectadores privados de ver o seu set, uma situação rara e difícil de aceitar. Também nos aconteceu, depois de 3.5 horas na fila, lá entrámos no estádio, sem sequer qualquer revista, depois de passarmos por muitas grades derrubadas em atos de desespero e por ouvirmos multidões a gritar que pediam para entrar. Já no que diz respeito ao competente set de Paramore, só ouvimos o final, por mais que tenhamos tentado lutar para que assim não fosse.

 

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no dia 25, as entradas decorreram com notória e abençoada normalidade e por volta das 17h00 já o estádio se encontrava repleto e a partir daí tudo correu bem e sem percalços. Ainda assim, deixou-nos perplexos observar o descalabro de 24 de maio. Se a responsabilidade recai sob a Luz ou sobre a Last Tour, tentaremos ainda apurar…




 Pequenos Acontecimentos Isolados nos concertos de Taylor Swift na Luz

Entre dia 24 e 25, como referimos, o sumo do espetáculo foi o mesmo, mas não podemos deixar de falar de alguns momentos notórios que foram acontecendo aqui e ali.

Taylor Swift: The Eras Tour Film (2023)
Swift no centro do seu “diamante” |©Taylor Swift/ AMC Theaters

Destaque para as várias declarações de amor de Taylor Swift dedicadas ao público português, tal como alguns momentos engraçados:

  1. Letras Personalizadas em Português: Durante a prestação de “We Are Never Ever Getting Back Together”, o divertido e popular bailarino de Taylor Swift Kam Saunders, a alma da festa na Eras Tour, personalizou a letra da música. Depois de no dia anterior ter substituído “Like Ever” por “NUNCA”, dia 25 a brincadeira virou “Nem que a Vaca Tussa”, continuando com a introdução, aqui e ali, de pequenas frases em português ao longo dos espectáculos!

 

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2. Uma Ovação que Fica Para a História da Eras Tour  – É habitual após Taylor cantar a balada Champagne Problems que se siga uma longa ovação por parte do público, uma tradição que já surgiu nas primeiras datas nos Estados Unidos, na primavera passada. Todavia, embora a ovação mais longa tenha sido em L.A, durando quase 10 minutos, Portugal deixou a cantora de queixo caído com a sua natureza ruidosa e, inclusive, na primeira noite, as luzes até foram ligadas para que Taylor pudesse ver o público, algo que nunca tinha acontecido nos sensivelmente 90 concertos até então!

 

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3. Uma Taylor Swift visivelmente emocionada – Na segunda noite, depois de uma excelente receção a 24 de maio, a cantora norte-americana estava já rendida ao público português desde o primeiro acorde do seu longo concerto. A prova? Uma dedicatória longa, em que Swift afirmou inclusive que nunca se tinha deparado com uma multidão como esta e que lamentava não ter trazido as suas digressões prévias a Portugal.

 

 

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Que outros marcos identificas na passagem da The Eras Tour por Portugal? Existiram outras diferenças entre os concertos de Taylor Swift a 24 e 25 de maio de 2024? 



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