Qual será o melhor filme do universo The Conjuring?

Universo The Conjuring | Ranking oficial MHD

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“The Conjuring” é, sem sombra de dúvidas, o fenómeno de terror do século. A propósito da estreia recente de “A Maldição da Mulher que Chora“, a MHD traz-te o Ranking Definitivo deste arrepiante universo cinematográfico!

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Tudo começou com uma relativamente modesta história ao estilo casa assombrada que tomava inspiração nos reais (e arrepiantes) casos de investigação de Ed e Lorraine Warren. O potencial para o império já lá estava… mas talvez poucos tivessem antecipado o que “The Conjuring” viria, efetivamente, a tornar-se: o mais lucrativo e bem sucedido franchise de terror da Era moderna, ultrapassando mesmo os resultados em bilheteira dea saga “Saw”.

É certo que esta saga de terror está longe de ser a primeira a originar um chorrilho de sequelas, prequelas e spinoffs, mas o franchising – apesar de cambalear por vários pontos do espectro qualitativo – tem-se mantido com uma reputação firme, construindo, aos poucos, um universo de direito próprio.

Com um novo (e surpreendente) spinoff a chegar recentemente às nossas salas – “A Maldição da Mulher que Chora” – e com “The Conjuring 3 – A Evocação a caminho, a MHD olha para a totalidade deste franchise de sucesso e traz-te o Ranking Definitivo dos Filmes do Universo The Conjuring!

6. ANNABELLE (2014)

Se Chucky foi o brinquedo assassino que dominou o séc. XX, atualiza-se o female power até aos recantos mais obscuros das tormentas do Inferno para coroar democraticamente Annabelle como a abelha-mestra dos bonecos sinistros do séc. XXI. Depois de roubar todas as atenções em “The Conjuring – A Evocação” (2013), Annabelle teve direito à sua primeira incursão a solo logo no ano seguinte… que acabou por revelar o gosto amargo de uma excelente oportunidade perdida, colocando-o no último lugar da lista. Largamente desprovido do medo e temor clássico que caracterizam até hoje o original, “Annabelle depende inteiramente de sustos previsíveis e rascunhados colados com saliva num enredo aborrecido e atabalhoado cujas trapalhadas ficariam por resolver até sequelas subsequentes. A pressa de aproveitar a “vaca leiteira” foi, possivelmente, o seu maior inimigo…




5. THE NUN – A FREIRA MALDITA (2018)

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Assim como “Annabelle” esteve para “The Conjuring”, Valak está para “The Conjuring 2” – apesar das aparições corridas e pontuais no enredo, o demónio foi o showstopper que não nos saiu da cabeça! Infelizmente, e também como sucedeu com Annabelle, a sua incursão a solo não esteve, todavia, ao nível que esperávamos. Apesar de utilizar alguns efeitos bem conseguidos e uma exploração de ambientes na Roménia muito interessante, “The Nun” acaba por se desenrolar mais como uma aventura de traços góticos do que propriamente como um filme de terror, incitando muito poucas instâncias de medo. O bom ritmo nunca o torna aborrecido e a dupla de pontas-de-lança de luxo Demián Bichir e Taissa Farmiga é altamente competente, mas a narrativa de “The Nun” é insegura, pouco subtil, trabalha mal os momentos de humor, o que torna os de terror quase… inofensivos.




4. A MALDIÇÃO DA MULHER QUE CHORA (2019)

Não foi promovido como parte integrante do Universo “The Conjuring”, mas “A Maldição da Mulher que Chora” conta com a presença de uma personagem-chave de Annabelle e inclui um pequeno flashback da boneca demoníaca, o que o coloca inequivocamente como parte integrante da equipa!

