Harrison Ford, "Blade Runner 2049" | © 2017 Alcon Entertainment, LLC.

Harrison Ford | Celebra o aniversário

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Conhecido por desempenhar o papel de Han Solo há mais de quatro décadas, Harrison Ford celebra 80 anos de vida.

Harrison Ford é o nome que nos vem à cabeça quando pensamos em franquias como “Star Wars” e “Indiana Jones”. Com os seus memoráveis desempenhos no grande ecrã, o ator norte-americano já entrou duas vezes para o livro de recordes do Guiness, primeiro como o ator que mais lucro de bilheteira gerou e, seguidamente, como o ator a possuir o maior número de filmes a ultrapassarem a marca dos 100 milhões de dólares nas bilheteiras dos EUA. Talvez por isto, falar de Harrison Ford é sinónimo de falar de longas-metragens que são verdadeiros sucessos de bilheteira.

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Filho de pais atores, Harrison Ford só descobriu as maravilhas do mundo da representação quando no seu último ano de faculdade experimentou fazer uma aula de teatro para combater a timidez. Este momento foi o gatilho necessário para desbloquear dentro de Ford o grande ator que lá se escondia. Após o término dos seus estudos, Harrison candidatou-se a uma vaga para locutor de rádio e, acidentalmente, acabou por assinar um contrato para fazer pequenas participações no grande ecrã. Estava lançado o prelúdio de uma carreira que se estende já por mais de cinco décadas de sucesso.

Em ocasião do 80º aniversário do ator, a MHD recuperou, através de uma breve galeria, um portfólio com o percurso de Harrison Ford, de forma a homenagear a sua longa carreira no grande ecrã. Convidamos-te a conhecer alguns dos seus trabalhos mais marcantes, para que possas estar a par do seu trajeto no mundo do entretenimento. Parabéns Harrison Ford!

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ANOS 60 – INÍCIO DA CARREIRA

Time for Killing
Harrison Ford em “Time for Killing” | © Columbia Pictures

A estreia de Harrison Ford no grande ecrã deu-se com o filme policial “Dead Heat on a Merry-Go-Round ” (1966), no qual o nome do ator não surge nos créditos finais, uma vez que se trata de uma curta aparição enquanto mensageiro. O mesmo aconteceu na longa-metragem precedente, “Luv” (1967), uma comédia adaptada de um sucesso da Broadway, na qual Ford aparece por breves minutos enquanto motorista. Apenas no seu terceiro trabalho é que Harrison viu o seu nome constar na lista de elenco, fazendo oficialmente parte de “A Time for Killing”, um filme de faroeste que se desenrola no período da Guerra Civil Americana. Este viria a ser um género cinematográfico ao qual Harrison Ford regressaria várias vezes. Logo em 1968, o ator participou em “Journey to Shiloh, um novo Western sobre a Guerra de Secessão.




ANOS 70 – O DESCOLAR LENTO DA CARREIRA

American Graffiti
Harrison Ford em “American Graffiti: Nova Geração” | © LucasFilm Ltd.

O início dos anos 70 ficou marcado pela participação de Harrison Ford em várias séries televisivas, nas quais interpretava pequenos papéis. Desesperado com a falta de trabalho na área do cinema e cansado de fazer apenas curtas aparições, Ford fez uma mudança radical na sua vida e dedicou-se à carpintaria. O que o futuro ator não sabia é que esta seria a porta de entrada para uma carreira de sucesso na indústria do entretenimento. Enquanto se dedicava à profissão autodidata, John Gregory Dunne e a sua esposa Joan Didion, ambos escritores, tornaram-se clientes de Harrison, acabando por ficarem amigos íntimos. Fascinados com o talento de Ford, o casal apresentou-o a George Lucas, dando início a uma das duplas de maior sucesso do cinema. Lucas apressou-se a atribuir um papel mais sério a Harrison, em “American Graffiti: Nova Geração” (1973), uma longa-metragem indicada ao Óscar de Melhor Filme que se viria a tornar um filme de culto.

Star Wars
Harrison Ford em “Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança” | © LucasFilm Ltd.

Após o sucesso de “American Graffiti: Nova Geração”, a carreira de Harrison Ford começou a vislumbrar um futuro de prosperidade e a sua participação em longas-metragens começou a tornar-se mais séria. Em “Heróis” (1977), o ator alcançou, finalmente, um dos papéis principais, dando vida a um soldado que regressa da guerra, sentindo-se desconfiado com o novo mundo que o rodeia. Mas o grande êxito de Harrison ford chegaria nesse mesmo ano quando deu vida a Han Solo em “Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança“. Esta seria uma personagem que Ford traria ao grande ecrã por mais quatro décadas, naquela que se viria a tornar na mais aclamada franquia de filmes de ficção científica, um projeto da autoria de George Lucas. Seguiram-se outros filmes de guerra, como “Force 10 from Navarone” (1978) e “Hanover Street” (1979).




