O terceiro dia do MEO Marés Vivas 2023 em imagens
O último dia do MEO Marés Vivas 2023 recebeu diferentes estilos musicais e terminou em êxtase, deixando na memória mais uma edição inesquecível.
Depois de um primeiro dia dedicado à musica nacional e esgotado, com Jorge Palma, Os Quatro e Meia, Slow J, e Da Weasel, e um segundo dia ibérico-latino, com Cláudia Pascoal, Carolina Deslandes & Bárbara Tinoco, Pablo Alborán, e J Balvin, o terceiro dia prometia um final com animação ao nível dos restantes.
Desta vez com estilos diferentes em cada um dos artistas no palco principal, entre concertos os festivaleiros pareciam conseguir aproveitar tudo o que o festival lhes proporcionava – entre brindes, a jogos, fotografias, e felizmente bastante sol.
Quem teve as honras da primeira dança no palco principal foi o australiano Xavier Rudd, seguindo-se o muito adorado Fernando Daniel, e antes dos cabeça de cartaz, ainda houve o presente de um dos maiores nomes do alinhamento, The Script. O concerto final coube a Black Eyed Peas, que dispensam quaisquer apresentações.
Ficam em fotografias alguns dos melhores momentos do terceiro dia do MEO Marés Vivas 2023:
The Script
A banda irlandesa não guardou a animação toda para o final, tendo começado o concerto com confetti logo na primeira música tocada, que nem a marcar a sua posição e presença. Trouxeram o seu pop-rock tão conhecido embora por vezes nem sempre iguais a si próprios, com uma musicalidade escolhida para os temas bastante diferente da ouvida em estúdio – no entanto, isso não impediu o público de saber todas as letras de cor e de acompanharem os The Script desde o início até ao final do concerto.
Danny O’Donoghue, muito falador desde o início também, não se inibiu de partilhar várias vezes o quão emocionado estava por receberem o carinho do público mencionando que “este é o público mais sonante que já tivemos” na digressão. O concerto no MEO Marés Vivas foi o último da digressão atual da banda, que referiu ainda que “a única coisa que os tem feito aguentar-se é a música”, depois de verem partir um membro da banda, fundador e amigo, Mark Sheehan, em Abril deste ano. O público retribuiu mostrando bem alto o amor que sente pela banda e Hall of Fame foi a escolhida para o êxtase final.
Fernando Daniel
O único português do alinhamento do palco principal chegou e mostrou que estava bem ao nível dos restantes. Fernando Daniel não é estranho ao público do MEO Marés Vivas, tendo já feito parte do festival em 2018 – facto que recordou com carinho, pois na altura fez presença no palco secundário, e agora estava “no palco dos grandes“. O romantismo dos seus temas levou a algumas lágrimas, algo previsto pelo próprio, e a sua voz de alcance inigualável marcou os festivaleiros que encheram o recinto como o talento do cantor merece.
O emocionante concerto podia ter deixado os presentes a precisar de conforto, mas Fernando Daniel é tanto o causador da emoção como o abraço gigante que todos precisamos por vezes.
Xavier Rudd
Os raios de sol pareciam atraídos pelo ambientalista Xavier Rudd desde o momento que entrou em palco, e se juntou à sua panóplia de instrumentos. Começou com o didgeridoo, usando também guitarras, banjos, o teclado e a bateria, que nem homem dos 7 instrumentos. A si no palco juntou-se uma figura caracterizada como um aborígene, que lhe tomou o palco e o microfone por um pouco enquanto Xavier tomava a bateria. O final do concerto foi feito com Follow the Sun como teria de ser; a sua música acústica foi o raio de luz de um dia que ainda estava a começar, o australiano cumpriu no seu regresso a Portugal.
VÍDEOCLIPE | RECORDA O SEGUNDO DIA DO MEO MARÉS VIVAS 2023
Para ti qual foi o melhor concerto do terceiro dia do MEO Marés Vivas?
