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James McAvoy, os papéis essenciais

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James McAvoy é uma transcendente e camaleónica força da natureza. O ator escocês fez 41 anos a 21 de abril de 2020. Pecaminosamente nunca foi nomeado a um Óscar, mas se há quem prove que os galardões não significam tudo é mesmo este versátil intérprete. Vamos  explorar a sua carreira, focando-nos nos seus mais significantes papéis. 

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O ator britânico nasceu em Glasgow a 21 de abril de 1979 e encontra-se a trabalhar quase há 20 anos na indústria cinematográfica. Do drama histórico ao realista, da acção até à fantasia, McAvoy tem mostrado um leque vasto de papéis marcantes. Dos mais conceituados e mais exigentes do ponto de vista emocional, até às participações em grandes produções de Hollywood, James começou a representar na adolescência em peças, televisão e telefilmes e não parou deste então.

Antes de protagonizar grandes produções como “X-Men” ou “It” foi uma criatura mitológica em Nárnia |©Disney

Acredite-se ou não, o seu primeiro papel como protagonista surgiu em 2002 no romance shakespeariano com um twist “Bollywood Queen” – um Romeu e Julieta na Londres do Século XIX onde se apresenta um romance interracial. De seguida, em 2005, deu vida a uma criatura mítica, um Fauno, em “As Crónicas de Nárnia”, assinalando assim a sua primeira participação num franchise mas não a última como sabemos. No ano seguinte co-protagonizou “O Último Rei Da Escócia” e aí se marcou o início do seu reconhecimento crítico.

Recuperamos agora, cronologicamente, 10 dos seus mais notáveis papéis e indicamos algumas plataformas para os ver em casa!




“O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA” DE KEVIN MACDONALD (2006) 

James McAvoy O Último Rei Da Escócia
James McAvoy e Forest Whitaker and James McAvoy (2006) |©Fox Searchlight Pictures

Em “O Último Rei da Escócia”, James McAvoy teve a oportunidade de brilhar pela primeira vez neste intenso drama histórico. A biografia ficcionada retrata o brutal regime ditatorial de Idi Amanin, que aqui é encarnado por Forest Whitaker no papel de uma vida que lhe valeu um Óscar. O filme retrata a relação entre o ditador e um jovem médico escocês, Nicholas Garrigan,  que chega ao Uganda na década de 1970 na esperança de prestar assistência a uma povoação necessitada mas acaba por aceitar tornar-se médico pessoal deste déspota.

O filme retrata a coragem deste jovem médico em oposição com o autoritarismo daquele para quem trabalha. “O Último Rei da Escócia” não só se fixa nesta dinâmica como pinta um quadro complexo acerca das tensões entre os países africanos e aqueles que os colonizaram no passado. A quebra do idealismo da personagem interpretada por James McAvoy diz-nos bastante sobre a percepção dos ocidentais acerca do “outro” e torna este registo entre a ficção histórica e a pura invenção um esforço digno.

É um duelo de titãs e o jovem McAvoy não deixa de marcar a sua posição, mostrando densidade e complexidade no seu retrato. Por isso, conseguiu aqui a sua primeira nomeação a um BAFTA.

O filme pode ser alugado no Youtube no Google Play.




“EXPIAÇÃO” DE JOE WRIGHT  (2007) 

James McAvoy Expiação
McAvoy na Dunkirk de Joe Wright |©Universal Pictures

No início desta galeria se relembram, desde logo, dois dos mais determinantes papéis da carreira de James McAvoy. Ambos ainda relativamente no início do seu trajeto no mundo do cinema. “Expiação”, ou “Atonement” no original, é um belíssimo e refinado romance de época baseado no livro de Ian McEwan de mesmo nome – numa adaptação fiel que transpõe visualmente cada página do romance. Estranhamente esta colagem da adaptação resulta com uma obra original que era já ela repleta de símbolos visuais. “Atonement” suporta-se nesta exímia realização, na bela fotografia de Seamus McGarvey e na assombrosa banda sonora de Dario Marianelli.

