Anna Sawai (Shogun) © Disney+

Shogun | Tudo sobre a maior série do ano na Disney+

A série “Shogun,” adaptada do romance de James Clavell, lidera as nomeações aos Emmys 2024 com 25 indicações e os criadores não podiam estar mais surpreendidos.

Sumário:

  • “Shogun,” adaptada do romance de James Clavell ambienta-se no Japão de 1600 e conquistou 25 nomeações aos Emmys;
  • Surpreendidos com o reconhecimento, os showrunners Rachel Kondo e Justin Marks destacam o esforço colaborativo da equipa e creditam o talento das suas estrelas e do próprio material base;
  • “Shogun” ganhará uma segunda temporada que já está a ser escrita, mas os criadores revelam que ainda estão numa fase muito inicial.
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“Shogun” que foi lançada semanalmente na Disney+ em Portugal é adaptada do romance de James Clavell e decorre no Japão no ano de 1600, no início de uma guerra civil que define o século. Yoshii Toranaga (Hiroyuki Sanada) luta pela vida quando os seus inimigos no Conselho de Regentes se unem contra ele.

Por sua vez, John Blackthorne (Cosmo Jarvis), o capitão inglês de um barco abandonado numa aldeia piscatória próxima, traz consigo segredos que podem ajudar Toranaga a pender a balança do poder e devastar a influência dos padres jesuítas e dos comerciantes portugueses.

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Assim, os destinos de Toranaga e Blackthorne ficam indissociavelmente ligados à intérprete Toda Mariko (Anna Sawai), uma nobre cristã e a última sobrevivente de uma linhagem que caiu em desgraça. Enquanto serve o seu senhor no meio deste cenário político agitado, Mariko tem de conciliar a sua aproximação a Blackthorne, o compromisso com a fé que a salvou e o dever para com o falecido pai. No elenco da série estão ainda Tadanobu AsanoFumi Nikaido, Tokuma Nishioka e Takehiro Hira.

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É esta a história daquela que já é a série do ano e tornou-se a líder de nomeações dos Emmys 2024 com impressionantes 25 menções. Quem não imaginava este sucesso era mesmo os criadores Justin Marks e Rachel Kondo.


Um sucesso global inesperado

Shogun Disney+
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Em entrevista ao TheWrap, Justin Marks revelou: “Eu nunca teria imaginado que esta série legendada  seria vista do jeito que é e reconhecida do jeito que é”. Para Kondo, estas 25 nomeações provam que “muitas pessoas são extremamente boas na sua arte”, Marks acrescenta: “Estou realmente muito feliz por todas essas pessoas que estiveram nas trincheiras, na chuva, na neve, na lama por tantos meses serem reconhecidas em todos os níveis”.

Este reconhecimento global é um dos motivos que deixou os showrunners satisfeitos com a série que valeu um reconhecimento há muito devido para Hiroyuki Sanada e tantos outros atores japoneses: “Ele tem representado desde os sete anos de idade. Ver onde ele está agora e ser mencionado nos prémios? Isto deveria ter acontecido há 40 anos,” disse Marks.

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Para Kondo, os agora nomeados aos Emmys Tadanobu Asano e Takehiro Hira sempre foram nomes familiares, mas não o eram para uma audiência ocidental. Agora, até a pessoa que lhe renova a casa sabe o nome deles: “Esse era o objetivo, que as pessoas que normalmente não têm acesso a este tipo de artista o tivessem nas suas vidas e nas suas experiências de visualização. É incrivelmente especial”.


Shogun vai regressar mas ainda vai demorar

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Para além de creditar as estrelas com o sucesso da série, Marks acredita que James Clavell também merece ser reconhecido: “Gostaria de ver alguns números sobre quantas vezes um livro foi adaptado duas vezes com grande sucesso (…) James Clavell merece muito crédito quando se trata de contar uma história que parece alcançar as pessoas continuamente. Temos muita sorte de ser os guardiões da sua história”.

A segunda temporada de “Shogun” já está a ser escrita, tanto que o casal de showrunners soube das suas nomeações quando estavam na sala de argumentistas mas ainda estão numa fase muito inicial: “Estamos na magia da história e é onde adoro estar, descobrir o que vai acontecer a seguir e não me preocupar com mais nada”.

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Quando “Shogun” terminou, escrevi na sua crítica que a série “oferece uma narrativa envolvente que mergulha nas intricadas teias políticas e pessoais do Japão do século XVII, sem perder de vista o que a torna realmente especial: a profundidade dos seus personagens. Ao desafiar as expectativas do público e subverter os lugares comuns do género, a série apresenta-se como um épico contemplativo, poético e extremamente belo”. Com 99% de aprovação no Rotten Tomatoes e 86% de média no Metacritic, “Shogun” pode ser vista na Disney+.

E tu, és fã da série “Shogun” da Disney+?



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