Apesar da exploração e do desenvolvimento do mito do folclore mexicano deixar um pouco a desejar, “A Maldição da Mulher que Chora partilha o amor e respeito do Universo “The Conjuring” pela criação de uma atmosfera específica, melancólica, temerosa. Longe de ser o pior ou o melhor filme da saga e mesmo sem acrescentar nada de propriamente novo ou original, La Llorona é “terror pipoca” eficiente e garante uns belos saltos arrepiados na cadeira. Resta esperar que tenha sido um bom treino e aprendizagem para o realizador Michael Chaves que se prepara para dirigir “The Conjuring 3… façamos figas!




3. ANNABELLE: A CRIAÇÃO DO MAL (2017)

Temos de ser honestos: não invejávamos a posição do realizador encarregado de desenvolver “Annabelle: A Criação do Mal” já que a sequela (que é, tecnicamente, uma prequela) partia, antes de sequer começar, de uma série de problemáticas embrulhadas narrativas geradas pelo primeiro filme. Felizmente, David F. Sanberg – que já tinha dado excelentes indicações para o género em “Lights Out – Terror na Escuridão” – foi o tipo certo para limpar e arrumar a casa!

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Ambientando-se ao Texas rural dos anos 50, “Annabelle: A Criação do Mal” oferece um olhar fresco sobre o nascimento da boneca demoníaca e apresenta-nos o primeiro rol das suas vítimas. Tenso e inquietante, consegue aproximar-se muito mais da consistência do terror psicológico de James Wan e, acima de tudo, repôs a fé de todos nós neste fantástico franchise!




2. THE CONJURING 2 – A EVOCAÇÃO (2016)

A maior parte dos franchises de terror – e dos franchises de uma forma geral – sofrem de uma grave redução de impacto com o passar do tempo, dos anos. É difícil manter as fórmulas eficientes, os sustos, a imprevisibilidade. Ainda assim, e de qualquer forma, e ainda que “não haja nenhum como o primeiro”, “The Conjuring 2” consegue, em muitos pontos e instâncias suplantar o original.

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É certo que esta sequela direta tem um luxo que os outros spin-offs não tiveram: James Wan regressa ao leme da realização. Patrick Wilson e Vera Farmiga voltam também a jogo quando, uma vez mais, Ed e Lorraine Warren encontram-se envolvidos num imbróglio fantasmagórico baseado numa história (ou fantasma) real: The Enfield Poltergeist, que atormentou uma família da classe média no final da década de 1970. Além de nos introduzir a uma das “casas assombradas” mais assustadoras do passado recente, “The Conjuring 2 é particularmente bem-sucedido a estender a mitologia da saga. Um festim para os sentidos, sustos a rodos, muitos vilões aterradores, uma casa assombrada de meter respeito e muitas, mas mesmo muitas unhas roídas.




1. THE CONJURING – A EVOCAÇÃO (2013)

Destacando-se já como um dos melhores filmes de terror do séc. XXI, “The Conjuring – A Evocação senta-se calmamente no trono do Universo que criou. Antes de Amityville, existiu Harrisville: baseado numa história verídica, a nova incursão pelas areias movediças do terror de James Wan depois de “Saw”, “Silêncio de Morte” e “Insidious” narra o conto de terror de dois investigadores do paranormal mundialmente conhecidos Ed e Lorraine Warren chamados para ajudar uma família aterrorizada por uma obscura presença numa fazenda isolada. Forçados a confrontar uma entidade demoníaca poderosa, os Warren são apanhados no caso mais assustador das suas vidas.

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À medida que o género se afastava lentamente do subgénero do torture porn que teve o seu clímax comercial em “Saw” e “Hostel, James Wan localizou – e bem – a nova tendência que se virava para o terror sobrenatural e muniu-se de técnicas clássicas, uma abordagem simplista (na melhor acepção do termo) e uma manipulação exímia do silêncio e da sombra para trabalhar uma execução imaculada de um filme e uma história que facilmente seriam banais em mãos menos capazes.

Como um tormento silencioso, “The Conjuring – A Evocação” permanece um verdadeiro clássico do terror contemporâneo!

Qual é o filme do universo que preferes?

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