O romance de época retrata a história de dois jovens apaixonados – interpretados por James McAvoy e Keira Knightley –  no pré Segunda Guerra Mundial. Devido à percepção distorcida de uma criança vêem-se separados com o fundamento de uma falsa acusação de violação. Em grande parte o enredo centra-se nas “duas figuras junto a uma fonte” e na imaginação fértil da escritora Briony Tallis (Saoirse Ronan, mais tarde Romola Garai e Vanessa Redgrave) que em vão pede expiação pelo seu grande erro involuntário. Contudo, o filme ancorado nas magníficas de James McAvoy, Keira Knightley e Saoirse Ronan pinta também um retrato único e distinto do desespero nas praias de Dunkirk.

Os horrores da Guerra, esses são-nos dados a conhecer através da personagem Robbie Turner (McAvoy). É contido na sua interpretação, mas consegue transmitir o pesado fardo emocional dos eventos que este seu co-protagonista enfrenta. Talvez seja até o seu melhor papel, porque a complexidade e contenção conseguem facilmente superar a capacidade teatral expansiva.  Que a campanha do filme, que viu nomeada pela primeira vez Saoirse Ronan ao Óscar, e arrecadou seis outras indicações, não tenha conseguido persuadir a Academia a nomear Keira e James pelos seus trágicos Cecilia Tallis e Robbie Turner nunca iremos compreender…Rendeu-lhe ainda assim a indicação ao Globo, ao BAFTA e fez com que o seu nome se tornasse cada vez menos fácil de esquecer.

“Expiação” pode ser encontrado para aluguer no portal Rakuten TV.




“PROCURADO” DE TIM BEKMAMBETOV (2008)

Wanted
“Procurado” | © 2008 – Universal Studios

“Wanted” marcou um novo registo na carreira em ascensão do jovem James. Com este filme mais uma prova de versatilidade no género de acção. Em “Procurado” James McAvoy co-protagoniza ao lado de Angelina Jolie precisamente na fase em que a atriz se centrava bastante no desempenho de papéis de assassinas ou outras mulheres de armas.

James McAvoy é Wesley Gibson, um hipocondríaco fechado sobre si próprio, com um chefe que o humilha e uma namorada infiel. Um dia descobre que o seu pai foi assassinado e é impelido a juntar-se a uma sociedade clandestina chamada “A Fraternidade”, onde inicia um rigoroso treino como assassino. Aqui é guiado por Fox (Angelina Jolie) e de trabalhador de escritório sem grandes capacidades práticas transforma-se rapidamente em alguém com reflexos quase sobre-humanos. As dificuldades começam para Wes quando é confrontado com a sua primeira missão e consigo próprio. Uma típica narrativa de “payback”, na qual o protagonista deve vingar a perda de um ente querido e descobrir algo sobre ele próprio pelo caminho.

Vale pela experiência num género cinematográfico distinto do habitual na sua filmografia até então.

Pode ser alugado no Youtube ou Google Play.




“A ÚLTIMA ESTAÇÃO” DE MICHAEL HOFFMAN (2009) 

James McAvoy Last Station Tolstoi
James McAvoy e Helen Mirren em em “A Última Estação” (2009) |©Sony Pictures Classics

A “Última Estação” encontra James McAvoy mais uma vez bem acompanhado por atores de referência e guiado por Hoffman, realizador de “O Clube do Imperador” (2002). “The Last Station” baseia-se no livro de Jay Parini, este por si baseado em diários e relatos de familiares e amigos que permitem recuperar o último ano da vida do influente escritor russo Lev Tolstoi  – falecido em 1910.

