Google e Meta boicotam Web Summit 2023 após declarações polémicas do fundador
O conflito Israel-Palestina está novamente na ordem do dia. Após declarações polémicas, a Web Summit está debaixo de fogo.
Quando pensamos num evento tecnológico, é impossível não pensar no Web Summit. O evento fundado por Paddy Cosgrave começou em 2009, mas ganhou maior relevância, sobretudo para público português, quando se mudou para Lisboa em 2016.
No ano passado o evento contou com mais de 71 mil pessoas de 160 países diferentes. O Web Summit reúne as melhores mentes do mundo, com palestras dos mais variados temas da atualidade.
Nesse sentido, um dos temas mais discutidos nos últimos tempos, o conflito Israel-Palestina, tem feito correr muita tinta. O violento ataque dos Hamas e a sanguinária resposta de Israel. Muitos apoiam Israel, outros apoiam Palestina.
Neste último ponto, o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, escreveu sobre o conflito – “estou impressionado com a retórica e as ações de tantos líderes e governos ocidentais, com a exceção em particular do Governo da Irlanda. Os crimes de guerra são crimes de guerra mesmo quando cometidos por aliados, e devem ser denunciados”. A resposta não caiu bem em algumas das maiores empresas do mundo. Apesar de ter pedido desculpa após as declarações, já há empresas a boicotar o evento.
A POLÉMICA
Assim sendo, a Google e a Meta, duas das principais empresas tecnológicas do mundo anunciaram a saída da próxima edição do Web Summit, que irá decorrer em Lisboa no próximo mês de Novembro.
No entanto, não são as únicas empresas a seguir o mesmo caminho. Intel Corp., a Siemens AG e a Stripe Inc. também não vão marcar presença no evento. Esta última empresa do mercado financeiro, era uma parceira de longa data.
VÍDEO | WEB SUMMIT CHEGA NO PRÓXIMO MÊS DE NOVEMBRO
Já alguma vez foste a este evento? Qual é a tua posição face ao conflito? Achas que mais empresas vão seguir o mesmo caminho?