ANOS 80 – O ESTABELECIMENTO DO SUCESSO

Indiana Jones
Harrison Ford em “Indiana Jones e Os Salteadores da Arca Perdida” | © LucasFilm Ltd.

A partir dos anos oitenta, Harrison Ford regressou muitas vezes à pele de Han Solo, participando em “Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca” (1980) e “Star Wars: Episódio VI – O Regresso de Jedi” (1983). Habituado já ao sucesso da franquia de ficção científica, Ford deu vida a duas outras personagens em dois filmes que se viriam a revelar mais um enorme sucesso no que toca a franquias. O primeiro deu-se com “Indiana Jones e Os Salteadores da Arca Perdida” (1981), no qual Ford consolidou a sua carreira enquanto ator principal. Ao interpretar o arqueólogo mais famoso do cinema, Harrison transformou a sua personagem numa espécie de escoteiro, atividade à qual se dedicou durante a sua juventude, o que proporcionou uma entrega muito grande ao seu papel. Posteriormente, o ator deu vida a Rick Deckard, uma personagem de “Blade Runner” (1982), tratando-se de um filme de ficção científica distópica que continua a produzir sequelas até aos dias de hoje.

Frenético
Harrison Ford em “Frenético” | © Warner Bros.

Após o enorme sucesso de bilheteiras alcançado pelos filmes em que participou no início dos anos oitenta, a carreira de Harrison Ford alcançou finalmente a estabilidade, o que permitiu ao ator afirmar-se num género mais dramático. Em “A Testemunha” (1985), no qual deu vida a um polícia que faz de tudo para proteger a sua família após esta ter testemunhado um assassinato, Harrison consegue a sua primeira e única nomeação ao Óscar de Melhor Ator. No ano seguinte, Ford substitui Jack Nicholson no papel principal de “The Mosquito Coast” (1986), conseguindo alcançar críticas bastante positvas. A mesma apreciação otimista surgiu com o filme “Frenético” (1988), no qual Harrison deu vida a um cirurgião que se vê envolvido num mistério quando a sua mala é trocada no aeroporto.




ANOS 90 – CARREIRA CONSOLIDADA

Jogos de Poder
Harrison Ford em “Jogos de Poder, O Atentado” | © Paramount Pictures

Os anos noventa testemunharam o sucesso da série de filmes baseados na personagem de Jack Ryan, criada por Tom Clancy. A primeira longa-metragem havia sido protagonizada por Alec Baldwin que, espantosamente, foi substituído por Harrison Ford nas duas sequelas que se seguiram. Ford deu então vida ao ex-fuzileiro naval nos filmes “Jogos de Poder, O Atentado” (1992) e “Perigo Imediato” (1994). Uma vez mais, as longas revelaram-se sucessos de bilheteira. A acrescentar, em “O Fugitivo” (1993), considerado o melhor filme de ação da década, Harrison recebeu as melhores críticas de toda a sua carreira, tendo conseguido posicionar o seu nome entre a lista de atores mais bem pagos de Hollywood.

Sabrina
Harrison Ford em “Sabrina” | © Paramount Pictures

Com o alcance de um sucesso a nível internacional, o equilíbrio da carreira de Harrison Ford permitiu que o ator participasse em diferentes géneros cinematográficos. Em “Sabrina” (1995), deu vida a um homem preocupado com os negócios da família que acaba por se apaixonar pela namorada do irmão. Mais tarde, interpretou o papel de Presidente dos Estados Unidos, em “Força Aérea 1” (1997), um filme de suspense de ação política. Já em “6 Dias 7 Noites” (1998), Harrison teve a possibilidade de mostrar a sua habilidade enquanto piloto, uma vez que o ator é o licenciado em pilotagem de aeronaves de asa fixa e helicópteros. Em 1999, Ford protagonizou “Encontro Acidental”, uma comédia dramática baseada na obra de Warren Adler.