Christopher Plummer dá vida ao importante vulto da literatura, numa narrativa que retrata os seus atribulados anos finais. Tolstoi, defensor de uma doutrina ligada à pobreza, procura deixar todos os seus direitos autorais ao público e abdicar do seu dinheiro. Helen Mirren dá vida a Sófia Andréevna, sua musa, secretária e dedicada esposa que após quase meio século de casamento e 13 filhos  luta por proteger o legado literário de Tolstoi. Tanto Plummer como Mirren foram nomeados a Óscares pelas suas prestações.

Este drama histórico recupera as drásticas crenças de Tolstoi ao adotar uma nova religião que o faz renunciar aos títulos de nobreza, às propriedades e até á sua família. James McAvoy dá vida à figura histórica real Valentin Bulgakov, o último secretário pessoal de Tolstoi e responsável por escrever os seus textos biográficos. Na longa-metragem, Valentin tem como função mediar esta luta entre o escritor e a sua esposa e tem também um caso amoroso com Masha – a “filha favorita” de Tolstoi. Por este filme foi nomeado para Melhor Ator Secundário nos Satellite Awards de 2009.

DVD disponível para entrega pela FNAC. 




“SAGA X-MEN” DE MATTHEW VAUGHN, BRIAN SINGER E SIMON KINBERG (2011, 2014, 2016, 2019) 

X men James McAvoy Nicholas Hoult Hugh Jackman
James McAvoy, Nicholas Hoult e Hugh Jackman em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014) |©Pris Audiovisuais

“Dias de um Futuro Esquecido” é, de forma quase consensual, o melhor filme da franquia “X-Men”. É o capítulo  que faz combina, pela primeira vez, os mutantes da primeira trilogia com os seus novos intérpretes na prequela. Apesar dos diversos percalços e de um trágico ponto final com “Fénix Negra”, esta segunda vaga de filmes de “X-Men” foi bastante superior à primeira. O melhor entre eles foi mesmo “Days of Future Past”, no inglês, um filme de viagens no tempo e de encontros improváveis. O que torna esta segunda geração de mutantes melhor passa muito pela própria narrativa e pelos efeitos especiais que permitem que os filmes da década de 10 sejam capazes de responder melhor às necessidades do tema fantástico.

Não obstante a qualidade do Professor X original (Sir Patrick Stewart) e do Magneto dos primeiros filmes (Sir Ian McKellen), a verdade é que a nova geração de 2011 reunia um leque variado de estrelas notáveis, como: James McAvoy como o jovem Xavier, Michael Fassbender como o jovem Magneto, Jennifer Lawrence como Raven, Nicholas Hoult como Hank, James Marsden como Scott ou Evan Peters como Quicksilver.

McAvoy teve a oportunidade de mostrar o início de uma dos mais carismáticas personagens das narrativas cinematográficas baseadas em banda desenha. Quando o Professor Xavier nos é apresentado no ano 2000 é já a figura respeitada e maturada que gere a sua escola para mutantes. Com o seu Professor X, James McAvoy pode construir uma personagem de raiz. Não é um papel que lhe tenha permitido brilhar ao nível dos filmes de época ou dramas independentes nos quais participou, mas é um que lhe traz reconhecimento e apreço por parte do público. Um em grande parte responsável,  por exemplo, por ter conseguido protagonizar mais tarde a sequela de “It”  – tornando-se assim um “leading man “,  um protagonista , no cinema comercial.

Os filmes desta saga encontram-se disponíveis para aluguer no Youtube, Google Play e para venda na FNAC.




“TRANSE” de DANNY BOYLE (2013) 

Transe Trance Danny Boyle
McAvoy em “Transe” (2013)|© Fox Searchlight Pictures

Um dos seus grandes papéis é “Transe”, de Danny Boyle, realizador de “28 Dias Depois” (2002), um filme pelo qual pouco reconhecimento conquistou. A sua dedicação a papéis intensos faz-se aqui notar uma vez mais neste drama criminal. É Simon, um leiloeiro de arte que se junta a um grupo de criminosos com o intuito de planear um assalto milionário. Tudo corre bem, até se esquecer de onde colocou a pintura roubada depois de um traumatismo. Inicia-se um jogo intenso para aceder aos confins da sua mente. A sugestão hipnótica começa assim a diluir as barreiras entre o consciente e o inconsciente, entre o que é real e o que é sonho ou desejo. O peso da narrativa cai assim muito sobre a sua interpretação e capacidade de transmitir o conflito interno situado na psique do protagonista.

