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NASA colabora com guitarrista dos Queen, Brian May, numa missão única

É uma das curiosidades mais conhecidas do guitarrista dos Queen. Mas sabias que o astrofísico Brian May ajudou a NASA numa incrível missão?

Decorria o ano de 1970 quando Brian May, Roger Taylor, John Deacon e Freddy Mercury juntaram-se para fundar uma das melhores bandas de sempre, os Queen. O conjunto britânico destacava-se pela sua sonoridade única com mistura de rock, blues e ópera.

Liderados pelo excêntrico Freddy Mercury, a banda rapidamente captou a atenção do público britânico, e de seguida, do mundo. Os Queen trabalharam juntos até 1991, aquando da morte do icónico vocalista.

Mais tarde, em 1997, John Deacon reformou-se da sua carreira musical. Entre 2004 e 2009 a banda juntou-se a Paul Rodgers numa parceria, mas foi só em 2011 que a banda parecia novamente como antigamente. A voz de Adam Lambert fez recordar as gloriosas décadas de 70 e 80.

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Contudo, um dos membros da banda tem uma vida paralela completamente diferente. Ainda quando os Queen estavam por dar os seus primeiros passos, Brian May graduou-se em Física pela Imperial College London.

Já na banda, frequentava o doutoramento ao mesmo tempo. Devido ao sucesso meteórico dos Queen, Brian May acabou por desistir do curso. Mas voltou em 2006 para terminar o doutoramento.

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De lendário guitarrista a um consultor direto da NASA, Brian May fez de tudo. Numa recente entrevista dada à National Geographic, o músico britânico conta como ajudou a NASA numa difícil missão.

DA MÚSICA À CIÊNCIA

Bohemian Rapsody
© Canal Hollywood


Começa por falar do seu interesse por poeira zodiacal, uma nuvem de grãos rochosos que preenche o espaço interplanetário do nosso sistema solar. Um interesse que surgiu quando ainda estava na Imperial College London em 1970.

O interesse nunca desapareceu, e quando acabou finalmente o doutoramento em 2007, esse foi o tema da sua tese. Nos últimos anos o músico dedicou mais tempo à astrofísica, ao colaborar de perto com a NASA. Em 2015 fez parte da equipa que viu pela primeira vez imagens 3D de Plutão. Mas foi a experiência nessa missão que o levaram à equipa OSIRIS-REx.

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Através das experiências com as imagens estéreo conseguiram planear a aterragem no asteróide Bennu. Brian May ajudou de perto a escolher o local ideal para recolher as amostras, uma missão que acabou por ser bem sucedida.

Para o guitarrista e astrofísico – “os asteróides são como cápsulas do tempo dos primórdios do sistema solar. Podemos aprender muito sobre como era este sítio há 4,5 mil milhões de anos, estudando o material primordial de Bennu.”

LÊ A ENTREVISTA NA INTEGRA

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Conhecias este lado do guitarrista?



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