ANOS 2000 – CARREIRA COM ALTOS E BAIXOS

Homicídio em Hollywood
Harrison Ford em “Homicídio em Hollywood” | © Columbia Pictures

A entrada no novo milénio marcou a estreia de Harrison Ford no género de Terror. Em “A Verdade Escondida” (2000), Ford interpreta Norman, um homem que vive numa casa assombrada, juntamente com a sua esposa Claire (interpretada por Michelle Pfeiffer). A longa-metragem tornou-se num dos filmes de maior bilheteira do ano. Porém, os projetos que se seguiram jamais alcançaram o sucesso dos trabalhos anteriores do ator norte-americano, acabando por se revelarem um fiasco. Em “K-19” (2002), baseado numa história verídica sobre um submarino soviético, Ford participou enquanto produtor, para além de ter protagonizado o filme histórico. Ainda assim, apesar das críticas positivas pelo desempenho do ator, a longa-metragem foi um fracasso de bilheteira. O mesmo aconteceu com “Homicídio em Hollywood” (2003), um filme baseado nas aventuras de Robert Souza enquanto detetive da polícia. Inicialmente, o papel atribuído a Harrison havia sido distribuído a John Travolta.

Firewall
Harrison Ford em “Firewall” | © Warner Bros.

O nome de Harrison Ford voltou a estar na moda quando alcançou de novo o sucesso ao trazer de volta ao grande ecrã o famoso arqueólogo, em “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008). Dezanove anos depois, a nova colaboração entre Ford, Steven Spielberg e George Lucas surgia como uma bóia de salvação para a carreira de Harrison. Antes disso, o ator havia ainda participado em “Firewall” (2006), onde a bilheteira de lucro não compensou as críticas dirigdas à longa-metargem. Mais tarde, Ford participou em “Para Lá da Fronteira” (2008), um filme sobre a tentativa de legalização de imigrantes provenientes de diferentes nacionalidades.




ANOS 2010 – VARIAÇÃO DE GÉNEROS CINEMATOGRÁFICOS

Manhãs Gloriosas
Harrison Ford em “Uma Manhã Gloriosa” | © Paramount Pictures

A década que se segiu viu Harrison Ford participar nos mais variados géneros cinematográficos. Em “Medidas Extraordinárias” (2010), o ator deu vida a um médico que, em conjunto com a sua mulher, cria uma empresa de biotecnologia para desenvolver um medicamento para os seus filhos vítimas de uma doença rara. Trata-se de um filme dramático baseado na história real de John e Aileen Crowley. Nesse mesmo ano, a comédia romântica “Uma Manhã Gloriosa” (2010) concedeu a Harrison críticas bastante positivas, acreditando-se que esta seja uma das suas melhores prestações no cinema. Mais tarde, o ator regressou aos filmes de faroeste, com “Cowboys & Aliens” (2011). Em 2013, foi a vez de Ford ingressar num thriller, dando vida a Jock, em “Paranoia” (2013). Também nesse ano, o ator participou no biopic “42” sobre Jackie Robinson, o primeiro atleta negro a jogar na principal liga de beisebol. Ainda na primeira metade da década, o nome de Harrison constou no elenco de “Os Mercenários 3”, um filme de ação, no qual o ator dava vida a um oficial de operações da CIA.

Blade Runner 2049
Harrison Ford em “Blade Runner 2049” | © HBO Max

Já na última metade da década passada, Harrison ford voltou a trazer às telas de cinema o seu famoso Han Solo, em “Star Wars: O Despertar da Força” (2015) e, mais tarde, em “Star Wars: A Ascensão de Skywalker” (2019). Porém, uma grave lesão impediu o ator de manter a sua personagem, fazendo com que esta fosse retirada da franquia. Ao mesmo tempo, outra saga recebeu uma nova sequela, com o filme “Blade Runner 2049” (2017), no qual a personagem de Ford teve um regresso bastante aclamado. Curiosamente, somente em 2019 é que o ator fez pela primeira vez dobragens para um filme de animação. Tudo aconteceu em “A Vida Secreta dos Nossos Bichos 2”, no qual deu voz a um galo.




ANOS 2020 – ÚLTIMOS PROJETOS

O Apelo Selvagem
Harrison Ford em “O Apelo Selvagem” | © Big Picture Films

Forçado a abrandar por causa da pandemia, a presente década tem visto um diminuir acrescido da participação de Harrison Ford em projetos cinematográficos. Até ao momento, apenas um filme contou com a presença do homem que deu vida a Han Solo. “O Apelo Selvagem” (2020) é uma adaptação da obra homónima de Jack London, e acompanha a história de um homem que luta para recuperar o seu cão roubado. Apesar do elogios ao desempenho de Ford, os efeitos visuais da longa-metragem resultaram numa nomeação às Framboesas de Ouro. Ainda assim, espera-se que o lançamento do novo filme da franquia “Indiana Jones”, previsto estrear no próximo ano, conduza Harrison de novo à ribalta.

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