Este thriller criminal está envolto numa aura de mistério e repleto de reviravoltas. Não é apenas James que aqui brilha, mas também Rosario Dawson como a psicoterapeuta Elizabeth. Por estes dois, e pelo mundo alucinado que Boyle aqui cria, vale a pena descobrir uma obra na qual o nosso aniversariante se encontra na corda bamba dos limites da sanidade.

“Transe” encontra-se disponível para aluguer em diversas plataformas, inclusive na Apple TV.




“LIXO” DE JON S.BAIRD (2013)

James McAvoy lixo
©Lionsgate UK

Num fortíssimo 2013 para James McAvoy – no qual viu estreados 5 filmes – chegamos a  a “Lixo” ou ” Filth” – escrito e realizado por John S.Baird. “Transe” e “Lixo” são duas prestações “primas” de James McAvoy, estreadas no mesmo ano. Questionamo-nos até acerca da capacidade do ator para manter o seu próprio discernimento depois desta sucessão de papéis que colocam o próprio espectador à beira de um precipício da mente. ” Filth” é tão pestilento como o nome indica, tão irreverente como esperaríamos que fosse uma obra baseada num livro de Irvine Welsh – o autor do sempre chocante “Trainspotting”.

E se esta prestação é de certa forma semelhante, na sua intensidade, à entregue pelo ator em “Transe”, a verdade é que com “Lixo” James McAvoy chega a novas profundezas tenebrosas na sua capacidade performativa. “Lixo” não é um grande filme ou pelo menos não é um filme para todos. Segue a alucinada viagem de um polícia corrupto e toxico-dependente que sofre de transtorno bipolar. O seu Bruce procura manipular uma promoção no emprego de forma a conseguir recuperar a sua mulher e filha ao mesmo tempo que lida contra os seus demónios interiores.

“Filth” é caótico e perde-se nos confins da sua atentada loucura, só poderia sê-lo baseado neste enredo. Não é um filme coeso, não é uma criação que se preocupe com o  politicamente correto – nem de perto nem de longe – e não é apropriado para todos. É um filme negro e difícil de digerir mas é também onde vemos um James McAvoy em estado de graça.




O DESAPARECIMENTO DE ELEANOR RIGBY: ELE, ELA E ELES” DE NED BENSON (2013, 2014) 

Eleanor Rigby
“O Desaparecimento de Eleanor Rigby: Ele” |©The Weinstein Company

Drama romântico que passou por festivais como Toronto, Cannes ou Hong Kong e que conta a história de um romance desfeito a partir de três perspectivas distintas – a dela, a dele e a deles. Um filme que são na realidade três, e que num gesto arriscado surgiram separados em três obras distintas. “O Desaparecimento de Eleanor Rigby” é uma obra bastante subvalorizada mas que não deixa por isso de se munir de uma beleza e subtileza próprias. Adicionalmente é um romance contado no coletivo e no individual, num esforço para lá do normal para tentar identificar aquilo que levou a que a relação ruísse e também a forma correta de a tentar remendar, se tal for possível. É um filme sobre dor imensurável, onde não se procuram culpas nem culpados. Uma obra de uma enorme fragilidade emocional, no sentido da sua capacidade para expressar emoções sem as esconder ou mascarar, “Eleanor Rigby” explora o mais difícil dos desafios na vida de um casal: a perda de um filho.

O par romântico Eleanor e Connor, desempenhado por Jessica Chastain e por McAvoy, é razão suficiente para descobrir este belo e paciente drama. Uma vez mais, o reconhecimento crítico e por parte dos pares esquece dois papéis que mereciam bem mais destaque. No elenco secundário figuram diversos outros nomes de peso que suportam as prestações sentidas de Chastain e James, nomes como: Viola Davis, Bill Hader, Isabelle Huppert ou William Hurt.

Os três filmes podem ser alugados na plataforma FILMIN, onde integram o catálogo de obras disponível para subscritores.




“FRAGMENTADO” E “GLASS” DE M.NIGHT SHYAMALAN (2016, 2019) 

Split Fragmentado
©Universal Pictures

M.Night Shyamalan, realizador de filmes como “O Sexto Sentido” (1999), “Sinais” (2002), “A Vila” (2004) ou “A Visita” (2015), é um dos mais polarizadores autores a criar em Hollywood. Se por um lado já criou fenómenos de culto como a frase “I see dead people” e se por esse “The Sixth Sense” foi nomeado a dois Óscares, criou também filmes que são universalmente parodiados e/ou odiados como “O Acontecimento” (2008) ou “O Último Airbender” (2010). “Glass” teve uma recepção bastante morna em 2019, mas “Fragmentado”  conseguiu recuperar alguma da vitalidade de uma carreira que se tem vindo a considerar em queda livre desde o início do milénio.

O melhor de “Fragmentado” não é a presença da típica reviravolta que é quase marca registada de todos os filmes de Shyamalan. Antes retiramos como trunfo a prestação avassaladora e inquietante de James McAvoy como Kevin, um homem que sofre de Transtorno Dissociativo de Identidade – uma doença que leva a que a sua personalidade se desdobre em 23, com uma ameaçadora 24ª prestes a surgir. Quando uma das suas personalidades rapta três adolescentes inicia-se um jogo de gato e do rato capaz de entreter o espectador. Melhor mesmo é ver como estas contrastantes personalidades se desenvolvem em pleno dentro de McAvoy.

“Fragmentado” e “Glass” estão ambos disponíveis para aluguer no Google Play.




“ATOMIC BLONDE – AGENTE ESPECIAL” DE DAVID LEITCH (2017) 

James McAvoy in Atomic Blonde (2017)
©Focus Features

Em 2017 James McAvoy regressou uma vez mais ao registo do filme de acção/ thriller com “Atomic Blonde”, onde surge junto à agente secreta interpretada por uma energética Charlize Theron. A longa metragem de David Leitch nada mais preenche do que o lugar comum da jornada de uma agente numa perigosa missão secreta, sem grandes inovações temáticas que tornem esta criação mais memorável do que qualquer outra do género. “Atomic Blonde” vale em grande parte pela sua componente estética: pela sua edição, pela sua palete de cores, pela sua música e também pelas suas interpretações centrais.

James dá vida a David Percival, um capaz e satisfatório antagonista. Neste ponto da sua carreira –  depois de “Fragmentado”, “Lixo”, “Transe” ou “Procurado” – o ator tem já as ferramentas necessárias e o historial completo para criar sujeitos complexos e personagens que conseguem elevar narrativas mesmo que pouco inspiradas. É precisamente isso que consegue atingir com o seu esquivo Percival – uma vez mais é excêntrico, irreverente, feral e revoltante. Não é surpresa alguma, já assim se apresentou  uma e outra vez.

“Atomic Blonde” pode ser adquirido em Blu-Ray ou DVD através de encomenda online na FNAC. 

A carreira de James McAvoy continua a a dar sinais de saúde e em 2019 voltou a brilhar em “Glass”, a protagonizar um grande filme de estúdio em “It: Capítulo 2”, regressou ao berço de qualquer ator – o palco – e participou ainda na série da HBO “His Dark Materials”. Esperemos que nos próximos anos este talento que completou agora 41 anos continue a brilhar como protagonista de inúmeras produções em géneros distintos. Um feliz aniversário!

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Que outros papéis interpretados por James McAvoy deveriam ser encontrados nesta lista?

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